Caminhada pela “Fantástica Serra D’Ossa” este domingo

É na Igreja Matriz de São Tiago de Rio de Moinhos que tem início, amanhã, domingo, 22 de outubro, às 10 horas, o percurso “Fantástica Serra D’Ossa”, no concelho de Borba, em mais uma caminhada inserida no TransAlentejo Walking Festival.

Este, garante o diretor técnico do festival José Pedro Calheiros, é um percurso para “quem gosta de subidas”, que inclui passagens por vinhas, uma área de eucaliptal, num conjunto de paisagens de “perder de vista”. Os participantes terão possibilidade de conhecer a Aldeia e a Ermida de São Gregório, a Albufeira do Monte Branco e a Ribeira do Lucefecit.

A Serra d’Ossa, garante ainda José Pedro Calheiros, é “um acidente geográfico, com paisagens fantásticas”, que permite um turismo de natureza “musculado”, em diferentes vertentes, sendo o regresso a Rio de Moinhos faz-se de uma forma calma e tranquila, após a descida ao vale.

Dados os cerca de 17 quilómetros do percurso, é sugerido aos participantes que levem merenda e água para o caminho, para esta caminhada pela Serra D’Ossa.

Elvas: José Mateus em concerto este sábado na sede da Banda 14 de Janeiro

José Mateus vai atuar na sede da Banda 14 de Janeiro, na Rua Sá da Bandeira, este sábado, dia 21, às 19 horas, num concerto integrado no “Mês da Música”, iniciativa que a Câmara Municipal de Elvas leva a cabo.

A apresentação do Tour de José Mateus, nos salões nobres das coletividades elvenses, constitui este programa cultural, no mês em curso; já se realizou nas sedes de “O Elvas” e Sociedade de Instrução e Recreio e ainda vai ter uma atuação final na sede do Centro Artístico Elvense, no próximo dia 28.

O “Mês da Música” tem entradas gratuitas e organização da Câmara Municipal de Elvas.

Estremoz: peça da coleção António Cachola em exposição no Museu Berardo

“Clausura”, obra de arte da autoria de Pedro Calapez, que integra a coleção António Cachola, em depósito no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), encontra-se, neste momento, em exposição no Museu Berardo, em Estremoz.

Esta peça resulta de uma estrutura de estantaria de armazém comercial que, virada para um espaço interior, sustém um conjunto de quatro telas e dois espelhos. Nesta obra, em que as telas só podem ser visualizadas “por parcelas”, explica Pedro Calapez, é pelo interior da obra que “vê que a pintura dialoga entre si”. “Quando se olha para esta peça parece que está aqui alguma construção, e de facto a construção existe: é uma construção visual, que existe no interior do espaço criado por estas estruturas, onde estão várias paredes”, adianta o artista plástico.

O público, revela Pedro Calapez, “vai visitando e vendo a obra, por cada canto”. “Eu espero que as pessoas parem nos cantos desta peça, que vão olhando e assim formando memórias de parcelas, que é um processo que tem muito a ver com a nossa memória, que se faz por juntar elementos que o nosso olhar retém”, diz ainda.

“Muito satisfeito” por esta peça estar, atualmente, no Museu Berardo, representando também a coleção e o próprio MACE, António Cachola assegura que “esta apresentação não podia ter sido melhor escolhida”, tendo em conta o trabalho “de qualidade” de Pedro Calapez. O colecionador diz ainda que seria importante que os visitantes de Estremoz passassem, não só pelo Museu Berardo, para conhecer “Clausura”, mas também por Elvas, para descobrir o MACE.

Para o presidente da Câmara de Estremoz, José Daniel Sádio, é importante que se possa continuar a trabalhar “em rede”, para que a região vá “ganhando escala”, garantindo ser “um orgulho” ter esta peça de Pedro Calapez na cidade. “O MACE é uma referência, não só no Alentejo, mas no país, e esta parceria que aqui iniciámos abre espaço para um caminho fantástico de valorização dos dois municípios, mas também da região, do país, da arte e da cultura”, diz ainda.

“Clausura” está em exposição no Museu Berardo, desde 5 de agosto, podendo ser visitada, naquele espaço museológico de Estremoz, até início de novembro.

Exposição “Kutlangana” inaugurada este sábado em Campo Maior

A exposição de pintura de Arte Contemporânea moçambicana “Kutlangana” é inaugurada este sábado, 21 de outubro, pelas 16 horas, no espaço.arte, em Campo Maior.

Trata-se de uma mostra de trabalhos com “uma visão sobre a produção artística moçambicana contemporânea com artistas muito pouco conhecidos em Portugal, mas com grande qualidade”, de acordo com o Município de Campo Maior. “É uma exposição inédita que revela um universo artístico muito rico e diverso que raramente está disponível”.

A mostra, depois de inaugurada, fica disponível para visita, com acesso gratuito, até dia 7 de janeiro, de terça-feira a domingo: das 10 às 13 horas e entre as 14 e as 17 horas.

Sem atletismo e futsal, UF Degolados aposta agora tudo na malha

Depois do acidente em dezembro do ano passado, que para além dos feridos que provocou, fez ainda elevados estragos na carrinha do clube, o União Futebol de Degolados viu-se obrigado a deixar para trás, por enquanto, a prática de atletismo e futsal.

“Estávamos com uma grande atividade, mas tivemos um contratempo e perdemos a nossa viatura. Estamos a tentar tratar disso conjuntamente com um patrocinador e o município, mas, até ao momento, não temos viatura e, não tendo viatura, não podemos fazer projetos e só estarmos dependentes do município”, começa por dizer o presidente do clube, Florival Cirilo.

Ainda que futsal e atletismo fiquem, neste momento, em “standby”, os “atletas da malha estão, atualmente, no Campeonato Distrital” da modalidade. A malha, recorda Florival Cirilo, é uma modalidade “há muitos anos praticada no clube”, sendo Degolados a localidade que “há mais tempo participa no Campeonato Distrital”.