Câmara de Elvas quer rever o regulamento das bolsas de estudo

A Câmara Municipal de Elvas divulgou, recentemente, a lista dos alunos contemplados com bolsas de estudo para o ensino superior.

Com um impacto financeiro de 300 mil euros, a autarquia vai, este ano, atribuir cerca de 200 bolsas de estudo. No entanto, de acordo com o presidente José Rondão Almeida, “é necessário rever o regulamento das bolsas de estudo, uma vez que um aluno que fique a estudar em Elvas não tem a mesma despesa que alguém que estude fora do concelho”.

Rondão Almeida refere que quase todos os candidatos viram aprovada a sua bolsa de estudo, o que faz com que a câmara “passe de 50 bolsas, aprovadas em regulamento, para cerca de 200, verdadeiramente atribuídas”.

A Câmara Municipal de Elvas atribui cerca de 200 bolsas de estudo para o ensino superior, num investimento de 300 mil euros. A lista completa dos contemplados para ver aqui.

Ensino Superior e Coesão Territorial em debate esta sexta-feira no CCC

“O Ensino Superior enquanto Dinamizador do Desenvolvimento e da Coesão Territorial” é o tema de uma conferência promovida, amanhã, 10 de fevereiro, no Centro de Ciência do Café (CCC), em Campo Maior, pelo Centro Internacional de Pós-Graduação Comendador Rui Nabeiro.

A abertura arrancará com uma sessão de boas-vindas presidida pelo comendador Rui Nabeiro, seguindo-se as intervenções de personalidades nacionais e internacionais, ligadas ao Ensino Superior e ao tecido empresarial, que irão analisar a iniciativa legislativa proposta por um grupo de cidadãos que pretendem ver atribuída ao Ensino Superior Politécnico a capacidade para outorgar Doutoramentos.

A conferência surge num momento em que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior procede à reavaliação do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES). A abrir os trabalhos, estará em análise o papel das Universidades Politécnicas no Desenvolvimento Territorial e na dinamização dos territórios em prol da coesão territorial. A ligação ao tecido empresarial local, o contributo para o desenvolvimento das regiões e o alinhamento com o mercado de trabalho são outros dos temas em debate.

A concretização desta alteração legislativa irá representar um importante contributo para potenciar uma tipologia formativa de matriz politécnica e reforçar o acesso à ciência baseada na prática pelas empresas que estão implementadas em Portugal. Um contributo que poderá ser ainda maior se se verificar a possibilidade de os Institutos Politécnicos passarem a usar a denominação de Universidade Politécnica, com naturais ganhos na internacionalização do Ensino Superior português e na captação de estudantes internacionais.

Recorde-se que o último relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), “Resourcing Higher Education in Portugal”, sublinhou a importância de o nosso País alterar o modelo de financiamento do Ensino Superior, de modo que este passe a ter em conta as necessidades de formação no território e a empregabilidade.

O programa completo:

9:00h – Receção de convidados

9:30h – Abertura – Sessão de Boas Vindas

Fundador do CIPGCRN, Comendador Rui Nabeiro

10:00h – Abertura dos trabalhos da conferência. Universidades Politécnicas e Desenvolvimento Territorial

Moderador: Jornalista, Hugo Alcântara

Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira

Presidente do Grupo Visabeira, Fernando Nunes

Presidente do Clube de Produtores Continente, Ondina Afonso

Special Advisor Higher Education Authority (Ireland), Rory Neavyn

11:00h – Coffee Break

11:30h – Financiamento vs Território

Moderador: Jornalista, Patrícia Matos

Investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, João Ferrão

Presidente do Conselho Geral do Politécnico de Leiria, Pedro Lourtie

Professora Catedrática da Universidade Nova de Lisboa, Fernanda Rollo

12:30h – Conclusões

Presidente do CCISP, Maria José Fernandes

12:45h – Encerramento dos trabalhos da conferência

A história e o legado de Degolados retratados em “Filhos da Freguesia”

Durante mais de meio ano, André Meira produziu, ao serviço da Junta de Freguesia de Degolados, a curta-metragem “Filhos da Freguesia”, que tem por base o legado e a história daquela aldeia do concelho de Campo Maior.

Recentemente divulgado nas redes sociais, este trabalho, que segundo o autor, licenciado em Cinema Documental, é “um produto artístico bastante honroso da história” de Degolados, apesar de “difícil” de executar, contou com o contributo de muita gente. “Consegui reunir meios suficientes para criar uma história que fosse legitimamente coerente e bem conseguida”, assegura.

Com o objetivo de tornar este filme uma apresentação de Degolados ao país, até porque “muita gente não conhece esta freguesia”, André Meira considera que “Filhos da Freguesia” acaba por servir de “introdução” à história da aldeia e a tudo aquilo que os degoladenses representam. Para isso, este jovem procurou, ao longo do filme, dar destaque, entre outros, às fontes e à igreja de Nossa Senhora da Graça, bem como às “várias coisas que existem nas fronteiras da freguesia, como as barragens e as instalações do Grupo Nabeiro e da Delta”, sem que nada ficasse por mostrar.

Havendo muitas pessoas em Degolados com histórias interessantes para contar, garante o cineasta, procurou-se dar voz a todos aqueles que quiseram contribuir para esta curta-metragem, mas sobretudo a pessoas nascidas na freguesia. “A história de Degolados não se conta sem falarmos daqueles que sempre viveram e que sempre conheceram a freguesia”, garante.

Sem possibilidade de trabalhar com equipamentos de alta gama, André Meira garante que o resultado final acaba por ser melhor que aquilo que podia imaginar. Com este trabalho, este jovem tem esperança que se lhe possam ser abertas portas para um futuro profissional na área do cinema.

A curta-metragem “Filhos da Madrugada” tem cerca de 25 minutos e conta, entre outros, com as participações do presidente da Junta de Freguesia, João Cirilo; da secretária, Olga Madeira; do tesoureiro, Bruno Marques; e do presidente da União Futebol de Degolados, Florival Cirilo.

A curta-metragem para ver, na íntegra, no vídeo abaixo.

Homem detido por caça ilegal em Fronteira

Um homem de 39 anos foi detido na passada terça-feira, 7 de fevereiro, por caça ilegal, no concelho de Fronteira, pelo Comando Territorial de Portalegre, através do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA).

No âmbito de uma ação de fiscalização ao exercício do ato venatório, os elementos do NPA detetaram um indivíduo a caçar numa montaria ao javali, que detinha uma arma de caça semiautomática, contendo uma munição na câmara e um carregador inserido com dez munições, perfazendo um total de 11 munições, quando o limite máximo para este tipo de arma são três munições.

No seguimento das diligências policiais, foi possível apreender uma arma de caça semiautomática; um carregador; 42 munições e uma carta de caçador.

O detido foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Fronteira.

Grupo da Secundária de Ponte de Sor selecionado para o CanSat’23

Na passada quinta-feira, dia 2 de fevereiro, a equipa CanSor da Escola Secundária de Ponte de Sor recebeu a notícia pela qual há muito ansiava: “É com muita alegria que o ESERO Portugal vem por este meio informar que a vossa equipa foi uma das selecionadas para estar na final da 10ª Edição do CanSat Portugal. Muitos parabéns!

Constituída pelos alunos Diogo Pires, Francisco Vieira, Margarida Rosa, Marisa Bicho, Tiago Lemos e Tomás Duarte, a equipa CanSor’23 foi uma das 15 escolhidas para participar na final da 10ª Edição do CanSat Portugal, que irá realizar-se entre os dias 26 e 30 abril.

O CanSat Portugal trata-se de um projeto educativo do ESERO Portugal, organizado pela Ciência Viva e pela Agência Espacial Europeia (ESA), que desafia alunos do ensino secundário de todo o país a projetar e construir um modelo funcional de um microssatélite – CanSat. Os sistemas de base – antena, bateria e sensores – terão de estar integrados num volume equivalente ao de uma lata de refrigerante.

O projeto divide-se em duas importantes partes: a missão primária, sendo que durante o lançamento e a descida, o CanSat deve recolher e comunicar dados relativos à temperatura e pressão atmosférica posteriormente analisados; e missão secundária, idealizada por cada equipa, devendo ser esta capaz de evidenciar as capacidades do CanSat e podendo ser baseada em missões reais de satélites.

O processo da seleção é complexo e desafiante. Começando primeiramente pela inscrição das equipas, seguido de um workshop aos professores envolvidos nesta iniciativa, terminando com a entrega de um relatório e vídeo de apresentação do projeto. Após serem concluídos com sucesso todos estes passos, são selecionadas 15 equipas para a grande final de onde sairá a equipa vencedora direta para a Final Europeia.

A equipa CanSor’23 apresentou um projeto inovador no que diz respeito à interação entre a tecnologia e o meio ambiente, o que acabou por consagrá-la como uma das melhores 15 equipas de Portugal. O objetivo da missão é a avaliação do montado Norte Alentejano através de machine learning, tendo na sua génese a identidade do território e a representatividade que o mesmo tem perante a comunidade local. O projeto tem como mote contribuir para a preservação e continuidade do montado com a sua paisagem tão caraterística e a peculiar biodiversidade que lhe está associada.

Após o anúncio oficial, a equipa CanSor’23 apresentou-se perante os colegas de 12º ano, o diretor do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor, professor Manuel Andrade, os representantes do Município de Ponte de Sor, vice-presidente Rogério Alves e professora Sérgia Bettencourt, a coordenadora do clube de Ciência Viva na escola, Paula Valamatos Reis, e a presidente da Associação de Estudantes, Beatriz Silva.

A verdadeira aventura já começou, e com a ajuda dos seus parceiros, os membros da equipa CanSor’23 encontram-se totalmente motivados e dedicados para obterem o melhor desempenho e resultado possível na final.

Campanha “Viajar sem pressa” com menos mortos mas mais acidentes

A Campanha de Segurança Rodoviária “Viajar sem pressa”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), decorreu nos dias 31 de janeiro a 6 de fevereiro, e teve como objetivo alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas.

Esta campanha contou, uma vez mais, com a participação dos serviços das administrações regionais da Região Autónoma dos Açores e da Região Autónoma da Madeira na realização de ações de sensibilização, completando o trabalho de fiscalização que tem sido realizado pelos comandos Regionais da PSP.

Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2023, a campanha foi divulgada nos meios digitais, nos Painéis de Mensagem Variável e nos painéis Led Box da rede nacional de Estações de Serviços e através de cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização levadas a cabo pela PSP e pela GNR, em Lisboa, Póvoa de Varzim, Braga, Porto e Seixal. Idênticas ações ocorreram nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

Na campanha foram sensibilizados 358 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens:

– A velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais;

– Quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece;

– Numa viagem de 20 km, aumentar a velocidade de 50 para 60 km/hora, permite ganhar apenas 4 minutos. Viaje sem pressa.

Durante as operações das Forças de Segurança no âmbito desta campanha, realizadas entre os dias 31 de janeiro e 6 de fevereiro, foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar cerca de 2,8 milhões de veículos, 85,1% dos quais pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

Dos veículos fiscalizados, 16,2 mil circulavam com excesso de velocidade, dos quais 8,7 mil foram detetados pelos radares das Forças de Segurança e 7,5 mil pelos da ANSR:

No período da campanha, de 31 de janeiro a 6 de fevereiro, registou-se um total de 2.501 acidentes, de que resultaram 8 vítimas mortais, 40 feridos graves e 738 feridos leves.

Relativamente ao período homólogo de 2022, verificaram-se mais 279 acidentes, mas menos 3 vítimas mortais e menos 3 feridos graves, ainda que mais 131 feridos leves.

Das 8 vítimas mortais, todas do sexo masculino, 7 tinham idades entre 44 e 83 anos, faltando apurar a idade de uma vítima.

Os 8 acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos de Braga (2), Lisboa (2), Faro (2), Coimbra e Santarém.

Estes acidentes consistiram em 1 atropelamento, 4 colisões (envolvendo 7 veículos ligeiros, 2 veículos pesados e 3 motociclos) e ainda despistes de 2 motociclos (em reta) e de 1 veículo ligeiro (em curva).

InnovPlantProtect com vários serviços disponíveis para empresas e agricultores

O InnovPlantProtect, em Elvas, tem vindo a desenvolver soluções que permitam aos agricultores fazer uma gestão mais sustentável das pragas e doenças.

Com esse objetivo, os investigadores do laboratório colaborativo têm desenvolvido produtos biológicos para o controlo destes organismos, prestando vários serviços laboratoriais e digitais, “que permitem aos agricultores prever e detetar as pragas e doenças o mais rapidamente possível, para que possam tratar as culturas no momento certo”, revela a gestora de comunicação do InnovPlantProtect, Inês Ferreira.

Ao nível dos serviços laboratoriais, adianta a gestora, o InnovPlantProtect faz “a análise de diagnóstico de agentes patogénicos, tais como bactérias ou fungos, com recurso a testes microbiológicos ou moleculares, a partir de amostras de solo ou de partes das plantas, tais como a raiz, o caule ou as folhas”.

“Depois fazemos também a identificação molecular de variedades vegetais e desenvolvemos novas formulações para a agricultura”, acrescenta.

O InnovPlantProtect tem ainda o cuidado de não desenvolver serviços ou soluções que compitam com as soluções já disponibilizadas pelas empresas agrícolas.

O programa desta semana do InnovPlantProtect para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo.

CEAN presente no Seminário Nacional do Programa Eco-Escolas

O Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN) esteve presente no Seminário Nacional do Programa Eco-Escolas, em Soure, com dois dos seus técnicos.

Carlos Pepê, coordenador Eco-Escolas do CEAN, dinamizou um dos fóruns de professores, sobre a metodologia, aportando a sua experiência de 16 anos de implementação no Centro e as suas metodologias dinâmicas e participativas.

Na edição de 2022/2023 do programa Eco-Escolas, o CEAN irá implementar novas ações, trabalhando articuladamente com a comunidade local para a sustentabilidade.

Os objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) são também uma das missões do CEAN.

De referir ainda que o Centro recebeu o Prémio Geração Depositrão e irá investir em recursos de animação de recreios e atividade desportiva.

Manifestação de agricultores esta quinta-feira em Portalegre

Sob o mote “contra a incompetência de quem nos governa”, os agricultores vão manifestar-se amanhã, quinta-feira, 9 de fevereiro, em Portalegre, numa organização da Confederação dos Agricultores de Portugal, depois de também já o terem feito em Castelo Branco e Mirandela.

A APORMOR associa-se a esta manifestação e Joaquim Capoulas, presidente da associação, revela que “os agricultores sentem que, ao longo de décadas, a agricultura era uma prioridade para o sistema económico do país, e agora sentimos que não, que está abandonada e não faz parte das prioridades do Governo, tanto que achamos que está a caminho o fim do ministério da agricultura, coisa que é impensável e se resistir é por imposição da União Europeia, que obrigará a isso”.

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Joaquim Capoulas refere que “a ministra não tem competência para o cargo que está a ocupar e, o ministério da agricultura deveria ser um parceiro das associações de agricultores, onde se gera grande parte da riqueza a nível nacional, algo que não está a acontecer”.

“É contra este tipo de situação que estamos a tentar mobilizar as pessoas e alertá-las”, garante Joaquim Capoulas, adiantando que “a APORMOR quer representar tudo o que se passa no mundo rural e, por isso, não pode deixar de se associar a esta manifestação que pretende ser um grito de alerta para o Governo e para as populações, para que entendam o que está a acontecer”.

“Este é um grito de revolta”, diz o presidente da APORMOR, garantindo que a associação estará presente também na outra manifestação que vai decorrer em Beja.

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Campo Maior: obra do Centro de Inteligência Competitiva em conclusão

A obra do Centro de Inteligência Competitiva (CIC) de Campo Maior deverá ficar concluída, segundo o presidente da Câmara, Luís Rosinha, muito em breve.

Ainda assim, as cheias de 13 de dezembro também fizeram estragos na antiga Escola da Avenida, onde ficará instalado este centro, uma vez que o piso ficou danificado. “Estamos a ultimar os reparos no piso e a concluir”, assegura o autarca.

Assim que possível, adianta Luís Rosinha, serão instaladas as componentes tecnológicas do centro, bem como o próprio mobiliário, enquanto a “empresa há-de concluir aquilo que são os arranjos exteriores, mas efetivamente o edificado está praticamente em fase de conclusão”.

Para que o centro possa, posteriormente, entrar em funcionamento será ainda necessário constituir uma associação, entre a Câmara Municipal de Campo Maior, o Instituto Politécnico de Portalegre e a Universidade Nova de Lisboa. “Teremos de perceber de que forma é que o Portugal 2030 nos poderá apoiar, porque aquele centro de inteligência trabalhará através de bolsas para recursos altamente qualificados”, assegura Luís Rosinha.

“Entre um compasso de espero e o outro, tentaremos fazer o fecho da obra, que eu gostava que, no final do primeiro semestre (de 2023), tivéssemos isto tudo encerrado. Mas, como digo, que não é só dependente de nós, que tem a ver com aquilo que é o apoio dos fundos comunitários”, remata.

De recordar que o CIC de Campo Maior é um projeto cofinanciado pelo programa Alentejo 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), e que conta com um investimento de cerca de um milhão de euros, financiado a 85%, assegurando o município o valor da contrapartida nacional.

O CIC é um projeto de investigação e inovação à escala do Alentejo, centrado na valorização do conhecimento, pelos dados e a sua transferência para a atividade económica e empresarial dos setores e fileiras dos recursos endógenos, com vista ao desenvolvimento tecnológico das empresas, à sua internacionalização e à promoção da competitividade nos mercados nacionais e internacionais.

Pretende-se, através da análise e gestão de informação e da ciência dos dados, de forma analítica, criar uma vantagem competitiva, transferindo este conhecimento para as empresas, processando-se no desenvolvimento tecnológico dos seus produtos e serviços, adaptando-os a novos padrões de procura e tendências de mercado, seja por exemplo uma nova embalagem, uma utilização diferenciadora do produto ou até uma nova solução de armazenagem.