Torneio de Padel em Montemor com prize money de 600 euros

O Clube de Ténis de Montemor-o-Novo é palco de um torneio de Padel, no fim de semana, dias 15 e 16 de junho.

A prova é destinada a adolescentes com mais de 14 anos e adultos e será composta por duplas, segundo explica o diretor técnico do Clube de Ténis, Gonçalo Simões. “Em competição vão estar todos os níveis, desde o II ao VI, e as duplas poderão ser mistas, masculinas ou femininas”, acrescenta.

Em jogo vai estar um prize money de 600 euros (para a dupla vencedora). Haverá ainda prémios monetários até à sexta melhor dupla, que vão desde os 200 até aos 60 euros.

As inscrições, abertas até quarta-feira, 12 de junho, podem ser feitas através do e-mail clubetenismmn@sapo.pt ou por Whatsapp ou SMS, pelo contacto 969 856 757.

Na inscrição, informa a organização, “deve constar o primeiro e último nome de cada jogador da dupla e o nível que se pretendem inscrever. Cada jogador só poderá disputar um nível”. O valor da inscrição é de 15 euros por jogador, que seja sócio, e de 20 euros para não sócios.

Para além da competição, o evento contará com a participação da Óptica Havaneza, para a realização de sorteios de vários prémios, através da Roda da Sorte, bem como de rastreios visuais a todos os presentes.

“Tosquia ao vivo” no “Tapete está na Rua” em Arraiolos

Arraiolos por estes dias recria todas as etapas da produção dos tapetes, desde a tosquia da lã nas ovelhas, à fiação, ao tingimento, até às bordadeiras que com as suas mãos habilidosos e muito treinadas mostram aos visitantes, ali nas ruas da vila, como se faz um tapete de Arraiolos, original.

 

O senhor António Ribeiro, agora com 73 anos, “desde os 17 anos que entre outros trabalhos agrícolas, se dedica à tosquia de ovelhas”. É habitual a sua presença durante a mostra “Tapete está na Rua”. Homem de poucas palavras, ainda assim lá foi mais uma vez falando com a nossa reportagem, numa conversa enquanto preparava a primeira das ovelhas a ser tosquiada.  “Em média, 8 ou 9 horas num dia, conseguia tosquiar 19 a 20 ovelhas, às vezes alargava-se mais” disse ao nosso microfone.

Hoje em dia “já ninguém tosquia com tesoura” diz o senhor Ribeiro, “agora é tudo à máquina, à tesoura já não se vê. Ainda ontem tosquiei umas com a maquina” refere o tosquiador que faz a demonstração aos visitantes da mostra de Arraiolos. Quando perguntado se ainda há muita gente a solicitar os seus serviços, António Ribeiro diz logo que “há muita gente, mas já não tenho vagar” ou “vontade, porque é preciso força e a posição é o pior, dobrado”.

“Quando eu comecei éramos só 37”, uma bela equipa “nem sempre estávamos sempre juntos, conforme os rebanhos e a pressa, podíamos dividir por essa terras de Montemor, Évora e por ai fora. Agora há muito menos gente a fazer este serviço, é tudo à maquina, tirando os moldavos, romenos e outros países, vem em equipas grandes a tosquiar por ai todo o ano, é uma industria profissional” rematou António Ribeiro antes de dar as primeiras tesouraras na lã da ovelha escolhida para a demonstração.

A tarefa inicial da produção dos Tapete de Arraiolos começa assim com a tosquia das ovelhas que permite obter a lã que depois das várias fases de preparação, está disponível para o bordado do tapete.

O tapete saiu à rua na passada quinta–feira e até hoje 10 de Junho promove o tapete de Arraiolos. Para atrair ainda mais público, a praça da República recebe todas as noites um espetáculo musical durante o certame, Sara Correia dia 10 de junho.

A obra de Luís de Camões e a ecologia em destaque no “Ambiente em FM”

Hoje, 10 de junho, é o dia de Portugal, de Camões e das comunidades portuguesas. Luís de Camões, um dos maiores poetas da literatura portuguesa e mundial, é amplamente conhecido pela sua obra épica “Os Lusíadas”.

Embora a relação entre a obra de Luís de Camões e a ecologia não seja um tema comum, é possível interpretar alguns aspetos da sua obra sob uma perspetiva ecológica.

Nos Lusíadas, Camões descreve várias paisagens naturais e a relação dos personagens com o ambiente durante as suas viagens marítimas. A natureza é vista como uma fonte de beleza e inspiração, mas também como um lugar de perigo e incerteza.

Tudo para saber sobre este tema no programa desta semana “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus, que pode ouvir na emissão às 12.45 e às 16.30 horas ou no podcast abaixo:

Soraia Branco volta a levar o nome de Elvas e o fado além-fronteiras

No âmbito do Festival Sete Sóis Sete Luas, Soraia Branco leva o fado, até à Tunísia, com três espetáculos agendados para hoje, amanhã e quarta-feira, dias 10, 11 e 12 de junho. Já no próximo dia 28, o mesmo concerto será apresentado em Marrocos.

Esta, como recorda a fadista elvense, não é a primeira vez que canta neste festival, tendo já estado, no passado, quer em Marrocos, quer na Sardenha, em Itália. “Este ano, surgiu novamente o convite para voltar a Marrocos e para, pela primeira vez, atuar na Tunísia, e fiquei muito feliz por poder fazer parte deste festival e poder levar o nome, não só de Portugal, mas também de Elvas, a outro continente”, começa por dizer a artista.

Nestes concertos, em que Soraia Branco será acompanhada Rui Poço, na guitarra portuguesa, e João Domingos, na viola de fado, serão apresentados temas que vão desde o “mais clássico ao tradicional”, não esquecendo o fado contemporâneo. “Queremos levar uma mostra do que temos no nosso país, que é tão vasto e tão rico”, assegura a fadista.

Sendo um estilo de música único de Portugal, Soraia Branco garante que o público, mesmo não entendendo a língua, consegue alcançar o sentimento associado ao fado. Lembrando ainda a ligação que o Festival Sete Sóis Sete Luas tem com Elvas, a fadista explica que a organização do evento vai, ao longo dos anos, procurando recrutar os talentos existentes nessas mesmas cidades.

Nestes três espetáculos na Tunísia, o primeiro tem lugar esta segunda-feira, na Praça Central de El Bathaa, e os outros dois, amanhã e quarta-feira, em La Marsa.

Campo Maior: Jaime Carmona “otimista” com arranque de ano letivo sem falta de professores

Com o ano letivo a chegar ao fim, e enquanto os alunos entram num período grande de férias, para os professores é tempo de preparar a atividade letiva referente a 2024/2025.

Considerando que sem medidas para atrair novos professores, a curto prazo, a falta de docentes será “preocupante”, o diretor do Agrupamento de Campo Maior, Jaime Carmona, diz-se, ainda assim, “otimista”, pelo que não receia o arranque do novo ano letivo com falta de docentes nas escolas vila. “Até agora temos tido imensa sorte e temos conseguido sempre completar os horários que vão a concurso, mas é uma realidade que vai ser cada vez mais complicada”, assegura.

Sem falta de professores nos últimos anos, Jaime Carmona sente que o agrupamento tem conseguido ser “atrativo”, com “os professores a gostarem de Campo Maior e a sentir que são bem acolhidos”, não só pelo agrupamento, como pela própria comunidade campomaiorense.

Entrando-se agora numa fase “complexa” da vida das escolas, Jaime Carmona revela que mesmo com um ano letivo em andamento, a direção e os professores começam logo preparar o próximo. Nesse sentido, diz o diretor, há muita gente que tem uma “ideia errada” da profissão de professor.

Terminadas já as aulas para alguns anos de escolaridade, iniciam-se esta semana os temidos exames nacionais para os alunos de 11º e 12º anos, bem como as provas finais de 9º ano.