Turismo é já um dos setores mais relevantes para a atividade económica de Estremoz

José Daniel Sádio, presidente da Câmara Municipal de Estremoz

Estremoz tem vindo a conhecer, ao longo dos últimos tempos, um crescimento significativo, no que toca ao turismo, sendo este um dos setores mais relevantes para a atividade económica daquele concelho do distrito de Évora.

A aposta na cultura, feita por parte da Câmara Municipal de Estremoz, juntamente com os recursos e o património natural, edificado e cultural do concelho, tem sido um motor importante de captação de fluxos turísticos.

Mas este trabalho de promoção do concelho, já com um “reconhecimento importante à escala nacional”, garante, ainda assim, o presidente do Município de Estremoz, José Daniel Sádio, não é uma “obra exclusiva” da autarquia. “Claro que o município potencia, articula e promove, mas aquilo que é o nosso tecido empresarial, a restauração, a hotelaria, a doçaria, o nosso mercado, tudo isso são pontos endógenos, e quando trabalhamos em escala e numa lógica de promoção, eles, no somatório, dão algo que é maravilhoso”, assegura.

Ainda que o trabalho desenvolvido esteja a “dar frutos”, José Daniel Sádio não esconde que isso incute “grandes responsabilidades”, não só ao município, mas a “todos os empresários, empresas e associações”. O objetivo é “continuar a trabalhar em grupo e em rede”, mantendo a “excelência” da afirmação do território já alcançada.

A intenção é que essa visibilidade que Estremoz tem vindo a ganhar, nos últimos tempos, possa passar a um outro patamar: “queremos que se concretiza em investimentos, em possibilidade de fixarmos mais população”. “É possível e esse é o caminho e daí também a aposta que vamos fazendo na cultura, que é mais um fator que acresce valor, porque isso também significa qualidade de vida e desenvolvimento da nossa população”, remata o autarca.

Entre os muitos motivos de atração ao concelho de Estremoz destacam-se o castelo, a torre de Menagem, as praças e os museus, como o Museu Berardo e o Centro Interpretativo do Boneco de Estremoz, a gastronomia, para além das suas famosas adegas e o tradicional mercado de sábado.

Clubes de Verão: programa do Município de Campo Maior termina em festa

Os Clubes de Verão, promovidos pelo Município de Campo Maior, desde o início de julho, chegam amanhã ao fim, sendo que, na tarde desta quinta-feira, 24 de agosto, as cerca de 80 crianças, dos seis aos 12 anos, que participaram na iniciativa, estiveram reunidas com os monitores, num almoço convívio de encerramento, no Centro Comunitário da vila.

Estes Clubes de Verão, segundo explica a vereadora São Silveirianha, têm sido muito mais que uma mera ocupação de tempos livres das crianças, neste período de férias. “Acabámos por ter aqui uma série de dinâmicas, ajudando na formação das nossas crianças e adolescentes – e falo em adolescentes porque alargámos a faixa etária até aos 12 anos, que antes era só até aos dez –, com consciência que temos um papel preponderante na formação de uma consciencialização cívica, na sensibilização para as artes e o património histórico”, explica a vereadora.

Garantindo ser “muito gratificante” trabalhar com os mais novos e ajudar na sua formação, para São Silveirinha não havia melhor forma de terminar esta edição dos Clubes de Verão do que com este almoço: “tivemos dois meses repletos de muitas atividades e acho que não havia forma mais agradável, para todos nós, de terminarmos”.

O município, garante ainda a vereadora, tem “a responsabilidade” de dar esta resposta também às famílias, nesta época, procurando também evitar que os mais novos fiquem em casa, dias inteiros, agarrados a um telemóvel ou um tablet. “Esta aposta de alargarmos a faixa etária também vem ao encontro desta nossa preocupação”, acrescenta.

Ana Diabinho e São Silveirinha

Sem capacidade de dar resposta a todos aqueles que se inscreveram para participar nestes Clubes de Verão, várias crianças ficaram em lista de espera. São Silveirinha deixa a promessa de, para o ano, a autarquia “tentar colmatar essa questão”.

Já Ana Diabinho, uma das monitoras destes Clubes de Verão, explica que para esta última semana de atividades procurou-se, à semelhança do que acontece sempre, preparar um conjunto de iniciativas “diferentes”. Desta forma, as crianças, desde segunda-feira, passaram pelas piscinas de Arronches e pelo Centro Cultural de Campo Maior, para assistir a um filme. Depois do almoço de hoje, amanhã irão ainda embarcar uma “viagem surpresa”.

Estivemos ainda à conversa com os mais novos. Mariana Gonçalves, por exemplo, que explica que este almoço de encerramento foi, na verdade, uma festa pirata, considera que esta edição dos Clubes de Verão foi “a mais divertida” em que participou. Já Enzo Pimenta, que tem estado em Campo Maior apenas de férias, uma vez que reside em Lisboa, revela que vai ter “muitas saudades” das amizades que fez nestes Clubes de Verão. Beatriz Carrilho, por sua vez, destaca as amizades novas que fez ao longo destes quase dois meses, enquanto Ivan Bicho confessa ter gostado muito do vídeo apresentado no decorrer do almoço, em que estavam reunidas muitas das imagens que resumem as atividades que desenvolveram.

Terminado o almoço, com direito a bolo, coube ao Projeto de Formação de Música do Município de Campo Maior animar todos os presentes.

Campanha “Taxa Zero ao Volante” deteta 884 pessoas a conduzir sob o efeito do álcool

A Campanha de Segurança Rodoviária “Taxa Zero ao Volante”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), decorreu nos dias 17 a 23 de agosto e teve como objetivo alertar os condutores dos veículos para os riscos da condução sob a influência do álcool.

Durante as operações das Forças de Segurança foram fiscalizados presencialmente 48.909 veículos, tendo sido registado um total de 13.691 infrações, das quais 884 relativas à condução sob o efeito do álcool.

No período da campanha registou-se um total de 2.694 acidentes, de que resultaram seis vítimas mortais, 63 feridos graves e 903 feridos leves. Os acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos de Évora, Vila Real, de Braga, de Viseu e duas de Setúbal.

Estas vítimas mortais resultaram de duas colisões entre veículos, envolvendo: um ligeiro de passageiros, um ligeiro de mercadorias, um pesado e um agrícola. Verificou-se ainda uma colisão de velocípede com obstáculo na via, e ainda três despistes (dois veículos ligeiros e um motociclo).

Relativamente ao período homólogo de 2022, verificaram-se menos 23 acidentes, menos oito vítimas mortais, menos três feridos graves e menos 56 feridos leves.

Neste período foram sensibilizados 479 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens: com uma taxa de álcool no sangue de 0,5 g/l o risco de sofrer um acidente grave ou mortal duplica; os acidentes que decorrem da condução sob a influência do álcool são particularmente graves; conduzir sob a influência do álcool causa perturbações ao nível de aspetos cognitivos e do processamento de informação que acarretam, entre outros efeitos, uma menor capacidade e rapidez de decisão, aumento do tempo de reação e descoordenação de movimentos.

Esta iniciativa incluiu cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização realizadas pela PSP e pela GNR, nas localidades de Lisboa, Almada, Figueira da Foz, Amarante e Faro. Contou ainda com a participação dos serviços da administração regional da Região Autónoma dos Açores completando o trabalho de fiscalização que tem sido realizado pelos comandos Regionais da PSP.

Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2023, a campanha foi divulgada nos meios digitais e através de um comunicado de imprensa enviado para a comunicação social no dia do lançamento da campanha.

Aldeias de Xisto são finalistas dos prémios Regiostars

As Aldeias de Xisto são um dos 30 projetos finalistas dos prémios Regiostars, promovidos pela Comissão Europeia.

Estes prémios distinguem projetos financiados por fundos europeus, que demonstrem excelência na sua aplicação e novas abordagens no desenvolvimento regional.

Deste modo, as Aldeias do Xisto são finalistas, porque a Comissão Europeia entende que foi implementada uma estratégia de desenvolvimento regional que se diferenciou por ter um turismo sustentável e com impacto na economia local, com a recuperação de 500 imóveis, a criação de 90 infraestruturas turísticas e 2 mil km de percursos.

Este prémio é o tema em destaque, esta semana, no programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir, na emissão, às 12h45, 16h30 ou no podcast abaixo:

Nova direção de “O Elvas” quer fairplay nas bancadas nos escalões de formação

A nova direção de “O Elvas” Clube Alentejano de Desportos pretende que o fairplay exista, não só dentro das quatro linhas, como também nas bancadas. Isto, no que aos escalões de formação diz respeito e respetivos apoiantes, nomeadamente as famílias.

O presidente da direção do clube, Hugo Mimoso,          que na sua tomada de posse garantiu que teria novidades para os escalões de formação, revela que “em anos anteriores, em alguns jogos, um dos aspetos que não me agradou foi a indisciplina de alguns atletas e dos pais nas bancadas e isso não pode acontecer, porque estamos a representar um clube e não podemos dar essa imagem, temos que saber que o resultado não é o mais importante”.

Para transmitir essa vontade do clube, foi criado um regulamento interno para entregar aos pais de todos os atletas, nos escalões de formação. “Fizemos um regulamento que já entregamos à equipa de juvenis e queremos fazê-lo com todas as equipas, sensibilizar os pais para essa questão, ter mais regras e disciplina, porque somos uma extensão da educação dos jovens e queremos formar, acima de tudo, bons homens, com valores e respeitar toda a gente”, adianta Hugo Mimoso.

O presidente da direção de “O Elvas” diz ainda que os treinadores fazem parte da educação destas crianças, e pretende que elas “olhem para os técnicos e os respeitem, porque muitas vezes os pais vivem o jogo mais intensamente, na bancada, e é impensável que discutam entre eles, ou com outros pais e com os árbitros, porque o filho fica desconcentrado, e não pode ser assim, isso não faz sentido nenhum”.

“O Elvas” Clube Alentejano de Desportos conta com entre 200 a 250 atletas, nos escalões de formação.

Barragem do Caia com 74% do seu volume

O volume de água armazenada na albufeira da Barragem do Caia é, ao dia de hoje, 24 de agosto, de 140 milhões e 186 mil metros cúbicos, com o nível da água à cota de 229,81 metros.

Este volume corresponde a 73,89% da capacidade máxima da barragem, situada entre os concelhos de Elvas, Campo Maior e Arronches.

A cota da Barragem, face ao dia de ontem, desceu três centímetros.

Estes dados foram fornecidos à Rádio Campo Maior pela Associação de Beneficiários do Caia, numa albufeira que abastece o regadio e as populações.

GNR com mais de 5.200 militares na vigilância das zonas de maior risco de incêndio

A Guarda Nacional Republicana (GNR) reforçou, na passada terça-feira, 22 de agosto, em todo o território nacional, o patrulhamento de visibilidade direcionado para a prevenção de incêndios, face às elevadas temperaturas.

Através do serviço de Proteção da Natureza e Ambiente, a GNR veio a intensificar a vigilância das zonas de maior risco de incêndios, nomeadamente nas zonas em que o risco é elevado, com o intuito de prevenir os incêndios rurais, tendo assim mais 5.200 militares em campo.

A valência de Proteção e Socorro estará em prontidão para atuar em ataque inicial, guarnecendo os 40 centros de meios aéreos. Também a Rede Nacional de Postos de Vigia irá estar integrada neste esforço, através dos seus 230 postos de vigilância, acompanhados por 920 militares. Paralelamente será garantida a monitorização através das 143 câmaras de videovigilância, e que atualmente garantem uma grande cobertura do Território Nacional.

A GNR emprega ainda, no âmbito da vigilância e também da supressão, quatro Companhias de Ataque Ampliado da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), que têm vindo a ser empenhadas nos cenários de maior complexidade de incêndios rurais.

Neste âmbito, nos espaços florestais e agrícolas nos dias de risco de incêndio Muito Elevado e Máximo, a GNR apela para se não fume, faça lume ou fogueiras; não faça queimas ou queimadas, não lance foguetes e balões de mecha acesa; não fumigar ou desinfetar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de fagulhas; evitar circular com tratores, maquinas e veículos de transporte pesado, que não possua extintor, sistema de retenção de fagulhas ou faíscas, ou tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés.

No âmbito das suas competências, no corrente ano, a GNR já realizou mais de 36 000 patrulhas, que resultaram na identificação de 803 suspeitos e na detenção de 57 indivíduos pelo crime de incêndio florestal.

Do total de 6 341 incêndios florestais verificados no ano de 2023, 5189 foram investigados pela GNR apurando-se que 38% se devem ao uso negligente do fogo (queimas, queimadas, entre outros), 29% a causas indeterminadas, 18% a causas relativas a incendiarismo, 10% a causas acidentais (transportes e comunicações), 3% são derivadas de reacendimentos, 1% a causas naturais e 1% a causas estruturais (caça, uso do solo).

De férias em Portugal, crianças da Ucrânia visitam Campo Maior

No âmbito do programa “Verão Sem Limites”, da Associação de Refugiados Ucranianos em Portugal Help UA.PT, 13 crianças viajaram para Portugal nestas férias de verão. Trata-se do segundo voo solidário, que conta com o apoio da Delta Cafés e vários donativos privados que se associaram a esta causa solidária.

A iniciativa “Verão Sem Limites” é um projeto criado pelo Comissário [Ombudsman] dos Direitos Humanos da Ucrânia, da Associação Friends of Ukraine e Help UA.PT, e visa proporcionar alegria às crianças afetadas pela guerra.

O segundo grupo, composto por 13 crianças, que acabou de chegar a Portugal, permanecerá no país até ao dia 31 de agosto e desfrutará de dias de pura diversão, com atividades variadas, de lazer e culturais, onde se incluem as visita ao Oceanário, Pavilhão do Conhecimento, Jardim Zoológico, Jardim Botânico, Estufa Fria, Castelo de São Jorge, Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém, e desta vez vão ter também oportunidade de ir até Campo Maior conhecer algumas das estruturas do Grupo Nabeiro, nomeadamente o Centro de Ciência do Café e o Centro Educativo Alice Nabeiro.

Estas atividades têm como objetivo oferecer memórias felizes aos mais novos que enfrentam diariamente um cenário de guerra e uma nova perpetiva de esperança sobre o futuro.

Durante a estadia em Portugal, as crianças serão acomodadas no Centro de Acolhimento em Mafra, da associação, sendo acompanhadas por tutores, incluindo psicólogos.

Com “casa” nova, “Espigas e Papoilas” querem levar tradições de Campo Maior além-fronteiras

O Rancho Folclórico “Espigas e Papoilas da Vila Raiana” tem, na Rua dos Quartéis, em Campo Maior, a sua nova casa, num espaço totalmente requalificado e cedido pela Câmara Municipal ao grupo.

Depois de dois anos com “a casa às costas”, diz a presidente da direção do rancho, Sandra Ginga (na imagem), esta nova sede é um espaço “digno” para, não só realizarem os habituais ensaios, como para acolher os tradicionais bailes, que servem, sobretudo, para angariar verbas para as deslocações. “Para nós é muito positivo e temos de agradecer porque nos arranjaram um sítio”, assegura.

“Somos um grupo com mais ou menos 27 a 28 pessoas e fazer duas rodas, para dançar, não era fácil em sítios mais pequenos. Agora, o espaço que nos foi cedido é grande, onde podemos fazer os nossos ensaios, de várias maneiras, e de forma a levar a nossa cultura e as nossas tradições a vários sítios do país e além-fronteiras”, explica a responsável.

Com intenção de promover algumas noites de fados, o rancho folclórico de Campo Maior tem agora também mais espaço para acolher mais pessoas nos seus tradicionais bailes. “Nós fazemos os bailaricos, que as pessoas mais velhas nos pediram muito – que nós já fazíamos em sedes antigas – e estamos a pensar em fazer noites de fados, não muitas, porque há mais associações em Campo Maior que as fazem”, adianta Sandra Ginga.

Por enquanto, e depois de terem estado muito tempo sem poderem realizar os seus ensaios, as “Espigas e Papoilas” não têm atuações previstas para os próximos tempos. “Não temos ensaios suficientes para nos pudermos mostrar, não querendo fazer má figura. Queremos entrar em palco com os pés bem firmes”, diz ainda a presidente da direção, assegurando que, para o próximo ano, têm já vários convites para espetáculos, “desde norte a sul” do país.

A festa de inauguração da nova sede do Rancho Folclórico “Espigas e Papoilas da Vila Raiana” aconteceu a 6 de agosto.