Entre 2021 e 2023 o número de acidentes rodoviários com tratores e máquinas agrícolas tem vindo a aumentar.

Neste sentido, a Guarda Nacional Republicana tem vindo a realizar “ações de sensibilização e fiscalização, direcionadas para este tipo de condutores, com o objetivo de consciencializar os condutores e prevenir este tipo de sinistralidade”, revela a Capitão Lígia os Santos, da Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR.

Apesar de se registar “um aumento dos acidentes rodoviários com tratores ou máquinas agrícolas”, a Capitão Lígia Santos revela que “o número de mortes e de feridos graves diminuiu”. Já no que diz respeito aos acidentes com tratores e máquinas agrícolas em propriedade privada, o número “mantém-se” nos últimos anos.

Tendo em conta que, segundo as estatísticas, a maioria dos acidentes acontece devido ao capotamento dos veículos, a GNR alerta para o facto de que “é obrigatório circular com arco de segurança, conhecido por “Arco de Santo António”, erguido e em posição de serviço (esta obrigatoriedade aplica-se aos tratores homologados com esta estrutura), bem como a utilização do cinto e demais dispositivos de segurança com que os veículos estejam equipados. Além disso, relembramos que os tratores e máquinas agrícolas ou florestais e as máquinas industriais estão agora obrigados a possuir avisadores luminosos especiais (rotativo de cor amarela).

GNR a alertar os condutores de veículos agrícolas e tratores para algumas medidas a adotar, no sentido de diminuir a sinistralidade rodoviária, a este nível.

Depois de ter reunido com os representantes dos jovens no concelho, na semana passada, em mais um Conselho Municipal de Juventude, o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida mostra-se preocupado com o futuro da região e do interior do país.

Segundo revela o autarca, por cada dez alunos que se formam em escolas como a Superior de Biocências de Elvas, ou as outras do Instituto Politécnico de Portalegre, apenas 1,5 destes jovens acabam por ficar a trabalhar no interior. Apontando críticas a quem governa o país, o presidente lembra que a Câmara de Elvas só este ano apoiou 201 estudantes com bolsas de estudo.

“Isto é extremamente negativo e não se deve, evidentemente, aos autarcas que fazem a gestão política dos concelhos do interior, deve-se a quem governa o nosso país. É tempo de quem governa o nosso país de pensar no interior de uma forma completamente diferente”, assegura.

Comparando Portugal ao Titanic, que acabou por se afundar, Rondão Almeida diz que é também altura do Governo incentivar “as multinacionais e as grandes empresas a fixarem-se no interior”, à semelhança do que faz no litoral, porque, do seu ponto de vista, os jovens acabam por sair sempre para as grandes cidades, depois de formados, devido à falta de oferta de trabalho na região.

Considerando que faltam projetos “estruturantes” no interior e que o Governo precisa de descentralizar os seus serviços, Rondão Almeida lembra ainda que o Município de Elvas tem vindo “a servir de escola” para muitas outras autarquias em termos de políticas dedicadas aos jovens. “Temos variadíssimos programas, desde a ocupação dos tempos livres no período de férias, à ocupação temporária e agora até os Orçamentos Participativos, mas por mais que possamos pensar e criar esses apoios é pouco para podermos continuar a dizer, no dia de amanhã, que os nossos filhos e os nossos netos vão ter também uma vida onde nasceram”, assegura.

Nesse sentido, o autarca garante que, para impedir a saída dos mais jovens para o litoral, o Governo tem de colocar, “de uma vez por todas”, no interior, “projetos estruturantes” e fazer “a descentralização dos seus próprios serviços”.

O último Conselho Municipal de Juventude, promovido pela Câmara Municipal de Elvas, teve lugar a 17 de abril, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

A Casa Florbela Espanca, em Vila Viçosa, promove no próximo dia 25 de maior, pelas 17 horas, um recital de Juan Caballo, uma tertúlia onde a música e a poesia se fundem, inserido na sua digressão poética “Portugalego”.

Portugalego é a nova digressão de Juan Carballo em solitário para continuar o seu idílio com Portugal onde, assim como na Galiza, apresentará o seu novo projeto em distintas vilas e cidades. É uma atuação fronteiriça tanto na língua como na sessão poética, na qual combina poemas de autores portugueses (entre estes Florbela Espanca), autores galegos e poemas próprios.