Museu Militar de Elvas celebra 15º aniversário esta quinta-feira

O Museu Militar de Elvas celebra na quinta-feira, 31 de outubro, o seu 15º aniversário, com uma cerimónia comemorativa, com a participação do diretor da Direção de História e Cultura Militar, o Major-General António Joaquim Ramalhôa Cavaleiro.

Com início às 10h15, a cerimónia, a ter lugar na Sala Alentejo, começa com uma alocução do diretor do Museu Militar de Elvas, Coronel Nuno Duarte. Segue-se a projeção de um filme com as principais atividades desenvolvidas no último ano, a intervenção da Alta Entidade e distinção de personalidades que durante o ano apoiaram o Museu Militar.

Para as 11h15, está prevista a inauguração, após a sua requalificação, de algumas salas temáticas do Museu Militar. Será ainda inaugurada uma exposição de pintura do Dr. Sameiro Correia.

Segue-se, às 12h20, a assinatura do Livro de Honra e, dez minutos depois, é servido um Porto de Honra.

Convento de Arronches recebeu apresentação de obra sobre o 25 de Abril

A sala de apresentações do Convento de Nossa Senhora da Luz voltou a ser utilizada na tarde do passado sábado, dia 26 de outubro, para a apresentação de mais uma obra literária, desta feita editada pela Associação Salgueiro Maia e intitulada ‘O Meu 25 de Abril’.

Para dar a conhecer este livro, a Associação Cívica e Cultural ‘Grémio Transtagano’, representada nesta tarde por Diogo Serra e José Ricardo, convidou o coronel João Andrade da Silva, que esteve ainda acompanhado na mesa pelo presidente do Município de Arronches, João Crespo.

Foi precisamente o autarca anfitrião que começou por se dirigir aos presentes, dando as boas-vindas a todos os que se encontravam no espaço e sublinhando o enorme gosto em receber o coronel João Andrade da Silva, a quem agradeceu o papel que teve na efetivação da revolução de abril. João Crespo não deixou de endereçar uma palavra de agradecimento também ao ‘Grémio Transtagano’ por mais esta colaboração com a Câmara Municipal.

Posteriormente, usou da palavra José Ricardo, que, depois de cumprimentar todos os presentes, elencou aqueles que são os objetivos da associação que representa e a história da mesma ao longo do tempo. A terminar a sua intervenção, José Ricardo agradeceu à autarquia e aos seus colegas de painel pelo trabalho desenvolvido para proporcionar este momento à população de Arronches, concelho que passou a ser o seu desde que se fixou para nele trabalhar e residir, considerando-se por isso um orgulhoso arronchense.

De seguida, Diogo Júlio sublinhou os supracitados agradecimentos e mostrou-se feliz por ter dado também o seu contributo para a obra, no caso abordando aquilo que foi o dia 25 de abril de 1974 em Arronches e como foi a sua experiência nessa data. Com um prazer muito grande em ver a recuperação do Convento de Nossa Senhora da Luz, o representante da associação falou então um pouco de um livro a que se referiu como uma compilação de testemunhos escritos com o coração, deixando um elogio ao coronel João Andrade da Silva, que considera um sonhador e, sobretudo, um homem de ação.

Finalmente, o grande protagonista da tarde, o coronel João Andrade da Silva começou por tecer algumas considerações sobre o momento atual do país e sobre a história do mesmo ao longo do tempo, sempre tendo como base a sua experiência pessoal. Com muito gosto em ver colegas militares entre o público presente, o coronel realçou que heróis de abril são todos e que uma das grandes vitórias alcançadas é precisamente o papel das autarquias na vida das populações e, a esse propósito, não deixou de elogiar a magnífica obra que é a recuperação do Convento onde se encontrava. Abordando a obra, João Andrade da Silva descreveu um livro escrito não só por militares, bem como por civis e por todos aqueles que quiseram dar o seu testemunho, sendo uma compilação com histórias de muita emoção e, entre as quais, destacam também o importante papel da mulher nesta revolução. Por fim, além de elencar as suas referências na vida militar, o coronel falou ainda de Salgueiro Maia como um exemplo a seguir e alguém de muita coragem, sublinhando as suas palavras de que o 25 de abril nunca estará acabado.

Emanuel Baleizão reeleito presidente do Núcleo dos Treinadores

Emanuel Baleizão foi reeleito ontem, 28 de outubro, presidente do Núcleo de Treinadores de Futebol do Distrito de Portalegre.

O ato eleitoral para eleger os novos órgãos sociais realizou-se na sede do núcleo, em Ponte de Sor, com os sócios votantes a elegerem, por unanimidade, a única lista que se apresentou a sufrágio.

Emanuel Baleizão foi assim reeleito para o seu quinto mandato à frente dos destinos da entidade de classe dos treinadores de futebol e de futsal do distrito de Portalegre.

“Crescimento, sustentabilidade e representatividade são as três grandes premissas para o novo mandato, que irá assentar no aumento do número de associados, numa gestão eficiente para garantir a sustentabilidade da instituição e a presença do Núcleo de Treinadores nos grandes círculos de decisão nacional da classe de treinadores”, diz o Núcleo de Treinadores de Futebol do Distrito de Portalegre em nota de imprensa.

A noite ficou também marcada pela homenagem a António Landeiro, “que finaliza o seu percurso de vinte anos na qualidade de Presidente da Assembleia Geral do Núcleo de Treinadores de Futebol do Distrito de Portalegre, ele que foi um dos fundadores e principais impulsionadores para o nascimento da entidade. António Landeiro foi agraciado com uma salva e ovacionado veemente por todos os presentes”. Mário Frutuoso é o seu sucessor.

Os órgãos sociais do Núcleo de Treinadores de Futebol do Distrito de Portalegre têm agora a seguinte constituição:

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente – Mário Frutuoso (sócio nº 96)

Vice-Presidente – Pedro Simão (sócio nº 13)

Secretário – Simão Branco (sócio nº 3)

DIREÇÃO

Presidente – Emanuel Baleizão (sócio nº 4)

Vice-Presidente – Gonçalo Louro (sócio nº 44)

Secretário – Tiago Rasquete (sócio nº 54)

Tesoureiro – Tiago Botelho (sócio nº 52)

Vogal – Nuno Marques (sócio nº 7)

Vogal – Luís Maia (sócio nº 31)

Vogal – Bruno Silva (sócio nº 71)

Vogal – Paulo Amaral (sócio nº 63)

Vogal – José Vítor Alves (sócio nº 43)

CONSELHO FISCAL

Presidente – António Sedas (sócio nº 2)

Vice-Presidente – Quintino Vivas (sócio nº 19)

Secretário – João Vitorino (sócio nº 35)

PCP: OE continua “a ignorar o distrito de Portalegre e os seus problemas”

A Direção da Organização Regional de Portalegre (DORPOR) do PCP vem, em comunicado, reafirmar “a necessidade da concretização de projetos há muito definidos” para o distrito de Portalegre “e repetidamente reafirmados pelos sucessivos governos PS e PSD, mas nunca concretizados”. A proposta de Orçamento de Estado para 2025, garante o partido, “ignora o distrito de Portalegre e os seus problemas”.

Entre esses projetos, encontram-se a ampliação e modernização do Hospital Distrital Dr. José Maria Grande, em Portalegre; a construção da variante à Estrada Nacional 246, que permita desviar o trânsito da freguesia de Santa Eulália, em Elvas; e a remodelação e alargamento da Estrada Nacional 373, entre Campo Maior e Elvas.

Chamando a atenção para o facto dos “mais recentes indicadores económicos do distrito não serem nada animadores”, o PCP, ainda assim, “congratula-se com os andamentos anunciados quanto à construção da barragem de fins múltiplos do Crato (Pisão) e da ponte internacional sobre o rio Sever”.

O comunicado para ler na íntegra:

“A DORPOR do PCP analisando os atuais aspectos da situação regional no tocante às questões económicas no quadro da discussão da proposta do orçamento do estado para 2025 reafirma a necessidade da concretização de projetos há muito definidos para o distrito e repetidamente reafirmados pelos sucessivos governos PS e PSD, mas nunca concretizados.

O PCP congratula-se com os andamentos anunciados quanto à construção da barragem de fins múltiplos do Crato (Pisão) e da ponte internacional sobre o rio Sever.

O PCP chama mais uma vez a atenção para que os mais recentes indicadores económicos do Distrito não serem nada animadores e as tendências não se revelarem no sentido positivo.

A proposta de orçamento de estado para 2025 continua a ignorar o Distrito de Portalegre e os seus problemas. Há que dar resposta a problemas estruturais de âmbito nacional (salários, pensões, habitação, saúde e educação). A proposta de orçamento deverá inscrever investimentos essenciais ao desenvolvimento equilibrado do Distrito.

Há que exigir a inscrição com dotação em sede de orçamento para 2025 os projetos há muito definidos e consensualizados por vários agentes políticos, económicos e sociais.

É tempo de acabar com a hipocrisia de anúncios de forma continuada de projetos cuja sua concretização vem sendo sucessivamente adiada.

O PCP com sentido de responsabilidade que o caracteriza e como ao longo dos anos tem demonstrado, vai apresentar em sede de discussão na especialidade do orçamento de estado para 2025 propostas que considera serem urgentes a sua concretização.

É urgente a tomada de medidas nas áreas da saúde, da ferrovia e rodovia, dos recursos hídricos, entre outros. O PCP propõe:

Ampliação e modernização do Hospital Distrital Dr. José Maria Grande em Portalegre

Com o objectivo de melhorar e alargar a prestação de cuidados de saúde à população, impõe-se a ampliação e modernização de vários espaços clínicos do Hospital Distrital Dr. José Maria Grande em Portalegre, que estão completamente obsoletos. A ampliação e modernização do Hospital permite igualmente a melhoria das condições de trabalho, o que facilitará a fixação de novos médicos em várias especialidades. As instalações do Colégio Diocesano de Santo António de Portalegre pela sua localização e proximidade poderão constituir uma possibilidade para a ampliação do Hospital.

Construção da variante à estrada nacional 246 que permita desviar o trânsito da freguesia de Santa Eulália em Elvas

Na freguesia de Santa Eulália, concelho de Elvas, vive-se há vários anos um problema rodoviário que carece de resposta. Trata-se de um estrangulamento causado pela existência de uma passagem inferior na linha do Leste na passagem da estrada nacional 246, que obriga ao desvio de veículos pesados (mercadorias e passageiros) para outras vias. Esta estrada é a principal ligação entre Elvas e a Capital de Distrito, Portalegre, sendo, por isso estruturante para o Distrito, fazendo a ligação com Espanha. Assim para resolver este problema que dificulta a circulação e coloca questões de segurança à população de Santa Eulália propõe-se a construção de uma variante que permita desviar o trânsito desta estrada nacional da freguesia.

Requalificação do IP2 entre Estremoz e Portalegre

O IP2 é uma via importantíssima ao fazer a ligação entre o baixo e o norte alentejano, a beira interior, o norte do país e assegurando a ligação a Espanha. As atuais duas faixas não são suficientes para garantir a segurança e a mobilidade das populações pelo que o alargamento da via e garantia da manutenção da mesma sem portagens representa um investimento central para o desenvolvimento regional e para o combate ao isolamento do interior.

Remodelação e alargamento da Estrada Nacional 373 Campo Maior- Elvas

Remodelação e alargamento da estrada nacional 373 de Campo Maior-Elvas é fundamental pela importância que essa via assume no transporte de mercadorias e pessoas, na mobilidade junto à fronteira e por razões de segurança, sendo um traçado de inúmeros e graves acidentes.

Construção de uma ligação com perfil IC entre Abrantes e Estremoz

É urgente a construção de uma ligação com perfil IC, em itinerário complementar entre Abrantes e Estremoz com passagem por Ponte de Sor, Avis e Sousel de maneira a permitir pôr fim ao isolamento imposto a estes concelhos e potenciar as suas capacidades produtivas e aumentar a atividade do território e melhorar significativamente a mobilidade das populações.

Finalização da construção do IC 13 em toda a sua extensão (Alter Chão – Montijo e Portalegre – Galegos), com variante à cidade de Ponte de Sor

O IC13 no Distrito de Portalegre assegura apenas a ligação Portalegre-Crato-Alter do Chão pelo que se torna necessário proceder à sua conclusão, assegurando assim a sua construção integral e a ligação Alter do Chão-Montijo e Portalegre-Galegos, investimento fundamental para o desenvolvimento da região, permitindo a ligação interconcelhos no distrito e aproximação significativa destes aos grandes centros urbanos do litoral.

Muitas outras propostas poderiam ser apresentadas, mas estas que agora apresentamos consideramos que ao momento são as mais pertinentes.

O PCP no decorrer da ação de contactos a realizar no âmbito da campanha “aumentar salário e pensões para uma vida melhor” denunciará um orçamento que serve os grupos económicos e financeiros e não serve o Povo e o País.

O Secretariado da DORPOR

Portalegre, 29 Outubro 2024”

Desafios e oportunidades da energia solar em debate na CCDR Alentejo

O evento “Fórum Solar Fotovoltaico: promover uma transição energética equilibrada através da colaboração multissectorial”, promovido pelo Laboratório Associado CHANGE, coordenado pelo Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora(MED), em coorganização com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejoe a Cátedra Energias Renováveis da Universidade de Évora, teve lugar na passada quarta-feira, dia 23 de outubro.

O evento que decorreu na sede da CCDR Alentejo, em Évora, reuniu 40 convidados de diversos setores (Academia, Administração Pública, ONGs, Associações e Promotores do Sector Energético) e focou-se na importância do uso de uma abordagem integrada e multissetorial para a implementação de centrais fotovoltaicas, abordando desafios e oportunidades no âmbito ambiental, social e económico.

Dos vários momentos do evento (sessão plenária, mesa redonda e workshops participativos), destacaram-se questões essenciais, como a importância da participação e trabalho coordenado de decisores, academia, setor privado e do envolvimento da sociedade civil desde o início dos projetos de instalação de centrais fotovoltaicas. Destacou-se igualmente a importância do acompanhamento e monitorização dos impactos da instalação de sistemas fotovoltaicos centralizados (do ponto de vista da conservação e restauro da natureza e dos recursos naturais, assim como de impactos socioeconómicos) e o fortalecimento do conhecimento nesta área.

Foi também identificada a necessidade de adaptação e criação de instrumentos políticos e mecanismos (comissões de acompanhamento e de avaliação, e outros) adaptados às necessidades da transição energética, de restauro ecológico e conservação da natureza, da gestão integrada do território e da justiça social.

Na abertura do evento, Carmen Carvalheira (Vice-Presidente da CCDR Alentejo, IP), Pedro Horta (Titular da Cátedra Energias Renováveis da UÉ) e Susana Filipe (Diretora Executiva do Laboratório Associado CHANGE), sublinharam a necessidade de parcerias e de discussão entre múltiplos atores, da academia, ONGs, Associações, Administração Pública e sector privado, com vista à definição dos aspetos essenciais para a concretização de uma transição energética equilibrada, que sirva todos, que responda aos desafios de mitigação dos impactos ambientais, que tenha em consideração a gestão equilibrada e integrada do território, assim como a preservação e restauro dos ecossistemas e dos serviços a estes associados, e todos os aspetos sociais e económicos de relevância.

Na sua apresentação “A Sustentabilidade da Transição Energética em Portugal”, Júlia Seixas (Professora da NOVA/FCT, Investigadora do CENSE/CHANGE e Pro-Reitora para a sustentabilidade da NOVA) contextualizou aquelas que são as necessidades energéticas e as metas estabelecidas no que respeita à transição energética em Portugal até 2030. Na sua intervenção Júlia Seixas, reiterou a importância do aspeto social no desenvolvimento integrado e sustentado necessário à transição energética e a importância de uma gestão coparticipada dos processos de desenvolvimento e implementação de energias renováveis, num contexto atual de alterações climáticas.

Na sua intervenção focada nos “Desafios e oportunidades da implementação de centros de produção e de armazenamento de energia localizados em solo rural no Alentejo”, Sara Rodrigues e Joana Dourado (CCDRA, IP) referiram a necessidade de reflexão e consciencialização dos fatores relevantes a considerar aquando da definição de critérios em matéria de ordenamento do território para a instalação de centros electroprodutores fotovoltaicos, tendo inumerado uma série de possíveis critérios qualitativos e quantitativos, que possam otimizar o uso do território, salvaguardando a proteção dos recursos naturais e patrimoniais.

Posteriormente, a discussão na mesa redonda, que contou com a participação de Cristina Branquinho (cE3c/CHANGE/FCUL), Luis Fialho (Cátedra Energias Renováveis, UÉ), Jorge Mayer (EDP), Miguel Sequeira (GEOTA), Sara Freitas (APREN) e Fátima Baptista (MED/CHANGE /UÉ), focou-se essencialmente na necessidade de otimização da tecnologia, do território e das infraestruturas no sentido de maximizar os efeitos positivos da instalação de energia solar, explorando, alavancando e desenvolvendo conceitos como o agrivoltaico e o ecovoltaico, a descentralização da energia e as comunidades de energia.

No seguimento deste evento, e tendo por base as discussões levadas a cabo, quer nas sessões plenárias, quer no workshop participativo, que se seguiu, será elaborado um Policy Brief, com recomendações específicas de instrumentos políticos e governança, que possam servir de base para a implementação integrada de centrais fotovoltaicas ajustadas ao território, especialmente ao Alentejo, alvo de uma elevada pressão para a implementação destas centrais, ao mesmo tempo que se assegura o cumprimento das metas de transição para as energias renováveis estabelecidas para Portugal.

Gastronomia, empadas e tapetes voltam a estar em destaque em Arraiolos

A partir desta quarta-feira, 30 de outubro, e domingo, dia 3 de novembro, o espaço Arraiolos Multiusos acolhe a 23.ª Mostra Gastronómica, o 15.º Festival da Empada e a tradicional Feira do Tapete de Arraiolos.

Este é um evento organizado pela Câmara Municipal de Arraiolos, que anualmente convida visitantes a explorar a gastronomia e a cultura da região, oferecendo uma experiência completa com pratos típicos e a possibilidade de conhecer o famoso tapete.

 “Este é um certame onde procuramos mostrar empresas, produtores e produtos do concelho de Arraiolos. Esta é uma característica que distingue esta iniciativa de outras do país, relativamente à questão da gastronomia, onde entramos no espaço do Arraiolos Multiusos e temos presente Arraiolos”, começa por dizer a presidente da Câmara de Arraiolos, Sílvia Pinto.

Com o certame, a autarquia tem também o objetivo de “fomentar o desenvolvimento económico no concelho”. “É uma edição que contará com várias atividades, como a demonstração da empada, showcookings, apresentações de livros e conferências, que conta com a presença da nossa gastronomia, dos nossos doces tradicionais, da nossa empada de Arraiolos e, claro, do nosso Tapete de Arraiolos”, acrescenta a autarca.

“Aliamos a tudo isto a nossa música tradicional, o cante alentejano e animação ao final do dia. E porque não queremos deixar os pequeninos de parte, temos o Espaço Criança com jogos tradicionais com a ligação ao tapete e ao mundo rural”, sublinha.

A Mostra Gastronómica promete “uma vasta seleção de iguarias alentejanas, promovendo a cozinha regional e incentivando a sustentabilidade e o uso de produtos locais”.

GNR identifica suspeitos de furto de 40 quilos de castanha em Portalegre

Um homem de 63 anos e uma mulher de 59 foram identificados pela GNR, pela suspeita do crime de furto de castanhas, no concelho de Portalegre, no passado dia 23 de outubro.

Na sequência de uma denúncia que dava conta de dois indivíduos a apanhar castanhas “sem o consentimento do proprietário”, os militares do Posto Territorial de Portalegre da GNR “realizaram diligências policiais que permitiram localizar e identificar os suspeitos, bem como recuperar 40 quilos de castanhas, as quais foram devolvidas ao legítimo proprietário”, revela o Comando Territorial de Portalegre em comunicado.

Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Portalegre.

Mafalda Teixeira e Kapinha levam a Elvas “Despedida de Casados”

Mafalda Teixeira e Kapinha, os reis do TikTok, são Leila e Kiko na comédia “Despedida de Casados”, que é apresentada, em Elvas, na noite do próximo sábado, 2 de novembro.

Escrito por Luís Filipe Borges e com encenação de Ricardo Castro, o espetáculo, segundo explica Mafalda Teixeira, tem na sua base a história de um “casamento de 20 anos”, que se encontra em fase de rotura. “Há uma grande tentativa de recuperar a paixão e tudo aquilo que se vai perdendo, no dia-a-dia, numa relação. Com todas as rotinas, o stress do trabalho e toda a gestão da vida doméstica, o romantismo fica um bocadinho esquecido e vamos trazer à tona muitos destes temas”, adianta.

Enquanto casal, Kiko e Leila prometem um serão “muito divertido, com muitas gargalhadas, quase do início ao fim”. Assegurando que este é um espetáculo em que os casais se vão rever, Mafalda Teixeira revela ainda que, trabalhar ao lado do seu companheiro, tem sido muito bom, até porque, segundo diz, trabalham “muito bem” juntos. “É um prazer podermos partilhar, não só a vida em comum, mas também o palco. Representar é uma coisa que gostamos muito de fazer juntos, principalmente em comédia, em fazer rir, que é isso que toda a gente precisa”, diz ainda.

Já Kapinha, que se revela “super motivado” para apresentar este espetáculo em Elvas, começa por dizer que esta é uma comédia “hilariante” e “incrível”. “Queremos muito que as gentes de Elvas nos venham ver e que se venham rir connosco”, garante, adiantando que considera o texto escrito por Luís Filipe Borges “extraordinário”. Não tendo dúvidas que o público vai sair “muito satisfeito” deste espetáculo, Kapinha garante que esta é, acima de tudo, uma peça para que as “pessoas se riam, se divirtam, para trazer os amigos e a família”.

Apesar de muitos jovens seguirem Kapinha e Mafalda Teixeira nas redes sociais, onde, em conjunto têm mais de dois milhões e meio de seguidores, este é um espetáculo apenas para maiores de 16 anos. Os bilhetes para o espetáculo, com início às 21h30, têm um custo de 16 euros e podem ser adquiridos na Ticketline ou uma hora antes do início da sessão, no cineteatro de Elvas.

“Despedida de Casados”, que estreou no passado fim de semana em Faro, é o primeiro de seis espetáculos a subir ao palco do cineteatro, naquele que é, em Elvas, o Mês do Teatro. Seguem-se “La Lengua de Salomé”, no dia 9; “Ruy – A História Devida”, no dia 17; “Agora Damos a Segunda”, no dia 19; “Querida, Conta-me o Teu Segredo”, no dia 24; e, por fim, “Pénis – Uma Espécie de Musical”, no dia 30. Apenas o espetáculo de dia 24 conta com entrada gratuita.

Ginástica do SCC volta a celebrar o Halloween com “Pavilhão do Terror”

A secção de ginástica do Sporting Clube Campomaiorense (SCC) promove na quinta-feira, 31 de outubro, a segunda edição do “Pavilhão do Terror”, a partir das 20 horas, no Pavilhão Rui Nabeiro, em Campo Maior.

Esta é segunda edição da atividade, e, segundo Natalino Borrega, treinador e responsável pela secção de ginástica do SCC, é destinada “a toda a população, no entanto, não é aconselhável a menores de dez anos”.

“O percurso da iniciativa vai ser o mesmo do ano passado, mudando apenas o tema. As pessoas quando entram no pavilhão vão ser guiadas pelos próprios guias do evento e passam pelas diversas salas até à saída no campo”, adianta o responsável.

A entrada para o evento tem o custo de três euros, sendo que os interessados podem adquirir o bilhete através dos atletas do SCC ou à entrada da atividade.

O “Pavilhão do Terror II” conta com a colaboração da Câmara Municipal de Campo Maior e do SCC, sendo que a organização da iniciativa pertence “aos pais do grupo de ginástica dos Galguini” (os atletas mais velhos).