Évora quer ser Capital Europeia da Cultura “diferente de todas as outras”

A Câmara Municipal de Évora tem vindo, nos últimos tempos, a receber e a reunir com várias delegações, de outros países, num conjunto de iniciativas que se inserem no âmbito da estratégia de promoção da cidade, enquanto Capital Europeia da Cultura, em 2027.

O presidente da Câmara, Carlos Pinto de Sá, explica que a Capital Europeia da Cultura, em 2027, será “uma proposta diferente” de todas as outras que já existiram. Segundo o autarca, é uma proposta que “faz uma rotura com aquilo que eram as Capitais Europeias da Cultura e que, constrói, a partir de agora, e até 2027, os projetos”. A ideia, adianta, é, não de compra, mas de construção de espetáculos, que acontecerá a partir deste ano e até 2027.

Para já, explica ainda Carlos Pinto de Sá, a autarquia está a preparar a análise do plano de ação, bem como o protocolo que será assinado com o Governo, para fazer face ao financiamento que o município irá receber. Esse financiamento, diz ainda, não será apenas proveniente do Estado, mas também “dos fundos da União Europeia e do fundo de Turismo”.

Festival Sete Sóis Sete Luas: gastronomia italiana em Elvas

«Os laboratórios gastronómicos, inseridos no Festival Sete Sóis Sete Luas, prosseguiram ontem, sábado, 15 de julho, na cozinha do Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), com a chef italiana, Flavia Guardia.

Uma das pessoas que já há muito tempo que apoia neste tipo de iniciativa é Sandra Cardeira. Aos nossos microfones explica que “acompanha a chef, na parte logística, explicando também os pratos que são preparados, para depois ser feita a degustação na Praça da República”.

Sandra Cardeira revela ainda que estas iniciativas são positivas para que as pessoas “possam conhecer pratos de outros países e de outras culturas”, adiantando que “o feedback tem sido muito positivo”.

Uma das participantes neste laboratório foi Elina Santana, que afirma que participa sempre, porque gosta “muito de aprender a cozinhar pratos de outros países”, pelo considera a iniciativa “ótima”.

Depois deste laboratório seguiu-se uma degustação dos pratos italianos confecionados, na Praça da República, onde também decorreu o espetáculo do Grupo Ombligo.

Peças de caça e guerra do neolítico patente no Museu Militar

“Peças de Guerra e Caça do período Neolítico (3.000 a.C.) – A Anta 2 da Mitra” é o nome da exposição que está patente, no Museu Militar de Elvas.

O Coronel Nuno Duarte, diretor do Museu Militar de Elvas revela que esta exposição, que resulta de uma parceria com o Departamento de Arqueologia, da Universidade de Évora, pretende mostrar “artefactos arqueológicos ligados à caça e à guerra, e este ano optámos por este tipo de exposição para diversificar a oferta ao público”.

O Coronel Nuno Duarte explica ainda que a ligação entre estas peças e a guerra, se prende com o facto de “os mesmos utensílios que serviam para caçar animais, naquele período, eram os mesmos utilizados para a defesa”.

O professor Jorge de Oliveira, da Universidade de Évora, afirma que “é um privilégio expor estas peças arqueológicas pela primeira vez e em Elvas, de um dólmen, propriedade da Universidade de Évora, que resultam de escavações desde há 20 anos, e como temos uma grande riqueza, sobretudo, de pontas de seta, machados, que estão relacionados com a caça e a guerra e fizemos aqui um casamento simpático, entre materiais pré-históricos, neste espaço de excelência militar”. Para tal proferiu esta palestra que pretendeu, acima de tudo, “explicar o contexto ritual e os mitos que estão subjacentes aos fenómenos megalíticos, do Norte Alentejano, a zona de maior concentração deste tipo de monumentos da Península Ibérica”.

A exposição com peças de caça e guerra do período neolítico fica patente até dia 10 de setembro, no Museu Militar de Elvas.

Câmara de Campo Maior assina protocolo de apoio às vítimas de cheias

O município de Campo Maior assinou, recentemente, um protocolo de colaboração com a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, com o objetivo de apoiar, financeiramente, as vítimas das cheias, que assolaram a vila, em dezembro do ano passado.

O presidente da Câmara, Luís Rosinha, revela que “o município foi acompanhando os apoios do Estado facultava para os lesados, houve um apoio direto à agricultura e empresários e, falta um apoio aos particulares que ainda é um número significativo, por isso, desenvolvemos uma forma mais ágil, através deste protocolo, onde colocámos à disposição das famílias afetadas uma verba de 85 mil euros, que não damos como fechada, porque se houve necessidade faremos o devido reforço”.

Para a obtenção deste apoio será criada uma comissão de acompanhamento entre a Santa Casa e elementos da Câmara, para aferir as necessidades de cada pessoa, ao nível de bens de primeira necessidade e conservação das habitações. Esta, para Luís Rosinha, “é uma forma de o município olhar para aqueles que perderam tudo e estar, de forma atenta, ao lado das pessoas e tentar ajudar”.

Esta Comissão irá, posteriormente, “analisar os processos, de forma individual, disponibilizando os meios, consoante o critério de avaliação e o dinheiro será disponibilizado diretamente às famílias”. Luís Rosinha adianta ainda que quem teve apoio dos seguros, não poderá beneficiar deste apoio, mas esta comissão

Município de Campo Maior que vai ajudar as famílias afetadas pelas cheias de Dezembro, num total de 85 mil euros, no âmbito de um protocolo estabelecido com a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior.

Tributo aos Queen pela Banda Euterpe encerra FAE em Arronches

A Feira de Atividades Económicas termina este domingo, 16 de julho, depois de quatro dias a dar destaque a vários setores económicos.

Neste último dia o programa conta às 10 horas com um leilão de Ovinos e Caprinos e a entrega de prémios ao melhor expositor “Rebanhos da Nossa Terra”.

Durante a tarde, pelas 17 horas tem lugar o 10º concurso do rafeiro alentejano e às 20 horas há animação infantil.

Pelas 22 horas há um espetáculo de Tributo aos Queen pela Banda Euterpe, com a participação especial de FF, Ricardo Gordo, Luís Zagalo, Vítor Miranda e o Coro InMezzo, acompanhado de fogo de artifício.