Festival “Soil To Soul” de regresso a Alandroal este fim de semana

O castelo do Alandroal é palco, este fim de semana, dias 25 e 26 de maio, de mais uma edição do Festival “Soil to Soul – Somos o que Comemos”.

Trata-se de uma iniciativa “diferente, destinado a um público específico e que tende a crescer”, garante o presidente da Câmara, João Grilo, e aborda “um conjunto de ideias relativas à sustentabilidade da agricultura e da gastronomia”.

Entre sábado e domingo, por um preço simbólico, “os visitantes podem degustar pratos, confecionados por chefs convidados e conceituados, com base em produtos locais”. Os restaurantes do concelho são também envolvidos no evento, que conta ainda com animação musical, revela João Grilo.

Inauguração do Festival Soil To Soul está marcada para sábado, dia 25 de maio, às 11.15 horas, no Castelo de Alandroal. A programação completa para conhecer no cartaz abaixo:

“Rural Toolkit” simplifica pesquisa de financiamento da EU para zonas rurais

O “Rural toolkit” é o guia abrangente e simplificado para o financiamento e oportunidades de apoio da União Europeia, para as zonas rurais.

Esta ferramenta pretende ajudar as autoridades locais, as instituições e as partes interessadas, as empresas e as pessoas singulares a identificarem e tirarem partido dos fundos, programas e outros financiamentos e iniciativas de apoio existentes, bem como a promoverem o desenvolvimento nos territórios rurais.

Tudo para saber sobre este tema no programa desta semana “Espaço Europa”, com Ana Pereira do Euroep Direct Alto Alentejo que pode ouvir na emissão às 12.45 e às 16.30 horas ou podcast abaixo:

Aluno problemático proibido de se aproximar da Secundária de Campo Maior

O aluno que causava vários problemas, nomeadamente foi acusado de agressões a alunos e professores, na escola Secundária de Campo Maior fica agora “impedido de estar a menos de 500 metros deste estabelecimento de ensino e será transferido para outra escola do país”, segundo as medidas cautelares do Ministério Público e aqui avançadas pelo diretor do agrupamento, Jaime Carmona.

O diretor assegura que “algumas situações poderiam ter sido acauteladas há algum tempo”, porque segundo diz, “apesar de muitos contactos com entidades ligadas à educação, a tutela falhou-nos um pouco, porque já em dezembro fomos além do procedimento disciplinar normal e pedimos, nessa altura, a transferência de estabelecimento que nos foi negada, e que agora é processada não pelo Ministério da Educação, mas sim pelo Ministério Público”.

Juntamente com o município, com a então associação de pais, que esteve em funções até há pouco tempo atrás, foram desenvolvidas iniciativas, em reuniões com as entidades responsáveis, para resolver os problemas, que vão surgindo.

Contudo, o diretor afirma: “esta questão não pode ser traduzida apenas nesta medida cautelar, temos que olhar um pouco no tempo e perceber que, possivelmente, resulta de um trabalho que tem sido desenvolvido há muito tempo. Este aluno há cerca de dois anos e meio teve uma medida tutelar educativa, em que foi retirado à família, esteve num centro educativo e, passados uns meses, foi ‘devolvido’ à sociedade e, desde aí, tem havido algumas situações com as quais não tem sido fácil lidar, porque as escolas não estão habituadas a este tipo de assunto, a escola é vocacionada para a pedagogia e educação e há outras situações que, com o tempo, vamos aprendendo a lidar com elas”.

Questionado sobre qual o sentimento com que encarou estas medidas, Jaime Carmona afirma que se sente “um alívio generalizado, principalmente nos professores que trabalhavam com a turma, porque as situações não eram fáceis de lidar”.

No entanto, o diretor assume ainda: “pedagogicamente, eu sou professor e não posso defender que a melhor solução, para lidar com alunos problemáticos, seja afastá-los da escola com medidas cautelares ou algo do género, há algum trabalho que tem de ser feito, porque é para isso que estamos cá, para ajudar todos os alunos”.

“Há aqui um alívio que vem desanuviar um pouco as nuvens negras que, parece que pairam sobre o Agrupamento de Campo Maior, mas preocupa-nos, porque que esta foi uma solução extraordinária para um caso muito particular, mas sabemos que temos mais alunos que precisam de ser ajudados e, infelizmente, as escolas continuam sem ter os recursos necessários para fazer face a estes desafios, que são constantes”, remata.

A entrevista completa ao diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, sobre estas medidas, que pode ouvir no podcast abaixo:

Exposição de Artesanato e Doçaria de São Vicente com mais de 20 stands

Ruth Marlene é o nome mais sonante que sobe ao palco do Pavilhão Multiusos de São Vicente e Ventosa, no concelho de Elvas, no decorrer da oitava Exposição de Artesanato e Doçaria, promovida pela Junta de Freguesia, entre esta sexta-feira e domingo, de 24 a 26 de maio.

Desta feita, com 21 expositores presentes, o evento teve a sua primeira edição há dez anos, lembra o presidente da junta, João Charruadas, com dois anos de interregno pelo meio, “devido à pandemia”.

“O espaço, normalmente, só dá para 18 expositores, mas vamos dividir os stands. É sinal que as pessoas gostam e, este ano, vêm dois a três expositores novos”, adianta João Charruadas, que convida todos a visitar o certame e a freguesia, bem como a conhecer a sua gastronomia.

O evento abre portas esta sexta-feira, pelas 19 horas. Para as 21 horas está prevista uma demonstração de dança oriental, pelo grupo Naadirahs, seguindo-se, às 22h30, uma atuação dos Rumo ao Sul.

No sábado, o “dia principal” do evento, o certame abre às 16 horas com atividades para os mais novos. Às 18 horas, sobem ao palco as “Velhas Gaiteiras” da Academia Sénior de Estremoz. Segue-se, às 19 horas, uma atuação dos Onda Flamenco; às 22 horas, um espetáculo de Rute Marlene; e às 23h30, baile com o duo C&R.

Por fim, no domingo, pelas 16 horas, voltam-se a realizar várias atividades para as crianças. Às 17 horas, atua o Rancho Folclórico e Etnográfico Montemorense, com o certame a encerrar com uma atuação do Grupo de Cantares de São Vicente e Ventosa, marcada para as 18 horas.

Na organização do evento, a Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa conta com o apoio e a colaboração do Município de Elvas e da Associação Desportiva, Recreativa e Cultural da Juventude de São Vicente e Ventosa.

Contributos de quem viveu o 25 de Abril na Feira do Livro de Campo Maior esta quinta-feira

Foto ilustrativa

A Feira do Livro de Campo Maior, ontem inaugurada, conta esta quinta-feira, 23 de maio, com várias inicitivas literárias no Museu Aberto.

Para este segundo dia está prevista a Hora do Conto, com Carlos Canhoto, apresentada às turmas do pré-escolar e do 1º e 2º anos do 1º ciclo do ensino básico

Pelas 10.30 horas tem lugar a apresentação do Concurso Literário ,dinamizado pela Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Campo Maior.

A dramatização da obra “Esta Terra que eu amo, Campo Maior”, da autoria da campomaiorense Idaulina Borrega, está marcada da para as 11 horas.

Às 15 horas é apresentada a obra literária de Avelino Bento e, pelas 16 horas “O meu 25 de abril”, com contributos de quem viveu o 25 de abril. Esta última apresentação conta com a presença de Moisés Cayetano Rosado, do presidente da Casa Salgueiro Maia e do Deputado da Cultura da Diputación de Badajoz.