“Cidade do Vinho 2025” será em cinco municípios da Serra D’ Ossa

Em 2025, a Cidade do Vinho será no Alentejo, depois de a Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), ter eleito a candidatura dos cinco municípios da Serra d’Ossa: Alandroal, Borba, Estremoz, Vila Viçosa e Redondo.

Trata-se de uma parceria dos cinco municípios com a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), a Associação Técnica dos Viticultores do Alentejo (ATEVA) e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT).

Para o presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, o mais importante e “apesar de cada localidade ter a sua identidade é a promoção do vinho desta zona do Alentejo”, pelo que Capital do Vinho 2025 trará “benefícios para todos os setores” e autarca acredita que “será um sucesso”. António Anselmo diz ainda que “os municípios são mais fortes juntos”.

Já o presidente da Câmara de Estremoz, José Daniel Sádio, demonstra-se “orgulhoso” do trabalho feito e com esta eleição e destaca que “todo o Alentejo tem a ganhar com a Capital do Vinho 2025”, para mostrar “a riqueza do vinho, bem como potencial turístico, cultural e arquitetónico”, deixando o convite para que “todos possam desfrutar deste projeto e conhecer melhor estes municípios”.

Esta eleição assume-se como muito importante para estes cinco municípios e é “um sinal de reconhecimento de que esta região tem uma grande projeção ao nível do vinho”, garante João Grilo, presidente da Câmara de Alandroal. João Grilo diz ainda que a iniciativa “é um importante motor de promoção da região, de uma atividade que estrutural do ponto de visto económico e um fator de atratividade, ao nível do turismo”.

Já o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, felicita os cinco municípios pela iniciativa e pela “capacidade que tiveram de perceber que se a candidatura fosse conjunta tinha maior probabilidade de ser aprovada”, pelo que considera que esta “é uma excelente notícia para o Alentejo”, até porque o enoturismo é, atualmente, “um grande impulsionador do turismo na região”.

José Manuel Santos diz ainda que a “Capital do Vinho 2025” se realizar no Alentejo é “uma oportunidade para consolidar este território como atrativo e, ao mesmo tempo um desafio, porque é importante haver uma programação variada e que acrescente valor aos eventos que já se realizam, bem como termos a capacidade de criar uma dinâmica de visibilidade a estes municípios como um todo”.

A “Cidade do Vinho 2025” vai promover e realizar um vasto conjunto de atividades e iniciativas, ligadas ao vinho, com visibilidade regional, nacional e internacional, com o envolvimento de todos para reforçar e consolidar o território, na produção de vinho no Alentejo, em especial, no território da Serra d’Ossa.

Mercado Cá da Terra de regresso ao Jardim Municipal de Campo Maior

O Mercado Cá da Terra regressou ao Jardim Municipal de Campo Maior, na manhã de ontem, domingo, 5 de maio, com o objetivo de promover os produtos endógenos e o artesanato local.

O vice-presidente do Município de Campo Maior, Paulo Pinheiro, e as vereadoras São Silveirinha e Fátima Vitorino passaram pelo espaço para agradecer a participação dos produtores e artesãos locais neste evento, que procura dinamizar o Jardim Municipal no primeiro domingo de cada mês.

Com cerca de 30 expositores, esta foi uma manhã em que muitos campomaiorenses responderam de forma positiva e aproveitaram para fazer compras no Mercado Cá da Terra.

Ambiente em FM: 44 jornalistas ambientais foram mortos nos últimos 15 anos

Este ano, o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, que se assinalou na passada sexta-feira, 3 de maio, foi dedicado à importância do jornalismo e à liberdade de expressão, no contexto da atual crise ecológica mundial, com o tema “Uma imprensa para o planeta: o jornalismo perante a crise ambiental”.

Por esta ocasião, a agência das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) divulgou que 44 jornalistas, que informavam sobre temas ambientais, foram assassinados no mundo, nos últimos 15 anos.

Pelo menos 749 jornalistas e meios de comunicação dedicados ao ambiente foram alvos de agressões em 89 países, desde 2009. Metade das agressões foram praticadas por agentes estatais, como polícias, militares, funcionários e contratados pelos governos.

Pelo menos outros 24 jornalistas sobreviveram a tentativas de assassínio nos últimos 15 anos. Apenas cinco dos crimes tiveram condenação judicial, de acordo com a UNESCO.

Um inquérito a 905 jornalistas de 129 países revelou que 70% deles já foram “objeto de pressões, ameaças ou pressões, enquanto cobriam assuntos ambientais”.

É este o tema desta semana do programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Alicia Reig estreia “Relleu” no último dia de “Pés no Chão” em Campo Maior

O Pés no Chão – Festival Internacional de Dança de Campo Maior terminou este domingo,dia 5 de maio, depois da apresentação de uma série de espetáculos em vários espaços do concelho.

Durante a manhã de ontem, o Centro Cultural recebeu o workshop “Cuerpo Sutil”, da responsabilidade de Miguel Punzano, bailarino, coreógrafo e professor de dança contemporânea, que dirige o seu próprio projeto, “Tejido Conectivo”, baseado numa plataforma de investigação, formação e criação através do movimento e da dança contemporânea.

O Jardim Municipal foi depois palco de vários espetáculos, começando com “E Depois Eram Dois”, interpretado por Mariana Dias e Francisco Freire. Seguiu-se “Una maquinación de lo insensato”, coreografado e interpretado por Alícia Reig, “Lapso”, do Coletivo aSymbol, e “Tai Sabaki”, de Miguel Punzano.

O último espetáculo da edição deste ano do festival de dança foi apresentado no espaço.arte. “Relleu”, interpretado por Alicia Reig, foi apresentado pela primeira vez ao público. É uma peça que nasce da reflexão sobre a mudança e a aceitação.

CarClubElvas organiza 1º Motor Show em prol dos Bombeiros de Elvas

O CarClubElvas organiza, a 25 de maio, o 1º Motor Show, no Parque de Mercados e Feiras de Santa Eulália.

Este será o primeiro “evento oficial do grupo”, revela um dos seus elementos, Daniela Galrito, que explica que o CarClubElvas foi criado em 2023, com o objetivo de realizar “exposições de carros e vários passeios”.

Este 1º Motor Show resultará numa exposição de viaturas, “das mais clássicas às mais recentes, aos carros alterados”, sendo que também poderão participar motos e jeeps. Serão realizadas também várias provas, como “car limbo, burnout, corte diesel e a gasolina”.

As inscrições, que podem ser feitas aqui, têm um custo de seis euros. No próprio dia do evento, custam dez. Todos os lucros angariados com as inscrições, irão reverter em prol dos Bombeiros Voluntários de Elvas. “Qualquer participante poderá também doar garrafas de água, de 33 e 50 ml, uma vez que estamos a chegar a uma altura crítica, o verão, e em que toda a ajuda é bem-vinda”, diz ainda a responsável.

As expectativas, em torno do evento, têm sido superadas, uma vez que, adianta Daniela Galrito, já foram muitas as pessoas de norte a sul do país, bem como do outro lado da fronteira, a fazerem a sua inscrição.

O evento, no qual o CarClubElvas conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas e a Junta de Freguesia de Santa Eulália, no dia 25, decorre entre as 9 e as 19 horas.

“Pés no Chão”: sábado de muita dança em Campo Maior

O segundo dia do Festival Internacional de Dança de Campo Maior “Pés do Chão” levou no sábado, 4 de maio, vários espetáculos até à Praça Multimodal e ao Centro Cultural da vila.

Durante a tarde, Mariana Gomes Dias e Francisco Freire interpretaram “E Depois Eram Dois”, um espetáculo que explorou a intimidade e refletiu as questões a ela associadas. Seguiu-se “Tai Sabaki”, um solo de dança contemporânea com Miguel Punzano, uma peça sobre o movimento face à mudança, à capacidade de adaptação do ser humano, de superação e de se conseguir reinventar. O último espetáculo na Praça Multimodal foi “Lapso”, do Coletivo aSymbol, um reflexo do tecido temporal da existência do ser humano. Interpretado por Adrián Domínguez e Jesús Mirón, este espetáculo foi, para quem assistiu, uma experiência atípica e cativante, um fragmento de tempo, evocando a nostalgia de momentos passados e a antecipação do que está para vir.

Já no Centro Cultural decorreu o workshop de dança “El Eco Del Contacto”, da responsabilidade de Alicia Reig, baseado nos processos criativos, nas capacidades físicas de improvisação e adaptação ao momento presente. Seguiu-se a apresentação de “No Sé Como Llamarte”, da Companhia Juan Carlo Guajardo, o último espetáculo da programação deste dia. Juan Carlos Gyajardo, Lucía Vázquez e Manuel Pajeres interpretaram, em cinco momentos, códigos cénicos que foram decifrados através da dança contemporânea, da música, da poesia e do canto, tornando-se numa descoberta pessoal através da arte, onde a dança contribui e o espetador constrói.

União Futebol de Degolados organiza torneio de Ping Pong

O União Futebol de Degolados promoveu, no passado sábado, 4 de maio, um torneio de Ping Pong, destinado a sócios do clube.

Para além da competição amigável, o convívio foi o grande mote deste evento, onde estiveram presentes o vice-presidente do Município de Campo Maior, Paulo Pinheiro, bem como o presidente da Junta de Freguesia de Degolados, João Cirilo, e o presidente do União Futebol de Degolados, Florival Cirilo.

Esta iniciativa foi uma organização do União Futebol de Degolados, com o apoio do Município de Campo Maior e da Junta de Freguesia de Degolados.

Obra na variante em Campo Maior decorre a bom ritmo

A obra que começou, no início deste ano, na variante de Campo Maior, para melhoria das Acessibilidades à Zona Industrial da vila decorre a bom ritmo.

Segundo o presidente da Câmara, Luís Rosinha, os trabalhos decorrem “muito bem”, esperando que “entre o final deste ano e início do próximo Campo Maior possa já ter a tão ambicionada variante, uma vez que eram muitos anos atrás desta obra, que vai trazer não só mais segurança para os campomaiorenses, mas também a nível económico, porque vai permitir que a vila se posicione na Plataforma Logística do Sudoeste Europeu”.

Quanto ao desvio do trânsito de pesados, Luís Rosinha garante que “o município estabeleceu algumas parcerias com a Infraestruturas de Portugal, no sentido de depois de concluída a variante, se perceber quais os troços internos da EN 373 e 371, porque do ponto de vista acústico e de poluição melhorará bastante e os passeios serão também mais seguros”.

Com um investimento de 6,7 milhões de euros, esta obra é desenvolvida no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) Acessibilidades Rodoviárias a Áreas de Acolhimento Empresarial, financiado pela União Europeia.