CNT de Elvas recebe Feira de Antiguidades entre esta sexta-feira e domingo

Uma feira de antiguidades está a decorrer entre esta sexta-feira e domingo, no Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT) de Elvas. Este evento tem entrada livre e é organizado pela Associação dos Promotores de Eventos (APE).

A população de Elvas e Espanha, começa por explicar José Pereira, da organização, “vai ter a oportunidade de adquirir todo o tipo de velharias desde mobiliário a colecionismo”.

Ainda que esta feira se tenha iniciado nas Caldas da Rainha, a associação quis levar o evento para outros locais, até porque nela participam expositores de todo o país e do estrangeiro. “Nós ao criarmos a associação (APE) dinamizamos o evento pelo país inteiro e conseguimos ir ao encontro das localidades dos expositores”, destaca José Pereira. 

José Pereira realça ainda a importância desta Feira de Antiguidades se realizar em local fechado, tendo em conta “ o estado do tempo, permitindo fazer o evento inclusive na altura do inverno, sem correr risco de intempéries e ter material bom”.

“A grande maioria das pessoas que trabalham na feira (nas feiras de antiguidades) são dedicadas a este ramo, e estas feiras são a vida delas. Este negócio gere em tostões alguns milhões”, revela o responsável.

Neste fim de semana são esperadas “muitas pessoas, uma vez que esta feira em especifico tem entradas livres”, como indica ainda José Pereira. 

Feira de Antiguidades conta com 200 expositores nos pavilhões um e três do Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas entre esta sexta feira e domingo. O evento decorre 10 às 20 horas, sexta-feira e sábado, e no domingo das 10 às 13 horas.

DECO: Seguros de saúde são cada vez mais a escolha dos portugueses  

São cada vez mais os portugueses que têm um seguro de saúde. Este é considerado um bom complemento ao Serviço Nacional de Saúde, já que permite o acesso a cuidados de saúde privados. 

Tal como em qualquer contratação de serviços, o consumidor deve ter toda a informação para que possa tomar as suas decisões de forma informada e ponderada, sabendo concreta e rigorosamente que serviços está a contratar com a escolha desse seguro de saúde. 

Um plano de saúde não é um contrato de seguro, não estando sujeito às mesmas regras legais de um contrato de seguro, nem à supervisão da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. 

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:

Surto de Língua Azul já provocou “grandes” prejuízos à Casa Agrícola João Gordo Mendes

Com um prejuízo “bastante grande”, a Casa Agrícola João Gordo Mendes, em Elvas, é uma das muitas explorações pecuárias que, de norte a sul do país, tem sido assolada pelo surto de Língua Azul, doença transmitida por um mosquito, que afecta principalmente as ovelhas e os borregos.

Embora confesse que não perdeu muitas ovelhas – entre oito a dez –, Mário Mendes, o sócio-gerente da Casa Agrícola João Gordo Mendes, explica que o “problema maior” diz respeito aos borregos. “Temos tido uma grande quantidade de nados-mortos, uma quantidade de animais que parecem que não são de tempo, que nascem sem vigor nenhum e depois, na fase até aos 15, 20 dias, têm morrido muitos borregos”, adianta, dando conta que já se registaram igualmente “alguns abortos”.

Quanto às medidas exigidas ao Governo, pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), no que toca à vacinação obrigatória dos animais, sem custos para os produtores, Mário Mendes diz que a CAP “acordou tarde”. “A CAP, de setembro até hoje, não disse nada e só começou a abrir o bico agora, porque tem havido muito movimento de agricultores que está contra as não medidas do Governo. A CAP não nos tem dado apoio nenhum e já devia ter falado há bastante tempo”, acrescenta.

Para evitar males maiores, Mário Mendes já pagou do seu bolso a vacinação das suas ovelhas. Caso não o tivesse feito, o produtor acredita que mais ovelhas teriam morrido. “Os borregos não vacinamos, porque só podem ser vacinados a partir dos três meses. No efetivo reprodutor, em princípio, já estamos protegidos, mas no efetivo dos borregos não, porque só são vacinados a partir dos três meses. Continua a existir o mosquito, continua a existir a doença e continuam a morrer na mesma”, remata.

Língua Azul : CAP exige “medidas urgentes” do Governo após prejuízos de seis milhões

Desde o início de setembro, de norte a sul do país, já morreram mais de 40 mil ovinos, face a igual período do ano passado, devido ao surto de Língua Azul, de acordo com dados avançados pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que aponta mais de seis milhões de euros em prejuízos.

Para resolver a situação, e exigindo a ajuda do Governo, o secretário-geral da CAP, Luís Mira (na imagem) diz ser necessário avançar “urgentemente” com uma campanha de vacinação obrigatória contra o serotipo 3 da doença, transmitida por picada mosquito, à semelhança do que já está a ser feito em Espanha, sem encargos para os produtores. “O que nós exigimos é que sejam dadas as mesmas condições aos produtores portugueses”, revela.

Explicando que a doença não é transmissível ao ser humano, sendo que o consumo de carne, leite e queijo, de ovelhas, e de carne de borregos, é isento de riscos para a saúde, Luís Mira garante que a vacinação é “imprescindível”, tendo em conta os prejuízos. “Não são só os animais que morrem. Há muitas ovelhas que abortam e perde-se o borrego. Alguns ainda chegam a nascer, mas acabam por morrer, porque não conseguem comer. É uma doença que traz muitos prejuízos aos produtores”, assegura.

A par da vacinação, a CAP pretende também que o Governo coordene e execute ações estratégicas de desinsetização, com vista a eliminar o maior número possível de mosquitos transmissores deste vírus.

Para que se possa “mostrar a verdadeira dimensão” do surto, Luís Mira apela aos produtores para que declarem os casos de doença, junto da Direção Geral de Veterinária. Só dessa forma, acredita a CAP, os mecanismos de apoio existentes poderão vir a ser devidamente acionados.

Entretanto, revela ainda a CAP, o Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais Mortos na Exploração (SIRCA), coordenado pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária do Ministério da Agricultura, “não tem tido a capacidade de processar o elevadíssimo número de animais mortos na sequência da epidemia de febre catarral ovina que atinge já todos os distritos de Portugal continental. O referido sistema não está dimensionado para uma situação catastrófica como a atual”.

Muitos dos animais mortos por este surto de Língua Azul terão de ser enterrados nos terrenos dos seus proprietários “por incapacidade operacional do SIRCA. Esta é uma situação excecional, estando todas as associações de produtores conscientes das precauções que terão de assegurar em termos de biossegurança no enterramento dos animais”.

Centro Cultural recebe este sábado o Stand Up Comedy “Excesso de Bagagem”

O espetáculo Excesso de Bagagem, protagonizado pelo comediante JEL, vai decorrer este sábado, às 21h30, no Centro Cultural de Campo Maior.

Excesso de Bagagem é o primeiro solo de Stand-Up Comedy de JEL, onde se apresenta despido de qualquer personagem, a partilhar divertidas teorias, sarcásticas observações da atualidade e histórias de bastidores que atravessam os seus mais de 20 anos de carreira.

São Silveirinha, vereadora do Município de Campo Maior, indica que “será de interesse da população assistir ao espetáculo”.

Para além do espetáculo de Stand Up Comedy “Excesso de Bagagem”, de Jel, que vai decorrer este sábado, às 21h30, o programa de comemoração destes 21 anos do Centro Cultural inclui ainda a apresentação do espetáculo “Monólogos do Pénis”, com Gonçalo Diniz e Ricardo Carriço, no dia 23; e, “Insónia”, de Fernando Mendes, no dia 30.

Os bilhetes para os espetáculos podem ser adquiridos na ticketline.

IPSS do concelho de Arronches recebem subsídio da Câmara Municipal

Na passada segunda-feira, dia 11 de novembro, decorreu nas instalações da Junta de Freguesia de Mosteiros a primeira reunião ordinária do corrente mês da Câmara Municipal de Arronches, presenciada pela maioria dos membros do executivo, estando na mesma o presidente João Crespo, o vice-presidente Paulo Furtado e os vereadores Maria João Fernandes e João Luís Feiteira.

Além dos pontos previamente agendados para este plenário, por urgência da aprovação camarária, houve a necessidade de incluir na reunião um outro assunto, iniciando-se então a reunião com a aprovação do novo Plano de Ação do Contrato Local de Desenvolvimento Social – CLDS 5G.

De seguida, o presidente focou dois temas que marcam a atualidade do concelho, mencionando primeiro o início das aulas de natação na Piscina Municipal Miguel Lagarto e destacando depois a passagem memorável, com atividades de grande qualidade, do Festival “Terras Sem Sombra”, por Arronches.

A análise dos assuntos constantes na ordem de trabalhos começou com a atribuição de apoios a munícipes, concedendo-se um apoio ao abrigo do programa “Arronches Jovem”, na modalidade de apoio à habitação e outro ao abrigo do Programa de Incentivos à Recuperação de Habitações no centro histórico e atribuição de materiais de construção.

O grande destaque desta reunião foi a atribuição dos subsídios anuais às instituições particulares de solidariedade social do concelho para proporcionar às mesmas condições para o desenvolvimento das suas atividades em prol da comunidade, sendo contempladas a Associação Casa Juvenil Nossa Senhora da Assunção, o Centro de Bem-Estar Social de Arronches, o Centro Social Bom Jesus de Esperança, o Centro Social de Mosteiros e a Santa Casa da Misericórdia de Arronches.

Já ao abrigo do Regulamento de Apoio às associações no Município de Arronches foi deliberada a atribuição de apoio a duas coletividades desportivas do concelho, nomeadamente ao Atlético Clube de Arronches e o Futebol Clube Mosteirense.

Nesta tarde, foi também deferido o pagamento da quota anual à Associação de Municípios da Serra de São Mamede, o que pretende reforçar o compromisso de cooperação intermunicipal e o fortalecimento de atividades conjuntas de interesse municipal.

Perto do final, os presentes concordaram com aprovação do primeiro Relatório de Avaliação e Controlo da Avaliação Ambiental Estratégica – Revisão do Plano Diretor Municipal de Arronches, documento explicado pela chefe da Divisão de Obras, Ambiente e Serviços Urbanos, Dulce Bigares.

Por último, foi tratado o assunto relativo às pedras sobrantes do Cemitério Municipal de Arronches, sendo deliberada a retirada das pedras sem inscrição, a notificação dos familiares com inscrições nas pedras e a publicação de um Edital para manifestação de recolha das mesmas.

“A História Devida” de Ruy de Carvalho apresentada no Mês do Teatro de Elvas este domingo

Ruy de Carvalho leva ao Cine-Teatro Municipal de Elvas, na tarde do próximo domingo, 17 de novembro, o espetáculo “Ruy, A História Devida”.

Figura máxima do teatro em Portugal, o ator sobe ao palco pelas 17 horas, para abrir o coração e contar histórias inéditas da sua longa e inspiradora carreira. Ao longo de cerca de uma hora, ninguém ficará indiferente à sua faceta menos conhecida de contador de histórias. Neste espetáculo, o público é convidado a fazer perguntas ao ator.

Os bilhetes para o espetáculo, inserido na programação do Mês do Teatro, podem ser adquiridos na Ticketline ou uma hora antes do espetáculo, no Cine-Teatro Municipal. Os bilhetes têm um preço de 20 euros.

Projeto “Viver a Tradição!” está presente em mais um ano letivo no concelho de Elvas

O projeto “Viver a Tradição!”, da Associação Juvenil ARKUS, vai ter palco no dia 17 de dezembro, às 10h, no Coliseu José Rondão de Almeida. À semelhança do que se realizou nos anteriores anos, o evento, irá juntar todas as crianças a tocar ronca e a cantar ao “Menino”.

Envolvendo as crianças do concelho de Elvas, este projeto tem como objetivo preservar e divulgar as tradições natalícias da cidade. O projeto teve início no ano de 2022, como um ano experimental, envolvendo todas as crianças de 1º ciclo do concelho. No ano passado, em 2023, o projeto foi alargado até à educação pré-escolar e, este ano, a ARKUS envolveu na atividade o 2º ciclo de todas as escolas de Elvas.

O projeto conta com a colaboração de alguns membros do grupo Roncas D’Elvas, da ARKUS, Associação Juvenil, que irão deslocar-se às escolas para ensinar a construir uma ronca, partilhando o espírito do Natal tradicional da cidade.

Comissão Europeia lança curso online sobre Política de Coesão na Europa

A Comissão Europeia, em colaboração com seis universidades europeias, incluindo a Universidade do Porto, e duas associações de jornalistas, lançou recentemente um curso online aberto a todos, intitulado “Cobrir a Política de Coesão na Europa”.

O curso tem o objetivo de colmatar lacunas na educação na área dojornalismo e promover o conhecimento sobre a política de coesão e os seus benefícios para as regiões e cidades europeias. Destina-se a estudantes de jornalismo, a profissionais e a qualquer pessoa interessada em assuntos da União Europeia.

Este curso está disponível no MOOC, uma plataforma de e-learning gratuita e interativa disponível em todas as línguas da União Europeia. Abrange áreas-chave como a governação da União Europeia, a política de coesão, as ferramentas disponíveis para encontrar dados sobre a UE, a comunicação de informações transfronteira e o jornalismo digital. Estruturado em 14 módulos, o curso abrange um semestre completo.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:

Antiguidades “invadem” CNT de Elvas entre sexta-feira e domingo

Uma feira de antiguidades vai decorrer entre esta sexta-feira e domingo, de 15 a 17 de novembro, no Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT) de Elvas. No evento, de entrada livre e organizado pela Associação dos Promotores de Eventos, a população vai ter a oportunidade de adquirir velharias, artigos vintage e de colecionismo.

Esta feira, que teve início nas Caldas da Rainha “há mais de 10 anos”, é “realizada sempre em recinto fechado”, segundo explica José Pereira, da Associação dos Promotores de Eventos. Entretanto, a associação decidiu levar o evento para outros locais de Portugal, tendo em conta que “os expositores que trabalham para a associação são de várias zonas do país”.

Segundo o membro da Associação dos Promotores de Eventos, “um dos grandes negócios deste evento é a própria compra entre expositores. Se um expositor tiver um produto que é visto na feira e chame o interesse de outro expositor, mesmo sendo colega, este compra e depois vende ao público dele”.

No caso de Elvas, a cidade foi um dos lugares de interesse para a realização do evento, sobretudo por ser uma cidade fronteiriça. “O mercado espanhol interessa muito, tanto a nível de vendedores, como também de compradores. Elvas traz-nos uma mais-valia nesse sentido”, afirma José Pereira.

“O evento realizar-se durante três dias, num pavilhão, com todas as condições que permite com que expositores fiquem todos os dias do evento, sem retirar o material, é diferente da feira de rua, em que as pessoas têm que montar e desmontar as coisas no próprio dia. Outro contra, mesmo que o vendedor queira trazer uma peça boa, nas feiras de rua, está sempre sujeito a intempéries e isso inibe as pessoas de trazerem produtos bons. A feira dentro de pavilhões traz peças de 0,50 cêntimos a 20 mil euros e é o que permite este leque agradar a toda as pessoas, de modo a poderem comprar algum material”, realça o responsável. 

Para além de Elvas ser um foco de interesse para a divulgação do evento, também se distingue, segundo José Pereira, por ser “uma cidade com movimento”, ideal para a população conhecer o passado através de um leque variado de peças.  

A Associação dos Promotores de Eventos espera cerca de 500 expositores ao longo dos três dias do evento, que na sexta-feira e sábado decorre das 10 às 20 horas e no domingo das 10 às 13 horas.