CLDS de Arroches promove concurso de ideias criativas

Um concurso de ideias criativas está a ser promovido pelo CLDS 4G Coração Mágico, de Arronches.

Este concurso, como explica a técnica Ana Lagarto, “insere-se no Eixo 1, que é emprego, Formação e Qualificação, e pertence na atividade 10, relativa à rede de conhecimento e destina-se a jovens dos 14 aos 22 anos, assim como com incapacidade ou deficiência”.

Neste concurso, “junta-se o útil ao agradável, em primeiro lugar porque era uma atividade em que os destinatários não estavam muito participativos e, esta é uma forma de termos mais participantes e, em segundo lugar, conjugar isso com empresas e associações locais, que ofereceram um apoio, que será entregue ao melhor projeto”, revla Ana Lagarto

O objetivo é que os jovens entreguem um projeto “de uma associação ou algo que sintam que há necessidade, no concelho, na área do empreendedorismo”, acrescenta a técnica, dizendo ainda que se pretendem “projetos simples, em papel, maquete, entre outros”.

A técnica no CLDS 4G de Arronches acrescenta que os projetos devem ser submetidos até dia 15 de setembro, mediante inscrição que deve ser feita AQUI, e o melhor recebe uma bolsa de 150 euros.

A data da entrega dos trabalhos pode ser feita através do email clds4garronches@gmail.com ou aml.clds4garronches@gmail.com ou presencialmente no gabinete do Coração Mágico, Rua Dr. Edmundo Curvelo. Para Mais Informações pode contactar através dos números: 245 031 699 ou 937 378 474.

Vozes da Nossa Terra esta quinta-feira em Campo Maior

Os “Vozes da Nossa Terra” vão estar em palco na Feira de Santa Maria de Agosto nesta quinta-feira, dia 17, às 21.30 horas. Este certame é organizado pela Câmara Municipal de Campo Maior, iniciou-se no passado dia 12 e decorre até ao próximo sábado.

Nesta quinta-feira, às 18 horas, a animação de rua é assegurada pelos “Drama & Beiço”; e, à noite, às 23 horas, há baile com Jorge Nunes.

Guimarães é finalista no prémio Capital Verde da Europa

Guimarães é uma das cidades finalistas, para o prémio Capital Verde da Europa, em 2025, a par de Vilnius, na Lituânia e de Graz, na Áustria.

O prémio Capital Verde da Europa é atribuído, anualmente, a uma cidade, com mais de 100 mil habitantes, que incentiva uma vida urbana respeitadora do ambiente, tendo em consideração a qualidade do ar, da água, da biodiversidade, das zonas verdes, entre outros.

A cidade vai ter de trabalhar e mostrar que os indicadores estão superados, porque a 5 de outubro, deste ano, o júri irá nomear a cidade vencedora, que até 2025 tem de ter um conjunto de iniciativas, que envolvam os seus cidadãos, com um orçamento de 600 mil euros, para implementar as suas estratégias.

Este é o tema em destaque esta semana no “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir às 12.45 e às 16.30 horas ou no podcast abaixo:

Espetáculo com Mário de Braga esta sexta-feira em Elvas

As noites de verão estão de regresso à Praça da República de Elvas com espetáculos, durante os dois próximos fins de semana.

A comemoração dos 40 anos de carreira do artista Mário de Braga, “que faz imenso sucesso pelo país e não só”, é o ponto de partida para esta iniciativa, que tem início esta noite de amanhã, sexta-feira, 18 de agosto, revela o vereador na Câmara de Elvas, Cláudio Monteiro.

Já no sábado, dia 19 agosto, não haverá música, mas sim “uma sessão de cinema ao ar livre, no âmbito de uma parceria com o Continente”.

Estas iniciativas estão marcadas para as 21.30 horas, na Praça da República.

Quercus preocupada com folhas secas de carvalhos-negrais em pleno verão

A Quercus detetou, nas últimas semanas, centenas de carvalhos-negrais (Quercus pyrenaica) com as folhas secas, no Parque Natural da Serra de São Mamede, nos concelhos de Castelo de Vide, Marvão e Portalegre, bem como no Crato e em Nisa.

De acordo com a Quercus, as árvores “apresentam tonalidades amareladas, nada comuns em pleno verão”, com as folhas a caírem “muito antes do tempo, desnudando os ramos”. O fenómeno da seca prematura das folhas de carvalhos-negrais é “ainda mais preocupante” por se verificar pelo terceiro ano consecutivo.

A Quercus, que considera que era importante investigar-se se existe alguma praga ou doença que afete a vitalidade dos carvalhos, questionou já o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), no sentido de perceber se foram investigadas as causas da seca das folhas das árvores, “mas ainda está a aguardar resposta”. Em 2021 e 2022, a associação ambientalista não obteve qualquer resposta, relativamente ao mesmo assunto, por parte do ICNF.

A situação “pode estar associada à seca e ao calor intenso que se faz sentir”, pelo que a Quercus apela a que se faça “uma investigação rigorosa do fenómeno”, uma vez que receia que “os ecossistemas do Alto Alentejo possam estar em perigo”.

Os carvalhais de carvalho-negral, lembra a Quercus, e de acordo com vários cientistas, “desempenham importantes e imprescindíveis funções de conservação dos nossos recursos físicos, ambientais e biológicos. Criam o habitat natural de muitas das nossas espécies de flora e fauna, sendo essenciais para a preservação e fomento dessas espécies. Exercem um importante papel na conservação e melhoria dos solos, da água, do clima e mesmo da paisagem natural que caracteriza muitas das nossas regiões. Paralelamente, são uma importante fonte de recursos lenhosos e não lenhosos, pelo que há um conjunto de atividades humanas que lhes estão associadas, contribuindo para uma melhoria das economias locais e regionais”.

“Consideramos que é muito importante que se investigue a fundo a causa da sua seca e que se tomem medidas para conservar esta espécie, que não tem proteção legal fora dos habitats das zonas especiais de conservação da Rede Natura 2000, da Diretiva Habitats, da União Europeia. É urgente, como a Quercus tem apelado ao longo dos últimos anos, a sua proteção, pelo alto valor conservacionista que esta espécie apresenta. Também é importante que a espécie seja plantada nas matas do Estado e terrenos privados, apoiando as ações que contribuem para a conservação e regeneração dos ecossistemas”, diz ainda a Quercus.

Fotos: Nuno Alegria e José Janela (Quercus)

Artesãos apresentam trabalho na Feira de Santa Maria de Agosto

A Feira de Santa Maria de Agosto, em Campo Maior, que chega ao fim na noite de sábado, tem servido para que os artesãos da terra possam mostrar o seu trabalho e fazer negócio.

Ana Cachaço, por exemplo, que se dedica há três anos ao artesanato, levou para o certame “aventais, pandeiretas, panos e toalhas de rendas, centros de mesa e camiseiras”. Dizendo-se “muito satisfeita” com o evento, e porque já se começa a pensar na realização das Festas do Povo, em 2024, esta artesã assegura que o evento maior da vila “é muito bonito”, mas adianta que a sua rua não é enramada. “Mas se tiver de ajudar, ajudo”, assegura.

Também Marlene Moreira, que se dedica a produzir acessórios personalizados, “feitos à mão”, sobretudo para bebés, crianças e mulheres, tem aproveitado o certame para promover o seu negócio, a Traquinartes. “Temos acessórios para o dia a dia e vamos inovando um bocado”, diz ainda, revelando que, nesta altura, o maior destaque vai para os acessórios de praia que tem produzido.

A Ajudas de Vida, de Elvas, tem estado também representada nesta Feira de Santa Maria de Agosto. O proprietário da empresa, dedicada à área da ortopedia, Luís Perico, revela ter “stock e um parceiro permanente” em Campo Maior. “Aqui temos um pouco a ideia do que comercializamos em geral, com uma peça de cada”, explica ainda.

Algumas das imagens dos stands presentes no certame para ver na galeria abaixo:

“Diabo a Sete” levaram a música tradicional à Feira de Santa Maria de Agosto

Os “Diabo a Sete” apresentaram-se em concerto, na passada terça-feira, feriado de 15 de agosto, no Jardim Municipal de Campo Maior, no decorrer da edição deste ano da Feira de Santa Maria de Agosto.

Um serão em que a música de raiz tradicional portuguesa esteve em destaque com o grupo de Coimbra a mostrar o porquê de ser uma das bandas portuguesas mais conceituadas a nível nacional neste registo.

O baile, nesta noite, com uma grande afluência, esteve a cargo de Nuno José.

Fonte: Município de Campo Maior

Volta a Portugal regressa à estrada para a sétima etapa

A jornada de repouso na Volta a Portugal é sinónimo de animação cicloturista na cidade que acolhe o Dia de Descanso. Na Guarda, mais de 900 cicloturistas, um record de inscrições, participaram, esta quarta-feira, na Etapa da Volta RTP, iniciativa da Podium Events que organiza a 84ª Volta a Portugal Continente.

O evento teve partida e chegada ao local onde na véspera Artem Nych conquistou a liderança da prova. É uma tradição que vem desde 2007 coincidindo com a folga do pelotão e possibilitando aos cicloturistas e amantes da Volta um dia diferente em que podem usufruir das estruturas da competição pedalando num percurso delineado, tal e qual, como se fosse uma etapa dos profissionais.

A 16ª edição da Etapa da Volta RTP com um percurso de 75 quilómetros partiu do centro da Guarda em ritmo de passeio passando por algumas das mais belas paisagens do município onde se incluiu parte do trajeto percorrido pelos profissionais na etapa que ligou Penamacor à Guarda. Na freguesia de Porto da Carne os participantes tiveram a paragem de reabastecimento. No regresso à cidade mais alta de Portugal, as últimas duas dezenas de quilómetros não tiveram restrições de andamento como até ali e foram feitas em “Roda Livre”, ou seja, o passeio deu lugar à competição andando cada participante ao ritmo que melhor entendeu. Os mais competitivos encetaram, desde logo, uma corrida para ver quem chegava primeiro à Guarda e superava a difícil subida de paralelo antes da meta.

Os Vencedores

Filipe Oliveira foi o vencedor da 16ª Etapa da Volta RTP. Trata-se de um repetente no evento com vitórias em 2017 e 2018. Com o equipamento Osteofil Cycling Team disse, após a cerimónia de pódio, que veio em boa forma. “Participei no Campeonato do Mundo de Ciclismo de Masters e sabia que podia ter um bom desempenho. Fico satisfeito pelo resultado, mas o mais importante é o companheirismo, encontrar amigos de vários pontos do país e desfrutar da bicicleta e das paisagens”.

Do lado feminino, a primeira atleta a concluir a prova na Guarda foi a uruguaia Mariana Garcia Britos da equipa Maiatos. “Tenho treinado subidas, há cerca de um mês fui treinar na Serra da Estrela para melhorar o meu ponto fraco, porque sou uma ciclista de pista. Para mim isto é um grande desafio, porque venho de um país plano [Uruguai], mas nada é impossível. Estou a trabalhar para ir à Volta a Portugal Feminina”.

A Etapa da Volta, assim como o Concerto da Volta com o artista Agir, na noite anterior e que juntou centenas de pessoas no largo da Sé, foram os momentos mais significativos vividos na Guarda no âmbito do Dia de Descanso.

Análise e Comentário à Volta 2023

Aproveitando o repouso do pelotão, Joaquim Gomes, o diretor de prova fez um balanço da primeira metade da competição perspetivando igualmente o que falta correr até Viana do Castelo, onde a prova termina no próximo domingo.

“Tivemos uma equipa que foi claramente dominadora na fase mais fácil da volta, mas ao entrarmos nestas duas últimas etapas que nos trouxeram até aqui já com montanha assistimos a uma Volta diferente e a um grande espetáculo não havendo uma equipa dominadora. O cenário não podia ser melhor para o que resta da prova. Tiro o chapéu à equipa da Glassdrive que com enorme esforço conseguiu chegar à liderança, mas que deixa em aberto a possibilidade da concorrência poder lutar pela vitória até ao final da corrida.

Temos daqui para a frente etapas com elevado índice de dificuldade, o Larouco Fafe, em particular a Senhora da Graça e um contrarrelógio que foi, talvez, dos maiores desafios da minha vida. Não me canso de repetir que a Volta a Portugal foi obrigada, em virtude da Jornada Mundial da Juventude, a mudar de data, mas conseguimos acertar na mouche com o principal evento das Festas da Senhora da Agonia, a Procissão ao Mar, em Viana do Castelo. O dia 20 de agosto será memorável. O contrarrelógio final adquiriu pelas vicissitudes que tivemos de enfrentar como as condicionantes do percurso, um cariz de crono escalada. A última etapa da Volta vai este ano ironicamente, contribuir, ainda mais, para a competitividade da prova.

Espero efetivamente por volta das 20h00 do próximo 20 de agosto, poder encerrar esta octogésima quarta edição da Volta a Portugal Continente com muito sucesso”.

Joaquim Gomes também se pronunciou sobre o regresso do Algarve ao mapa da competição este ano.

“É sempre importante. O Algarve é, desde sempre, uma das regiões mais representativas da Volta a Portugal. E mesmo que isso não fosse é preciso não esquecer que existem duas equipas em competição na prova que são algravias, portanto é quase uma obrigação, pelo menos pontualmente, quanto mais não seja em cada mandato autárquico, tentarmos ir ao Algarve. Desta vez acabámos também por assinalar uma importante efeméride, os 100 anos do Louletano Desportes Clube, equipa que também já ganhou a Volta a Portugal e eu tive o orgulho de representar e fazer parte dessa formação vencedora. Portanto, juntámos o útil ao agradável e alargamos a mancha da Volta no território nacional. Temos que reconhecer que a Volta só tem 12 dias, o que não nos permite criar a marca dos anos áureos em que a corrida tinha três semanas”.

Volta continua a Subir

A 84ª Volta a Portugal Continente regressa à estrada esta quinta-feira com a 7ª etapa. O retorno à competição é feito em Torre de Moncorvo a partir das 12h40 quando for dada a Partida simbólica dos 162,6 quilómetros que levam a corrida até à transmontana Montalegre e à Serra do Larouco, a segunda montanha mais alta em Portugal. Será uma etapa novamente para trepadores com os Prémios de Montanha equitativamente distribuídos ao longo do dia.

Com apenas 20 quilómetros nas pernas, o pelotão tem na passagem por Vila Flôr uma contagem de segunda categoria. No Alto do Barracão há montanha de terceira e antes da subida final será a passagem em Torneiros, de primeira categoria, a 40 quilómetros da chegada, que deverá selecionar o grupo que vai atacar a fase decisiva. A subida à Serra do Larouco, em Montalegre, tem 9,5 quilómetros e proporciona sempre um final de etapa fantástico e muito competitivo. As Metas Volantes bonificadas estão em Valpaços, Boticas e Montalegre.