ONGs de Ambiente empenhadas em travar obra da Barragem do Pisão

As Organizações Não-Governamentais de Ambiente (ONGA) da Coligação C7 (ANP/WWF, FAPAS, GEOTA, LPN, Quercus, SPEA e ZERO) continuam a bater-se em tribunal contra a Barragem do Pisão, contestando “o suposto interesse público da obra e salientando os graves impactes ambientais negativos referidos no Estudo de Impacte Ambiental”.

No mais recente passo, de um processo que dura desde 2022, as ONGA recorreram, na semana passada, da decisão do tribunal, que decidiu não decretar a providência cautelar que obrigaria à paragem da obra.

As organizações da C7 consideram que a construção da Barragem do Pisão “põe em causa os interesses da União Europeia, absorvendo fundos europeus num projeto que não respeita as suas estratégias e legislação, como a Estratégia de Biodiversidade da UE para 2030 incluída no Pacto Ecológico Europeu, a Diretiva Quadro da Água, a Lei de Restauro da Natureza e o Regulamento do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR), pelo que urge ser travada. Estão em causa danos ambientais significativos e irreversíveis”.

Discordando da sentença do Tribunal, este coletivo de ONGA apresentou na passada sexta-feira, dia 25 de outubro, um recurso para o Tribunal Central Administrativo Sul, “visando acautelar o efeito útil da ação administrativa principal para tentar que não se cometa mais este atentado contra o ambiente”.

O comunicado para ler na íntegra:

“As Organizações Não-Governamentais de Ambiente (ONGA) da Coligação C7 (ANP|WWF, FAPAS, GEOTA, LPN, Quercus, SPEA e ZERO) continuam a bater-se em tribunal contra a Barragem do Pisão, contestando o suposto interesse público da obra e salientando os graves impactes ambientais negativos referidos no Estudo de Impacte Ambiental (EIA). No mais recente passo de um processo que dura desde 2022, as ONGA recorreram a semana passada da decisão do tribunal, que decidiu não decretar a providência cautelar que obrigaria à paragem da obra.

As organizações da C7 consideram que a construção da Barragem do Pisão põe em causa os interesses da União Europeia, absorvendo fundos europeus num projeto que não respeita as suas estratégias e legislação, como a Estratégia de Biodiversidade da UE para 2030 incluída no Pacto Ecológico Europeu, a Diretiva Quadro da Água, a Lei de Restauro da Natureza e o Regulamento do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR), pelo que urge ser travada. Estão em causa danos ambientais significativos e irreversíveis.

O EIA do empreendimento, designado oficialmente por Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato (AHFMC), e que inclui nas suas infraestruturas primárias a barragem do Pisão, refere claramente que “o projeto gerará significativos impactes negativos, quer na fase de construção, quer na fase de exploração, com afetação substancial de valores naturais, patrimoniais, ecológicos e socioeconómicos, diversos dos quais de carácter de alguma singularidade e relevância (quer conservacionista quer histórica)”.

Entre outros, a construção desta barragem resultará na destruição de habitats protegidos e no abate de árvores protegidas (mais de 40 mil árvores, entre povoamentos de azinheiras e sobreiros, espécies protegidas pela legislação portuguesa), na alteração e interrupção dos regimes de caudais naturais da ribeira de Seda, na conversão de áreas agrícolas de sequeiro em regadio incentivando o consumo de água onde ela já escasseia, reduzindo a biodiversidade, na artificialização dos usos do solo, na possível contaminação dos solos e das águas e na destruição da aldeia do Pisão, com a deslocalização dos seus habitantes.

Considerando a descrição do projeto e os impactes identificados no próprio Estudo de Impacte Ambiental, torna-se ainda óbvio que:

– o interesse público do projeto é inexistente, uma vez que o principal objetivo da construção da barragem do Pisão não é o abastecimento público – considerando o cenário de decréscimo da população das regiões em causa, os dados apresentados confirmam que o volume útil da Barragem de Póvoa e Meadas é suficiente para abastecimento público; acresce que, no estudo do projeto, não foi feita uma avaliação de alternativas de abastecimento específicas para esta componente;

– o projeto não cumpre os objetivos ambientais, estabelecidos no princípio de Não Prejudicar Significativamente (Do No Significant Harm – DNSH) do instrumento que o financia, o MRR;

– a avaliação subjacente ao princípio de DNSH implica uma análise do projeto com a opção Zero (manutenção da situação existente), que não resulta clara, sequer suficiente, do estudo de impacte ambiental apresentado;

– a construção da Barragem do Pisão contraria o objetivo de transição ecológica, originando impactos muito significativos e negativos no ambiente.

O custo final da Barragem do Pisão e da central fotovoltaica aproximar-se-á dos 300 milhões de euros, sendo que, para a barragem e a central hidroeléctrica do Pisão, o valor de construção é de 71,7 milhões de euros. A execução da barragem levará à concretização de um empréstimo contraído pelo Estado, de 140 milhões de euros, levando a mais esse endividamento público.

Urge impedir a tomada de decisões subsequentes ao Título Único Ambiental (TUA) e à Declaração de Impacte Ambiental (DIA), e a inerente criação de expectativas, prejudiciais aos interesses privados e, ainda, muito mais, ao interesse público do Estado Português.

Por esses motivos, em novembro de 2022, o GEOTA, apoiado pela LPN, Quercus e ZERO, colocou uma ação administrativa para a anulabilidade ou anulação do TUA., e o próprio Ministério Público acompanhou esta posição colocando uma ação semelhante em 2023, reforçando os argumentos contra este projeto (vd. Anexo).

Face ao desenvolvimento do projeto, que não parou, apesar da pendência da Ação Administrativa, a 30 de julho estas ONGA colocaram uma Providência Cautelar pelo fundado receio de constituição de uma situação de facto consumado, de prejuízos de difícil reparação, antes que a ação principal pudesse ser considerada procedente.

Apesar de toda a argumentação sobre os factos e riscos suscitados na Ação Administrativa e na Providência Cautelar, a sentença da primeira instância para a Providência Cautelar não considera que se esteja numa situação de risco séria, atual e efetiva que faça perigar o efeito útil de uma eventual decisão de procedência da ação principal.

Discordando da sentença do Tribunal, recorrível, este coletivo de ONGA apresentaram, em 25 de outubro de 2024 um recurso para o Tribunal Central Administrativo Sul, visando acautelar o efeito útil da ação administrativa principal para tentar que não se cometa mais este atentado contra o ambiente.”

Arkus apresenta “A Bruxa Que Não Sabia Voar” em dia de Halloween em Elvas

O Halloween vai ser celebrado com as crianças, em Elvas, esta quinta-feira, 31 de outubro, numa atividade promovida pelos serviços educativos da Câmara Municipal de Elvas. Após uma caminhada, com início às 17h30, na Praça da República, para a qual os participantes poderão levar as suas máscaras mais assustadoras, as crianças terão oportunidade de assistir à peça “A Bruxa Que Não Sabia Voar”, da associação juvenil Arkus.

“No ano passado a iniciativa correu muito bem e nós participámos de outra maneira, com uma espécie de figuração, pelas ruas, pregando alguns sustos e partidas a quem se inscreveu. Este ano vamos participar na mesma, mas com uma mini-representação, ‘A Bruxa Que Não Sabia Voar’, no final da caminhada”, revela a atriz e membro da associação Raquel Pirota (na imagem).

Esta peça, que tem como principal mensagem que tudo se consegue quando se acredita, adianta a responsável, conta com três personagens: a bruxa, um fantasma e uma vampira. O espetáculo, apresentado uma única vez, no ano passado, na Terrugem, volta agora a ser dado a conhecer ao público.

Nesta iniciativa de Halloween, cada criança deve ser acompanhada por um adulto responsável.

Halloween chega esta noite ao Pavilhão Rui Nabeiro

O Pavilhão do Terror II vai realizar-se esta quinta-feira à noite, dia 31 de outubro, no Pavilhão Rui Nabeiro, em Campo Maior, entre às 20h e a 1h.

Esta é segunda edição da atividade, e, segundo Natalino Borrega, responsável pela secção de ginástica do Sporting Clube Campomaiorense, é destinado “a toda a população, no entanto, não é aconselhável para menores de 10 anos”.

Natalino Borrega adianta ainda que “o percurso da iniciativa vai ser o mesmo do ano passado, mudando apenas o tema. As pessoas quando entram no pavilhão vão ser guiadas pelos próprios guias do evento e passam pelas diversas salas até á saída no campo”

A entrada para o evento tem o custo de três euros, sendo que, podem adquirir o bilhete através dos atletas do Campomaiorense ou à entrada da atividade.

 O Pavilhão do Terror II conta com a colaboração da Câmara Municipal de Campo Maior e do Campomaiorense. A organização da iniciativa pertence “aos pais do grupo de ginástica dos Galguini mais velhos” realça Natalino Borrega.

Gastronomia, Empada e Tapete de Arraiolos em destaque até domingo (c/fotos)

Já teve início a 23.ª Mostra Gastronómica, o 15.º Festival da Empada e a tradicional Feira do Tapete de Arraiolos. O evento que é organizado pela Câmara Municipal de Arraiolos, decorre no espaço Arraiolos Multiusos até ao próximo domingo.

 A gastronomia e a cultura da região, estão em destaque oferecendo uma experiência completa com pratos típicos e a possibilidade de conhecer o famoso tapete de Arraiolos.

Este ano o evento passou de dez para cinco dias, a pedido da maioria dos expositores. Sílvia Pinto, presidente da Câmara Municipal de Arraiolos, na altura da inauguração referiu que “esta é uma edição experimental, no final faremos uma avaliação e no próximo ano veremos se continuará esta versão de cinco dias ou de dez dias, de qualquer forma, estamos a apostar em atividades continuas ao longo de todos os dias, para quem nos visita entre aqui ao meio dia e tenha sempre alguma coisa para ver e para fazer até pela noite dentro”.

Este certame “é um encontro de Arraiolos, de produtores e produtos de Arraiolos, o objetivo não é só promover o desenvolvimento económico ao longo destes cinco dias, mas sim ao longo de todo o ano”, acrescentou.

O turismo disparou no concelho de Arraiolos, a autarca local salientou que “é com agrado que recebemos esta informação que aumentou o número de dormidas, nós vamos falando com os alojamentos e vamos percebendo que as coisas estão a funcionar bem, mas também porque encontramos muitas pessoas a visitar Arraiolos, muitas pessoas a visitar o Centro Interpretativo, a igreja da Misericórdia, e portanto conseguimos perceber que há realmente este fluxo de turismo em Arraiolos. Esta iniciativa  e outras que vamos fazendo ao longo do ano também são um motor para que traga mais pessoas ao concelho”.

José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo também marcou presença na inauguração da Mostra Gastronómica de Arraiolos, onde referiu que “o Alentejo está a crescer e há concelhos que crescem mais que outros, Arraiolos de facto tem consolidado nos últimos dez anos uma oferta muito diversificada, uma oferta de baixa escala. Com exceção da Pousada de Arraiolos não há um empreendimento turístico de média dimensão, mas há uma rede de alojamentos de muita qualidade. Arraiolos teve em 2023 cerca de 25 mil dormidas, já está no final de agosto com mais 18 mil, por isso é que está a crescer 6.8% comparativamente ao mesmo período do ano anterior. Tem produtos de qualidade, tem alojamentos de qualidade, tem enoturismos de qualidade e tem depois esta relação com os produtos autóctones, a empada, o paste de toucinho, o t

Quinzena Gastronómica das Sopas de regresso esta sexta-feira a Campo Maior

De forma a promover as tradições gastronómicas locais e a apoiar e dinamizar a economia do concelho, o Município de Campo Maior promove, a partir desta sexta-feira, 1 de novembro, e até dia 15, a terceira edição das Quinzenas Gastronómicas.

Nesta, que é uma Quinzena Gastronómica dedicada às sopas, e na qual participam seis restaurantes, vão estar em destaque iguarias como sopa de Cação, Sopa de Tomate e Açorda Alentejana com bacalhau.

A lista de restaurantes e as propostas que cada um apresenta nesta Quinzena das Sopas está disponível.

CIMAA na assinatura dos protocolos do programa RecolhaBio

A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) esteve representada na cerimónia de assinatura dos protocolos do programa RecolhaBio 2024, que decorreu na passada segunda-feira, 28 de outubro, na emblemática sala “O Século”, do Ministério do Ambiente e Energia.

O evento contou com a presença da Ministra, Maria da Graça Carvalho, e foi marcado pela assinatura e celebração dos Protocolos de Financiamento afetos ao programa, por cada representante de cada Comunidade Intermunicipal e/ou Área Metropolitana.

O objetivo central do programa é o financiamento de projetos à escala municipal que promovam a recolha seletiva e a reciclagem de biorresíduos na origem. As ações elegíveis são diversas e podem contemplar desde a sensibilização da população à implementação de equipamentos de compostagem doméstica, entre outros, de forma a que as autarquias locais possam implementar projetos ajustados às verdadeiras necessidades dos seus territórios. O resultado desejado será o desvio de resíduos urbanos depositados em aterro, de forma a cumprir as exigentes metas comunitárias referentes a esta área.

O presente investimento representa o maior até à data dentro do programa Recolhabi e conta com um financiamento de 27 milhões de euros, para o apoio de projetos de recolha seletiva de biorresíduos.

Os interessados em saber mais sobre o projeto a ser implementado em cada área de residência, devem entrar em contacto com a respetiva Câmara Municipal ou Junta de Freguesia.

Município de Arronches promove campanha de esterilização de gatos

Levando em consideração que, em Arronche, existe atualmente um significativo número de colónias de animais errantes que colocam em causa a saúde pública e o bem-estar da comunidade, nomeadamente a nível de ruído e odores, entre outras causas de distúrbio na via pública, a Câmara Municipal vai promover uma campanha de esterilização de gatos, entre 4 e 8 de novembro, de modo a controlar a sobrepopulação animal no concelho.

Esta iniciativa irá ser realizada, seguindo as recomendações da Lei n.º 27/2016, de 23 de agosto, que privilegia a esterilização como forma de controlo da população de animais errantes, sendo maioritariamente aplicada às colónias de felinos através do método CED (Capturar-Esterilizar-Devolver).

Parte desta campanha passa pela sensibilização da população e o Município irá perceber junto da comunidade onde, por norma, se encontram diariamente as colónias dos gatos não domésticos, para concretizar o referido processo, o qual será levado a efeito pela Associação pela Redução Populacional e Abandono de Cães e Gatos, com a colaboração da Junta da Freguesia de Assunção e da Associação de Proteção Animal ‘Arronches Adota’.

No entanto, os munícipes que tenham gatos no seu domicílio, poderão também solicitar a esterilização do seu animal de companhia, devendo para isso preencher o formulário (disponível aqui) e enviar para o endereço geral@cm-arronches.pt ou dirigir-se presencialmente à Câmara Municipal.

Candidaturas às bolsas da Junta da Expectação terminam esta quinta-feira

À semelhança dos últimos anos, a Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, em Campo Maior, volta a apoiar os alunos que frequentam o Ensino Superior.

Desta vez, revela o presidente da junta, Hugo Milton, são dez as bolsas de estudo a atribuir. No caso das dez bolsas não serem suficientes, a junta, “perante aqueles que se irão candidatar”, irá “fazer um esforço, com um acerto, de forma a que ninguém de fora”.

“O Município também este ano alargou o número das suas bolsas e esperamos que toda a comunidade campomaiorense, entre câmara e juntas de freguesia, sinta este apoio, para que os seus filhos possam ir mais além nos estudos”, acrescenta Hugo Milton.

Em causa está um apoio total de 800 euros a cada um dos contemplados com estas bolsas de estudo, valor a ser pago de forma faseada, ao longo dos meses. Os interessados têm até esta quinta-feira, dia 31 de outubro, para fazer a sua candidatura, através do preenchimento do formulário que está disponível na junta de freguesia.

Os alunos que obtenham a bolsa de estudo da Câmara Municipal de Campo Maior ficam, automaticamente, excluídos da lista de contemplados pelas bolsas da junta de freguesia.

Autores de Elvas procuram perpetuar nome de Paula Calado com concurso escolar

É para perpetuar o legado de Paula Calado, professora e vereadora da Cultura na Câmara de Elvas, que perdeu a vida a 24 de junho do ano passado, que o coletivo Autores de Elvas acaba de lançar a primeira edição de um concurso escolar literário com o seu nome.

Não deixar que “o sonho de Paula Calado desapareça”, tendo em conta “as ideias que tinha para a cidade e para o concelho”, que começava “a dinamizar e a dar passos muito significativos”, explica a professora Teresa Guerreiro, enquanto porta-voz dos Autores de Elvas, é um dos grandes objetivos da iniciativa.

Ainda que o concurso tenha contado com o apoio, na sua fase de preparação, dos Agrupamentos de Escolas de Elvas e Campo Maior, do Colégio Luso-Britânico e do Centro Educativo Alice Nabeiro, esta é uma iniciativa aberta a todas as escolas do Alto Alentejo.  

Esperando que venha a contar com “uma adesão significativa”, Teresa Guerreiro explica que a concurso vai estar a modalidade literária de conto. “Há quatro escalões, desde os mais pequeninos até aos alunos do secundário”, revela ainda a professora, que adianta que os vencedores serão conhecidos em junho.  

Segundo a diretora do Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas, Fátima Pinto, para além da importância do concurso, no sentido de incentivar os alunos a escreverem, a iniciativa servirá, acima de tudo, para “perpetuar o nome de Paula Calado no tempo”, através da escrita dos mais novos. Nesse sentido, considera que os Autores de Elvas se uniram, “em boa hora”, aos agrupamentos de escolas.  

Para a filha de Paula Calado, esta é das homenagens mais especiais e com mais significado já feitas à sua mãe. “Todas as homenagens para nós, enquanto família, são importantes, porque é a certeza que a mãe está viva e presente, mesmo depois de ter partido, mas esta é particularmente especial, porque os livros significavam muito para ela”, diz Sara Fevereiro, que apela ainda aos jovens para que escrevam e para que participem, “sem medos”, neste concurso.

A imagem gráfica do concurso esteve a cargo da designer e artista plástica Elisabete Matias, que garante que, para si, foi “um privilégio” poder também, através da sua arte, prestar homenagem a Paula Calado.

A abertura e encerramento da apresentação do concurso, que teve lugar no auditório da Escola Secundária D. Sancho II, na tarde da passada segunda-feira, 28 de outubro, esteve a cargo do professor Paulo Cachinho que, à guitarra portuguesa, interpretou dois temas de Carlos Paredes, músico de quem Paula Calado gostava particularmente.

Câmara de Campo Maior prepara Regulamento Municipal de Apoio ao Bombeiro

A Câmara Municipal de Campo Maior vai comparticipar a aquisição de uma nova ambulância, em 2025, com vista a reforçar a frota da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da vila. O anúncio foi feito no passado sábado, 26 de outubro, pelo presidente da Câmara, Luís Rosinha, no decorrer da sessão solene de comemoração dos 75 anos da associação.

Por outro lado, e como explica o autarca, com o objetivo de valorizar os operacionais e de “cativar novos elementos para aderirem ao corpo ativo”, a autarquia irá avançar com um Regulamento Municipal de Apoio ao Bombeiro Voluntário. Embora diga que as medidas políticas com vista a ajudar a corporação “são sempre poucas”, Luís Rosinha garante que o município tem estado sempre atento, no sentido de ajudar os soldados da paz da melhor forma. Com o regulamento municipal, os Bombeiros de Campo Maior irão beneficiar de medidas que farão “a diferença nas suas vidas”.

Luís Rosinha lembra ainda que, praticamente, todos os anos, a autarquia tem vindo a comparticipar a compra de uma ambulância, “numa renovação de frota, que é obrigatória, para que possam ser prestados melhores e mais céleres cuidados a todos os campomaiorenses”.    

Considerando que é “obrigatório” que os bombeiros venham a ter as suas condições revistas pelo Governo, Luís Rosinha espera que o grupo de trabalho criado para o efeito “olhe para estes homens e mulheres que dão a sua vida a cuidar dos outros”.