Já decorre, no Largo do Barata, em Campo Maior, mais uma edição da Feira do Livro, promovida pelo município, que conta com diversas atividades literárias, até sábado, 25 de maio.
Esta iniciativa, garante a vereadora São Silveirinha, assume-se como “um veículo, extremamente importante para a promoção da leitura, até porque o hábito de ler parece que caiu em desuso e, isto é transversal a todas as faixas etárias, muito devido às redes sociais que trouxeram coisas boas e outras menos boas”, sendo esta uma forma de “mostrar que o município trabalha em prol da cultura e da educação do concelho”.
A Feira do Livro conta com uma vasta programação, que envolve a comunidade escolar, “porque a formação e gosto pela leitura começam desde muito cedo”, revela a vereadora, destacando algumas atividades ao longo da iniciativa, “que tem uma programação muito rica”, como “hora do conto, apresentações de livros, muitos deles direcionados para as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, e também a palestra do Mulherio das Letras, que tem como temática ‘as muitas marias na liberdade da palavra’”.
São Silveirinha apela ainda à população para que “desfrute desta iniciativa de cultura e de algum ensinamento, porque estes eventos são desenvolvidos para isso”.
Já o escritor Carlos Canhoto, que considera a Feira do Livro “uma super iniciativa”, proporciona “A Hora dos Conto” aos mais novos, com o seu livro “Zi, a Abelha Zonza”, que faz parte do Plano Nacional de Leitura, e pretende passar uma mensagem sobre “a preocupação que existe em torno das abelhas”. O escritor é também marionetista, pelo que aproveita para “brincar” com as crianças.
Carlos Canhoto diz ainda que “ler é a melhor forma de obter conhecimento, numa sociedade cada vez mais desligada dos livros”.