ERT explora parceria com APAVT para potenciar turismo no Alentejo e Ribatejo

Com o objetivo de encontrar formas de potenciar o turismo na região, a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo esteve recentemente reunida com a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).

Segundo explica o presidente da Entidade Regional de Turismo, pretende-se “potencializar a comercialização de vários produtos turísticos”, como o Cycling e os Caminhos de Santiago, nas agências de viagens do país, ainda que José Manuel Santos revele que, atualmente, apenas “20 a 25%” da operação turística é vendida pelos agentes. “A operação turística hoje está muito desintermediada, ou seja, é muito vendida diretamente ao consumidor”, revela.

Contudo, e a pensar naqueles que continuam a preferir as agências de viagens, para terem acesso a uma “solução personalizada de programa”. “O que nós queremos é colocar mais produto turístico nos balcões das agências de viagens em Portugal”, como os “centros de Cycling, os percursos de caminhada, os Caminhos de Santiago”.

Com a intenção que venha a ser definido um protocolo de colaboração com a APAVT, José Manuel Santos revela ainda que os produtos turísticos do Alentejo e Ribatejo já estão a ser divulgados junto dos agentes.

O Enoturismo e o Turismo Rural, no decorrer da reunião entre a Entidade Regional de Turismo e a Associação das Agências de Viagens, foram apontados como alguns dos focos de interesse para esta potencial parceria. O objetivo é não só promover essas e outras experiências turísticas, mas sobretudo potenciar a sua comercialização de forma mais eficaz.

Candidaturas às Parcerias para a Inovação Social já com aviso publicado

O concurso para as candidaturas ao aviso para apresentação de Parcerias para a Inovação Social foi publicado no passado dia 30 de abril, terminando a 30 de agosto do corrente ano, informa a CCDR Alentejo.

As Parcerias para a Inovação Social visam o desenvolvimento de projetos de inovação social e são entidades beneficiárias elegíveis, as entidades privadas bem como da economia social, como cooperativas, associações mutualistas, as misericórdias, fundações, entidades com o estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social, associações e as entidades abrangidas pelos subsetores comunitário e autogestionário

As candidaturas destinam-se à criação, desenvolvimento e/ou crescimento de Iniciativas de Inovação e Empreendedorismo social (IIES) de elevado potencial de impacto, que tenham garantido cofinanciamento por parte de investidores sociais.

A área geográfica abrangida pelo aviso é a NUT II – Alentejo, sendo a dotação do fundo indicativo disponível de 1.275.000,00€, com uma Taxa máxima de cofinanciamento FSE de 85 por cento.

EuroBEC celebra esta sexta-feira o seu sexto aniversário

A Eurocidade EuroBEC, que une Elvas, Campo Maior e Badajoz, celebra esta sexta-feira, 3 de maio, mais um aniversário.

Este sexto aniversário é assinalado, pelos três municípios, com um vídeo em que as vereadoras Vitória Branco, de Elvas, São Silverinha, de Campo Maior, e Sol Giralt, de Badajoz, dão conta de que as três localidades estão unidas “para potenciar projectos comuns e transfronteiriços”.

Veja o vídeo:

“Femmes” da Companhia Maria Lama abre Festival “Pés no Chão” em Campo Maior

“Femmes” é o nome do espetáculo da Companhia Maria Lama que abriu nesta manhã de sexta-feira, 3 de maio, o Festival de Dança “Pés no Chão”, no Centro Cultural de Campo Maior.

Este festival resulta de uma organização do município, em parceria com a Associação Cultural Axpress-Arte. O presidente da direção da Associação, João Custódio, revela que este Festival pretende “levar a dança até vários locais da vila”, já este espetáculo, direcionado ao público escolar, teve como tema a igualdade de género, até porque “é importante que comecem a ter contacto com estes assuntos”.

Esta é já a terceira edição do Festival Pés no Chão, cuja programação completa pode conhecer AQUI.

DECO apresenta propostas sobre atualização de dados de contas

A DECO tem acompanhado a comunicação sobre a atualização de dados no que se refere às contas de pagamentos, com atenção especial à informação prestada aos consumidores e aos seus deveres.

A Associação tem recebido muitos pedidos de informação e reclamações acerca deste pedido de atualização de dados por parte de alguns bancos, que, na ausência dessa atualização, bloqueiam o acesso a contas bancárias. Desse bloqueio pode resultar a impossibilidade de movimentação das contas, incluindo por pensionistas e cidadãos mais vulneráveis que eventualmente deixam de poder receber as transferências das pensões.

Esta situação resulta da aplicação de medidas no âmbito do combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo. A DECO reconhece, naturalmente, a relevância do tema, acompanhando as medidas europeias definidas e transpostas para o território nacional.

No entanto, verificamos, com preocupação, que a aplicação das medidas necessita de regras mais bem definidas e com mais detalhe para a atuação das entidades.

Assim, a DECO considera que devem ser mais claros e definidos os procedimentos e medidas de prevenção no que se refere a contas de clientes particulares, especialmente os mais vulneráveis, como é o caso dos pensionistas. Tal poderia passar por definir medidas restritivas mais simples até à atualização dos dados, evitando-se o bloqueio das contas – permitindo operações como o crédito das transferências dos rendimentos, por exemplo as pensões, os pagamentos relativos a serviços essenciais, da renda ou do empréstimo à habitação, e outros pagamentos de baixo valor.

Quanto à comunicação, a DECO defende que a informação prestada aos clientes de conta de depósito e de pagamento seja mais clara e completa, nomeadamente quanto a: obrigação legal de atualizar dados; que dados devem ser atualizados; meios ao dispor para atualizar os dados; prazo em que o deve fazer; se não o fizer dentro do prazo, quais as consequências, e em caso de bloqueio da conta bancária – informação clara e adequada sobre o que significa na prática.

A DECO, em reunião com o Banco de Portugal, abordou este tema, tendo enviado uma carta com as suas preocupações e propostas de melhoria da comunicação e de adequação das medidas.

Tudo para saber sobre este tema na rubrica desta semana da Deco, com a jurista na Delegação Alentejo, Ana Sofia Rosa, que pode ouvir na emissão, às 12.45 e às 16.30 horas ou no podcast abaixo:

Crianças do Alto Alentejo produzem livro sobre os 50 anos do 25 de Abril

Abordando o tema dos 50 Anos do 25 de Abril de 1974, mais de 668 alunos do 3.º e 4.º anos de 18 agrupamentos de escolas dos 15 concelhos do Alto Alentejo, escreveram e ilustraram um livro onde transmitem a sua visão e perceção sobre este momento tão importante da história do país.

“Venham Mais Cinquenta”, assim se chama este livro, segundo explica Rui Andrade, responsável pela editora “Cabeçudos”, surge no âmbito da quinta edição do serviço educativo “Fábrica de Histórias”. Coube a grupos de 20 alunos, de 4º ano, de cada concelho escrever, e a grupos de outros 20, de 3º ano, ilustrar.

A concretização desta obra, segundo adianta o responsável, deveu-se à vontade conjunta da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), dos Municípios e Agrupamentos de Escolas de Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre.

Para a apresentação do resultado final, com o livro a ter uma tiragem de quatro mil exemplares, foram desenvolvidas oficinas de escrita e ilustração. Realizaram-se também momento de conversa com os seguintes intervenientes: Marcelo Rebelo de Sousa, Vasco Lourenço, Abílio Amiguinho, António Ventura, Aprígio Ramalho, Aurélio Bentes Bravo, Fernanda Bacalhau, Fernando Soares, Jaime Estorninho, Jorge Castro, Jorge Martins, José Pedro Soares, Ludovina Marques, Luís Pargana, Luís Testa, Ramiro Soares Rodrigues e Susana Matela.

Rui Andrade adianta que este livro, que aborda um total de 15 temas, entre eles a censura, a liberdade de expressão e a educação antes do 25 de Abril.

Este livro anda agora anda a ser apresentado em cada um dos municípios do Alto Alentejo, com cada criança do primeiro ciclo a receber um exemplar. O livro é apresentado em Elvas, no cineteatro, na próxima terça-feira, dia 7, em três sessões diferentes, às 9h30, 11 e 14 horas, e no Centro Cultural de Campo Maior, no dia 15, pelas 11 e 14 horas.

Durante o evento será apresentado um espetáculo que transpõe para o palco o conteúdo literário do livro, com cenários realizados pelos alunos, seguido da apresentação do makingof com imagens registadas ao longo do processo, e que finalizará com a entrega do livro aos seus autores.

O evento contará com a presença dos jovens alunos-autores e professores envolvidos, de representantes dos Municípios e Agrupamentos de Escolas, dos mediadores da “Cabeçudos” e de diversos convidados ligados aos setores da educação e cultura.

Festival “Pés no Chão” volta a meter Campo Maior a dançar

O festival internacional de dança “Pés no Chão” está esta sexta-feira, 3 de maio, de regresso a Campo Maior.

Até domingo, dia 5, não vão faltar propostas de espetáculos de dança e workshops, distribuídos por vários espaços da vila. Esta terceira edição do festival, como explica a vereadora São Silverinha, arranca esta manhã, com a apresentação do espetáculo “Femmes”, no Centro Cultural, pelas 10h45, numa sessão mais dedicada ao público escolar, mas que é aberta ao público em geral.

O festival, que “a pouco e pouco se vai consolidando”, garante a vereadora, é de “grande interesse”, pelo que considera que “todas as pessoas que gostem desta arte se devem associar”.

A intenção do Município de Campo Maior, diz ainda São Silveirinha, é retirar a dança do auditório do Centro Cultural, apesar das dinâmicas que lá são desenvolvidas, levando-a também a espaços não convencionais, como é o caso do Jardim Municipal, a Praça Multimodal e o espaço.arte. “É nossa preocupação irmos nós ao encontro do público”, garante.

Conheça toda a programação de espetáculos do evento:

Femmes

Companhia Maria Lama (Espanha)

3 de maio » 10:45H | Centro Cultural

 

E Depois Eram Dois

Mariana Dias e Francisco Freire (Portugal)

4 de maio » 17:00H | Praça Multimodal

5 de maio » 11:00H | Jardim Municipal

 

Lapso

Colectivo aSymbol (Espanha)

4 de maio » 17:00H | Praça Multimodal

5 de maio » 11:00H | Jardim Municipal

 

No Sé Cómo Llamarte Companhia Juan Carlo Guajardo

(Chile)

4 de maio » 21:30H | Centro Cultural

 

Tai Sabaki 

Miguel Punzano (Espanha)

4 de maio » 17:00H | Praça Multimodal

5 de maio » 11:00H | Jardim Municipal

 

Una Maquinación de lo Isensato

Alicia Reig (Espanha)

5 de maio » 11:00H | Jardim Municipal

5 de maio » 16:00H | Espaço.Arte