Melgão Cacau & Chocolates: história de sucesso que começou no Perú

A antiga Estação Ferroviária de Montemor-o-Novo, desativada há mais de 30 anos, é hoje uma fábrica de chocolate, dos irmãos António e Serafim Melgão.

Este projeto familiar surgiu depois uma viagem ao Peru, onde, segundo relata António Melgão, encontrou “as melhores favas de cacau do mundo”. Assegurando que nunca tinha pensado que alguma vez iria transformar cacau em chocolate, nem tão pouco ter uma fábrica, António Melgão é pasteleiro há mais de 30 anos, 25 deles a trabalhar o chocolate.

“Eu comi um chocolate feito com cacau peruano e quase que alucinei. Todo o paradigma que eu tinha sobre o chocolate alterou-se completamente e eu tinha a mania que era um bom profissional, que era dos melhores chocolateiros portugueses”, recorda.

Ainda que considere o chocolate que a indústria oferece seja de qualidade, o chocolateiro assegura que esse é um produto “standard, muito estável e equilibrado”, que não permite “grandes alterações de sabor e características”. Foi pela necessidade de produzir um chocolate diferente, feito a partir de cacau, que não existia no mercado, que os irmãos Serafim decidiram avançar com o projeto.

A fábrica da Melgão surgiu assim da necessidade de levar até ao público um produto diferente e de maior qualidade. E ainda que o principal objetivo da empresa seja o lucro, António Melgão garante que não se trata de um lucro “a qualquer custo”, tendo em conta as suas políticas ambientais e sociais “muito vincadas”.

“Não compramos cacau nenhum, sem antes conhecermos as pessoas que o produzem. Nós escolhemos um cacau pelas características do chocolate que se pode fabricar, a partir desse cacau e depois negociamos o preço com as cooperativas”, adianta o empresário. Por outro lado, e sendo o cacau cotado em bolsa, António Melgão revela que não compram qualquer quilo de cacau que custe menos de cinco doláres.

Apesar de reconhecer a qualidade do seu produto, António Melgão assume não ser fácil levar as pessoas a comprarem um chocolate mais caro. “Ainda há um caminho muito grande a percorrer para que as pessoas entendam o chocolate não meramente como um doce e não como algo que não se deve comer muito, quanto mais comprar chocolate a um preço exorbitante em relação a outros que existem no mercado”, diz ainda.

Com um controlo de qualidade rigoroso do produto, desde a fava de cacau até ao produto final, a Melgão Cacau e Chocolates aposta ainda em energias amigas do ambiente, contado com uma central fotovoltaica nas suas instalações, da qual consegue obter dois terços da energia que consome.

Duo Nem+ Nem – atua esta noite no São João em Arronches

Prossegue este domingo, 18 de junho, o Torneio Francisco Palmeiro, no Estádio Municipal de Arronches, no âmbito da Festa de São João.

O torneio tem o seu encerramento marcado para o meio-dia.

Ainda hoje destaque para a atuação do Grupo “Nem + Nem –“, no jardim do Fosso, pelas 21.30 horas.

Aula Aberta de Ballet clássico no Centro Cultural este domingo

Uma aula aberta de Ballet Clássico, no âmbito dos projetos de formação do município de Campo Maior tem lugar esta tarde de domingo, 18 de junho, no Centro Cultural.

O objetivo desta aula aberta, como refere a professora Maria José Cid passa por “mostrar o trabalho desenvolvido pelos alunos, desta modalidade de dança, durante as aulas, onde participarão também, jovens espanhóis, desde os três anos até aos adultos”.

Maria José Cid convida todos a assistirem esta iniciativa, que tem entrada gratuita, para perceberem que “o ballet beneficia tanto a mente, como o corpo”.

A aula aberta de ballet clássico, no Centro Cultural de Campo Maior decorre hoje, entre as 17 e as 20 horas.

Elvas acolhe Formação Nacional de treinadores de judo este domingo

Foto ilustrativa

Uma Formação Nacional de treinadores de judo decorre este domingo, 18 de junho, no Pavilhão do Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas, numa organização da Associação Distrital de judo de Portalegre, com o apoio da Câmara de Elvas e da Associação Nacional de treinadores de Judo.

São cerca de 30 os treinadores, vindos de várias partes do país, que participam nesta formação nacional, que tem orientação do Mestre António Moraes 8º Dan, como revela o presidente da Associação distrital, António Chavigas Drogas, adiantando que esta formação “só é possível, na cidade, devido a um conjunto de vontades entre várias entidades, nomeadamente a Junta de freguesia de Caia São Pedro e Alcáçova, da Associação de Pais e encarregados de educação dos alunos do Colégio Luso-Britânico de Elvas e CRP da Boa-fé de Elvas”.

António Chavigas Drogas garante que o facto de a iniciativa decorrer em Elvas “é bom, porque nós sentimos a nossa interioridade e é bom que os outros sintam que ela existe, para que tenham perceção das nossas dificuldades”.

O presidente da Associação distrital de Judo de Portalegre adianta que “esta formação já decorreu em várias localidades do distrito, nomeadamente Portalegre e Campo Maior, pelo que agora chegou a vez de Elvas, porque esta modalidade tem muita tradição na cidade, sendo que o objetivo é que este seja um distrito que ultrapasse as suas dificuldades congregando esforços, numa união que permita que esses esforços sejam concretizados e tenham uma imagem positiva”.

Para além desta formação, os treinadores de judo terão ainda a oportunidade de visitar o Forte da Graça, “inserido num plano social da Associação, para mostrar o que temos de bom, na nossa cidade”, acrescenta António Chavigas Drogas.

Elvas que acolhe uma formação nacional de treinadores de judo, que decorre das 10 às 19 horas, no Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas.

“Os Luzia” encerram este domingo Festival “Outros Sons” em Campo Maior

Termina este domingo, 18 de junho, a segunda edição do Festival “Outros Sons” de Campo Maior.

Cabe ao grupo “Os Luzia” encerrar a iniciativa, com “música tradicional portuguesa”, explica a vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha.

O grupo “Os Luzia” atua Às 18.30 horas, no jardim municipal, encerrando assim a edição desta no do festival que levou músicas do mundo até Campo Maior.