Tarifa social de energia contempla descontos superiores a 30%

O frio aperta e a pobreza energética é um problema que afeta muitas famílias em Portugal. E a despesa com a fatura da eletricidade é sem dúvida uma das mais elevadas que os consumidores têm com a casa. Há, no entanto, famílias que podem ter acesso a apoios, como, a tarifa social de energia, que contempla descontos superiores a 30%.

A tarifa social de energia é um apoio social que consiste num desconto na tarifa de acesso às redes de eletricidade e/ou de gás natural. Em 2025, os consumidores com tarifa social, quer no mercado regulado, quer no mercado liberalizado, beneficiam de um desconto de 33,8%.

 Embora a tarifa social seja atribuída através de um mecanismo automático, para os consumidores mais vulneráveis, por vezes, há casos em que os consumidores preenchem os requisitos, mas não estão abrangidos.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:

Barragem do Pisão já não vai ser financiada pelo PRR

A Barragem do Pisão já não vai ser financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

No exercício de reprogramação da bazuca (que ainda se encontra em processo de conclusão), o Governo manteve a dimensão da bazuca (22,2 mil milhões de euros), no entanto, o prazo limite de execução é de junho de 2026. Por este motivo, a Barragem do Pisão foi retirada do financiamento do PRR, juntamente com a dessalinizadora do Algarve e a Barragem do Pomarão, sendo a única opção encontrar fontes de financiamento alternativas. Foram retirados do PRR 224,4 milhões de euros, no que diz respeito à gestão hídrica.

O Portugal 2030, que vai ser também reprogramado, os empréstimos do Banco Europeu de Investimento e o Orçamento do Estado são as soluções alternativas ao financiamento da bazuca.

Terapias assistidas por cavalos são a grande aposta da nova Associação Hípica do Monte de São Brás

Acaba de nascer, em Elvas, uma nova associação: a Associação Hípica do Monte de São Brás.

Formada por um grupo de pessoas “dinâmicas e das mais variadas áreas da sociedade”, e tendo o seu quartel-general no Centro Hípico de São Brás, esta nova associação, começa por explicar um dos seus membros e responsável técnico do Centro Hípico, Luís Pereira (na imagem), “nada tem a ver” com a antiga associação dos Amigos do Cavalo de Elvas. “Com essa associação fez-se todo o trabalho que tinha de ser feito. Infelizmente, ficou por ali e nós, agora, entre eu e um grupo de pessoas, iniciámos esta nova aventura e este novo projeto”, adianta.

Dando conta que 90% das atividades da Associação Hípica do Monte de São Brás estarão centradas no Centro Hípico de São Brás, Luís Pereira revela que a intenção é “abranger outras partes da região, para poder levar o nome ‘cavalo’ a toda a gente e não só a alguns”. Por outro lado, este novo grupo de trabalho tem também em mente fazer com que Elvas volte a ser, como foi em tempos, a “Meca do cavalo”.

Nas terapias assistidas por cavalos a associação tem uma das principais apostas. “Para isso, vamos criar formações próprias das terapias e continuar o trabalho que tem sido desenvolvido, até hoje, no Centro Hípico de São Brás, por parte da APPACDM de Elvas e de outras instituições que têm vindo a trabalhar connosco, reforçando o laço com as mesmas, mas abrindo parcerias para novas aventuras”, esclarece.  

A entrevista completa a Luís Pereira para ouvir no podcast abaixo:

Renovado Centro de Saúde de Campo Maior já funciona sem limitações

O renovado Centro de Saúde de Campo Maior, com novos gabinetes médicos e de enfermagem, já funciona sem quaisquer limitações e agora com todas as condições, não só para utentes, como para os profissionais.

Considerando que esta foi uma obra “muito importante para os campomaiorenses”, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, e revelando que o Centro de Saúde, muito em breve, será dotado de uma resposta complementar no âmbito da fisioterapia, garante que, neste momento, faltam apenas “afinar alguns pormenores de questões logísticas”.

“Os nossos médicos, enfermeiros e assistentes operacionais já trabalham sem limitação, falta apenas uma mobilização, que creio que ocorrerá nos próximos dias, do ponto de vista do serviço de fisioterapia também para dentro do Centro de Saúde”, adianta o autarca. “É uma obra muito importante, porque se há coisa que nos move é a questão da saúde”, acrescenta.

Segue-se, entretanto, uma obra no exterior do Centro de Saúde, através de verbas do Plano de Recuperação e Resiliência. “São cerca de cem mil euros que irão dotar de mais comodidade, de mais espaços de estacionamento e de mais condições de trânsito na envolvente do Centro de Saúde”. A ULSAALE está a preparar a candidatura e, “nos próximos tempos”, terão início os trabalhos. As obras, assegura o autarca, em “nada irão interferir na dinâmica normal do Centro de Saúde”.

A obra do Centro de Saúde, que resulta de um investimento de mais de 500 mil euros, foi financiada em 85% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), cabendo a restante verba ao Município de Campo Maior e à Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo.