A Comissão Sub-Regional do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais do Alto Alentejo deliberou, no dia 31 de julho, a submissão do Programa Sub-regional de Ação (PSA) para parecer da Comissão Regional.

“Este é o resultado de um enorme esforço concertado entre várias entidades públicas e privadas, e um importantíssimo passo na gestão integrada do nosso território, fundamentada na prevenção e minimização dos riscos de incêndio rural”, refere a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo em comunicado.

O PSA do Alto Alentejo é um instrumento de programação do SGIFR e estabelece a articulação entre o instrumento de nível superior, o Programa Regional de Ação (PRA – Alentejo), os instrumentos subsidiários e os Programas Municipais de Execução (PME), aplicáveis aos municípios do Alto Alentejo.

Para além da CIMAA e dos Municípios do Alto Alentejo, estiveram presentes representantes das várias entidades que compõem a Comissão, nomeadamente a AGIF, o ICNF, a ANEPC, a GNR e PSP, a E-Redes, a REN, a Infraestruturas de Portugal, a MEO e representantes de produtores florestais como a Biond e a AFLOSOR.

A falta de habitação tem sido e continua a ser um grave problema no concelho de Odemira, sendo que o município fez já avultados investimentos, transformando até edifícios que antes estavam destinados a diferentes serviços da autarquia.

“Já fizemos um investimento de cerca de quatro milhões de euros para habitação, na aquisição de casas e depois nas próprias obras de adaptação”, começa por dizer o presidente da Câmara, Hélder Guerreiro, que adianta que o Governo cedeu à autarquia algum património. “As Infraestruturas de Portugal tinham algumas casas perto da Estação das Amoreiras, o Ministério da Educação tinha uma residência de estudantes em Odemira, o ICNF tinha cinco casas em Odemira e esses edifícios que foram sendo transferidos para a Câmara, sendo que a maior parte deles estão agora em obra para que sejam devolvidos numa lógica de habitação”, adianta.

“Preparámos e apresentámos uma candidatura de cerca de 15 milhões de euros, com a  vontade de proporcionar habitação um pouco por todo o concelho, utilizando aquilo que são os lotes municipais, em vez de estarmos a vender os lotes aos jovens que têm naturalmente logo a seguir alguma dificuldade de acesso ao crédito. A nossa perspetiva era agora também proporcionar alguma habitação em regime de arrendamento para jovens e foi isso que preparámos. São muitas as soluções, são perto de cem soluções entre casas e apartamentos nos diferentes locais, ao longo de todo o concelho de Odemira”, acrescenta o autarca.

“Nós temos um acordo que foi afirmado ainda pelo antigo executivo com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, no sentido de Odemira ter uma determinada verba para poder aplicar na habitação. Agora a única coisa que nós estamos a pedir é que cumpram. Já apresentámos os projetos, temos os projetos prontos para lançar obra até ao final do ano, para podermos cumprir dentro do prazo do PRR e agora precisamos de decisão. Se não houvesse vontade de aprovar, nem de dotar mais verbas à habitação, então não se tinha aberto um aviso de candidatura que permitiu que todas as câmaras do país pudessem lá candidatar propostas de habitação. Nós candidatamos 15 milhões e a expectativa é que ela possa ser aprovada”, remata.

Entre os dias 28 de agosto e 2 de setembro, decorre mais uma edição da Feira da Luz/Expomor, em Montemor-o-Novo: um evento de enorme relevância cultural e social que assume também o propósito de promover a atividade económica aos níveis local, regional e nacional, no qual a Câmara Municipal prevê investir “cerca de um milhão” de euros.

“Vai ser mais um grande evento em Montemor-o-Novo, esperamos que milhares de pessoas nos visitem e que venham conhecer a nossa cidade e o nosso concelho, que venham passear, confraternizar e venham passar bons momentos de alegria”, começa por dizer Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo.

“Temos um grande cartaz no palco principal. O palco secundário ainda está a ser fechado, ainda não está completo, mas vai ser também muito bom. Vamos ter na abertura da feira os Monda com o Tim, dos Xutos e Pontapés, e o Coral Fora D’Oras, vai ser uma grande abertura da Feira da Luz. Depois na quinta-feira vamos ter a Aurea, também um grande concerto; dia 30, um jovem de Montemor, o Zinco, que vai ter o palco principal para poder mostrar o nível e a qualidade que tem neste momento e o quão tem crescido enquanto músico. Depois um grande concerto também com Valas, numa sexta-feira repleta de gente jovem no recinto da feira”, revela o autarca.

“No sábado, temos os The Lucky Duckies, também um grupo bastante interessante e domingo vamos ter o David Carreira, um pedido de muita gente ao longo deste ano. Na segunda-feira fechamos com chave de ouro, com Herman José, que está a comemorar neste momento 50 anos de carreira, o homem que revolucionou o humor em Portugal”, adianta.

Este certame tem resultado há vários anos de uma parceria entre o município e a APORMOR, Associação de Produtores do Mundo Rural da Região de Montemor-o-Novo. “Este ano o grau de parceria entre o município e a APORMOR vai aumentar. A verba financeira passou dos 35 mil euros para 40 mil”, esclarece ainda Olímpio Galvão.

O Município de Elvas vai avançar com uma nova medida de apoio ao comércio local, distribuindo 150 mil euros pelos munícipes, para que esse valor seja gasto nos estabelecimentos da cidade, em duas épocas do ano: na Páscoa e no Natal.

O regulamento para que esta medida possa vir a ser implementada, explica o presidente da Câmara, Rondão Almeida, está a ser preparado para que seja apresentado já na próxima reunião de Câmara.

Este programa deverá ser lançado “a partir de outubro ou novembro, para funcionar já na época de Natal”, adianta o autarca.

Para apresentar este novo programa, bem como para “auscultar as preocupações” dos comerciantes de Elvas, que se deparam com várias dificuldades, a Câmara Municipal promove esta segunda-feira, 5 de agosto, no Auditório São Mateus, uma reunião com os empresários da cidade. Muitos comerciantes, garante Rondão Almeida, muitas vezes, “saem (dos seus estabelecimentos) tal e qual como entram, sem abrir a caixa do dinheiro”.

A reunião, esta segunda-feira, está marcada para as 19 horas.