Último dia da Feira de Santa Maria com enchente em Campo Maior
Municípios submetem candidaturas ao Alentejo 2030
No Salão Nobre dos Paços do Concelho de Arronches, na reunião ordinária de Conselho Intermunicipal da CIMAA (Conselho Intermunicipal do Alto Alentejo), decorreu a apresentação do ponto de situação do projeto da Barragem do Pisão.
Um dos pontos de destaque foi para as 171 operações concluídas pelos Municípios, CIMAA e privados no âmbito do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial do Alto Alentejo – 2020.
Entretanto, a nova janela de oportunidade que se perspetiva com o Alentejo2030, com os municípios focados, nesta fase, na submissão de candidaturas da área da educação, nomeadamente na Promoção do Sucesso Escolar e requalificação das Infraestruturas Escolares.
A apresentação e aprovação, por unanimidade, do relatório final que detalha os projetos implementados no Alto Alentejo no âmbito do Recolha Bio, bem como a adesão da CIMAA à Estratégia Transnacional de Luta Contra a Cortaderia, uma planta invasora que tem causado constrangimentos em solo nacional, foram também temas em análise.
Antes da ordem do dia, o Instituto de Gestão e Administração Pública (IGAP) fez-se representar nesta reunião com o objetivo de apresentar aos autarcas o Centro de Arbitragem Institucionalizada, que procura a resolução de conflitos em que uma das partes seja uma entidade pública ou uma entidade privada no exercício de funções materialmente públicas.
Dia Mundial da Fotografia em destaque no Ambiente em FM
Esta segunda-feira, 19 de agosto, celebra-se o Dia Mundial da Fotografia, uma vez que foi nesta data, em 1839, que o governo francês, declarou a invenção de Louis Jacques Mandé Daguerre como um presente “grátis para o mundo”.
Essa experiência aliou o princípio da “câmera escura” (usada por artistas desde o século XVI, entre eles Leonardo da Vinci) à característica fotossensível dos sais de prata. Após a morte de Niépce, Daguerre aperfeiçoou a invenção, rebatizando-a tal como a conhecemos: o daguerreótipo.
Amplamente admirada e adotada por toda a sociedade, a fotografia também é usada para proteger o ambiente. Para obter boas fotografias não nos devemos colocar em perigo, nem perturbar o ambiente ou os animais. Fotografar também pode ser um meio para registar e denunciar crimes ambientais.
É este o tema em destaque, esta semana, no programa Ambiente em FM, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:
Sacos sustentáveis da APPACDM de Elvas despertam interesse de empresas
Com cada vez mais estabelecimentos interessados, a produção dos sacos sustentáveis, com motivos alusivos a Elvas e Campo Maior, pelos utentes do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI), da APPACDM de Elvas, não pára.
Este crescimento, diz o presidente da instituição, Luís Mendes, causa até algum medo, por falta de capacidade de resposta. “A nossa capacidade de resposta, isto é, dos nossos utentes, que eles é que são os obreiros, é aquela que for, sem pressão e sem stress”, diz, logo de seguida.
“Temos tido notícias de pessoas que querem aderir, porque acabámos por fazer, inicialmente, alguns contactos. Começámos pelas autarquias de Elvas e Campo Maior e com empresários. Com a divulgação que se tem feito, temos sido consultados por outras empresas que querem aderir”, adianta Luís Mendes.
Na venda de cada saco, uma parte do valor reverte para o utente que o produziu, no âmbito do programa de Atividades Socialmente Úteis da APPACDM. “É uma atividade que o utente fez e é com toda a justiça que há uma parte que reverte a seu favor. Há aqui uma motivação e vários aspetos, como a autoestima, em ver o seu trabalho remunerado”, explica o responsável.
A produção destes sacos, garante ainda Luís Mendes, acaba por contribuir para inclusão e integração destas pessoas com deficiência na sociedade, que, do seu ponto de vista, tem de ir além uma mera rampa na entrada de um edifício. “A instituição tem uma equipa consolidada e isto é fruto do trabalho do dia a dia e estamos com a expectativa que esta iniciativa dos sacos seja mais uma com sucesso, e que venham outras e que surjam sempre ideias inovadoras, para poder acrescentar esta qualidade de vida e de integração aos nossos utentes”, remata Luís Mendes.
Estas sustentáveis, comercializados enquanto souvenirs de Elvas e Campo Maior, encontram-se à venda, em vários estabelecimentos comerciais das duas localidades.
Cozinhar, semear e cuidar dos animais nos Clubes de Verão em Campo Maior
Os Clubes de Verão, em Campo Maior, têm animado os dias de férias dos mais novos, desde o início de julho.
Cem crianças dedicam-se durante as férias a atividades que se dividem entre piscina, culinária, jogos, passeios, histórias na biblioteca e outras artes.
Ana Diabinho, coordenadora dos Clubes de Verão, explica que, “apesar da ida à piscina ser a atividade preferida”, as crianças que participam na iniciativa do Centro Comunitário de Campo Maior, também “mostram interesse nas outras áreas”. Como o tema deste ano é “A Quinta”, “os alunos estão a fazer a maquete de uma quinta, visitam hortas pedagógicas e até já estiveram num galinheiro”.
Ana Diabinho garante que, “apesar do muito trabalho em agilizar tarefas com uma centena de crianças”, o resultado é “mais do que satisfatório”.
Nestes dois meses de férias lúdicas, em Campo Maior, os mais pequenos “aprendem a cozinhar, a semear na horta”, entre muitas outras atividades lúdicas, pedagógicas, ambientais e divertidas.
Contentores subterrâneos de Vila Viçosa com nova instalação
O Município de Vila Viçosa procedeu à relocalização de alguns contentores subterrâneos, instalados em anos anteriores, na Rua Florbela Espanca.
Esta intervenção pretende valorizar o legado da poetisa calipolense Florbela Espanca, retirando da porta do seu Museu, a bateria de contentores erradamente ali instalada.
A instalação dos referidos contentores foi alvo de várias queixas aquando da sua instalação, quer a nível nacional, quer a nível internacional. Agora essa problemática será resolvida, deslocando parte dos contentores para a Rua Dr. Couto Jardim.
Artista borbense lança novo sucesso
Empreitada de pavimentação de estradas custa 1,5 milhões à Câmara de Elvas
O Município de Elvas já deu início à primeira fase da empreitada de pavimentação de arruamentos e vias rodoviárias no concelho.
O presidente da Câmara, Rondão Almeida, explica que há um conjunto de ruas que se encontram em mau estado, pelo que serão dotadas de novo pavimento. “Começámos logo na estrada que liga a zona de Santa Eulália a Vila Fernando e vamos entrar por alguns dos bairros da cidade, como o da Boa-Fé, que tem muitas ruas num estado já de degradação, e aquele bairro junto à Quinta dos Arcos, que tem duas ruas também degradadas”, revela o autarca.
Para além de várias ruas, também algumas rotundas da cidade serão intervencionadas. “Há zonas da própria avenida central, que nasce nas piscinas municipais e que vai até às Sochinhas, que este ano vão ser saneadas”, adianta Rondão Almeida.
A segunda fase de intervenção irá arrancar no primeiro trimestre de 2025 e terá como alvo toda essa avenida central, bem como toda a circular à cidade. O investimento total de milhão e meio de euros, a ser feito, divide-se, em igual parte (750 mil euros), entre as duas fases de intervenção.
Assegurando que o estado de algumas das estrada e ruas se deve, entre outros, à colocação de gás em alguns do bairros da cidade, Rondão Almeida apela aos cuidados das empresas de gás, água e electricidade, no sentido de “deixarem os pavimentos tal como os encontram”, depois de feita a reparação.
Campomaiorense Duarte Pereira transforma madeira e resina em tábuas de corte
É através de madeira e resina que Duarte Pereira produz diversos produtos, como tábuas de corte, que tem vindo a dar a conhecer aos visitantes da Feira de Santa Maria de Agosto, no Jardim Municipal de Campo Maior.
Aquilo que começou por ser “uma brincadeira”, explica este campomaiorense, tornou-se entretanto a sua ocupação a tempo inteiro. “Fui evoluindo e agora dedico-me a isto a cem por centro”, revela.
As tábuas de cozinha que Duarte Pereira tem em exposição na feira são feitas “com o grão final da madeira virado para cima, que é mais resistente ao corte”. Depois, adianta o artesão, “é feita toda uma colagem”. Garantindo que não foi fácil chegar até ao produto final, Duarte Pereira enfrentou “sozinho todo um processo de aprendizagem”.
A Wood & Company, de Duarte Pereira, é apenas de várias empresas que marcam presença nesta edição da Feira de Santa Maria de Agosto.
Montemor: Feira da Luz conta com espetáculo do Festival Sete Sóis Sete Luas
De regresso a Montemor-o-Novo, o Festival Sete Sóis Sete Luas irá apresentar, ao público, um espetáculo de humor, a 2 de setembro, em plena Feira da Luz/Expomor.
“Este é um festival que teve início em 1993. É um evento que celebra a música e as artes do mediterrâneo e do mundo lusófono”, começa por dizer Henrique Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo.
O festival, que se centra fundamentalmente na música popular, na música ética e nas artes plásticas, é “uma oportunidade única para celebrar a diversidade cultural e a riqueza artística”, garante o autarca.
Este festival, que “tem uma forte associação a José Saramago e à obra ‘Memorial do Convento’”, é um evento “bastante icónico”, que teve início, nos anos 90, precisamente em Montemor-o-Novo.
“Shake Shake Shake” é o espetáculo de circo acrobático humorístico apresentado pelo Pakipaya, da Catalunha, a 2 de setembro, na Feira da Luz, pelas 21 horas.