O quarto sorteio da iniciativa “Comércio Local – Onde Tudo se Faz Natal” decorreu na passada sexta-feira, dia 27 de dezembro. Estiveram presentes a vereadora, São Silveirinha, a comerciante convidada Ivone Carralo e a munícipe convidada Sandra Peguinho. Os premiados podem levantar os seus prémios a partir de quinta-feira, dia 2 de janeiro, no Centro Cultural de Campo Maior.
Os vales agora sorteados poderão ser utilizados até 28 de fevereiro nos comércios aderentes que pode consultar no site do Município de Campo Maior.
A chegada do novo ano está cada vez mais próxima e são muitas as tradições e superstições associadas a este momento, sobretudo por parte daqueles que acreditam na sorte: seja usar roupa interior de cor azul, saltar de uma cadeira com o pé direito ou comer 12 passas de uva à meia-noite.
Por outro lado, há quem goste de passar a noite entre amigos, enquanto outros preferem fazê-lo com familiares, na rua, em casa ou numa festa. Independentemente das tradições e costumes de cada um, nesta noite, o objetivo é comum a todos: dizer adeus ao velho e receber o novo ano com desejos de sorte, saúde, paz, amor e prosperidade.
Para conhecer as tradições dos ouvintes e perceber de que forma preveem entrar em 2025, a Rádio Campo Maior saiu à rua. Conheça essas tradições no podcast abaixo:
A Guarda Nacional Republicana (GNR) está a relizar a Operação “Natal e Ano Novo 2024/2025”, até esta quinta-feira, dia 2 de janeiro.
Esta operação tem como objetivo “reforçar o sentimento de segurança dos cidadãos, através de ações de prevenção e de patrulhamento”, refere o capitão João Gaspar, da Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR.
Durante o período de Ano Novo, até dia 2 de janeiro, intensifica-se o patrulhamento em locais de festividades e concentração de pessoas, zonas residenciais, de diversão, comerciais e industriais, com o objetivo de garantir a segurança e tranquilidade pública.
A GNR está “particularmente atenta aos comportamentos de risco dos condutores, nomeadamente o excesso de velocidade, a condução sob o efeito do álcool e a utilização indevida do telemóvel”, realça João Gaspar.
Para que os condutores possam usufruir de uma época festiva em segurança, segundo o capitão, a GNR aconselha que o cidadão “efetue um planeamento cuidado das viagens, evitando os períodos do dia onde se prevê maior intensidade de tráfego. Descanse convenientemente antes de efetuar a viagem e, pelo menos de 2 em 2 horas, ou sempre que exista necessidade, efetuar curtas paragens. Adeque a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário. Evite manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes, e adote uma condução atenta, cautelosa e defensiva, contribuindo para a redução dos índices de sinistralidade rodoviária”.
A GNR tem como objetivo que esta entrada no novo ano, seja um período caracterizado pela união de familiares e amigos, em segurança.
Em Elvas, a entrada em 2025 é celebrada, à semelhança daquilo que tem acontecido em outros anos, com um espetáculo de fogo de artifício.
A promessa, garante o vereador Cláudio Monteiro, é de um “grande e único” espetáculo, criado “propositadamente para a passagem de ano de Elvas”, que será possível ver nos céus da cidade, a partir da meia-noite.
“O espetáculo poderá ser visto, não só do centro histórico, mas em grande parte da cidade”, adianta o vereador, que lembra que, com esta iniciativa, a autarquia procura brindar ao ano novo, não só com os elvenses, mas com todos os visitantes e turistas. “Há muitas festas privadas e as unidades hoteleiras estão completamente cheias, o que é de salutar e, portanto, vai ser uma passagem de ano com muita cor, muita luz e muito brilho”, garante.
“O importante é que as pessoas passem com a família, com os amigos, com saúde”, acrescenta Cláudio Monteiro, lembrando que, quem quiser pode fazer a festa em casa ou sair à rua para ver o fogo de artifício.
Questionado sobre os motivos que levam a Câmara de Elvas a não apostar numa festa de passagem de ano, o autarca diz que ter esse evento “só por ter” não faz sentido. “Acho que não é por aí que devemos começar uma tradição em Elvas”, assegura, lembrando que o atual executivo tem defendido sempre que “cada território deve ter a sua própria identidade”: “nós temos o ‘Elvas Cidade Natal’ e há outros concelhos que não têm nada relacionado com o Natal; no entanto, há outros que apostam mais na passagem de ano”.
Ainda assim, Cláudio Monteiro confessa que chegou a estar em cima da mesa a organização de um evento de réveillon: “ainda analisámos alguns espaços, mas o coliseu já sabíamos que não podíamos usar, porque vamos ter o Circo do Coliseu; na Praça da República não tem estrutura, porque está lá a pista de gelo e outros adereços”.
Essa festa de passagem de ano na cidade, reclamada e desejada por muitos, ainda assim, acredita o vereador, poderá vir a ser uma realidade “num futuro próximo”.
Com 2024 a chegar ao fim, o Núcleo Regional de Portalegre da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza faz um balanço daquilo que considera ter sido o melhor e o pior, do ano, em termos ambientais. .
Lembrando que o ano “ficou marcado pela continuação das guerras na Ucrânia e na Palestina”, a Quercus assegura que, a nível ambiental, “houve também problemas que se agravaram”. A Direção Nacional da Quercus emitiu um comunicado oficial sobre o ano que agora termina.
No Alto Alentejo, nomeadamente no distrito de Portalegre, a Quercus destaca os seguintes factos:
O PIOR DE 2024
Mau cheiro em Casa Branca e barragens poluídas
Cidadãos de Casa Branca, concelho de Sousel, alertaram para o cheiro nauseabundo que se faz sentir periodicamente na zona. A Quercus verificou que a água em duas barragens no local se encontrava em muito mau estado. A situação está a ser acompanhada pelas autoridades.
Olivais superintensivos no Alto Alentejo
À semelhança do Baixo Alentejo, o Alto Alentejo, sobretudo, em concelhos como Elvas, Avis, Fronteira, Campo Maior ou Évora, continuou, em 2024, a ser também alvo da instalação de novas monoculturas intensivas e superintensivas de olival, sem um fim à vista, e a situação poderá mesmo agravar-se, caso avance a construção da Barragem do Pisão, no Crato. Quando a maioria das previsões aponta para num futuro breve existirem cada vez mais carências ao nível dos recursos hídricos disponíveis nas zonas a sul do Tejo, será muito questionável a aposta que está a ser feita nestas culturas de regadio, complementadas com utilização regular de fertilizantes químicos de síntese e produtos agrotóxicos. Mais grave se torna a situação quando a expansão destas culturas é feita à custa de floresta autóctone, base da biodiversidade local, ou com o sacrifício de olival adulto e tradicional, bastante mais bem adaptado às realidades locais.
Barragem do Pisão com obras adjudicadas
A barragem a ser construída levará à perda de mais de 50 mil azinheiras e sobreiros em 481 hectares de azinhal, sobreiral e de montado, a galeria ripícola junto da ribeira de Seda, com todos os ecossistemas a serem destruídos, sem que o estudo tenha avaliado alternativas de localização ao projeto da barragem. Este processo está feito ao contrário, pois primeiro adjudicaram a construção da barragem e depois é que vão tratar da aldeia. As pessoas e a aldeia são deixadas para o fim.
Grandes Centrais Solares avançam no Alto Alentejo
A Quercus defende, no âmbito dos instrumentos de gestão do território, a necessidade de regulamentação da localização de megacentrais fotovoltaicas, para evitar o corte indiscriminado de floresta e a degradação dos solos.
A energia solar deve ser instalada em zonas já artificializadas, como os telhados dos edifícios.
Incumprimento da Diretiva Quadro da Água por Portugal e Espanha
A Comissão Europeia confirmou o incumprimento da Diretiva Quadro da Água por Portugal e Espanha enquanto não forem estabelecidos “objetivos de caudal ecológico para cada massa de água” do rio Tejo. Deve ser assegurado um regime de caudal ecológico nas massas de água, inclusive, nas massas de água fronteiriças e transfronteiriças, destinado à conservação dos ecossistemas e, ainda, para os usos económicos e das populações ribeirinhas.
Doença da língua azul mata ovelhas
Assistimos a um surto sem precedente da doença da língua azul que afetou milhares de ovelhas. É mais um caso de uma doença que passou de animais selvagens para animais domésticos devido à ação humana, pois o homem, no século XVIII, colocou em contacto ovelhas com esse vírus, quando as introduziu na África do Sul. O aumento da temperatura está a beneficiar o desenvolvimento dos insetos vetores da doença da língua azul. No passado os surtos desta doença ocorriam de 20 em 20 anos, prevê-se que em meados deste século haja surtos a cada 5 ou 7 anos. O aquecimento global favorece assim o desenvolvimento dos insetos vetores da doença.
O MELHOR DE 2024
Anúncio de encerramento da Central Nuclear de Almaraz
Acolhemos com satisfação a notícia de que a empresa pública ENRESA, responsável pela gestão de resíduos radioativos, iniciou o processo de concurso para serviços de engenharia destinados ao desmantelamento da central nuclear de Almaraz, na província de Cáceres, junto ao Tejo, a cerca de 100 km da fronteira com Portugal. A data de cessação da exploração das Unidades I e II de Almaraz está fixada para novembro de 2027 e outubro de 2028, respetivamente.
Central de Biogás em Monforte
Foi anunciada a construção de uma central que visa produzir biogás a partir de subprodutos da extração de azeite, como as águas ruças e o bagaço de azeitona. Espera-se que terminem os maus-cheiros sentidos na região.
Avis e Alandroal com bandeira verde
O Município de Avis e do Alandroal foram distinguidos de novo este ano com a bandeira verde atribuída pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Essa atribuição foi condicionada à avaliação do seu desempenho, através de indicadores de sustentabilidade, sendo um estímulo e uma responsabilidade para o fortalecimento de ações continuadas que visam a elevação da sua qualidade ambiental e educacional. É de salientar que dos Municípios portugueses vencedores da Bandeira Verde Eco XXI, Avis, Alandroal e Beja foram os únicos Municípios do Alentejo galardoados.
PERSPETIVAS PARA 2024
Autarquias sem herbicidas
Esperemos que 2024 marque o início da declaração de autarquias sem herbicidas, adotando-se alternativas não poluentes para o controlo da vegetação nas vias.
Abertura da nova Linha Ferroviária Évora-Elvas
Com a abertura desta nova Linha Ferroviária prevista para 2025, espera-se uma maior utilização do transporte ferroviário, com um menor impacte ambiental associado. Será desejável que no âmbito da abertura desta nova Linha Ferroviária, se avance com a possibilidade de transporte de passageiros na mesma e com uma modernização e uma revitalização das linhas férreas na região, assim como com uma melhor conexão à nova linha, que possam melhor servir as populações locais.
Faixas de gestão de combustíveis no Parque Natural da Serra de São Mamede
A Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível no Parque Natural da Serra de São Mamede, prevista para prevenir os incêndios florestais, deverá ser implementada sem colocar em risco os objetivos de proteção da biodiversidade.
Implementação do Plano de Ação da Comissão de Cogestão do Parque Natural da Serra de São Mamede
O financiamento do Fundo Ambiental poderá contribuir para a sensibilização, comunicação e divulgação do Parque, cumprindo a missão da Comissão de Cogestão.
O presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, confirmou que o município está a desenvolver um projeto com a Santa Casa da Misericórdia local para construir uma unidade de cuidados continuados, no âmbito do PRR.
A candidatura pode ser feita até dia 3 de Janeiro como nos refere Luís Rosinha ” nesse dia fechará o aviso em curso do plano de recuperação e resiliência. Trata-se de um aviso diferente dos anteriores, com um esforço financeiro por cama que teve um aumento de cerca de 15%. É uma parte significativa que ainda assim, tendo em conta os custos de construção, ainda não será uma operação totalmente suportada pelos fundos, o que o município irá fazer é apoiar como tem feito até aqui. Tentarmos chegar a um entendimento num protocolo futuro, para que essa obra que seja mesmo uma realidade”.
“É algo que Campo Maior queria e necessitava há muitos e muitos anos, um projeto que ansiamos ter com aquelas 46 camas num edifício que carece também de algum investimento público, que está num sítio central da nossa vila” finalizou o autarca campomaiorense.
A obra da unidade de cuidados continuados deverá surgir no antigo ciclo preparatório, com um total de 46 camas, num investimento que deverá rondar os três milhões de euros.