A vila de Castelo de Vide foi o local escolhido para acolher, este ano, as Cerimónias do Dia do Comando Territorial da GNR de Portalegre, que vão decorrer nesta terça-feira, dia 29 de outubro, e que vão ser presididas pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco. Participa também na cerimónia, que serve para celebrar os 113 anos do Comando Territorial da GNR de Portalegre, o Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, Tenente-General Rui Alberto Ribeiro Veloso.
A cerimónia militar vai decorrer na Praça D. Pedro V, a partir das 10h30, e vai contar com a imposição de condecorações, com uma homenagem evocativa aos mortos e ainda com um desfile das Forças em Parada.
O programa contempla ainda um Concerto da Orquestra de Câmara da Banda de Música da GNR, na Igreja Matriz, pelas 16 horas, cuja entrada é gratuita.
A 27º Edição do Festival Internacional de Balões de Ar Quente (FIBAQ) vai decorrer entre os dias 7 e 13 de novembro e promete sobrevoar os terrenos do Alto Alentejo.
O Festival Internacional de Balões de Ar Quente teve a sua primeira edição em 1997. O propósito desta iniciativa, segundo Maria Inês Soares, responsável do Festival Internacional de Balões de Ar Quente, passa pela “divulgação da prática da modalidade em Portugal, nomeadamente no Alentejo, e também para a comunicação desta região interior principalmente em época baixa, mais concretamente, no verão de São Martinho”.
O evento é anualmente organizado pela Publibalão e Alentejo sem Fronteiras – Clube de Balonismo e, após 26 edições, está de volta entre os dias 7 e 13 de novembro, a percorrer os céus de Monforte, Fronteira, Ponte Sôr, Montargil, Alter do Chão e a Fundação Abreu Callado, em Benavila. “Iremos contar com maioritariamente dois voos por dia, às 7h em primeiro e o segundo voo às 14h30. No dia 9 de novembro, em Ponte Sôr, às 19h45, teremos o habitual espetáculo Night Glow em que os balões estão insuflados e ao ritmo da música eles iluminam. Este é um espetáculo aberto ao público” explica Maria Inês Soares.
Este ano os acessos aos voos vão ter a particularidade em apoiar os Bombeiros Voluntários das localidades aderentes ao evento com a aquisição da pulseira solidária “através da plataforma de reservas da página do evento em fibaq.com, em que poderão fazer a inscrição mediante um valor de um donativo”, explica ainda Maria Inês Soares.
Cada balão transporta uma história, como a história do voo, que conforme conta Maria Inês Soares “cada voo é diferente, é único e existe sempre uma história por detrás de um voo, quer o seu percurso quer a forma como começou”.
O Congresso Distrital de Portalegre da JSD realizou-se no passado sábado, dia 26 de outubro, no qual foram eleitos os novos órgãos para o próximo mandato.
Na reunião magna dos jovens social-democratas, Pedro Barreto foi eleito pelos seus pares para assumir a liderança da JSD Distrital de Portalegre neste novo ciclo que agora se inicia.
Na sessão de encerramento do supramencionado congresso, intervieram a Presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Fermelinda Carvalho, o Presidente do PSD Distrital de Portalegre, Rogério Silva, o Vice-Presidente da JSD/Nacional, Bruno Melim, e naturalmente Pedro Barreto.
No auditório do Museu da Tapeçaria de Portalegre, o novo líder explanou o novo projeto que a estrutura pretende colocar em prática no distrito com o objetivo de “aproximar os jovens da causa pública, fugindo à inércia e sem olhar a desgastes pessoais”, assumindo que a JSD irá “aos quatro cantos do distrito sem receio de certos concelhos em que existe uma maioria sociológica hostil à causa social-democrata”.
Pedro Barreto, jovem nisense de 21 anos, assume que a sua geração “tem sido muitas vezes responsabilizada pelo crescimento dos extremismos”, o que se deve, no seu entender, “ao facto de a atividade política estar profundamente desacreditada por ser tantas vezes exercida por quem precisa dela e não por quem tem a noção de que, quando se exerce um cargo político, está a fazer parte de algo que é superior a si mesmo, aos seus vícios e às suas vontades próprias”, acrescentando ainda que “ser moderado parece estar a ficar fora de moda e os jovens têm a obrigação de travar esta tendência”.
O também aluno e dirigente associativo da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa referiu que “a JSD é autónoma do PSD, tendo liberdade para pensar e agir, mas não vai, em condição alguma, fechar-se em si mesma e conta com o Partido para colaborar e dialogar, sempre pela elevação do estandarte do PSD”, admitindo que “as próximas Eleições Autárquicas são um desafio”, mas tendo a convicção que “um cenário positivo se aproxima no horizonte”.
A grande novidade na JSD Distrital de Portalegre para o próximo mandato é a fundação de um Gabinete de Estudos Distrital, o qual terá a finalidade de “dar a conhecer aos jovens do Alto Alentejo o que a JSD defende e pretende fazer na região, através de documentos e moções estruturadas que explicam tomadas de posição de forma fundamentada”.
Recorde-se que Pedro Barreto vem suceder a João Pedro Luís, que se despediu solenemente da JSD Distrital de Portalegre no passado sábado.
Após o anúncio, por parte do Governo, da criação de um novo passe ferroviário verde, com um custo mensal de 20 euros, a UGT de Portalegre aprovou uma moção, considerando que esta será uma “muito boa oportunidade” para a região.
“Agora é só aguardar o aumento da circulação de comboios na estação de caminho de ferro de Portalegre, capital de distrito, que dista 12 quilómetros do centro da cidade, e nas restantes estações da Linha do Leste no distrito, e com horários adequados”, adianta a UGT, em comunicado.
O comunicado para ler na íntegra:
“‘A mudança radical é que agora é uma medida para o país todo’, explicou o Ministro das Infraestruturas e Habitação, “querendo mais pessoas a andar na ferrovia”, o que não poderia ir mais ao encontro das expectativas da UGT Portalegre, até no seguimento do que foi o tema do seu último Congresso distrital em 2023, apelando à “coesão com infraestruturas ferroviárias e rodoviárias adequadas”.
Este novo passe, com um custo mensal de 20 euros, é uma muito boa oportunidade para a nossa região, e agora é só aguardar o aumento da circulação de comboios na estação de caminho de ferro de Portalegre, capital de distrito, que dista doze quilómetros do centro da cidade, e nas restantes estações da Linha do Leste no distrito, e com horários adequados que permitam, por exemplo, a deslocação de trabalhadores para outros destinos (benesses também do teletrabalho, que agradecemos), ou a Lisboa para pessoas que tenham marcadas consultas médicas ou mesmo transportar os nossos alunos deslocados para a sua semana de aulas.
Vejamos, actualmente temos duas partidas de Portalegre para Lisboa, às 14h10 e às 19h42, com préstimos muito pouco entendíveis para estarem ao serviço dos cidadãos. Por outro lado, temos horários de regresso exclusivamente no período da manhã. Ou seja, na prática, estes horários servem quem queira visitar Portalegre e regressar no mesmo dia, talvez devido à dinâmica de turismo que a capital de distrito comporta, ou mesmo as restantes cidades, Elvas e Ponte de Sor, e vilas, mais do que serve as populações locais. Para que nos vai servir o passe reduzido de 20 euros, se nos vemos obrigados a pernoitar, com os devidos custos, se tivermos a necessidade de nos deslocarmos, por exemplo, a Lisboa?
Reivindicamos que toda esta visão de utilidade ferroviária, na óptica de sermos cidadãos portugueses iguais a todos os outros (assim dita a Constituição da República), não de segunda, deverá ser rapidamente alterada. Tal como os habituais merecedores das melhores atenções, queremos e temos o direito de ter serviços condignos e adequados ao dispor e de podermos usufruir deles utilizando este novo passe ferroviário. O que naturalmente obriga ainda a que, no caso de Portalegre, não sendo deslocalizada a Linha do Leste para junto da cidade, o que já reclamámos várias vezes para a zona industrial, e que traria garantidamente mais emprego, seja criada uma ligação rodoviária adequada à estação de caminho de ferro, tendo em conta os horários das viagens, e que a mesma fique à responsabilidade institucional e empresarial nacional, regional, distrital ou municipal.”
O Workshop “O Caminho do Azeite”, dirigido aos alunos dos 1.º e 2.º anos do 1.º ciclo do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, em Campo Maior, teve lugar nos dias 24 e 25 de outubro. Esta iniciativa teve como objetivo explicar todo o processo produtivo do azeite, desde o olival até ao lagar.
Os alunos visitaram um olival e um lagar de azeite do concelho, onde ficaram a conhecer todo o processo, sendo que a ação continuou no Lagar-Museu do Palácio do Visconde d’Olivã.
Esta iniciativa desenvolveu-se com o apoio do Município de Campo Maior e está integrada no projeto “O Azeite Vai à Escola”, do CEPAAL (Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo), cofinanciado pelo COI – Conselho Oleícola Internacional, e tem como principal objetivo educar e sensibilizar os alunos do 1.º ciclo para a importância do consumo de azeite, enquanto gordura saudável e pilar da dieta mediterrânica, bem como enquanto elemento característico da identidade e cultura de Portugal, e em particular da região Alentejo.
Durante o atual ano letivo vão ser desenvolvidas mais ações relacionadas com esta temática, que incluem, entre outras, a plantação de oliveiras no CERN.
Emissores GPS/GSM têm ajudado a reduzir a mortalidade dos abutres-pretos, permitindo monitorizar os seus movimentos e identificar rapidamente problemas, como quedas ou ferimentos. No âmbito do projeto LIFE Aegypius Return, este verão duas crias foram resgatadas graças a essa tecnologia na Herdade da Contenda, perto de Mértola.
Uma das crias, Medronho, caiu do ninho aos 95 dias de idade, antes de estar pronta para voar, durante uma onda de calor no Alentejo, com temperaturas acima de 40°C. A queda foi detetada pelo emissor, e uma equipa de resgate da Liga para a Proteção da Natureza (LPN), que coordena o projeto em Portugal, foi enviada.
Estes casos demonstram o papel crucial dos emissores GPS/GSM e da dedicação das equipas na conservação de espécies em risco, como o abutre-preto. A tecnologia, aliada ao esforço humano, permite salvar vidas e entender melhor as ameaças à sobrevivência da espécie.
Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:
O Município de Campo Maior voltou a associar-se aos Campo Maior Trail Runners para promover uma caminhada, no âmbito do “Outubro Rosa”, iniciativa de prevenção e diagnóstico do cancro da mama da responsabilidade da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Uma vez mais, foram muitos os campomaiorenses que se juntaram à iniciativa para mostrar o seu apoio a esta causa. Antes do início da caminhada, foi formado um laço rosa humano, símbolo deste “Outubro Rosa”.
A vereadora São Silveirinha foi uma das integrantes do grupo que percorreu várias artérias da vila e que, no Parque Verde, improvisou um pequeno baile “às saias”, acompanhado pelo Grupo de Cantares “O Despertar Alentejano”.
Elvas recebe, entre os dias 1 e 3 de novembro, o ALerTejo, o seu primeiro encontro literário. De toda a programação, que inclui, entre muitas outras atividades, tertúlias, apresentação de livros, sprints de leitura e serões de poesia, o maior destaque vai para uma conversa com o escritor João Tordo, a 2 de novembro (sábado), dois dias antes do lançamento da sua mais recente obra, “Os Dias Contados”.
No decorrer do evento, o público será também convidado a participar na Rota Literária “O Hissope”, de António Dinis da Cruz e Silva, onde poderá percorrer a vida do poeta cuja obra de maior vulto é o poema “O Hissope”, uma sátira social que tem como ponto de partida uma quezília entre o bispo de Elvas, D. Lourenço de Lencastre e o Deão da Sé de Elvas.
Segundo explica um dos responsáveis pela organização do evento, o escritor elvense Nuno Franco Pires (na imagem), os principais objetivos do ALerTejo passam por contribuir para a descentralização deste tipo de iniciativas e para a promoção da literatura, com atividades para todas as idades. “Vamos ter três tertúlias diferentes, que vão levar vários agentes desta área a refletir e a dar os seus contributos”, adianta. Por outro lado, procura-se também “dar voz a novos autores”, bem como estreitar laços com os “vizinhos e irmãos espanhóis”, para que se continuem a promover eventos em torno da literatura entre os dois lados da raia. Ouvir e aprender com autores mais experientes e refletir sobre a importância das redes sociais na promoção da literatura são outras das finalidades do ALerTejo.
João Tordo, que já foi distinguido com o Prémio Saramago, acaba por apadrinhar esta primeira edição do encontro literário de Elvas. “É um dos maiores nomes da contemporaneidade da literatura portuguesa, tem uma obra vastíssima e tem em pré-venda o seu próximo livro, ‘Os Dias Contados’, que vai ser apresentado dois dias depois da sua vinda a Elvas, o que quer dizer que vamos ter ainda, e a acrescer interesse ao evento, um pré-lançamento do próximo livro do João Tordo”, adianta Nuno Franco Pires.
Na organização do evento, a Nuno Franco Pires juntam-se Maria João Covas, Andreia Valente, Rosária Casquinha da Silva, Lúcia Fonseca e Elizabete Agostinho. Trata-se de um grupo de amigos, autores, leitores e críticos, unidos pelo amor à literatura e pela vontade de fazer chegar essa paixão a mais pessoas.
A grande maioria das atividades desta primeira edição do ALerTejo terá lugar no Museu de Arte Contemporânea de Elvas, sendo que o evento terá também atividades a decorrer na Sala dos Espelhos de “O Elvas” e no Stand’Arte.
A entrevista completa a Nuno Franco Pires para ouvir no podcast baixo:
Com a atividade da sua Equipa de Intervenção Permanente (EIP) em suspenso, a intenção da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior é que de esta possa voltar ao ativo já em 2025.
O presidente da associação, Luís Fava, à margem das comemorações dos 75 anos da corporação, no passado sábado, 26 de outubro, destacava, em declarações à Rádio Campo Maior, os esforços que têm vindo a ser feitos, para que, no próximo ano, a atividade da EIP possa ser retomada. “Houve aqui um contratempo e temos a EIP em suspensão, mas os funcionários não ficaram desempregados, porque a associação voltou a admiti-los no seu quadro”, adianta. Um dos motivos que esteve na origem desta suspensão da EIP, esclarece o presidente, diz respeito à falta de motoristas de pesados. Nesse sentido, a “associação está disposta a pagar, a quem quiser, a carta de pesados”.
Por outro lado, e ainda que, inicialmente, apenas uma pessoa estava inscrita na Escola de Bombeiros, Luís Fava explica que, entretanto, surgiram mais cinco, pelo que a formação até já se iniciou. De acordo com o comandante da corporação, Pedro Tomé, que considera esta escola “fundamental para o equilíbrio” do efetivo e para dar cumprimento à missão dos soldados da paz, revela que já se realizaram três sessões de formação.
Luís Fava lembra ainda que a direção está agora a conseguir “comunicar com a população”. “Já estamos de braços dados, porque a união fará sempre a força”, diz o presidente da associação, que lembra que o quartel tem estado de portas abertas à comunidade e tem também procurado estar perto das escolas, no sentido de incentivar a população, para que, no futuro, possam existir “mais bombeiros e mais voluntários”.
Os Bombeiros Voluntários de Campo Maior contam agora também três novas ambulâncias, uma delas elétrica, a par de 75 painéis solares. “Costumamos dizer que somos vermelhos por fora, mas verdes por dentro”, remata Luís Fava.
A par da sessão solene, no passado sábado, que contou com a presença do secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, teve lugar uma homenagem aos bombeiros falecidos, a bênção de novas viaturas, a entrega de condecorações e ainda um desfile motorizado pela vila. De recordar que os Bombeiros de Campo Maior celebraram este aniversário, na terça-feira, dia 22 de outubro, com uma missa em memória dos bombeiros, órgãos sociais e sócios falecidos, na Igreja Matriz da vila.
As imagens das comemorações deste 75º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior para ver na fotorreportagem abaixo:
Encontram-se abertas, até esta quinta-feira, dia 31 de outubro, as candidaturas às Bolsas de Estudo do Município de Campo Maior, destinadas a alunos do ensino superior.
Com vista a atribuir mais bolsas que aquelas que têm vindo a ser disponibilizadas, em anos anteriores, a Câmara Municipal decidiu, desta vez, fazer uma alteração ao regulamento existente. O número de bolsas atribuídas pode, segundo o presidente, Luís Rosinha, vir mesmo a superar as cem que a autarquia tem inicialmente previstas. “A nossa decisão foi alargar este apoio a tudo o que sejam cursos superiores, em torno dos 750 euros anuais, que fará toda a diferença, mas também alterámos o ponto de vista de acessibilidade ao mesmo”, começa por dizer o autarca, não tendo dúvidas que, com a alteração do regulamente, serão atribuídas “muito mais bolsas que aquelas que têm vindo a ser dadas até este ano letivo”.
A autarquia definiu a atribuição de um total de cem bolsas de estudo, sendo que 50 se destinam a alunos de Licenciatura e Mestrado e as outras 50 a estudantes de Cursos Técnicos Superiores Profissionais e Cursos de Especialização Tecnológica. “É um número que tínhamos de deliberar, o que não invalida que não venham a ser atribuídas mais bolsas de estudo. A nossa ideia é chegar a mais famílias campomaiorenses”, acrescenta.
Com a perspetiva que venham a ser ultrapassadas as cem bolsas, a expectativa, diz ainda Luís Rosinha, é que o investimento feito pela autarquia neste apoio transcenda os 75 mil euros. “É um esforço financeiro para a autarquia, mas é a forma de nós podermos ajudar mais campomaiorenses a que consigam prosseguir os seus estudos, numa altura em que haverá sempre dificuldades nas questões até da mobilidade do aluno e de alojamento”, assegura. Os 750 euros serão pagos aos estudantes ao longo de dez meses (75 euros por mês).
As candidaturas às Bolsas de Estudo poderão ser feitas no Balcão Único do Município de Campo Maior, até esta quinta-feira.