GNR deteve homem de 29 anos por tráfico de estupefacientes em Campo Maior

O Comando Territorial de Portalegre da GNR, através do Posto Territorial de Campo Maior,  deteve na segunda-feira, 26 de agosto, um homem de 29 anos, por tráfico de estupefacientes, no concelho de Campo Maior.

No decorrer de uma ação de patrulhamento, os militares da Guarda detetaram um indivíduo que manifestou um comportamento suspeito, perante a sua presença. No âmbito das diligências policiais procedeu-se à abordagem do suspeito e foi efetuada uma revista pessoal de segurança que culminou na detenção do suspeito por tráfico de estupefacientes.

No seguimento da ação foi apreendido o seguinte material:

  • 20 doses de haxixe;
  • 354 euros;
  • Um telemóvel.

O detido foi constituído arguido e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas.

Montemor: Feira da Luz conta com espetáculo do Festival Sete Sóis Sete Luas

De regresso a Montemor-o-Novo, o Festival Sete Sóis Sete Luas irá apresentar, ao público, um espetáculo de humor, a 2 de setembro, em plena Feira da Luz/Expomor.

“Este é um festival que teve início em 1993. É um evento que celebra a música e as artes do mediterrâneo e do mundo lusófono”, começa por dizer Henrique Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo.

O festival, que se centra fundamentalmente na música popular, na música ética e nas artes plásticas, é “uma oportunidade única para celebrar a diversidade cultural e a riqueza artística”, garante o autarca.

Este festival, que “tem uma forte associação a José Saramago e à obra ‘Memorial do Convento’”, é um evento “bastante icónico”, que teve início, nos anos 90, precisamente em Montemor-o-Novo.

“Shake Shake Shake” é o espetáculo de circo acrobático humorístico apresentado pelo Pakipaya, da Catalunha, a 2 de setembro, na Feira da Luz, pelas 21 horas.

João Manuel Nabeiro em entrevista na nova edição da revista DDD

“Que nos próximos 50 anos a família continue a levar avante o nosso trabalho”: é esta a ambição do Chairman do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, João Manuel Nabeiro, que sempre caminhou lado a lado com o seu pai e fundador do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, mas que preferiu os bastidores a estar debaixo dos holofotes, no entanto assumindo sempre um papel preponderante no crescimento da empresa. Na sua primeira entrevista à filha e diretora da DDD, Rita Nabeiro, fala sobre a sua ligação à Delta desde a década de 1970.

Esta 16ª edição da DDD foca-se na história de diversificação do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, mostrando como o café foi apenas o ponto de partida para um grupo empresarial que está hoje presente em 40 países, nos cinco continentes. Entre marcas próprias de café e derivados, dos vinhos Adega Mayor ao turismo rural da Herdade dos Adaens, e outras marcas representadas ou distribuídas, são já 60 chancelas as que pertencem ao universo do Grupo que permanece centrado em Campo Maior.

É também revisitado neste número da DDD, em discurso direto de Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, o evento Delta Inovação 2024, onde foi apresentada a estratégia e as novidades do Grupo Nabeiro para este ano. Destaque ainda para o novo vinho Adega Mayor – Palhete “Tudo Ao Molho”, feito como antigamente e com as técnicas e o saber-fazer de hoje. Nesta edição, são ainda apresentadas sugestões para escapadinhas em Tróia, Comporta, Melides e Santo André.

As fotografias, o grafismo minimalista e o destaque gráfico de cada página, convidam o leitor a mergulhar nos valores do Grupo Nabeiro-Delta Cafés na mais recente edição da DDD, o projeto editorial do Grupo destinado a clientes e parceiros e que já pode ser consultada em formato papel e digital.

A DDD – Dê de Delta é uma revista gratuita com periodicidade trimestral para colecionar, que desafia e promove a inovação, que acredita na excelência, que vive da criatividade, que admira e promove o espírito empreendedor e que pode ser lida, em qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, através de um simples clique.

Assinado contrato para empreitada de construção da rede de rega do Xévora

O ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, esteve esta terça-feira, 27 de agosto, de visita a Campo Maior, para assinar o contrato para empreitada de construção da rede de rega do aproveitamento hidroagrícola do Xévora.

Ainda antes da assinatura do contrato, que teve lugar no Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada (CIFA) de Campo Maior, o ministro foi recebido pelo presidente da Câmara, Luís Rosinha, na barragem do Abrilongo, para uma visita ao local da empreitada. Na ocasião, Rogério Ferreira, diretor-geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, explicou aos presentes a obra a realizar.

Questionado pela RCM sobre a data de disponibilização de água aos agricultores, Rogério Ferreira disse esperar que “em dezembro de 2025 já haja possibilidade de abastecer as primeiras explorações. Foi necessário, de acordo com estudo de impacte ambiental, reservar áreas para cultura de sequeiro, onde se verificam as maiores zonas de nidificação de Grous e Abetardas, aves que fazem ninhos em terrenos mais secos”. Para desenvolver este projeto foi “ainda necessário entrar em conversações com o Reino de Espanha para comprar terrenos para lá da nossa fronteira”.

Já o ministro, que revela que depois da obra se seguirá uma outra fase, fala num projeto “importantíssimo”, não só pelos 17,7 milhões de investimento, mas pela utilização de uma barragem, com “1.600 hectares que vão ser beneficiados”. “Isto traz competitividade, ajuda à coesão territorial e à sustentabilidade”, assegura.

Ainda que refira que há quem queira ver as barragens eliminadas, José Manuel Fernandes garante que estas infraestruturas “ajudam à biodiversidade e ao combate às alterações climáticas”, pelo que a agricultura não é, de todo, “inimiga do ambiente”. “Eliminar barragens conduzia, não só ao abandono do território, como ao aumento da seca e de problemas ambientais. É necessário é acelerar processos. Uma declaração de impacte ambiental não pode demorar cinco anos. Ao demorar cinco anos, estamos a ter um prejuízo ambiental”, diz ainda.

Luís Minas, da Associação de Regantes do Xevora, destacou o dia da assinatura da empreitada, que surge “finalmente, depois de se esperar 20 anos”. Disse ainda que “se calhar só estamos aqui hoje porque quem pagou o estudo de impacte ambiental foi a nossa Associação”. Pediu ainda ajuda para a criação de charcas de apoio às explorações agrícolas e que a estrada de acesso à barragem, atualmente em mau estado, “seja arranjada”.

Já Luís Rosinha garante que este é um “dia muito importante”, dado tratar-se de um dos maiores investimentos de sempre feitos no concelho de Campo Maior, “se não o maior”. “Seguir-se-á uma outra fase, a da estação elevatória, que vai ser financiada, mas apenas a partir do ano de 2026, mas o que importa, nesta altura, é perceber que estes 1.600 hectares, no final da conclusão desta mesma empreitada, já obterão todos capacidade de regadio”, adianta.

Ao todo, serão mais de 40 proprietários de terras, na envolvência do Abrilongo, que passadas mais de duas décadas, veem esta obra em construção. “Tínhamos uma barragem sem aproveitamento, com um paredão que aguardava por esta obra, que em boa hora, tanto o Governo anterior, como o Governo agora em funções, decidiram levar por diante, e que culmina hoje com a assinatura da consignação”, diz ainda Luís Rosinha.

Com esta obra da rede de rega do Xévora, a juntar à Barragem do Caia, o autarca assegura que haverá “condições para futuros investimentos na área da agricultura” no concelho.

O prazo de execução da obra é de 12 meses, com os trabalhos a iniciarem-se ainda este ano, estando agora o contrato a ser enviado para validação do Tribunal de Contas.

Dois homens constituídos arguidos por furto de água em Campo Maior

Dois homens, de 34 e 45 anos, foram identificados pela GNR, no concelho de Campo Maior, por furto de água da rede pública de distribuição, no passado dia 22 de agosto.

“No âmbito de uma ação de patrulhamento, os militares da Guarda detetaram a presença dos indivíduos no interior de um complexo de abastecimento de distribuição de água. Na sequência da ação, os suspeitos foram intercetados pelos militares da Guarda, tendo sido, posteriormente constituídos arguidos”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR.

Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas.

A Guarda Nacional Republicana relembra que “o furto de água tem como consequências os elevados custos de reposição, falhas na distribuição da rede pública, poluição ambiental, perdas comerciais, danos na rede de distribuição pública, e aumento do risco de incêndio, entre outras”.

Elvas: Praça da República acolhe gravação de “Em Casa d’Amália”

A Praça da República de Elvas vai ser palco, na noite desta terça-feira, 27 de agosto, da gravação ao vivo do programa da RTP “Em Casa d’Amália”.

O programa, conduzido pelo fadista estremocense José Gonçalez, terá como convidados António Zambujo, Luís Trigacheiro, Buba Espinho, Bruno Chaveiro e Mapi. O início da gravação do programa está marcado para as 22 horas, com o serão a prometer boa música e animação.

O presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, pede aos elvenses para que encham a Praça da República, nesta que promete ser uma noite “muito especial”. “Trata-se de um programa com as melhores vozes do fado, aqui em Elvas. Depois teremos uma transmissão no canal principal da RTP para o mundo inteiro”, recorda.

O programa da RTP é, segundo a estação de televisão pública, “inspirado nas célebres noites em que Amália Rodrigues recebia em sua casa, poetas, cantores, pintores, músicos e atores para tertúlias infindáveis”.

Ricardo Pinheiro comenta os problemas de segurança

Tendo como base o relatório anual de segurança interna, documento fundamental para se perceber movimentações de pessoas numa determinada região, Ricardo Pinheiro, deputado eleito pelo círculo de Portalegre, considera que exigir tranquilidade no interior e no país é uma exigência da qual não se deve abdicar.

“Uma área em que Portugal se tem destacado… O relatório anual de segurança interna é sempre um documento importante de atração de pessoas e de movimentações. E, de facto, continuar a pedir uma responsabilização enorme àquilo que são os níveis, e os padrões de segurança, nomeadamente nas regiões do interior, parece-me que continua a ser uma exigência que não devemos abandonar”, explica o antigo autarca.

Quanto à vila cujo município já presidiu, Ricardo Pinheiro considera que em Campo Maior, “os números refletem bem a forma como nos posicionamos à escala nacional”: “Acontece que somos uma comunidade particularmente pequena… Nos territórios do interior, sempre que acontece algum evento de insegurança, propaga-se de uma forma completamente diferente. Felizmente, nos últimos meses, tenho notado níveis de segurança no concelho de Campo Maior”.

Sendo assim, o deputado responsável pelo acompanhamento do Ambiente e Energia à escala nacional, a partir do grupo parlamentar do Partido Socialista, é da opinião de que deve ser “dessa forma que devemos continuar a comportar-nos, estar atentos a este fenómeno, pedir responsabilidades”, isto é, “existir uma participação e uma relação mútua entre política e autoridades de segurança em relação a alguns fenómenos que estão muito ligados aos territórios de fronteira em que vivemos”.