A BioBIP, a incubadora de empresas do Politécnico de Portalegre, acolheu na passada quinta-feira, 20 de junho, uma iniciativa promovida pela Plataforma ODSLocal, sob a coordenação dos professores João Ferrão e Luísa Schmidt, com o objetivo de perspetivar o futuro do Alto Alentejo, tendo como indicador de boas práticas os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, mais concretamente nas áreas do desenvolvimento económico, da coesão social e da sustentabilidade ambiental.

Os painéis contaram com a presença de ilustres oradores nas mesas temáticas, que afirmaram a importância de pensar o futuro da nossa região de forma “forte e agregada”, ou seja, partindo sempre de uma lógica de que o que é benéfico a nível local, é igualmente relevante a nível regional. É fundamental continuar a fomentar a cooperação e a concertação interinstitucional para que seja possível, cada vez mais, aproximar a realidade do território Alto Alentejo ao seu potencial, que é enorme e em inúmeros setores.

Hugo Hilário, presidente do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), considerou este dia de trabalho “muito proveitoso” e sublinhou a importância de aplicar os ODSLocal no dia a dia desta comunidade e dos municípios. “Os constrangimentos e as oportunidades que surgem da nossa missão, enquanto eleitos, de definir a melhor estratégia de desenvolvimento para o território, de criar melhores condições de vida para a população, estão plenamente identificados nos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável. Neste sentido, destaco que fomos uma das primeiras CIM a aplicar esta metodologia de trabalho de forma concertada entre os 15 municípios, que pretende colmatar uma lacuna que existia na dimensão autárquica: registar, monitorizar e avaliar a eficácia das medidas e das políticas implementadas”, concluiu.

A sessão contou ainda com a participação dos municípios do Alto Alentejo, bem como várias entidades locais e stakeholders.

Quatro anos depois, o Festival Agitagente está de regresso a Monforte, já no fim de semana. Fernando Daniel e Buba Espinho são os nomes maiores do cartaz.

Sexta-feira e sábado, dias 28 e 29 de junho, com um vasto programa musical, o parque de estacionamento das piscinas municipais será palco de uma nova edição do evento, que é organizada pela associação Agitagente, agora com uma nova direção.

“Dar música e proporcionar momentos de diversão às pessoas, trazendo movimentação a Monforte”, garante o presidente da associação, João Velez, é o grande objetivo deste festival, que é organizado, não só a pensar nos jovens, mas num público mais abrangente. “O concelho é pequeno e podemos tentar agradar a toda a gente, em vez de tentarmos agradar só a uma fatia tão pequena da população, que são os jovens”, assegura.

Considerando que o público está satisfeito com o regresso do festival, por ser um evento que “sempre dinamizou muito” a vila, o responsável acredita que, tendo em conta “o bom e completo” cartaz desta edição do Agitagente, o evento terá uma “boa adesão”.

O evento arranca na sexta-feira, às 22 horas, com uma atuação do DJ Mike J. Segue-se o concerto de Buba Espinho, com Revoada – Balada Funk a fechar a noite.

Já no sábado, dia 29, são os Bellota Trompetera quem promete animar o público, antes do aguardado concerto de Fernando Daniel. O festival encerra com uma festa com música dos anos 90, com About the 90’s.

A abertura de portas está marcada, em ambos os dias, para as 21 horas. Os bilhetes têm um preço de oito euros, no primeiro dia, e de 12, no segundo. O bilhete geral tem um custo de 18 euros.

Na organização do festival, a associação Agitagente conta com o apoio do Município e da Junta de Freguesia de Monforte, sendo que a produção artística e executiva do evento está a cargo da On Tour Música.

Quatro pessoas foram detidas em flagrante, na semana passada, entre 17 e 23 de junho, pela GNR, no distrito de Portalegre: duas por condução sob influência do álcool, uma por por condução sem habilitação legal e outra por tráfico de estupefacientes.

O Comando Territorial de Portalegre da GNR apreendeu 562 doses de haxixe, 258 doses de cocaína, 26 doses de liamba, 257 comprimidos de ecstasy, 143,2 gramas de cogumelos alucinogénios, um telemóvel, uma balança de precisão e 35 euros em numerário.

No mesmo período de tempo, a GNR registou 98 infrações ao nível de fiscalização de trânsito, das quais 16 por falta de inspeção periódica obrigatória, dez por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança ou sistemas de retenção para crianças, sete relacionadas com iluminação e sinalização, quatro por falta de seguro e duas por uso indevido do telemóvel no exercício de condução.

No âmbito da sinistralidade rodoviária foram registados 26 acidentes, dos quais resultaram duas vítimas mortais, três feridos graves e sete feridos leves.

Foram ainda levantados dez autos de contraordenação, relativos à proteção da natureza e do ambiente.

A GNR realizou 23 ações de sensibilização no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido sensibilizadas 326 pessoas da comunidade escolar; 16 ações no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 205 idosos; e oito ações no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 84 comerciantes.

A população de Avis manifesta-se, no próximo dia 3 de julho, pelas 10h30, junto ao Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, pela defesa do direito à saúde naquele concelho.

Cerca de seis meses depois do protesto realizado junto ao Centro de Saúde de Avis, “que mobilizou centenas de pessoas, os problemas registados ao nível dos serviços de saúde prestados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) no concelho de Avis permanecem sem alterações, deixando a população sem cuidados de saúde essenciais”, revela a Câmara Municipal de Avis em comunicado.

A falta de médicos no concelho de Avis “continua a ser um grande problema”. Atualmente, segundo a autarquia, “existe apenas um médico efetivo a meio termo e dois em regime de prestação de serviços, sendo que um deles tem estado de licença ao longo dos últimos meses”.

A população de Avis “necessita de soluções urgentes no acesso aos cuidados de saúde, comprometidos quer pelo deficiente funcionamento do Centro de Saúde de Avis, quer pela falta de atendimento das populações nas Extensões nas Freguesias que, sem recursos humanos suficientes, não prestam o serviço que deveriam, ou simplesmente, continuam encerradas”.

Esta ação é promovida pelo Município de Avis e pelas Freguesias/Uniões de Freguesias do concelho, sendo assegurado o transporte dos participantes que devem inscrever-se até dia 1 de julho nas Juntas e Uniões de Freguesia.

A assinatura dos contratos e homologação inseridos no programa “Construir Portugal: Nova Estratégia para a Habitação” realizou-se, recentemente, na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, em Évora, com a presença dos Ministros Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, e das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

O Município de Montemor-o-Novo, representado pelo presidente Olímpio Galvão, foi um dos 24 municípios que assinaram estes contratos, homologados pelos ministros, com um valor total de 59 Milhões de euros, destinados à construção de 655 fogos.

O termo de responsabilidade e aceitação, prevê a reabilitação de dez fogos propriedade da Câmara Municipal, situados na Rua D. Sancho I, n.º 2, em Montemor-o-Novo, com um investimento elegível de 721.992,20 euros. Também esteve presente nesta simbólica cerimónia, o vereador do pelouro do Planeamento Urbanístico, Habitação e Reabilitação Urbana, António Pinto Xavier.

Olímpio Galvão referiu à comunicação social que este “é mais um dia bom para Montemor-o-Novo, com a assinatura do termo de aceitação PRR Habitação para a renovação de dez fogos habitacionais, património do Município, em que seis casas estão habitadas e quatro estão devolutas, por isso, no final da obra podemos dar casa a mais quatro famílias, em que a seleção já está a decorrer”. Segundo o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, “é necessário alguma urgência, mas com a assinatura deste termo de aceitação poderemos lançar já o concurso, e é isso que vamos fazer, pois em junho de 2026 temos de ter as pessoas a habitar as casas”.