APAV já apoiou cerca de 400 mil vítimas em 34 anos

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima trabalha diariamente para garantir que quem é vítima de um crime – seja violência doméstica, crimes sexuais, homicídio ou cibercrime, entre muitos outros crimes – possa ultrapassar o sofrimento e minimizar o impacto que um crime tem na vida de quem é vítima, garantido um apoio emocional, jurídico, psicológico, social e prático. E especialmente quem, de entre as vítimas, muitas vezes é particularmente vulnerável como as crianças e jovens, as pessoas idosas, as mulheres e pessoas pertencentes a minorias.

Estima-se que em 34 anos, a APAV apoiou cerca de 400.000 vítimas. Para continuar a apoiar mais vítimas de crime, a APAV procurou a constante adaptação e crescimento dos serviços de proximidade em vários pontos do país. Atualmente, a APAV garante a ajuda a todas as vítimas de crime, bem como aos seus familiares e/ou pessoas amigas através de 84 serviços de proximidade, sendo que o apoio à distância através de uma chamada telefónica representa uma parcela significativa do auxílio e aconselhamento – em particular das vítimas de crime provenientes de municípios de difícil acesso marcadas pelo isolamento social.

Se é vítima de algum tipo de crime, ou se conhece alguém que o seja, contacte através da Linha de Apoio à Vítima, 116 006, um número gratuito e confidencial, que funciona nos dias úteis, das 8 às 23 horas ou do e-mail: lav@apav.pt.

“Noites de Verão” encerram com espetáculo dedicado ao Festival da Canção

“Recordar Festivais da Canção” é o mote para o espetáculo de encerramento da programação das “Noites de Verão”, promovida pela Câmara Municipal de Elvas, que tem lugar na noite deste domingo, 25 de agosto, na Praça da República.

Este espetáculo, que conta com a participação de vários artistas elvenses, tem início às 21h30.

A entrada é gratuita.

Alandroal: festas e festival jovem “não eram possíveis sem o associativismo”

Alandroal está em festa entre quinta e segunda-feira, de 29 de agosto a 3 de setembro, com mais uma edição do Festival da Juventude e das Festas em Honra de Nossa Senhora da Conceição.

Pelo palco das festas, na Praça da República, passam Nuno Ribeiro (dia 29), Quim Barreiros (dia 30), HMB (dia 31) e Monda com a Banda do Centro Cultural de Alandroal (dia 1). No que diz respeito ao festival jovem, a ter lugar no interior do castelo da vila, os destaques vão para Tropa do Lima (dia 30) e Pete tha Zouk (dia 31).

“Repetir o sucesso” de outros anos, por força do modelo que tem vindo a ser “afinado”, sempre com o apoio de diferentes agentes locais, é o grande objetivo da Câmara Municipal de Alandroal, garante o presidente João Grilo. “Este modelo, com o Festival da Juventude, no castelo, a articular-se com as Festas em Honra de Nossa Senhora da Conceição, na Praça da República, tem funcionado, porque mobilizamos mais pessoas e a recetividade na região tem sido boa”, assegura.

Por mais que seja o município a financiar os eventos, João Grilo garante que sem o associativismo seria impossível realizar o festival e as festas em simultâneo. No caso do Festival da Juventude, a organização é da responsabilidade da Associação Jovem Alandroalense, enquanto nas festas a autarquia conta com a colaboração de diversas associações locais. “As associações ajudam-nos a colocar a festa no terreno e nós ajudamos as associações a trabalhar e a ter um pouco mais de autonomia, para as outras atividades que desenvolvem ao longo do ano, e que nós também apoiamos”, explica.

Por outro lado, João Grilo espera um bom retorno para a economia local e que, por estes dias, a vila “se encha de gente”. Lembrando que os espetáculos contam todos com entradas livres, o Município de Alandroal, explica ainda o autarca, e tendo em conta o investimento que faz, procura também agradar a diferentes públicos. A par dos espetáculos musicais, estas festas são também muito marcadas pelas cerimónias religiosas e as atividades tauromáquicas.

As festas em Alandroal iniciam-se na quinta-feira com um concerto de Nuno Ribeiro, às 22 horas, na Praça da República. No castelo, a partir da meia-noite e meia, atuam os Djs Alan Briats e Brat.

Conheça o programa completo:

RTP grava “Em Casa d’Amália” na terça-feira na Praça da República de Elvas

A Praça da República de Elvas vai ser palco, na noite da próxima terça-feira, 27 de agosto, da gravação ao vivo do programa da RTP “Em Casa d’Amália”.

O programa, conduzido pelo fadista estremocense José Gonçalez, terá como convidados António Zambujo, Luís Trigacheiro e Buba Espinho, Bruno Chaveiro e Mapi. O início da gravação do programa está marcado para as 22 horas, com o serão a prometer boa música e animação.

O presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, pede aos elvenses para que encham a Praça da República, nesta que promete ser uma noite “muito especial”. “Trata-se de um programa com as melhores vozes do fado, aqui em Elvas. Depois teremos uma transmissão no canal principal da RTP para o mundo inteiro”, recorda.

O programa da RTP é, segundo a estação de televisão pública, “inspirado nas célebres noites em que Amália Rodrigues recebia em sua casa, poetas, cantores, pintores, músicos e atores para tertúlias infindáveis”.

Música de Vasco Pereira continua a chegar além-fronteiras

Já foram lançados dois volumes do livro “As Palavras de Todas as Estações”: obra com música do compositor e maestro campomaiorense Vasco Pereira, que acompanha os poemas do mexicano Victor Hugo Limón.

Ambos os livros são interativos, sendo que através de um QR Code é possível escutar a leitura dos poemas, tanto em espanhol, por Ruben Juarez, como em português, por Tiago Navarro. Entretanto, está já a ser preparado um terceiro volume desta coleção, que será acompanhado de um CD.

Recordando como este trabalho se iniciou, Vasco Pereira revela que, para além da música, foi também ele o responsável pela tradução dos poemas para português. “É um livro de poesia e tem partituras que eu musiquei com essa poesia para canto, para voz de baixo, coro misto e piano”, começa por explicar, dando conta que tudo começou quando leu, por mero acaso, um poema de Victor Hugo Limón, “que, até então, não conhecia”. “Comecei a ler o poema e, quando cheguei ao fim, tinha a música toda na minha cabeça”, acrescenta.

Depois de entrar em contacto com o poeta, que “ficou encantado da vida”, o trabalho começou a fluir. Neste momento, já foram lançadas 21 músicas, a partir dos poemas do escritor mexicano.

Vasco Pereira explica ainda que estes livros são muito direcionados para grupos corais, cantores e pianistas, ou para quem, simplesmente, gosta de poesia.