A inauguração da exposição de fotografia “Luz & Sombra”, da autoria de Ricardo Lourenço vai ter lugar dia 13 de novembro, às 17h, na Biblioteca da Escola Secundária de Campo Maior.
A exposição vai estar patente de 13 a 29 de novembro.
A 33ª edição da Fehispor, a Feira de Espanha e Portugal, que decorre de 7 a 10 de novembro, em Badajoz, foi apresentada esta segunda-feira, dia 4, em conferência de imprensa, pela concejala delegada da IFEBA, Sol Giralt.
Enquanto um evento multissetorial, a Fehispor já se consolidou como espaço onde se promovem as relações comerciais, culturais e sociais entre os dois países. Desta vez, o certame vai estar estruturado em quatro áreas principais, cada uma desenhada para oferecer uma experiência completa ao público.
A Turiberia, a mostra de turismo ibérico, tem como novidade um palco, onde terão lugar apresentações de expositores e agentes externos do setor. Adinamização do espaço está a cargo Confederação Empresarial de Hotelaria e Turismo da Extremadura.
Dirigida especialmente às famílias, a Fehispor oferecerá uma ampla variedade de atividades, que incluem áreas de venda de produtos de diferentes setores e uma programação de espetáculos e exposições, com destaque para a exposição “Iconic Doll: a boneca mais famosa do mundo”, que assinala o 65º aniversário da Barbie. A exposição apresenta mais de 80 bonecas da coleção privada de Sara María García Trejo. “Ciganos de Badajoz: História e Arte” e “Receituário da Cozinha Estremenho-Alentejana” são outras das exposições patentes ao público.
A gastronomia é outros dos pilares da edição deste ano do evento, onde os visitantes poderão degustar uma seleção de vinhos e cervejas, participar em workshops de cozinha e assistir a showcookings.
Destaque ainda para o segundo Encontro Hispanoluso de Jovens Empresários, que dará oportunidade a empreendedores dos dois lados da fronteira de gerarem conexões e fortaleceram a cooperação empresarial.
A Loja Social de Campo Maior recebeu, no passado dia 31 de outubro, uma entrega de bens alimentares resultante de uma campanha realizada, pelo terceiro ano consecutivo, no âmbito da celebração do Dia Mundial da Alimentação, assinalado anualmente a 16 de outubro.
A iniciativa, com o objetivo de ajudar as famílias mais carenciadas de Campo Maior, foi dinamizada através de uma parceria entre o Agrupamento de Escolas, por intermédio dos projetos de Educação para a Cidadania e Escola Saudável, a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) Flor de Papel e do Centro de Saúde de Campo Maior.
Durante a entrega estiveram presentes a vereadora São Silveirinha, o diretor do Agrupamento de Escolas, Jaime Carmona, e alguns professores e alunos.
Um estudo publicado na revista “Insect Conservation and Diversity” explora como aumentar a descoberta de novas espécies e o conhecimento do grupo de insetos, analisando mais de dez mil besouros da casca de floresta tropical de oito estudos ecológicos diferentes, realizados entre 2000 e 2018, nos trópicos húmidos da Austrália.
Das 107 espécies de insetos identificadas, 58 são ainda não descritas, representando um aumento de 37% nas 156 espécies conhecidas da Austrália.
A verdade é que os insetos são fundamentais nos ecossistemas, como o caso dos insetos polinizadores que têm um papel fundamental na polinização das plantas, da qual depende grande parte da alimentação do ser humano.
Para aumentar as taxas de descrição de espécies e evitar que a maioria se extinga, antes de serem nomeadas, os taxonomistas estão a ser incentivados a usar novos sistemas de caracteres fornecidos por métodos de ADN e avanços no campo em rápido desenvolvimento da inteligência artificial (AI). Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:
A 11ª edição da campanha “É tempo de ajudar”, uma iniciativa da Associação de Solidariedade Social Coração Delta, que decorreu entre 26 e 27 de Outubro, angariou mais de 6 000 kits de higiene que serão entregues a idosos carenciados. A campanha solidária decorreu em 70 lojas Intermarché, nos distritos de Portalegre, Évora, Beja, Setúbal, Faro e Castelo Branco e contou com a participação de 55 municípios e mais de dois mil voluntários.
Com o objetivo de promover uma melhor qualidade de vida à população sénior em situação de vulnerabilidade económica, a edição de 2024 superou as expectativas. No total foram recolhidos 6 282 kits com produtos de higiene pessoal fundamentais para a saúde e bem-estar que serão entregues aos idosos destes distritos.
Ao longo das suas 11 edições a campanha solidária da Associação Coração Delta, em parceria com o Intermarché e com o Corpo Nacional de Escutas, já impactou mais de 18 000 idosos, sendo que no futuro o propósito é abranger a totalidade do território nacional, apoiando cada vez mais a população sénior carenciada nesta etapa da sua vida.
“É inspirador ver como, com o apoio de voluntários e parceiros, podemos transformar a vida de quem mais precisa. A cada edição, reafirmamos o nosso compromisso com a população sénior carenciada do nosso país, que frequentemente enfrenta desafios no acesso a bens essenciais de higiene. No futuro, queremos continuar a fazer a diferença e a apoiar cada vez mais idosos em situação de vulnerabilidade económica”, sublinha Rita Nabeiro, Presidente da Associação Coração Delta.
Raquel Soriano Dominguez, jovem de 22 anos, natural de Málaga, em Espanha, vai juntar-se à Comunidade das Monjas Concepcionistas da Ordem da Imaculada Conceição do Mosteiro de Campo Maior.
A celebração da Tomada de Hábito está marcada para o próximo sábado, 9 de novembro, na Igreja do Mosteiro, pelas 11 horas, numa cerimónia presidida pelo Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho.
Raquel, que tem 13 irmãos, “nasceu no seio das comunidades neocatecumenais, onde cresceu e amadureceu a sua fé e onde foi sentindo o chamamento do Senhor a entregar-se a Ele, concretizado nesta forma de vida, na Ordem da Imaculada Conceição, onde agora inicia o seu tempo de formação mais intenso, no Noviciado”, revela a Arquidiocese de Évora em comunicado.
“Toda a Diocese é convidada a unir-se ao júbilo da Comunidade por mais esta jovem que deseja despojar-se das vaidades do mundo, para vestir o hábito da Conceição e entregar-se ao único necessário – Deus – para bem de toda a humanidade, contando com as orações de todos, para que a Raquel seja sempre fiel e viva com alegria a sua entrega. Quem assim o desejar pode marcar a sua presença e acompanhar a Comunidade neste momento tão significativo!”, lê-se ainda no comunicado da Arquidiocese de Évora.
A natureza humana é o mote para a exposição “Corpo-Luz_Matéria”, da autoria de Susana Lemos, que está disponível para visita, até este sábado, 9 de novembro, na Casa da Cultura de Elvas.
Numa mostra que vai desde a pintura ao desenho, e que inclui ainda a apresentação de cadernos de campo e objetos, como caixas de luz, a artista plástica, a expor pela primeira vez na cidade, apresenta em Elvas trabalhos “mais atuais” e outros, que estando também ligados à temática, já têm “mais alguns anos”. “Todas estas obras têm este fio comum, que é a incidência sobre a natureza humana, as ligações entre os seres. Daí (na exposição), aparecerem uns seres, uns bichos, uns anjos… eles têm formas muito diversificadas”, explica Susana Lemos.
Esta exposição, face a outras que Susana Lemos já realizou, conta com uma particularidade: a de apresentar os chamados cadernos de campo, que, nas palavras, da artista, são os “bastidores da obra”. A título individual, a artista não expunha há desde 2019. “Já estava com muitas saudades”, garante ainda.
Susana Lemos, para além de artista, é também professora. Diz que pinta e desenha “desde sempre”, mais “conscientemente” desde os seus 13 anos. “Tive períodos mais ativos e outros menos, mas a minha vida tem sido sempre pontuada por estas práticas”, remata.
Já o vereador Cláudio Monteiro, que diz que esta é uma mostra de arte “completamente diferente” de todas as outras que já estiveram patentes na Casa da Cultura, revela que, só este ano, já foram apresentadas, naquele espaço, 13 exposições. Convidando todos a conhecer o trabalho de Susana Lemos, o autarca revela ainda que esta é a mostra que antecede a exposição integrada no evento “Elvas Cidade Natal”.
O Município de Campo Maior e o Núcleo local da Liga dos Combatentes prestaram, na manhã de sábado, dia 2 de novembro, uma homenagem aos militares falecidos do concelho, com a tradicional romagem ao Talhão dos Combatentes no Cemitério de Campo Maior e ao Cemitério de Degolados, assinalando desta forma o Dia de Finados.
Na cerimónia estiveram presentes o presidente do Município, Luís Rosinha, os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, Xavier Golaio, em representação da Assembleia Municipal, Jorge Romudas, em representação da Junta de Freguesia de São João Baptista e os presidentes das Juntas de Freguesia de Nossa Senhora da Graça dos Degolados e Nossa Senhora da Expectação, João Cirilo e Hugo Rodrigo, respetivamente.
O Município de Campo Maior voltou a celebrar o Halloween, na passada quinta-feira, 31 de outubro, com uma noite assustadora no Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada (CIFA).
Entre as muralhas do castelo, as pistas conduziam os participantes a passar pelas salas e a viver um clima de terror até encontrarem a chave.
Entre sustos e suspense, a diversão foi o principal mote desta atividade organizada pelos técnicos daquele espaço municipal.
O Lar Santa Beatriz, em Campo Maior, proporciona aos residentes uma serie de atividades semanais que equilibra o esforço motor e psicológico.
Atualmente a instituição acolhe 65 residentes e para auxiliar nas rotinas conta com “uma equipa técnica constituída pela diretora, uma psicóloga e uma animadora”, que segundo Alexandra Mamede, animadora sociocultural do Lar Santa Beatriz, tratam “das atividades semanais dos utentes, uma vez que estar num lar não é estar parado. Estar num lar é criar objetivos, é criar uma nova adaptação e a instituição é a casa deles (dos utentes)”
O Lar Santa Beatriz tenta acompanhar as características pessoais de cada utente. “Tentamos fazer atividades que vão de encontro aos gostos e preferências dos diferentes tipos de pessoas que nós cá temos (na instituição). Temos pessoas com experiências diferentes e que tiveram vidas diferentes”, explica Alexandra Mamede.
Relacionadas as particularidades dos utentes, a instituição, promove um programa vasto de atividades, sendo que, a parte religiosa “nestas idades tem um poder muito forte” e, por isso, todas as quartas-feiras é celebrada a eucaristia com um grupo de voluntários que colaboram no coro e com a presença do padre. “Nas sextas-feiras é feita a oração do Terço e há três anos que comemoramos no mês de maio uma procissão na nossa quinta” realça a animadora sociocultural do Lar Santa Beatriz.
A nível motor e físico é realizada uma aula de dança sentada, uma aula adaptada à terceira idade, onde os utentes “dançam e cantam”. Outro aspeto que Alexandra Mamede realça é o princípio da “promoção da verticalidade, ou seja, dentro das possibilidades promover o caminhar. Imaginar a verticalidade, o andar, é muito positivo. Embora alguns utentes tenham algumas dificuldades, o dar os pequenos passos todos os dias é muito importante”.
Para além das atividades físicas, a mente precisa também de ser exercitada, através de jogos cognitivos, ou seja, jogos de tabuleiro, o bingo e conversas de orientação. “As semanas aqui acabam por serem muito semelhantes, então, é necessário orientar através também do quadro de orientação em que em qualquer local do salão conseguimos perceber qual o horário, o dia e a estação do ano em que estamos”, explica ainda Alexandra Mamede.
Para não perderem os ensinamentos e as rotinas que a vida providenciou, as atividades de vida diária, promovem a capacidade de libertar a imaginação e a própria escrita, isto é, “a leitura, o treino da assinatura e da escrita, o cozinhar, no fundo manter as competências ao máximo”, aponta Alexandra Mamede.
O convívio e festejo de datas importantes fazem parte do quotidiano seja dentro ou fora do Lar Santa Beatriz, através “ da comemoração dos aniversários ao dia de cada utente” ou, como indica a animadora sociocultural do Lar Santa Beatriz “com um acordeonista, voluntario da instituição, José António Coelho, que vai ao Lar Santa Beatriz mensalmente tocar durante uma tarde acordeão, onde se junta utentes de Centro de Dia e Lar”. “Relativamente ao convívio fora da instituição sempre que é possível tentamos colaborar quer seja a convite do município ou de outras instituições. Tentamos sair e trazer também as outras instituições até cá (ao Lar Santa Beatriz), uma vez que não pertentemos de modo algum ser uma instituição fechada”.
Rosália Lucas, utente no Lar Santa Beatriz, sempre morou em Campo Maior e durante a sua vida trabalhou em costura, fez bolos para venda e teve uma mercearia. Atualmente encontra-se na instituição há quatro meses. “Gosto de aqui estar e faço tudo o que pedirem para fazer”, conta Rosália Lucas à Radio Campo Maior. “Levando-me às 6h30, é muito cedo, mas durante o dia também não durmo e ando até ao pátio, sento-me no cadeirão, é o meu dia-a-dia”.
“Estar no lar não é estar parado” e no Lar Santa Beatriz, os utentes, têm semanalmente atividades que estimulam o corpo e a mente.