Elvas já voltou a transformar-se numa Cidade Natal. Até 5 de janeiro, no centro histórico, a animação será uma constante, tanto para miúdos, como para graúdos.
A abertura desta terceira edição do evento, promovida pela Câmara Municipal de Elvas, foi feita ao início da noite, junto ao Museu de Arte Contemporânea de Elvas, quando foi ligada a iluminação e foram abertas a Rampa e a Pista de Gelo, seguindo-se atuação das Roncas d’Elvas, na Praça da República, onde se encontra instalada várias atrações e ponto de venda.
Rondão Almeida disse em direto à Rádio ELVAS que estava tudo em condições “graças ao trabalho da equipa da autarquia, a começar pelo vereador Cláudio Monteiro que com a sua equipa se empenharam para que o Elvas Cidade Natal fosse possível. Neste últimos três anos, o nosso objetivo tem sido inovar”. Este ano, não se pode subir a rua da Cadeia e Rondão afirma que essa é uma das maiores novidades pois “foi aqui instalada uma Rampa de Gelo que vai trazer muita gente a Elvas”.
A Brigada de Sapadores Florestais da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo encontra-se a trabalhar na área da fonte da Nave Fria, numa intervenção que tem como objetivo principal a limpeza das linhas de água.
Como habitualmente acontece, este trabalho é coordenado e supervisionado pelo Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal, tendo o técnico afeto ao serviço, Nelson Velez acompanhado os últimos dias de trabalho na companhia do presidente do Município de Arronches, João Crespo.
Com esta intervenção, não só se pretende efetuar a limpeza das linhas de água, através de trabalhos de silvicultura preventiva e da remoção de arvoredo que esteja a colocar em risco as infraestruturas hidráulicas existentes, permitindo a sua utilização para fins de interesse geral, mas também impedir a rápida propagação das chamas em caso de incêndio ao mesmo tempo que fica desobstruída a passagem para facilitar o acesso de veículos de emergência.
Desde a reabertura do templo ao público, no final do ano passado, a galeria do Convento de Nossa Senhora da Luz tem estado constantemente ocupada com exposições, numa promoção sobretudo de artistas locais, mas também de autores de todo o país que procuram Arronches para dar a conhecer os seus trabalhos.
Durante o último mês, as paredes estiveram decoradas com uma mostra do pintor António Balsinhas, e nas próximas semanas, o referido artista volta a ter as suas telas expostas naquela infraestrutura, desta feita acompanhado por Aurélio Bentes Bravo, Helena Nabais e José Pinheiro, numa exposição coletiva denominada “Fragmentos”.
Ao lado dos autores na inauguração que teve lugar no passado sábado, 23 de novembro, esteve a vereadora Maria João Fernandes, que após dar as boas-vindas ao público presente, mostrou-se verdadeiramente satisfeita pelo Município ter a oportunidade de divulgar obras de tanta qualidade junto da população.
Esta foi mais uma parceira entre a autarquia e a Associação Cívica e Cultural “Grémio Transtagano”, e o seu representante, José Ricardo, agradeceu à Câmara Municipal por colaborar uma vez mais com a coletividade, enaltecendo o trabalho da técnica Elisabete Pereira na preparação desta iniciativa.
Os autores levaram depois os presentes a contemplar os quadros apresentados, explicando junto de cada peça a sua inspiração e a técnica que levou à elaboração das pinturas que embelezam, até ao próximo dia 16 de dezembro, a galeria do Convento de Nossa Senhora da Luz.
No próximo dia 3 de dezembro, pelas 16 horas horas, terá lugar no Posto de Turismo da Fonte Nova, em Campo Maior, uma apresentação de medidas de apoio destinada aos empresários do concelho.
O Município de Campo Maior volta a demonstrar a sua visão arrojada e inovadora ao lançar a “Aceleradora de Marcas”, uma iniciativa pioneira em Portugal que promete transformar a forma como as empresas locais se posicionam e competem no mercado. Com um foco estratégico em branding e crescimento sustentável, este programa coloca o Município na vanguarda do desenvolvimento empresarial, reafirmando o seu compromisso com a prosperidade económica da região.
A “Aceleradora de Marcas” oferece aos empresários de Campo Maior uma oportunidade única de receber consultoria especializada em branding, marketing e comunicação.
O objetivo é claro: fortalecer a identidade das marcas locais, aumentar a sua visibilidade e, em última instância, garantir um crescimento sólido e duradouro.
Através desta iniciativa, as empresas locais terão acesso a ferramentas estratégicas e orientação prática para enfrentarem os desafios de um mercado cada vez mais competitivo.
“Campo Maior tem uma longa história de empreendedorismo e inovação, e a “Aceleradora de Marcas” é mais um passo decisivo nesse caminho”, afirma Luís Rosinha, Presidente da Câmara Municipal de Campo Maior. “Queremos que os nossos empresários não só sobrevivam, mas que prosperem. Esta iniciativa proporciona-lhes os meios para competir com as melhores marcas a nível nacional e internacional, fortalecendo as suas raízes locais. Porque é de ideias que saem as resoluções de problemas, é preciso ter coragem para nutrir novas ideias e incubá-las com carinho”.
Ousadia no Apoio ao Crescimento
O arrojo da autarquia é evidenciado pela visão ambiciosa de apoiar diretamente o crescimento das marcas, num momento em que o fortalecimento da economia local é mais importante do que nunca. Numa ação inédita, o Município oferece a oportunidade de consultoria personalizada e gratuita, algo que poderá inspirar outros concelhos a seguir esta ideia.
“A inovação empresarial é o coração de qualquer economia vibrante, e a nossa missão é apoiar os empresários a sonharem mais alto e a atingirem novas metas com as suas marcas”, explica Diogo Guerrinha, Diretor Criativo e de estratégias da (ori-Gem), empresa responsável pela implementação da Aceleradora de Marcas. “Estamos a falar de um programa que pode transformar a forma como os empresários locais se posicionam no mercado, criando uma identidade forte e marcante, capaz de competir em qualquer cenário. É também importante ressalvar, que se estreitará a ligação entre os empresários e os diversos mecanismos de apoio, quer sejam fundos europeus ou medidas nacionais que visem o reforço das empresas”.
Resultados de Impacto e Projeção Futura
Esta iniciativa também abrirá portas para futuros investimentos e parcerias, atraindo novas oportunidades para os empresários que, com uma marca fortalecida, estarão mais aptos a expandir os seus negócios para além das fronteiras regionais.
Ainda no evento serão apresentadas soluções de financiamento, projetos em desenvolvimento no concelho e perspetivas futuras, através dos diversos fundos europeus disponíveis, nacionais e europeus. Sempre como o intuito de apoiar o tecido empresarial sito na vila de Campo Maior.
Sobre a “Aceleradora de Marcas”
O programa é promovido pela Câmara Municipal de Campo Maior e implementado em conjunto com a (oriGem), empresa especializada em branding, marketing estratégico e inovação. O objetivo principal é apoiar as marcas locais a crescerem, solidificarem-se no mercado e aumentarem a sua perceção de valor junto dos consumidores, desde a criação de marcas sólidas ao desenvolvimento e patenteamento de produtos e serviços inovadores.
As preocupações crescentes com a promoção de uma economia mais sustentável têm obrigado à reflexão sobre como investir num ambiente ético e responsável. Os investimentos sustentáveis são estratégias e práticas de investimento que, de uma forma geral, têm por objetivo combater o tradicional conflito entre o bem-estar social, a proteção ambiental e a necessidade de retorno financeiro de quem investe.
As Finanças Sustentáveis (Sustainable Finance) compreendem qualquer serviço ou produto financeiro que integre critérios de Sustentabilidade nas suas características. Nomeadamente, esta integração prende-se com a inclusão de fatores ambientais, sociais ou de Governo das Sociedades (ESG, na sigla em inglês) nos modelos de negócio ou decisões das organizações privadas, públicas ou do terceiro setor (Organizações Não Governamentais).
As Finanças Sustentáveis procuram dar um contributo construtivo para o desenvolvimento de um mercado de capitais dinâmico e credível que apoie a transição para a sustentabilidade. Acautelar os riscos de abordagens de gestão e investimento que ignoram orientações éticas, os interesses sociais e que perseguem somente objetivos de curto prazo são prioridades das Finanças Sustentáveis.
Saber o que são produtos de investimento sustentáveis, quais as características que os distingue de outro tipo de investimento, que cuidados deve ter o investidor ao optar por estes produtos e o que deve esperar do seu intermediário financeiro são questões primordiais para o pequeno investidor
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:
Um homem de 57 anos foi detido ontem, 28 de novembro, por caça em área de proteção, no concelho de Monforte, pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) de Elvas da GNR.
“No decorrer de uma ação de fiscalização ao exercício do ato venatório, para prevenção, deteção e repressão de situações que não se coadunem com as normas legalmente definidas, os elementos do SEPNA detetaram que o suspeito exercia o ato venatório em área de proteção, nomeadamente, a caçar a menos de 500 metros de um Itinerário Principal (IP), sendo esta zona considerada área de proteção”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR em comunicado.
A ação culminou na detenção do suspeito em flagrante e na apreensão de uma caçadeira, de 20 cartuchos e de duas espécies cinegéticas.
O detido foi constituído arguido e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Portalegre.
A GNR relembra que “entre outros locais, constituem áreas de proteção (áreas onde o exercício da caça pode causar perigo para a vida, saúde ou tranquilidade das pessoas ou constitui risco de danos para os bens) os seguintes locais: praias de banho, terrenos adjacentes a estabelecimentos de ensino, hospitalares, prisionais ou tutelares de menores, científicos, lares de idosos, instalações militares ou de forças de segurança, estabelecimentos de proteção à infância, estações radioelétricas, faróis, portos marítimos e fluviais, aeroportos, instalações turísticas, parques de campismo e desportivos, instalações industriais e de criação animal, bem como quaisquer terrenos que os circundem, numa faixa de proteção de 500 metros, povoados numa faixa de proteção de 250 metros, as estradas nacionais (EN), os itinerários principais (IP), os itinerários complementares (IC), as autoestradas, as estradas regionais das regiões autónomas (ER) e as linhas de caminho de ferro numa faixa de proteção de 100 metros”.
A escritora Isabel Ricardo apresentou esta quarta-feira, 27 de novembro, no Forte da Graça, o livro “Os Aventureiros: O Enigma do Forte”, no dia em que se assinalou os nove anos de reabertura da “jóia da coroa” ao público, após obras de requalificação.
A obra infanto-juvenil tem como palco principal de aventuras a cidade de Elvas e, em especial, o Forte da Graça.
Isabel Ricardo começa por explicar que a história deste livro tem início naquilo que imaginou serem umas Jornadas Juvenis em Elvas. “Tudo começa nas Jornadas Juvenis de Orientação Elvas – Chave do Reino, em que os jovens aventureiros vão participar. No primeiro dia em que chegam vão visitar a biblioteca e encontram um papel que está num livro que tem uma frase com o ponto de partida para a aventura”, adianta.
Segundo a autora, a inspiração para o livro surgiu “quando foi convidada pela Biblioteca Municipal de Elvas, há dois anos, a visitar a cidade”. Isabel Ricardo destaca ainda que o Forte da Graça atraiu a sua atenção, daí “ser o ponto principal da aventura no livro”, que acaba por ser, para além de uma história, “ uma forma de divulgação da cidade”.
Nove anos após a reabertura da “jóia da coroa”, Vitória Branco, vereadora na Câmara Municipal de Elvas, realça que a “requalificação do Forte da Graça é extremamente importante para a cidade e é um motivo de orgulho para os elvenses”. Prova do trabalho investido na reabertura do monumento, refere ainda a autarca, “é o facto de servir como tema e inspiração do livro “Os Aventureiros: O Enigma do Forte””.
O Centro Polivalente de Degolados é este sábado, 30 de novembro, palco da terceira edição da Feirinha de Natal. O evento, organizado pela Junta de Freguesia de Degolados, com o apoio da Câmara Municipal de Campo Maior, tem início pelas 10 horas, sendo que, até às 19 horas, não faltarão momentos de muita animação.
A iniciativa contempla diversas atividades direcionadas para as crianças e um concerto da Banda 1º de Dezembro, reunindo ainda vários artesãos locais, à semelhança daquilo que aconteceu nos últimos dois anos, revela a secretária da Junta de Freguesia, Olga Madeira. “É para todas as idades, apesar de haver muita atividade direcionada para as crianças”, garante a responsável, que considera que, sendo o Natal das crianças, são elas que acabam por “levar” os adultos até à feira.
Entre os expositores de artesanato estarão presentes as idosas que, às segundas-feiras, em Degolados, participam no Ateliê das Artes. “Nestas feirinhas, elas expõem os seus trabalhinhos, para venderem alguns deles”, adianta.
Às crianças, a Junta de Freguesia, no final da festa, vai ainda oferecer lembranças, depois de terem escrito a sua carta ao Pai Natal. Insufláveis, pipocas, algodão doce e moldagem de balões e mascotes serão outros atrativos para a pequenada.
Para além do artesanato e do concerto da Banda 1º de Dezembro, marcado para as 15 horas, haverá ainda atuação das crianças da catequese, às 16h30, e espetáculo do “Mágico Palhaço Mais Divertido”, às 17h30.
A Associação de Cultura e Recreio Musical 1º de Dezembro de Campo Maior celebra os seus 88 anos no próximo domingo, 1 de dezembro, com um concerto no Centro Cultural da vila.
Mas estas comemorações arrancam já este sábado, dia 30 de novembro, com uma atuação, pelas 15 horas, na Feirinha de Natal de Degolados. “Vamos apresentar um repertório variado, abrindo com ‘Viva la Vida’, dos Coldplay; depois vamos passar para música portuguesa, com Fernando Tordo, Paulo de Carvalho, Carlos Paião, Quinta do Bill e Xutos e Pontapés”, revela o maestro da banda, Francisco Pinto. O espetáculo em Degolados terminará com um tributo a Santana, com as vibrações da guitarra a serem “imitadas” por um saxofone alto.
O concerto de domingo, no Centro Cultural de Campo Maior, promete “muitas surpresas”, sendo que o ensaio geral e os últimos preparativos do espetáculo serão feitos no próprio dia, durante a manhã, tendo em conta a apresentação do espetáculo “Insónia” de Fernando Mendes, naquele espaço, na noite de amanhã. Ainda assim, a banda vai procurar, logo pela manhã, manter a tradição de hastear a bandeira na sua sede e interpretar o Hino da Restauração. “Mas depois temos de ir montar o material todo e preparar tudo”, adianta Francisco Pinto.
Francisco Pinto revela ainda que com o concerto, com início às 16 horas, no Centro Cultural, irá, entre outros, ser prestado um tributo a José Cid e aos grandes êxitos do rock português, com temas de Xutos & Pontapés, GNR, Táxi, Peste & Sida e Rui Veloso. “Vamos passar por essas lendas todas”, remata.
A entrevista completa ao maestro Francisco Pinto, sobre as comemorações dos 88 anos da Banda 1º de Dezembro de Campo Maior, para ouvir no podcast abaixo: