A final regional do Alentejo do “Prémio Boas Práticas de Voluntariado” realizou-se no passado sábado, 23 de novembro, no auditório do IPDJ, em Portalegre.
As entidades concorrentes, oriundas de toda a região alentejana, tiveram a oportunidade de apresentar ao júri, constituído por Miguel Rasquinho do IPDJ, José Calado do ICNF e Carmen Carvalheira da CCDRA, os projetos desenvolvidos ao longo do ano, no âmbito das ações de voluntariado “Agora Nós” e “Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas”.
O evento contou com a presença da vereadora da Câmara Municipal de Portalegre, Laura Galão, que deu as boas-vindas a todos os participantes, bem como com o grupo Roncas D’Elvas, que animou a plateia e os participantes enquanto o júri procedia à avaliação das candidaturas.
Os vencedores foram:
1º – ARKUS Associação Juvenil de Elvas – “Amor é namorar sem violência” 2º – Associação Recreativa e Cultural de Sousel – “Partilhando a Liberdade” 3º – Cooperativa Operária Portalegrense – “Entre natura”
O auto de consignação da empreitada de substituição e iluminação do campo principal do Estádio Eduardo Sousa Lima, em Portalegre, foi assinado esta terça-feira, 26 de novembro, pela presidente da Câmara, Fermelinda Carvalho, e por Carlos Pedro Teixeira Moreira, em representação da Empresa Pedro Moreira & Cª, Lda.
Ao ter como referência a Norma Europeia “EN12193 – Sports Lighting”, “o estádio ficará com uma classificação da Classe II, cumprindo assim os requisitos para o nível de competição treino/jogos locais ou regionais, no que se refere ao Campo de Futebol. Foi igualmente prevista iluminação específica e independente para toda a pista de atletismo”, revela a Câmara Municipal de Portalegre em nota de imprensa.
O novo sistema de iluminação com recurso a tecnologia LED “permitirá obter ganhos na eficiência energética e aumentar os níveis de iluminação diminuindo a potência instalada. De salientar ainda que todo o sistema de Iluminação será escalonável e permitirá adequar o nível de iluminação à utilização do recinto, indo desde uma utilização recreativa, passado pelos diferentes níveis de treinos até à competição regional”.
A empreitada, que foi adjudicada pelo valor de 81.861 euros, tem um prazo de execução de 30 dias. Esta intervenção enquadra-se “no âmbito da política de manutenção, renovação e requalificação dos equipamentos desportivos, que há muito careciam de reparações e remodelações diversas, a fim de melhorar as suas condições de utilização e usufruto por parte dos munícipes e visitantes”.
São 23 os pares de sapatos vermelhos que se encontram espalhados e em exposição, desde ontem, 25 de novembro e até quinta-feira, dia 28, nos corredores do Hospital de Santa Luzia, em Elvas: o mesmo número de mulheres e crianças que, no ano passado, perderam a vida, em Portugal, em contexto de violência doméstica, de acordo com dados da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG).
É desta forma que o Grupo Coordenador das Equipas para a Prevenção da Violência em Adultos da Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo procura assinalar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, celebrado anualmente a 25 de novembro. O grande objetivo da iniciativa, de acordo com a psicóloga Maria João Martinez, é sensibilizar, “não só a população, mas também os profissionais de saúde para este flagelo a nível mundial”. “Ao longo do percurso do hospital, temos a representação dessas 23 vítimas mortais e escolhemos o vermelho por ser simbólico e porque chama a atenção”, adianta a psicóloga.
Neste contexto, e associada à violência física, surge sempre a psicológica. Muitas destas vítimas, garante Maria João Martinez, “sofrem, ao longo de anos, em silêncio”. “Temos cada vez mais vítimas com idades mais avançadas, que sofreram, durante 20 e 30 anos, a nível dos seus relacionamentos, situações de violência, quer física, quer psicológica”, adianta. Embora não seja visível, a violência psicológica “também deixa bastantes marcas e tem várias repercussões ao nível da qualidade de vida das pessoas”.
A violência doméstica e contra as mulheres é crime público e uma responsabilidade coletiva. Nesse sentido, Maria João Martinez lembra que é altura de serem ultrapassados determinados dogmas culturais, como o famoso ditado “entre marido e mulher não se mete a colher”.
O serviço telefónico de informação gratuito, anónimo e confidencial da GIC, de apoio a vítimas de violência doméstica, funciona 24 horas por dia, 365 dias por ano, através do número 800 202 148, bem como a Linha SMS 3060, também ela gratuita e confidencial.
Esta exposição, associada à campanha #PortugalContraAViolência, para além dos sapatos, inclui vários cartazes, que chamam a atenção para o problema da violência doméstica e contra as mulheres.
O renovado bloco de partos da Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo (ULSAALE), situado no Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, já se encontra em funcionaciomento. Em nota de imprensa, a Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo avança que a atividade do bloco iniciou-se ontem, 25 de novembro.
“A intervenção foi financiada através de um Programa Nacional de incentivos à qualificação de Blocos de partos, e orçada em cerca de 1 milhão de euros permite dotar o Serviço de Ginecologia e Obstetrícia de 2 salas de partos modernas e totalmente reequipadas e ainda uma Sala com capacidade cirúrgica, possibilitando, assim, a realização de cesarianas e de intervenções cirúrgicas em geral, sem utilização do Bloco Operatório central”, lê-se ainda na referida nota de imprensa.
Os intervalos das aulas das turmas de 1º Ciclo de todo o Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas, isto é, das escolas da Boa-Fé, de Alcáçova e da Raposeira, estão este ano letivo mais divertidos, tendo em conta a implementação do projeto “Ludorrecreios”, desenvolvido por duas animadoras socioculturais da associação da juvenil Arkus.
Através deste projeto, as crianças, mesmo a brincar, garante Raquel Pirota, da associação, estão a aprender. Os intervalos são agora “mais dinâmicos e ativos”, tendo sido este um projeto solicitado pelo próprio agrupamento. “Foi um contacto do agrupamento para a nossa associação e nós achámos logo o projeto muito interessante”, adianta a responsável, que explica que o trabalho de preparação do “Ludorrecreios” foi feito durante o verão, para que pudesse ser implementado logo no início deste ano letivo.
“Em parceria com o agrupamento, o pessoal docente e não docente, temos trabalhado a planificação. Entregámos uma sugestão, que foi trabalhada consoante a realidade de cada escola e cada turma, porque nós estamos a trabalhar por ano”, revela Raquel Pirota.
Em causa estão as mais diversas atividades, como dança, música, expressão dramática, expressão plástica e jogos tradicionais. Até ao momento, e tendo em conta o feedback, quer dos professores, quer dos pais das crianças, este projeto tem-se revelado “uma mais-valia”. “Eles estão ocupados e o intervalo acaba por passar a correr”, acrescenta.
O projeto foi delineado para ter a sua conclusão no final do atual ano letivo, mas devido ao seu “sucesso”, Raquel Pirota espera que o mesmo possa ter uma continuidade, em 2025/2026.
A campanha “Natal com sonhos” do Agrupamento de Escolas de Campo Maior (AE), que decorre até ao dia 29 de novembro, tem o objetivo angariar livros infantis para oferecer a instituições de caridade. Para além disso, também haverá uma árvore de natal decorada com fitas, onde cada aluno escreverá os “ seus sonhos”.
Elza Matos, diretora adjunta do AE de Campo Maior, explica que “este ano estamos a recolher livros infantis até ao final do mês de novembro, e depois vamos contactar as instituições e oferecer-lhes os livros, paralelamente a isso, vamos construir uma árvore de sonhos, em que pedimos a todos os alunos desde a pré-escola ao 12ª ano, que numa fita escrevessem o sonho que quisessem ver realizado, e depois vamos enfeitar a árvore com os sonhos dos alunos”.
Para além disso, a diretora adjunta explica ainda que “ os livros podem ser entregues na Escola Secundária, no gabinete da direção, ou no CERN, também no gabinete da direção, até ao final do mês de novembro, para depois fazermos os livros chegar a tempo às instituições, fazendo assim os sonhos de algumas crianças que ao ler os livros podem sonhar.”
Campanha “Natal com sonhos” que decorre até dia 29 de novembro nas escolas do AE de Campo Maior.