Tuna Papasmisto do IPP promove 19ª edição dos Capotes Negros em março

Foto: facebook Tunapapasmisto Tuna Mista Ipp

A Tunapapasmisto, Tuna Mista do Instituto Politécnico de Portalegre volta a cumprir a tradição académica dos Capotes Negros, nos dias 8 e 9 de março.

A completar 29 anos de existência e 19 anos da iniciativa Capotes Negros, um evento mítico, que tem como objetivo promover um encontro de tunas de diferentes escolas, Universidades e pontos do país, nesta cidade do Alto Alentejo, a Tuna volata a reunir estudantes e a população de Portalegrense com um só objetivo: o convívio e a partilha deste Alentejo que trazemos na voz.

A iniciativa conta com uma noite de Serenatas, no dia 8 de março, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, com início às 21 horas e uma noite de Tunas, a dia 9 de março, com encontro marcado no Mercado Municipal de Portalegre, às 22 horas.

Missão Cascas Solidárias já entregou donativos às IPSS de Évora

A segunda fase da campanha Missão Cascas Solitárias chegou ao fim este mês. Este é um projeto-piloto de compostagem desenvolvido pela Gesamb, em parceria com 12 municípios do distrito de Évora. Os donativos desta campanha já foram entregues à Associação Sociocultural e Terapêutica de Évora (ASCTE), CERCIESTREMOZ e CERCIMOR.

“A missão cascas solitárias surge após este panorama nacional, dado as obrigações legais para a separação ou reciclagem na origem dos biorresíduos; a missão surge neste âmbito, para tentar corresponder e acompanhar as metas que temos a cumprir, do desvio deste tipo de resíduos”, explica Joana Bonacho, da gestão de projetos da maismomentos, sobre o objetivo da campanha.

Para além de a população beneficiar o meio ambiente, em aderir a esta campanha, também está a ajudar as IPSS, tendo em conta que o “mote foi aliar esta campanha à solidariedade social, ou seja, as pessoas para além de estarem a contribuir para o benefício ambiental, para o cumprimento das metas europeias e nacionais, podem também ter a hipótese de ajudar as IPSS apenas com o seu lixo, isto é, apenas em depositar os seus biorresíduos também estão a apoiar nesta verba”, esclarece Joana Bonacho.

“Esta verba foi calculada com base no desvio que foi feito ao longo do último ano de biorresíduos do lixo indiferenciado, ou seja, estes biorresíduos não foram para o aterro, foram tratados localmente, deram origem a composto e agora vai servir como fertilizante”, como explica ainda Joana Bonacho sobre os efeitos dos biorresíduos.

Em termos de resultados globais, Joana Bonacho indica que “a compostagem comunitária ficou com a taxa de adesão de 89%, ou seja, mais de 3 300 utilizadores estão a colocar os seus resíduos nas ilhas de compostagem”. “Entregamos também mais de 1 140 compostores domésticos, nesta vertente as pessoas também estão a contribuir para as IPSS´s. Nós também capacitamos os 12 municípios”, revela também Joana Bonacho.

Esta obrigatoriedade estava em princípio a cargo dos SGRU. No entanto, a lei alterou e esta lei passou a fazer parte do domínio dos municípios. Neste sentido, os municípios, individualmente, vão dar continuidade à Missão Cascas Solitárias.

A campanha Missão Cascas Solitárias foi lançada em 2021, tendo o seu maior desenvolvimento “em fevereiro de 2022, com uma segunda fase, que foi no lançamento da componente da compostagem comunitária, com a instalação das 28 ilhas de compostagem, com ações de sensibilização de proximidade, com promotores locais”, como conta Joana Bonacho.

Dos 14 municípios do distrito de Évora, 12 participaram no projeto desenvolvido pela Gesamb, sendo eles: Alandroal, Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas e Vila Viçosa.

No passado dia 16 de fevereiro, foram entregues apoios monetários às três instituições de solidariedade social beneficiárias, Associação Sociocultural e Terapêutica de Évora, CERCIESTREMOZ e CERCIMOR. O valor atribuído a cada uma das IPSS foi de quatro mil euros. Este contributo foi possível através da participação de 2 500 famílias aderentes e um total de 7.200 cidadãos que já reciclam os seus resíduos orgânicos.

Bombeiros do distrito de Portalegre recolhem mais de 37 toneladas de equipamentos elétricos

As seis associações humanitárias de bombeiros voluntários do distrito de Portalegre, que aderiram à campanha Quartel Electrão, recolheram, em 2022, 60 quilos de pilhas, 950 quilos de lâmpadas e mais de 36 toneladas de equipamentos elétricos usados, o que perfaz um total de mais de 37 toneladas de aparelhos em fim de vida enviados para reciclagem.

Como contrapartida por este envolvimento no esforço da reciclagem as associações do distrito vão receber mais de dois mil euros face às quantidades recolhidas.

Por cada tonelada recolhida, as associações recebem uma compensação financeira de 75 euros. Em 2022 foi ainda criado um incentivo financeiro para premiar as associações que recolheram mais de 30, 45 e 60 toneladas.

Este ano o Electrão atribui às associações o maior valor de sempre em prémios e contrapartidas financeiras pelas quantidades recolhidas: 260 mil euros.

Há mais de uma década que a campanha Quartel Electrão envolve os bombeiros nesta missão de duplo serviço público. Desde 2011 a campanha já permitiu recolher de mais de 11 mil toneladas de pilhas, lâmpadas e outros equipamentos elétricos usados.

“As associações humanitárias já prestam um serviço de socorro às populações e envolvem-se, ano após ano, na causa da reciclagem, que é também um contributo para a proteção da saúde e do ambiente, tendo em conta que alguns equipamentos elétricos têm componentes altamente prejudiciais se não forem corretamente reciclados. O envolvimento dos bombeiros neste desígnio merece-nos todo o reconhecimento”, sublinha o CEO do Electrão, Pedro Nazareth.

Os resultados alcançados em 2022 com a campanha Quartel Electrão têm um peso muito expressivo nos números da reciclagem reportados pelo Electrão. “Os bombeiros contribuíram para a recolha de 10% do total dos equipamentos elétricos enviados para reciclagem, um valor que aumenta para 13% se falarmos na rede de recolha própria do Electrão, o que é muito significativo”, destaca o diretor-geral adjunto do Electrão, Ricardo Furtado.

Esta é uma parceria também muito valorizada pela Liga dos Bombeiros Portugueses. “Em primeiro, pelo facto de reforçar a componente ambiental que está sempre associada aos bombeiros. Em segundo, pelo impacto positivo gerado pela própria sociedade civil e empresas que entregam equipamentos antigos para ajudar os bombeiros. Por último, mas obviamente não menos importante, pela oportunidade que dá aos bombeiros de se equiparem”, realça o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, António Nunes.

14 obras de pintura de Victoria Guill em exposição na Casa da Cultura de Elvas

“Monólogo” é o nome da exposição de pintura, da autoria de Victoria Guill, que foi inaugurada ao início da tarde deste sábado, 25 de fevereiro, na Casa da Cultura de Elvas.

“Comecei a fazer esta exposição no início da pandemia, quando enfrentámos momentos de muita solidão e silêncio e, fiz uma reflexão pessoal que este tempo me permitiu, por isso, o que trago aqui foi a obra que fiz durante este tempo”, revela a artista.

Victoria Guill revela ainda que esta é uma ”obra onde predomina a cor e que pretende provocar, no visitante, diferentes emoções e sentimentos com os quais identificamos com a época que tivémos que viver”, referindo-se à pandemia.

A exposição “Monologo” de Victoria Guill conta com 14 obras e também telas de grande dimensão, nos arcos da Casa da Cultura de Elvas, onde pode ser visitada até dia 25 de março, de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas, e sábado das 10 às 13 horas.

Santa Casa de Campo Maior aposta na nutrição para melhorar alimentação dos idosos

A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior tem vindo a procurar, com a ajuda de uma profissional na área, cuidar, cada vez mais e melhor, da alimentação dos idosos que tem aos seus cuidados, quer em lar, centro de dia ou mesmo em apoio domiciliário.

A dietista Ana Simões, que vem a realizar esse trabalho, na instituição, desde final de 2021, lembra que a alimentação é “a base da saúde” de todos nós, sendo que, nos casos dos idosos, é necessário ter cuidados redobrados com as ementas servidas. “São pessoas que devem ter bastante apoio nutricional, porque a nutrição é a nossa base de saúde ou, pelo menos, em determinadas faixas etárias, a ter muito cuidado com as ementas, com o tipo de alimentação e de doenças que, de uma forma geral, estas pessoas, de uma forma geral, já padecem”, assegura a profissional. “Todo o cuidado é necessário e o profissional na área deve estar presente”, acrescenta.

Considerando que a Santa Casa campomaiorense está “muito à frente”, nesta área, ao nível do que se faz, mesmo em termos nacionais, Ana Simões assegura que, para além de lares, os profissionais de nutrição deviam também ter espaço, para, “com o seu saber, o seu conhecimento e o seu know-how, dar indicação, dar o seu parecer e o seu acompanhamento”, entre outros, em autarquias e escolas.

Encarando a ausência destes profissionais em diferentes instituições como uma “lacuna muito grande”, Ana Simões revela ainda que apesar de colaborar sempre, em diversos tipos de iniciativas, quando é solicitada, era necessária uma “maior assiduidade e mais presença”. “Estes profissionais deviam estar a trabalhar nas escolas, como existem os psicólogos e os assistentes sociais”, remata.