Proteção Civil alerta para impactos do agravamento das condições meteorológicas

De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se para amanhã e sábado, dias 7 e 8 de junho, um agravamento das condições meteorológicas associadas a instabilidade atmosférica.

A possibilidade de ocorrência de aguaceiros, de trovoadas secas, uma subida da temperatura máxima e índices de Perigo de Incêndio Rural muito elevados a máximos no interior e no Algarve, alerta a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), poderão originar “inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento; cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras; e instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa”.

Por outro lado, o piso rodoviário poderá vir a estar “escorregadio devido à possível formação de lençóis de água; há “possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia; danos em estruturas montadas ou suspensas; dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; desconforto térmico na população pela conjugação da descida acentuada da temperatura e do vento; e possibilidade de ocorrência de trovoada seca, acompanha de instabilidade atmosférica, podendo esta originar incêndios convectivos, ou, potenciar o agravamento de incêndios em curso”.

A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, “sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente: “garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas, evitando a circulação e permanência nestes locais; adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias; não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.”