Agricultores terminam protesto com garantia de receber apoios

Os agricultores terminaram o protesto após a garantia de virem a receber os apoios da Política Agrícola Comum (PAC), conforme avançou José Eduardo Gonçalves, o porta-voz do Movimento Cívico de Agricultores na fronteira do Caia.

Desde manhã que há protestos em vários locais do País, sendo que a fronteira do Caia esteve cortada durante todo o dia, o que levou a realização de negociações “ao mais alto nível do Governo” e que terminaram com a garantia do pagamento dos apoios, através de comunicado do IFAP.

Quinzena Gastronómica Raiana em oito restaurantes de Campo Maior

A Quinzena Gastronómica Raiana decorre em oito restaurantes de Campo Maior até dia 15 de fevereiro, com destaque para pratos típicos dos dois lados da fronteira.

A iniciativa, desenvolvida pelo município tem como objetivo promover as tradições gastronómicas e a apoiar e dinamizar a economia local.

Os restaurantes aderentes são: “Azeitona – Tapas Bar”, “O Faisão”; “O Tarro”; “Primavera”; “Raízes do Alentejo”; “São Pedro Restaurante”, Taberna “O Ministro” e “Tasca da Nicole”.

A lista de pratos disponíveis, nestes restuarntes pode ser conhecida AQUI.

Três instituições de Campo Maior apoiadas pela Missão Continente

A Loja Social, do projeto “Campo Maior Solidário”, a Santa Casa da Misericórdia e a Casa do Povo de Campo Maior são as três instituições apoiadas pela iniciativa “A Ajuda Mora ao Lado”, da Missão Continente.

Ontem, 1 de fevereiro, foi feita a entrega do valor angariado, no âmbito da iniciativa, às três instituições, no supermercado Continente Bom Dia da vila.

Em representação do Município de Campo Maior e da Loja Social, foi a vereadora São Silveirinha quem recebeu o cheque no valor de 250 euros. Durante o período em que decorreu a campanha, foi recolhido, a nível nacional, o valor de 1.274.381 euros.

 

Gerência da Hutchinson garante que tem aumentado salários todos os anos

Na sequência do dia de greve dos funcionários da Hutchinson Borrachas de Portugal, em Campo Maior, organizado pela organização sindical SITE SUL, para obtenção de aumentos salariais, a gerência da empresa, em comunicado enviado à redação da Rádio Campo Maior, revela que, “como sempre tem feito ao longo dos anos, procedeu à atualização salarial para o corrente ano”.

“A atualização salarial para 2024 tem como objetivo valorizar o trabalho de todos os colaboradores e contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida e, baseou-se no valor da inflação registada em 2023, no efeito do aumento do salário mínimo nacional e nos acordos celebrados em sede de contratação coletiva, destacando-se a revisão das tabelas salariais do Acordo Coletivo de Trabalho das Indústrias Químicas, revisto em dezembro último, e o acordo de médio prazo para a melhoria dos rendimentos, salários e competitividade, assinado pelo Governo, confederações patronais e sindicatos, que prevê aumentos de referência de 5%”, lê-se ainda no referido comunicado.

O comunicado para ler na íntegra:

“Na sequência do dia de greve organizado pela organização sindical SITE SUL no dia 1 de fevereiro para obter aumentos salariais, a Gerência da empresa gostaria de prestar alguns esclarecimentos.

A Hutchinson em Campo Maior fabrica peças moldadas em borracha desde 1999 e, ao longo dos últimos 25 anos, tem investido no desenvolvimento da fábrica, criando muitos postos de trabalho diretos e, desta forma, contribuindo para a criação de riqueza na região, tornando-a conhecida não só em Portugal como em todo o mundo.

A empresa emprega atualmente 556 trabalhadores permanentes, dos quais 70 foram recrutados em 2023.

Ao longo dos anos, a Hutchinson tem sido uma história de sucesso em Campo Maior, graças ao empenho e excelência das suas equipas, ao profissionalismo e dedicação dos seus trabalhadores, sem esquecer o empenho e investimento do grupo Hutchinson e o apoio das autoridades locais e nacionais, tornando-a uma fábrica de referência para o grupo e para a região.

A empresa, como sempre tem feito ao longo dos anos, procedeu à atualização salarial para o corrente ano.

A atualização salarial para 2024 tem como objetivo valorizar o trabalho de todos os colaboradores e contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida e, baseou-se no valor da inflação registada em 2023, no efeito do aumento do salário mínimo nacional e nos acordos celebrados em sede de contratação coletiva, destacando-se a revisão das tabelas salariais do Acordo Coletivo de Trabalho das Indústrias Químicas, revisto em dezembro último, e o acordo de médio prazo para a melhoria dos rendimentos, salários e competitividade, assinado pelo Governo, confederações patronais e sindicatos, que prevê aumentos de referência de 5%.

As atualizações salariais concretizadas ao longo dos anos em Campo Maior têm sido sempre superiores à inflação e, no presente ano de 2024 correspondem, para as categorias profissionais mais representativas, a um ganho superior a 8% face à remuneração de 2023, ou seja, muito acima da inflação média de 2023 que se situa em 4,3%.

De facto, sempre foi importante para a empresa que a atualização salarial efetuada representasse um aumento do poder de compra dos seus trabalhadores.

Além disso, é também fundamental que a empresa tenha sempre em conta a situação socioeconómica e internacional do grupo Hutchinson, em Portugal e na região, com o objetivo de assegurar a viabilidade, a sua competitividade e perenidade em Campo Maior, bem como a manutenção dos postos de trabalho.

Nesse sentido, pretendemos agradecer o percurso até hoje feito, o qual foi e estamos certos de que continuará a ser possível no presente e no futuro graças ao empenho e colaboração de todos.

A Gerência”

Trabalhadores da Hutchinson de Campo Maior numa “greve histórica”

Os trabalhadores da Hutchinson estão em greve até às 22 horas desta quinta-feira, 1 de fevereiro, numa luta que irá durar 24 horas, uma vez que começou ontem, pela mesma hora.

Campo Maior: agricultores sentem-se “menosprezados pelo Governo”

Devido ao protesto dos agricultores, em Campo Maior, só é possível chegar à vila, ou pela estrada da Barragem do Caia, ou pela Estrada do Retiro, estando cortados os acessos pela Nacional 373 e pela estrada de Degolados.

Na estrada do Retiro, que liga Campo Maior a Badajoz, a passagem está a ser permitida a veículos ligeiros, pelo que há filas de quilómetros, com veículos pesados de mercadorias, não só neste acesso mas também no sentido Arronches – Campo Maior.

São cerca de 60 os agricultores que se manifestam em Campo Maior, com mais de 30 tratores. António Pinheiro, um dos agricultores revela que todos se sentem “menosprezados pelo Governo”, afirmando que “as últimas Políticas Agrícolas Comuns têm feito com que os agricultores tivessem dificuldades brutais, relativamente às políticas ambientais acabaram com a eletricidade verde e querem acabar com o gasóleo agrícola.

O que levou os agricultores a insurgir-se, garante António Pinheiro, “foi o corte de 35% nas medidas agroambientais que levou jovens agricultores a terem problemas graves, porque tinham contratos feitos, há créditos de campanha e compromissos com as entidades bancárias que têm de ser cumpridos. Existe uma linha direta do IFAP que é direta para as entidades bancária, em que as pessoas comprometem e a entidade bancária adianta o dinheiro, mas houve um corte de 40, 50 e 60%, e quem tem agricultura biológica levou ainda um corte maior e portanto neste momento não consegue fazer face aos compromissos que tem”

“Torna-se insustentável continuar a agricultura assim”, garante António Pinheiro. O objetivo deste protesto passa por “obrigar o Governo a tomar medidas, junto da Comissão Europeia, para salvaguardar a agricultura portuguesa”.

António Pinheiro garante ainda que o protesto se mantém por “tempo indeterminado”, pelo que só irá terminar quando obtiverem uma resposta favorável por parte da tutela.

Outro dos agricultores, Luís Minas, explica que as reivindicações passam, entre outros, pelas “exigências ambientais” que têm vindo a ser feitas, no caso das políticas agroambientais. Sobre o comunicado emitido ontem pela CAP, que dava conta de uma reversão nos apoios ao setor, este agricultor diz que “é uma promessa que não dá garantias a ninguém”.

Luís Minas lamenta que os pesados de mercadorias sejam prejudicados com este protesto, mas “não havia outra forma de reivindicarmos e sermos ouvidos, porque infelizmente os agricultores estão muito abandonados pelo Governo”.

Neste momento, os pagamentos das ajudas não foram o que as pessoas contavam e isto, adianta Luís Minas, “leva a agricultura à falência, porque muitos agricultores já passam dificuldades e não conseguem cumprir os seus créditos, porque contavam com determinados apoios, que desapareceram”.

De recordar que a A6, na fronteira do Caia, tem estado cortada nos dois sentidos, entre Portugal e Espanha, com viaturas que impedem o trânsito, devido a este protesto, que acontece hoje, não só na região, mas em vários pontos do país.

Agricultores exigem respostas do Governo para libertar trânsito no Caia

A A6, na fronteira do Caia, tem estado cortada nos dois sentidos, entre Portugal e Espanha, com viaturas que impedem o trânsito, devido ao protesto dos agricultores, que acontece esta quinta-feira, 1 de fevereiro, não só na região, mas em vários pontos do país.

Justificando esta ação com os “oito anos de sofrimento” que o setor da agricultura tem enfrentado, o elvense José Eduardo Gonçalves começa por pedir desculpa aos portugueses. “Este Governo tratou-nos muito mal. Fomos tratados sem respeito, sem dignidade e chegou ao ponto do copo de água que transborda”, assegura.

Promovido pelo Movimento Civil de Agricultores, este protesto, “que não tem, nem associações, nem confederações por trás”, surge na sequência do “não pagamento de ajudas, que foram mal calculadas pelo Governo”. “Tivemos que atuar. Portugal está fechado no Caia e esperamos que não seja por muito tempo, desde que haja condições”, acrescenta.

Ainda hoje, os agricultores esperam respostas do Governo, relativamente aos apoios, que ontem foram anunciados, através de um “comunicadozinho” de uma assessora de imprensa do Ministério da Agricultura. “Quando se anuncia que há cortes, é o IFAP (Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas) quem anuncia que temos esses cortes nas vésperas de os recebermos”, recorda José Eduardo Gonçalves. “Estamos a falar de 80 milhões de euros em que os agricultores foram enganados e estamos aqui para reclamar aquilo que é nosso”, diz ainda, assegurando que caso as respostas não surjam ainda hoje, este “Movimento não sabe o que é que vai fazer, podendo não ficar por aqui”.

Garantindo que os agricultores não estão numa “barricada”, José Eduardo Gonçalves revela que não querem prejudicar ninguém, até porque não impedem a passagem de mercadorias e de ambulâncias. “Queremos que o Governo tenha a coragem de nos dizer hoje quando é que vai pagar, como é que vai pagar e a quem é que vai pagar”, remata.

De recordar que, para além da fronteira do Caia, na A6, o trânsito está também cortado, devido ao protesto, no nó de acesso à mesma autoestrada, em Varche, para além da ponte da Ajuda, impossibilitando a ligação entre Elvas e Olivença.

No caso de Campo Maior, só é possível chegar à vila, ou pela estrada da Barragem do Caia, ou pela Estrada do Retiro, estando cortados os acessos pela Nacional 373 e pela estrada de Degolados.

As declarações de José Eduardo Gonçalves à comunicação social, na fronteira do Caia, ao final da manhã desta quinta-feira, para ouvir no vídeo abaixo:

Plataforma “Help” tem cursos online gratuitos sobre Direitos Humanos

O Conselho da Europa é um organismo que se dedica aos Direitos Humanos e trabalha em estreita ligação com a União Europeia.

Este organismo tem uma plataforma online, denominada de “Help”, que disponibiliza cursos gratuitos, alguns em português, sobre vários temas relacionados com direitos humanos, nomeadamente, crianças refugiadas, acesso à justiça, liberdade de expressão, crimes de ódio e combate ao tráfico humano.

Tudo para saber sobre este organismo e os cursos online, no âmbito da plataforma online Help, no programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, que pode ouvir na emissão às 12.45 e às 16.30 horas ou no podcast abaixo:

Protesto dos agricultores impede acesso a Campo Maior por Elvas e Arronches

O protesto dos agricultores está a impedir o acesso a Campo Maior, para quem circula a partir de Elvas e de Arronches.

Os agricultores estão a cortar o trânsito no entroncamento entre as estradas nacionais 371 e 373, bem como a saída da vila para Arronches.

Ainda assim, as viaturas ligeiras conseguem circular transitar pela Estrada do Retiro, que faz a ligação de Campo Maior a Badajoz, permitindo também, por essa via, a entrada na vila.