PSP alerta para o aumento de “fake news”

A Polícia de Segurança Pública (PSP) tem detetado e recebido alertas de cidadãos e de órgãos de comunicação social sobre a circulação de informação falsa, tanto por “ouvi dizer que”, como por intermédio de mensagens ou publicações nas redes sociais (Facebook, Instagram e X).

Esta (des)informação, geralmente de origem desconhecida, reporta factos que não ocorreram ou altera a versão original dos mesmos, tornando-os exacerbados, e potenciam o alarme social, gerando um sentimento de insegurança na população.

O aumento da literacia digital e o uso generalizado das redes sociais, que atualmente é transversal a quase todas as faixas etárias, permite que a disseminação destas informações/notícias falsas seja ainda mais rápida, de forma gratuita e sem barreiras geográficas.

A PSP mantém-se atenta ao fenómeno da disseminação de informação falsa (vulgarmente conhecida por fake news), alerta ciclicamente a população e propõe comportamentos preventivos, principalmente por intermédio das suas contas oficiais nas redes sociais. A PSP colabora ainda de forma permanente com a comunicação social, amplificando estes alertas e contribuindo com informação oficial que permite corroborar ou infirmar certas notícias cuja divulgação e partilha se tornam virais.

Apesar de não haver uma contabilização quantitativa do número de notícias falsas que já foram necessárias desconstruir nos últimos anos, a PSP tem a perceção de que a difusão da desinformação tem aumentado, devido ao número de vezes em que somos questionados pela comunicação social, e até pelos cidadãos, sobre determinadas notícias que se encontram a circular. Além disso, com vista à desconstrução de informação/notícias falsas, difundimos ainda diversos alertas pelas redes sociais, bem como comunicados de imprensa, sobre informação errónea ou falsa potenciadoras de alarme social.

A PSP encontra-se permanentemente disponível para acolher as dúvidas de todos os cidadãos e apela à confirmação da informação antes de esta ser partilhada ou reencaminhada.

Quando tiver contacto com alguma informação ou notícia que lhe suscite dúvidas, a PSP aconselha:

Avalie a fonte – faça uma pesquisa sobre o emissor da informação, a sua missão e contacto. Saia da notícia e pesquise mais sobre o site. Muitos conteúdos têm links para outros artigos; clique e veja se são credíveis. Caso o emissor inicial não seja identificável, suspeite da veracidade da informação.

– Verifique o autor – faça uma breve pesquisa sobre a existência do autor.

– Verifique a data – circulam na internet muitos artigos antigos que perdem a relevância e a atualidade.

– Leia toda a história – títulos apelativos chamam a atenção mas podem induzir em erro sobre o conteúdo. Leia a notícia toda.

– Fontes de apoio – verifique se fontes oficiais, como a PSP ou órgãos de comunicação social, divulgam informação idêntica.

– É uma piada? – se a notícia/informação lhe parecer estranho, pode tratar-se de uma sátira. Pesquise o site e a sua missão.

Comitiva de São Tomé e Príncipe de visita ao Politécnico de Portalegre

O Instituto Politécnico de Portalegre recebeu a visita de uma comitiva de São Tomé e Príncipe, constituída por técnicos governamentais das áreas da conservação da natureza, ambiente e energia.

No encontro que decorreu a 27 de agosto, na BioBIP, foram dados a conhecer os projetos do âmbito das energias renováveis, em desenvolvimento no Politécnico de Portalegre e no Laboratório Colaborativo para as Biorrefinarias (CoLAB BIOREF), bem como o próprio centro de experimentação semi-industrial na área da bioenergia.

A comitiva foi recebida por Paulo Brito, coordenador do VALORIZA – Centro de Investigação para a Valorização de Recursos Endógenos, Paulo Brito, e elementos do polo do CoLAB BIOREF, sediado no Campus Politécnico, tendo a visita sido organizada por solicitação do Centro da Biomassa para a Energia (CBE), no âmbito de uma parceria com São Tomé e Príncipe.

Para o Politécnico de Portalegre, “esta foi mais uma oportunidade para incremento da proximidade com o país de origem de muitos dos seus estudantes internacionais”.

Festas da Cidade de Estremoz têm início ao som de Micaela

As Festas da Cidade de Estremoz e da Exaltação da Santa Cruz têm início esta sexta-feira, dia 30 de agosto, pelas 18 horas, com uma salva de foguetes e morteiros.

Mais tarde, pelas 21 horas, realiza-se uma procissão com as imagens veneradas de Nossa Senhora das Dores e do Senhor dos Passos, desde a Igreja dos Congregados até à Igreja de São Francisco.

Pelas 22 horas inicia-se uma corrida de toiros, bem como a abertura do arraial, com divertimentos, rifas, bares, quermesses e a atuação do Grupo de Revista da Academia Sénior de Estremoz, as “Velhas Gaiteiras”.

Às 23 horas é Micaela quem sobe ao palco, com a animação a prosseguir, noite fora, ao som do DJ CYER GI.

Este evento, organizado pela Câmara Municipal e a Paróquia de Santo André, conta com o apoio da União de Freguesias de Estremoz.

DECO: isenção de IMT e Imposto do Selo na compra da primeira casa

Desde de 1 de agosto que os jovens até 35 anos podem ter isenção de IMT e Imposto do Selo na compra da primeira habitação própria e permanente.

A isenção aplica-se a jovens até aos 35 anos, inclusive, à data da escritura da compra da habitação e que, no ano da aquisição, não sejam considerados dependentes para efeitos de IRS, mesmo que até à compra de casa ainda residam com os pais. Também não podem ser proprietários, nem ter sido proprietários de qualquer habitação, à data da compra da casa ou em qualquer momento nos três anos anteriores.

A isenção total de IMT e de Imposto do Selo é atribuída apenas a imóveis até 316.772 euros. Apenas as casas adquiridas para primeira habitação própria e permanente de jovens até 35 anos podem ser abrangidas pela isenção.

Tudo para saber sobre o assunto, na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação Para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:

Rondão Almeida e a habitação em Elvas: “hoje temos obras por todo o lado”

A Câmara Municipal de Elvas aprovou, recentemente, um conjunto de empreitadas, entre as quais se destaca a reabilitação de imóveis no centro histórico da cidade, num investimento de cinco milhões de euros.

Neste momento, a autarquia tem já “mais de 120 novos fogos”, de acordo com o presidente Rondão Almeida, que lembra que a falta de habitação é um problema que afeta todo o país. “Falei desde o primeiro dia em que tomei posse (neste assunto). Agarrei numa estratégia, que teve de ser toda remexida, porque não havia projetos nenhuns. Os projetos começaram a ser feitos e hoje temos obras por todo o lado”, garante.

Assegurando que a aposta neste setor da habitação é para continuar, até junho de 2026, para que a autarquia atinja os objetivos a que se propôs, Rondão Almeida explica que os 120 novos fogos resultam, por um lado, da recuperação de casas adquiridas, e, por outro, de obras realizadas de raiz.

O autarca dá também conta da aprovação de “alguns projetos extremamente interessantes e de grande investimento”, que serão candidatados ao programa comunitário Portugal 2030. “Temos preparadas quatro candidaturas, que andam à volta de cinco a seis milhões de euros”, adianta.

Com a promessa de um investimento “muito grande em obras”, com “mais de 40 frentes de trabalho”, Rondão Almeida explica que se irá proceder, entre outros, à segunda fase de recuperação do Aqueduto da Amoreira e à reabilitação total do cineteatro municipal, da Casa António Sardinha e da Avenida da Piedade. O autarca destaca também o trabalho relativo às calçadas das freguesias de Santa Eulália e Vila Boim e aos loteamentos em São Vicente, Santa Eulália e Terrugem.

Mercado Cá da Terra de regresso no domingo a Campo Maior

O primeiro domingo de cada mês, em Campo Maior, entre maio e dezembro, é sinónimo de “Mercado Cá da Terra”, no Jardim Municipal da vila, onde são comercializados artigos de artesanato e produtos endógenos.

O objetivo da Câmara Municipal era que também os vendedores de velharias se pudessem juntar a esta iniciativa, algo que não aconteceu até então, pelo que a vereadora São Silveirinha explica como, aqueles que queiram, se podem inscrever para participar: “é questão de se dirigirem ao Centro Comunitário e fazerem a inscrição junto das nossas monitoras”. Este mercado, lembra ainda a autarca, termina, todos os anos, com a tradicional Feirinha de Natal.

O próximo “Mercado Cá da Terra” acontece já este domingo, dia 1 de setembro, no Jardim Municipal de Campo Maior, entre as 9h30 e as 13 horas.