Bombeiros de Campo Maior passam o ano novo ao serviço da população

Hoje, dia 31 de dezembro, é véspera de ano novo, e enquanto a maioria das pessoas está a celebrar este dia com muita festa, os bombeiros de Campo Maior estão prontos a prestar serviço à população.

“Neste dia, em forma de celebração, tocam-se as sirenes e retiram-se as ambulâncias e carros de combate a incêndio para a rua e à meia noite abrimos um champanhe”, revela Mónica Cunha, bombeira em Campo Maior.

Pedro Tomé, apesar de afirmar que neste dia “os bombeiros juntam-se para comer bolo-rei, tocam-se as sirenes e os rotativos”, refere que “este não deixa de ser um dia como os outros, o corpo de bombeiros não pára de trabalhar, a nossa vertente é o trabalho e não a festa em si”.

Bombeiros de Campo Maior que estão ao serviço da população mesmo em dia de festa.

Ano de 2024 com quatro fins de semana prolongados

Aproxima-se um novo ano que conta com, pelo menos, quatro fins de semana prolongados e muitas oportunidades para fazer ponte.

Os fins de semana prolongados iniciam-se logo no primeiro dia do ano, com o feriado de 1 de janeiro, que calha numa segunda-feira. Segue-se a Sexta-Feira Santa, a 29 de março, o Dia de Portugal, a 10 de junho, numa segunda-feira, e o Dia de Todos os Santos, a 1 de novembro, que calha numa sexta-feira.

No que toca às pontes, a terça-feira de Carnaval é celebrado a 13 de fevereiro, sendo que, nesta data, surge a primeira oportunidade do ano para fazer ponte. As restantes surgem com o 25 de Abril (Dia da Liberdade), 30 de maio (Corpo de Deus) e 15 de agosto (Assunção de Nossa Senhora), todos à quinta-feira.

Os feriados do Dia do Trabalhador (1 de maio) e do Natal (25 de dezembro) são a meio da semana, numa quarta-feira.

No entanto, há três feriados que calham ao fim de semana no próximo ano: Dia da Implantação da República, (sábado, 5 de outubro), o Dia da Restauração da Independência (domingo, 1 de dezembro) e o Dia da Imaculada Conceição (domingo, 8 de dezembro).

Passagem de Ano: momento é de festa e de esperança em melhores dias

É neste domingo, 31 de dezembro, o último dia do ano, em que famílias e amigos se reúnem para festejar, à meia-noite, a chegada de 2024.

Para perceber que desejos os ouvintes têm para o novo ano e de que forma vão celebrar a entrada em 2024, a Rádio Campo Maior saiu às ruas de Campo Maior.

Marisa Cebola, por exemplo, revela que vai celebrar a passagem de ano em casa com o seu marido e filhas. “A passagem de ano é um momento mais tranquilo, em que não há tanta euforia como no Natal. Tenho uma bebé pequena, então vou passar em casa juntamente com o meu marido e a minha outra filha”, adianta.

“Apesar de ser de cá, de Campo Maior, vou passar a passagem de ano em Vila Real, de onde é a minha mulher. Espero que em 2024 haja mais estabilidade e que o nosso país tenha aquilo que merece”, diz, por sua vez, Gil Galacho.

Já Aparecida Marques espera muita festa nesta passagem de ano. Sendo brasileira, veio até Portugal, e Campo Maior, mais especificamente, visitar a filha e passar, pela primeira vez, estas festividades no país. “Lá no Brasil, o ano novo é só festa. Aqui eu ainda não sei como é que é, vamos ver, mas acho que vai haver muita festa também”, comenta.

No momento da passagem de 31 de dezembro para 1 de janeiro, em todo o mundo, milhões de pessoas fixam a sua atenção nos relógios para não perderem o instante em que deixam para trás mais um ano. O alvoroço coletivo do momento é o reflexo da esperança de melhores dias no ano novo que chega.

CURPI de Campo Maior deseja a todos um 2024 com muita saúde

Em nome da CURPI de Campo Maior, a chefe de serviço, Anselmina Caldeirão deseja a todos um 2024 com muita saúde.

Deixa também o apelo para que “as pessoas procurem mais a associação de forma a ajudar, precisamos de mais associados, precisamos de voluntários, precisamos de pessoas que nos ajudem, precisamos da ajuda de todos, porque esta casa é de todos”.

Presépios feitos pelos alunos do Colégio Luso-Britânico em exposição no Forte de Santa Luzia

A exposição “O Meu Presépio”, elaborada pelos alunos do Colégio Luso-Britânico está patente no Forte de Santa Luzia, em Elvas.

Estes presépios, como revela Carla Saldanha, diretora pedagógica do Colégio Luso-Britânico, resultam de um trabalho conjunto entre os alunos e as suas famílias. “O objetivo é os alunos fazerem os presépios com as famílias, mais do que um trabalho da escola, um momento em família, aliás, a escola serviu aqui como um intermediário”, adianta Carla Saldanha.

A diretora explica ainda que estes presépios foram feitos, sobretudo, com materiais reciclados, apesar de esta não ter sido uma regra: “cada vez mais, procuramos que os trabalhos tentem ir ao encontro do sentido ecológico, portanto a escola quis que, tanto quanto possível, os presépios fossem feitos com materiais reutilizados”.

A exposição “O Meu Presépio” fica patente no Forte de Santa Luzia, até 7 de janeiro, podendo ser visitada das 10 às 17 horas.

Luís Fava: “que 2024 seja um ano de forças para lutar nas batalhas da vida”

A véspera de ano novo celebra-se hoje, domingo, 31 de dezembro, e há quem queira deixar os seus votos para este ano de 2024, como é o caso do presidente dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, Luís Fava.

“Que 2024 seja um ano de forças para lutar nas batalhas da vida. Peço a todos os campomaiorenses para que não se esqueçam de dar um gesto de carinho aos bombeiros”, afirma o presidente.

Pista de gelo em Cabeço de Vide tem sido “um sucesso”

A grande aposta do município de Fronteira para esta quadra festiva, é uma pista de gelo instalada na Avenida da Libertação, em Cabeço de Vide.

Esta atração, adianta o presidente da Câmara de Fronteira, Rogério Silva, tem tido “uma grande adesão e tem sido um sucesso” e, por isso, será “para repetir nos próximos anos, em completamento a outras atividades, como é o caso do mercadinho de Natal, os presépios”.

Rogério Silva garante que o objetivo é expandir “as atividades a outras freguesias, nesta época, que é muito importante e pretende atrais mais pessoas até ao território”.

Pista de Gelo, em Cabeço de Vide que decorre até dia 7 de janeiro, funcionando de segunda a sexta-feira, entre as 18 e as 20 horas, e aos sábados e domingos, das 10 às 13 horas e das 14 às 17 horas. No dia 1 de janeiro a pista de gelo funciona das 15 às 17.30 horas.

2024 será ano de “grandes dificuldades” para os Bombeiros de Elvas

2024 está a chegar e as perspetivas é que, para os bombeiros, este não seja um ano muito melhor que aquele que agora termina. As dificuldades, garante o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Amadeu Martins, que recorda o elevado preço dos combustíveis, vão sendo “cada vez maiores, a cada ano que passa”.

“Passámos por uma pandemia e estamos, atualmente, com duas guerras. Tudo isso faz com que as coisas sejam mais caras: os combustíveis, as peças para automóveis”, revela.

Levando “semanas à espera” de uma peça que uma viatura da corporação possa precisar, os Bombeiros de Elvas enfrentam “grandes transtornos”, até porque o transporte de doentes é o “ganha-pão” da corporação. “Se não tivermos viaturas, não conseguimos fazer dinheiro”, recorda Amadeu Martins.

“2024 vai ser um ano muito complicado: o Governo demitiu-se, vamos ter eleições. Prevejo grandes dificuldades para as famílias e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas é uma família grande e iremos ter dificuldades como todas as famílias”, acrescenta.

A esperança do presidente da associação é que o próximo Governo possa ter “outra atenção” para com as corporações de bombeiros do país. “A ver se conseguimos dar conforto às pessoas que nós transportamos, porque se há coisa que me custa é saber que um doente não seja transportado com conforto, porque não basta a pessoa estar doente e ainda sentir-se desconfortável no seu transporte”, remata.

Aumentos das pensões “chegaram a estar em dúvida” mas vão mesmo avançar

Incerteza nos últimos dias foi muita devido à crise política que se gerou, mas com o desenrolar dos acontecimentos percebeu-se que o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) vai mesmo entrar em vigor e, com ele, os pensionistas vão receber aumentos no próximo ano.

“Os aumentos das pensões “superiores à inflação”, previstos na proposta de OE2024, chegaram a estar em dúvida nas horas que se sucederam à demissão do primeiro-ministro, mas o Presidente da República optou por permitir a viabilização do Orçamento do Estado, após ter reunido o Conselho de Estado a 9 de novembro”, lembra a DECO Proteste.

Significa isto que, em 2024, as pensões vão ser aumentadas.

Pensões até 1.020 euros devem ser aumentadas em 6,2%, pensões entre 1.020 e 3.061 euros está previsto um aumento de 5,8% e pensões superiores a 3.061 euros devem aumentar 5,2%.

A organização de defesa do consumidor recorda que “também o indexante dos apoios sociais (IAS), que serve de referência à atualização de várias prestações sociais, como o subsídio de desemprego, deverá aumentar 6,2% no próximo ano, para 510 euros, mais 30 euros do que o valor atual, de 480,43 euros”.

“Recorde-se que a proposta de OE2024 prevê também, entre outras medidas, um aumento do salário mínimo nacional para 820 euros, uma atualização dos escalões de IRS em 3%, a isenção do pagamento de IRS no primeiro ano de trabalho para os jovens que optem pelo IRS Jovem ou a gratuitidade dos passes 4_18 e sub23”, é ainda referido.

Direção da APPACDM de Elvas apreensiva com situação financeira da instituição

A perspetivar aquilo que possa vir a ser o novo ano para a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas, o presidente da direção, Luís Mendes, revela-se preocupado com a situação financeira da instituição, devido, em grande parte, à situação política e económica do país.

Luís Mendes receia que as receitas da instituição e o financiamento do Estado não acompanhem a progressão dos custos, em termos de pagamentos a fornecedores, a par da subida dos salários. “A progressão dos custos que tem sido muito rápida”, garante. “Fazemos votos que sim, que os financiamentos acompanhem este pico, mas passamos os dias a fazer contas e temos de estar muito atentos a esta situação, para não colocar em causa os utentes e aquilo que é a tesouraria da instituição, para fazer face à sua vida diária”, assegura.

Pedindo ao Poder Central “mais estabilidade”, para que instituições como esta, possam dar continuidade ao seu trabalho e alcançar os seus objetivos, Luís Mendes diz ainda que, neste momento, vivem-se momento de “incerteza e insegurança”.

“Todas as instituições têm sentido este problema. Houve algumas atualizações com os acordos de cooperação mantidos com a nossa tutela e isso alivia a dor, mas não resolve o problema”, garante, dizendo ainda que “a continuidade do trabalho não está em causa”, sendo que aquilo que poderá sair afetado são “os materiais e os fornecedores, o que retiraria qualidade” ao serviço prestado. “Mas nós não pretendemos fazer isso”, remata.