É já amanhã, sexta-feira, 23 de fevereiro, que tem início, no Parque de Feiras e Exposições de Serpa, a 23ª edição da Feira do Queijo do Alentejo. O evento, que se estende até domingo, dia 25, conta com um conjunto de atrativos, que vão para além do queijo, com a participação de mais de centena e meia de expositores.

Considerando que este é sempre um “momento importante para a promoção do concelho” de Serpa e de divulgação dos seus principais produtos, o presidente da Câmara, João Efigénio Palma, garante que a intenção é que, ano após ano, se “supere” sempre as edições anteriores do evento. “É uma feira importante para nós, essencialmente dedicada ao queijo – é esse o tema principal – porque é este um dos produtos mais emblemáticos do concelho”, lembra.

Esta feira “não tem só queijo do concelho de Serpa, tem queijo de todo o país – de Évora, Serra da Estrela, Beira Baixa e Manchego”, e ainda de Espanha. Ao longo dos três dias, o destaque vai para queijos artesanais de ovelha, cabra, vaca e mistura, amanteigado, requeijão, almece, frescos, curados, curados atabafados, com ervas aromáticas, cebola caramelizada, boletos, trufas, mel, queijo biológico certificado, e ainda vários queijos premiados em concursos internacionais.

Mais de 160 expositores estarão presentes, entre produtores de queijo, enchidos, mel, doçaria, artesanato, tasquinhas, stands institucionais de entidades regionais e criadores de ovinos. Ao longo do evento, serão várias as atividades a serem desenvolvidas, relacionadas com a agropecuária e pastorícia, nomeadamente as oficinas de fabrico de queijo de ovelha e de cabra, as demonstrações de tosquia de ovelhas Campaniça e Merina, o concurso de ovinos da raça Ile de France, o concurso regional do Cão da Serra de Aires, workshop e demonstração de cães de pastoreio e exposição de ovelhas.

Terá lugar também o concurso “O Melhor Queijo da Feira do Queijo do Alentejo”, sendo que as provas do Queijo Serpa DOP se realizam em Beja, no Laboratório de Análise Sensorial do Instituto Politécnico de Beja – Escola Superior Agrária, esta quinta-feira, e as provas das restantes categorias decorrem no espaço da Feira, amanhã. Os resultados do concurso serão divulgados no domingo à tarde. O concurso tem como objetivo promover e divulgar os melhores queijos presentes na Feira do Queijo do Alentejo, encontrando-se aberto a todos os produtores de queijos presentes, nas categorias Queijo Serpa DOP, queijo de ovelha cura prolongada, queijo de ovelha cura normal, queijo fresco de cabra, queijo de cabra curado, queijo de cabra curado atabafado, queijo de vaca, requeijão e inovação.

Já no Pavilhão das Tasquinhas, onde haverá animação musical, vão estar disponíveis os mais variados petiscos, enquanto o Pavilhão do Queijo contará com atuações de grupos corais do concelho, em representação do Cante Alentejano. Ao longo dos três dias feira haverá ainda demonstrações de artesanato ao vivo.

Da programação destacam-se a apresentação do livro “Sistemas Extensivos do Sul – Escritos em Homenagem a Inocêncio Seita Coelho”, e uma jornada técnica subordinada aos desafios dos queijos tradicionais portugueses, na qual participarão um conjunto de especialistas, ambas no sábado. Uma iniciativa sobre a valorização e transformação da lã, que inclui uma oficina prática, encontra-se programada para domingo.

A organização da Feira do Queijo do Alentejo é da responsabilidade do Município de Serpa e de uma comissão promotora, composta, entre outras entidades, pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja e a Associação de Agricultores do Sul.

Consciente do perigo que a falta de cuidado com os contentores de resíduos sólidos urbanos acarreta para a saúde pública, o Município de Arronches promove, sempre que se justifique, ações de limpeza e desinfeção de todos os depósitos existentes na área do concelho.

É precisamente essa ação higiénica que decorreu entre segunda e quarta-feira, com a empresa ‘Luságua Serviços Ambientais, S.A.’, especializada em trabalhos deste tipo, cujos objetivos principais passam pela eliminação de microrganismos nocivos para o ser humano e pela supressão do odor desagradável emanado pelos resíduos.

Pese embora estas ações decorram com a frequência necessária, nunca é demais apelar à população que se devem “manter todos os cuidados com o depósito dos resíduos, em sacos deviamente fechados, nos respetivos contentores e nunca fora dos mesmos, em plena via pública”.

A autarquia relembra ainda que, no caso dos objetos de grandes dimensões, os serviços municipais poderão fazer a sua recolha ao domicílio, mediante agendamento, o qual poderá ser efetuado presencialmente nos Paços do Concelho, através do contacto telefónico 245 508 080 ou do e-mail geral@cm-arronches.pt.

Uma das diversas mais-valias do Convento de Nossa Senhora da Luz reside na possibilidade de, uma vez que a infraestrutura tem em si alojada a galeria municipal, mostrar, no espaço, aquilo que são os trabalhos dos artistas ou das associações do concelho e da região, algo que aconteceu logo após a cerimónia de inauguração e que agora se repete.

Desta feita, são os Romeiros de Esperança os protagonistas desta mostra, que inclui uma série de fotografias que retratam a atividade da coletividade desde a sua fundação, peças típicas e tradicionais de romarias e ainda um conjunto de miniaturas em madeira elaboradas pelo artesão local, Belmiro Gonçalves.

Foi precisamente com um agradecimento ao artista que, na inauguração da exposição, que decorreu na tarde de quinta-feira, dia 15 de fevereiro, o presidente da Associação Cultural e Recreativa ‘Os Romeiros de Esperança’, José Bicho, iniciou o seu discurso no qual manifestou o desejo de que o acervo ali exposto seja visitado por muitos e que a todos agrade, expressando ainda a sua gratidão perante a Câmara Municipal pela colocação de tão nobre espaço ao dispor da coletividade.

Por sua vez, o presidente do Município de Arronches, João Crespo, sublinhou que este espaço estará sempre disponível para receber todos os arronchenses, sobretudo para a promoção de eventos culturais. O edil realçou ainda a dinâmica com que a associação em questão participa em diversas iniciativas, antes de terminar com um agradecimento ao público presente, entre o qual se encontravam, entre outros, o vice-presidente e a vereadora da autarquia, Paulo Furtado e Maria João Fernandes, o presidente da Assembleia Municipal, José Bigares, os presidentes das Juntas de Freguesia de Assunção, Esperança e Mosteiros, respetivamente Pedro Fernandes, Luís Janeiro e Diamantino Pinto e o alcaide de La Codosera, Juan Gomez Herrera.

De realçar que a exposição irá estar patente no Convento de Nossa Senhora da Luz até ao próximo dia 15 de março, podendo ser visitada de terça a domingo, entre as 09H30 e as 13H00 e as 14H00 e as 17H00, horário em que o espaço se encontra aberto ao público.

A segunda Maratona Fotográfica tem lugar no dia 2 de março, em Alandroal. Uma iniciativa inserida no Festival do Peixe do Rio.

As inscrições já se encontram abertas e podem ser feitas AQUI. O objetivo desta iniciativa passa por registar e realçar toda a dinâmica que resulta do rio e do peixe do rio, nomeadamente a fauna, a flora, o património histórico e natural, as suas gentes, a arte da pesca e a gastronomia.

A iniciativa tem concentração marcada às 8 horas, do dia 2 de março, no Complexo Desportivo Miguel Figueiredo Lérias, em Alandroal, sendo que o município oferece almoço para todos os participantes.

A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) irá, em coordenação com os municípios que a constituem, elaborar Planos Municipais de Ação Climática (PMAC), de modo a torna-los mais resilientes às alterações climáticas.

Foi nesse sentido que se realizou ontem, dia 20 de fevereiro, a primeira reunião de trabalho no auditório da CIMAA, com uma equipa da Sociedade Portuguesa de Inovação e com a presença de técnicos dos Municípios do Alto Alentejo.

O processo de criação dos PMAC estará dividido em quatro fases, ao longo de seis meses, com etapas e tarefas específicas, mas interdependentes, tais como: criação de um grupo de trabalho multidisciplinar (Fase 0), caraterização do território e identificação das medidas de mitigação e adaptação (Fase 1), impactes, monitorização e gestão dos planos municipais de ação climática (Fase 2) e, por fim, a versão final dos PMAC (Fase 3).

Os objetivos dos Planos Municipais de Ação Climática passam por aumentar a resiliência climática e diminuir a vulnerabilidade do território a fenómenos extremos, alcançar a neutralidade carbónica até 2050, identificar as medidas e ações de mitigação e adaptação que serão concretizadas e ainda a partilha de informação, fator importante para a formação de uma comunidade consciente e focada na temática das alterações climáticas.

O Município de Elvas promove, entre hoje e amanhã, dias 21 e 22 de fevereiro, dois workshops, dedicados à população em geral, sobre a recolha seletiva de biorresíduos, no Auditório São Mateus.

Se antes, uma das “maiores preocupações” estava relacionada com a separação dos plásticos, do papel e do vidro, hoje em dia, e porque “representa uma grande quantidade do lixo produzido”, diz o presidente da Câmara, Rondão Almeida, a preocupação recai mais sobre as matérias orgânicas, como é o caso, por exemplo, das cascas de batata.

O autarca explica que, para levar a efeito estes workshops de sensibilização, a Câmara Municipal de Elvas contratou uma empresa especializada. Caso este projeto da separação e reciclagem dos biorresíduos “venha a ter sucesso” em Elvas, as taxas cobrados pela recolha de lixo, no futuro, garante ainda Rondão Almeida, podem vir a ser mais baixas.

De recordar que a Diretiva da União Europeia estabeleceu a obrigatoriedade de recolha seletiva de biorresíduos, até 31 de dezembro de 2023, para todos os estados-membros da União Europeia. O Decreto- Lei n.o 102-D/2020 que aprova o regime geral da gestão de resíduos nacional, definiu serem os municípios a gerir os biorresíduos e assegurar a recolha seletiva na origem e implementação de soluções de reciclagem.

As políticas relativas à gestão de resíduos têm evoluído no sentido da gestão sustentável dos materiais, a fim de proteger, preservar e melhorar a qualidade do ambiente, proteger a saúde humana, assegurar uma utilização prudente, eficiente e racional dos recursos naturais, reduzir a pressão sobre a capacidade regenerativa dos ecossistemas, promover os princípios da economia circular, reforçar a utilização da energia renovável, aumentar a eficiência energética, reduzir a dependência de recursos importados, proporcionar novas oportunidades económicas e contribuir para a competitividade a longo prazo.

Com os workshops, marcados, em ambos os dias, para as 16 horas, pretende-se informar a população sobre este tema e esclarecer as suas dúvidas.