Os livros infantis recolhidos através da iniciativa “Natal com Sonhos! Partilhe Histórias, Espalhe Sorrisos!”, promovida pelo CCVnE Ciência na Raia do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, já estão a caminho de novos lares, de instituições/entidades de solidariedade social dos distritos de Portalegre e Évora, para que outras crianças possam acolhê-los e, através da sua leitura, aprender e sonhar, sentindo a magia das suas histórias.
Paralelamente a esta iniciativa, também o Agrupamento de Escolas de Campo Maior decorou uma árvore de Natal com fitas, nas quais cada aluno escreveu os “ seus sonhos”.
Até 5 de janeiro, o centro histórico de Elvas vai continuar a ser palco das mais diversas atividades no âmbito da programação da “Cidade Natal”.
Ainda que o evento, promovido pelo município, conte com vários atrativos, desde a pista e rampa de gelo, aos carrosséis, passando pela Feira de Natal e pela Fábrica dos Brinquedos, o programa da iniciativa, garante o vereador Cláudio Monteiro, é feito pelo “trabalho árduo” das associações do concelho, sendo que a autarquia conta, desta vez, com “cerca de 80 parceiros”, num total de “sete mil pessoas envolvidas, desde os mais novos aos mais velhos”.
Agradecendo a todas essas associações, Cláudio Monteiro não tem dúvidas de que, sem a animação por elas proporcionada, “Elvas Cidade Natal” era um evento “sem ninguém”. Por outro lado, o vereador garante que, e ao contrário do que se possa pensar, este é dos eventos, na cidade, que envolve o maior número de pessoas. “Há espaço para tudo e para todos. Desde a parte desportiva à cultural, todos são bem-vindos. Se este ano, nós conseguimos mais 20 parceiros, nos próximos anos, se este evento continuar, tenho a certeza que vai crescer muito mais”, assegura.
Cláudio Monteiro diz ainda que “não chega só ter a cidade bonita”. “Temos de humanizar e humanizar não é só esperarmos os visitantes e os turistas, é termos aqui aqueles que possam contribuir”.
Seis alunas do grupo Flamencura, das turmas de Portalegre e Arronches, dedicadas à arte do flamenco, conquistaram uma vaga na final do prestigiado concurso de dança “Portugal a Dançar”, destacando-se entre dezenas de participantes com performances emocionantes e técnica impecável. A primeira fase do concurso teve lugar em Castelo Branco, nos dias 13, 14 e 15 de dezembro.
As finalistas demonstraram o poder da tradição flamenca aliada à inovação coreográfica, encantando os três jurados. Sob a orientação de Joana Tomaz Moura, as dançarinas apresentaram um espetáculo que explorou tanto o ritmo clássico, neste caso tango flamenco, quanto interpretações contemporâneas da dança flamenca.
A final do concurso acontecerá no dia 11 de janeiro, em Matosinhos, onde as alunas terão a oportunidade de apresentar novamente a sua coreografia diante de um público ainda maior e de cinco jurados.
A professora garante que, para além de toda a experiência enriquecedora, esta participação no concurso tornou as alunas ainda mais empenhadas e motivadas.
Centenas e centenas de figuras dão vida a um dos presépios mais conhecidos da região: o de José Grego e Rosa Aparício, que se encontra disponível para visita, até 6 de janeiro, no Celeiro da Cultura de Borba.
Mas desta vez, este presépio animado tem associado um sentimento diferente, “de muito amor”, depois da partida de José Grego, diz a vereadora Sofia Dias, que lembra o Município de Borba tem contribuído sempre para disponibilização desta atração de Natal ao público.
“É um presépio que foi montado com muito amor e muita dedicação, das pessoas que eram próximas ao José Grego. Todos que ali estiveram a apoiar a sua elaboração, e que estiveram presentes na cerimónia de inauguração, estavam com um espírito de amor e de entreajuda fantástico. Claro que há saudade e tristeza, mas há, acima de tudo, o sentimento de dever cumprido”
Os últimos dias de José Grego, garante Sofia Dias, foram a pensar neste presépio. “Ele pediu-nos para que o fizéssemos, que não o deixássemos cair. E ouvi de familiares que partiu em paz, porque sabia que iríamos concretizar este seu último desejo, o que é muito gratificante”, acrescenta a autarca.
“É muito interessante para as crianças, porque é um presépio com movimento e muitas luzes. As crianças ficam fascinadas e nós adultos também”, remata Sofia Dias.
O Município de Fronteira, procedeu durante a última semana a mais uma limpeza e desinfeção de todos os contentores do Concelho, tendo em conta a manutenção contínua da higiene e salubridade destes equipamentos, com a consequente responsabilidade e compromisso que assumiu, na melhoria contínua dos serviços prestados no âmbito da recolha de resíduos sólidos urbanos.
A autarquia apela às boas práticas dos munícipes “é de extrema importância, que não se coloquem as cinzas nos contentores de RSU’s, mas sim, nos depósitos propositadamente instalados para o efeito, porque todos contribuímos e somos fundamentais para garantir a melhor qualidade dos serviços”.
A Rádio ELVAS realizou esta manhã de 24 de dezembro a sua habitual emissão de Natal na Praça da República, em Elvas, numa emissão que começou depois das 9 horas e se estendeu até às 13 horas, com Hugo Meira e Duarte Silvério.
O Natal é um fenómeno marcante na história, na cultura, nas tradições e no imaginário da criatividade e das adaptações aos novos tempos.
Neste sentido, o arcebispo de Évora, Francisco José Senra Coelho, deixa uma mensagem de Natal a todas as pessoas focada na esperança.
Mensagem de Natal do arcebispo de Évora, Francisco José Senra Coelho, para ler abaixo:
“A Esperança não engana”
“Dirijo-me a todos os Cristãos e Cristãs da Arquidiocese de Évora, bem como a todas as Pessoas de Boa Vontade para as saudar, cumprimentar e desejar Boas Festas neste Tempo Natalício, tão marcante na nossa História, na nossa cultura, nas tradições e no imaginário da criatividade e das adaptações aos novos tempos. A todos desejo um fecundo Ano Santo 2025. Que a bênção da Paz inunde este novo ano, também celebrativo do Jubileu do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ao interrogar os tempos e ao escutar muitos corações, registo algumas interrogações que parecem assumir transversalmente as preocupações de muitos. Refiro-me, por exemplo, à fragilidade da Paz e ao alastramento ameaçador da guerra, com dimensão global e com frequentes alusões ao recurso nuclear ou atómico; às grandes mutações populacionais, com os seus consequentes movimentos migratórios; à ecologia global e às, ainda por alguns discutidas, alterações climáticas; aos novos equilíbrios geo-estratégicos e hegemónicos, que já se desenham e perspectivam; aos diversos e antagónicos radicalismos, que eivados de excessos já dolorosamente comprovados pela História, desafiam ou põem mesmo em causa as culturas politicamente dominantes, chamadas “Democracias”.
Entre nós, no espaço territorial da Arquidiocese de 13 547 Km2, espalhada por quatro distritos, vinte e quatro concelhos, nove cidades, dezenas de vilas e cento e cinquenta e oito paróquias e com mais de 255 mil habitantes, acrescentam-se as apreensões com o constante envelhecimento populacional e com o crescente despovoamento, também fruto da migração das novas gerações originárias desta região alentejana e ribatejana e dos injustos desequilíbrios provindos de uma ineficaz política do ordenamento do território, desmotivadora do investimento e empreendedorismo, em alguns casos, capaz de provocar mesmo o desalento e a desistência.
Ficam-nos ainda interrogações sobre temas, tais como a integração dos imigrantes, que constantemente chegam até nós e de quem necessitamos; e como evoluirá o actual sucesso do “Turismo”, tão importante para a actual sustentabilidade da Região.
Sobre todas estas questões e muitas outras, tais como assuntos de carácter antropológico, existencial, social, político, cultural, económico e financeiro, se reflectiu em várias instâncias consultivas e executivas de uma Arquidiocese que conta com um Instituto Superior Universitário, dirige ou colabora com várias Fundações, opera na governança de dezenas de IPSS, colabora com mais de três dezenas de Santas Casas da Misericórdia e diversas Associações com várias finalidades, Colégios, Serviços e Movimentos Assistenciais como a Caritas e a Sociedade de S. Vicente de Paulo.
Da normalidade dos nossos encontros quotidianos com as famílias, os jovens, e lembro a forte experiência que nos permitiu a JMJ, os universitários, com as crianças, os avós; com docentes, autarcas, empresários, agricultores, profissionais de diversos tipos, incluindo jornalistas, agentes da comunicação social e fazedores de opinião pública, não esquecendo sequer as forças militares e de segurança; de todos os quadrantes e sectores percebeu-se a necessidade de um valor acrescido, a Esperança!
É Tempo de Natal! O Natal de Cristo garante-nos que “A esperança não engana porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rom. 5, 1-2). Que a semente do Natal faça frutificar a Esperança do Amor de Deus que não ilude, nem nos abandona; no coração e na mente de todos nós, sobretudo nos que, porventura, mais sofrem: os sós, os presidiários, os desprotegidos, os discriminados, os frágeis, os doentes, os dependentes e acima de tudo os desistentes e derrubados da vida.
Obrigado a todos os que guiados pelo sussurro da Esperança, consolidam ou acendem a esperança apagada nos seus irmãos!
Muito obrigado, aos que iluminados pela Luz da Luz, refletem no testemunho coerente, fraterno e solidário essa Luz, através do seu voluntário e dedicado esforço pela verdade, transparência e justiça.
Todos merecemos e precisamos que haja Natal de verdade, porém demos prioridade às crianças e adolescentes. Não lhes leguemos a caricatura pobre e deformada de um Natal meramente consumista e mercantilista. Abramos as portas do verdadeiro Natal às nossas crianças: Jesus Cristo, nos seus valores e propostas, é a Esperança de um mundo novo, pleno de humanização! Jesus Cristo, nascido em Belém, terra do Pão, eis o motivo do Natal! Não fechemos as portas da beleza do Natal aos que, mais do que ninguém, merecem viver em Esperança.
Atrevo-me a sugerir a todos os pais e encarregados de educação que não privem as crianças e adolescentes das belezas que os pastores da campinas de Belém puderam saborear junto ao Presépio: uma criança envolta em panos e deitada na manjedoura, ladeada pela simplicidade de Maria e José. Talvez, uma das oportunidades para que cada criança e adolescente possa sentir o bater do coração do Natal, seja ir com os pastorinhos de Belém até ao Presépio e com eles acenderem a fogueira fraterna da amizade, capaz de aquecer o frio e iluminar a noite numa inesquecível catequese de vida e para a vida.
Às portas do Ano Santo 2025, unido ao querido Papa Francisco, desejo e rezo para todos um fecundo Natal e Santo Ano Novo!”
Um autocarro do Município de Portalegre ardeu na totalidade, ontem ao final da tarde, na Avenida de Badajoz, junto ao Campo da feira, ao estádio e à Urbanização da Ratinha, sem provocar ferimentos no motorista, único ocupante do veiculo pesado de passageiros do Serviços Municipalizados de Águas e Transportes de Portalegre.
O alerta para este incêndio rodoviário foi dado às 20.06 horas, de acordo com o Comando Sub-Regional do Alto Alentejo, e estiveram no local 17 operacionais do Bombeiros de Portalegre, PSP de Portalegre e Serviços Municipais de Proteção Civil do Município, com um total de seis veículos.
Natal é sinónimo de fé, paz, luz e esperança. A esperança, diz a irmã Maria de Fátima Magalhães, e citando o Papa Francisco, “é a única âncora que não defrauda nunca”, não deixando entrar nos corações “o medo, o pecado e a própria fragilidade humana”.
É precisamente uma mensagem de esperança que Maria Fátima Magalhães deixou, por ocasião desta quadra festiva, aos ouvintes da Rádio Elvas. Para ouvir no podcast abaixo: