Exposição “Monólogo” inaugurada este sábado na Casa da Cultura de Elvas

A exposição “Monólogo”, de Victoria Guill, é inaugurada este sábado, 25 de fevereiro, na Casa da Cultura de Elvas.

Trata-se de uma exposição de pintura que apresenta dezenas de obras e, segundo a artista, “o “Monólogo interior” é uma técnica baseada em usar grandes orações. Pretende refletir o estado emocional, o momento e o sentimento de um personagem, através do fluir da consciência. É um discurso elaborado por um só indivíduo, que fala consigo mesmo. Tem como destinatário uma audiência, um leitor, ou neste caso a um observador. É uma ferramenta que permite uma vinculação intensa com a interioridade, a psicologia e a composição da obra representada”.

A inauguração da exposição está marcada para amanhã às 12 horas e pode ser visitada, na Casa da Cultura de Elvas, até dia 25 de março, de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas, e sábado das 10 às 13 horas.

Município de Portalegre remodela sistema de iluminação da Sé Catedral

A Câmara Municipal de Portalegre procedeu ontem, 23 de fevereiro, à remodelação dos projetores que compunham o anterior sistema de iluminação das fachadas do edifício da Sé Catedral.

Desta forma, o Município “procura dignificar a Sé, acompanhando a conclusão dos trabalhos de remodelação, promovidos pela Diocese de Portalegre e Castelo de Branco, realçando este monumento na paisagem urbana da cidade”, revela a autarquia em comunicado.

Foram substituídos os antigos projetores, “de tecnologia já obsoleta, por projetores mais discretos e robustos, equipados com tecnologia LED de elevada eficiência energética”.

Esta requalificação, orçamentada em cerca de 7.600 euros de investimento, irá permitir “obter poupanças nos consumos de energia elétrica, na ordem dos 6.900 kW.h/ano, o que representa uma redução nos encargos associados de cerca de 11.172 euros, permitindo ‘reembolsar’ o investimento efetuado em cerca de seis anos e meio”.

Deputados do PS eleitos por Portalegre felicitam futura Universidade Politécnica de Portalegre

O Parlamento aprovou esta sexta-feira, 24 de fevereiro, a possibilidade de concessão do grau de Doutor pelos Politécnicos, bem como a existência, no quadro do sistema de ensino superior, de Universidades Politécnicas. Estas duas medidas, consagradas desde já na Lei de Bases do Sistema Educativo, serão alvo de regulamentação futura pelo RJIES.

Paralelamente, o diploma estabelece também que os institutos politécnicos podem utilizar a designação Polytechnic University para fins de internacionalização.

O Instituto Politécnico de Portalegre tem assumido um papel decisivo na democratização do acesso ao ensino superior e na formação de adultos, através da diversificação e inovação da sua oferta formativa, e tem sido fonte de coesão territorial, pela relação privilegiada que construiu com o tecido empresarial, com as instituições, com as autarquias e os diversos sectores da sociedade.

A possibilidade de outorgarem doutoramentos e alterarem a designação irá intensificar a transferência de conhecimento para o território, fixar pessoas e talento, atrair mais alunos nacionais e internacionais e mais receitas próprias.

Os Deputados do PS eleitos pelo círculo eleitoral de Portalegre, Eduardo Alves e Ricardo Pinheiro, saúdam estas alterações aprovadas pelo Parlamento, que tiveram o seu empenho pessoal e político, e felicitam a futura Universidade Politécnica de Portalegre.

Novo volume da coleção “Livros de Muitas Cousas” lançado em Vila Viçosa

Um novo volume da coleção “Livros de Muitas Cousas”, da Fundação da Casa de Bragança, é lançado este sábado, dia 25 de fevereiro.

Trata-se do 14º volume da coleção, da autoria de Andreia Fontenete Louro, e tem como título “As festas de casamento do Infante D. Duarte e D. Isabel de Bragança”.

O lançamento irá decorrer no Paço Ducal de Vila Viçosa, a partir das 16 horas, com apresentação a cargo da professora doutora Ana Isabel Buescu.

Sobre o “Livro de Muitas Cousas – Volume 14”

Em abril de 1537, Vila Viçosa recebeu algumas das festas mais sumptuosas que o reino de Portugal alguma vez tinha visto. Duarte, filho de D. Manuel I e da rainha D. Maria, e Isabel, filha de D. Jaime, 4.º duque de Bragança, reuniram-se em casamento, unindo política e estrategicamente a Casa Real e a Casa de Bragança, a mais importante casa aristocrática da época.

As negociações duraram muito tempo, com hesitações e regressões, porque D. João III e os duques D. Jaime e D. Teodósio, não conseguiam chegar a um acordo sobre o valor do dote da noiva. Eventualmente, a Casa de Bragança aceitou o desmembramento do Ducado de Guimarães, parte essencial dos seus rendimentos, do seu património.

O contrato de casamento foi assinado em agosto de 1536, transformando Duarte, marido de Isabel, no 5.º duque de Guimarães. A partir desse momento, D. Teodósio começou a preparar a sua Casa e Vila Viçosa para as celebrações de casamento. Ordenou a construção de uma nova ala do Paço Ducal, com novas e melhores acomodações e a renovação da área circundante. Encomendou tapeçarias e outros têxteis opulentos e deu novas librés a todos os seus criados. Com várias semanas de antecedência, começou a comprar provisões e a fazer os preparativos relacionados com várias iguarias.

Através de sete descrições e de um poema laudatório, reconstruiu-se, analisou-se e discutiu-se este momento festivo, a evolução arquitetónica do palácio, dos têxteis, do vestuário e da mesa, mostrando como a combinação destes elementos tinha um propósito muito específico: a exibição do poder pessoal do duque D. Teodósio e o poder senhorial da Casa de Bragança, tanto a nível nacional como internacional.

Arronches: inscrições para Academia Digital para Pais abertas até segunda-feira

Os pais e encarregados de educação dos alunos do Agrupamento de Escolas de Arronches, interessados em participar na Academia Digital para Pais, têm até segunda-feira, dia 27 de fevereiro, para fazer a sua inscrição.

Através deste projeto, em que os alunos são os formadores, pais e encarregados de educação podem ter até 24 horas de formação gratuita. Desta vez, as sessões são dedicadas ao tema “Segurança e Cidadania Digital”.

Com sessões em horário pós-laboral, os interessados devem fazer a sua inscrição através do email ana.jesus@ebiarronches.com

DECO esclarece o que é o período de carência quando se pede um empréstimo

Todos aqueles que pedem empréstimos já ouviram falar no período de carência. Esta expressão significa que durante um determinado período, a pessoa só paga os juros associados ao valor em dívida ou não paga mesmo nada, isto é, nem amortiza o capital nem paga juros.

Esta semana na rubrica da Deco, a Jurista na Delegação Alentejo, Ana Sofia Rosa revela que existem dois tipos de carência: a carência de capital e juros e carência de capital.

No caso da primeira, explica  ajurista  “não haverá pagamento de prestação durante o período de tempo acordado com o banco (exemplos 6 meses ou 1 ano).  Neste caso, não são liquidados nem capital nem juros, mas continuam a ser contabilizados os juros e o valor em dívida não decresce.  O valor dos juros é acumulado ao capital em dívida e após o período de carência de capital e juros o montante em dívida corresponderá ao capital em dívida no início do período de carência acrescido dos juros vencidos e não pagos”.

Já a  Carência de capital é o período durante o qual as prestações de um empréstimo apenas são compostas por juros, mantendo-se o capital em dívida inalterado, que se aplica, por exemplo, a um crédito estudante, em que o titular, em regra, só começa a reembolsar decorridos dois anos. Nesse intervalo de tempo, usufrui de carência de capital, só pagando juros, sendo assim menor o seu esforço financeiro.  A carência poderá aplicar-se a um empréstimo para aquisição de automóvel, a um crédito pessoal ou a um crédito à habitação.

A Deco a descomplicar a linguagem do crédito, neste caso no que ao período de carência diz repeito. Este é o tema desta semana da rubrica da Associação para a Defesa do Consumidor, que pode ouvir no podcast abaixo:

Conversa de Artistas no espaço.arte com alunos do Ensino Secundário

O espaço.arte, em Campo Maior, recebeu ontem, dia 23 de fevereiro, mais uma edição da iniciativa “Conversa de Artistas”, desta feita com a participação de Luís Almeida e Run Jiang, dois dos artistas que atualmente expõem no espaço, juntamente com Rodrigo Canhão, numa mostra coletiva intitulada “Do Outro Lado do Espelho”.

Numa sessão moderada pelo professor João Sobreiro, e que teve a presença a vereadora São Silveirinha, participaram nesta conversa uma turma da Escola Secundária de Campo Maior, assim como duas turmas de artes visuais da Escola Secundária de S. Lourenço, de Portalegre.

As motivações e as técnicas dos artistas, assim como as interpretações pessoais dos alunos, foram alguns dos temas abordados durante a manhã.

Fonte: Município de Campo Maior

Programa de inovação aberta do Grupo Nabeiro já tem vencedores

Já são conhecidos os três vencedores do Programa de Inovação Aberta do Grupo Nabeiro –DISRUPTION22 -, que desafiou startups de qualquer parte do globo a participar com novas ideias de negócio. Yogan Creamery, Skizo e Plasblock são os três projetos que venceram esta edição e que vão desenvolver projetos piloto com o Grupo Nabeiro.

Com ideias nas áreas de sustentabilidade, a Skizo e a Plasblock, e novos produtos e serviços, a Yogan Creamery, as start-ups vão agora colaborar com a unidade Delta Ventures do Grupo Nabeiro, a aceleradora e incubadora de startups, que trabalha diariamente com empreendedores para construir um ecossistema integrado e saudável.

A Yogan Creamery cria, produz e comercializa alternativas de origem vegetal saudáveis aos lacticínios, usando técnicas artesanais, ingredientes sustentáveis e nutritivos como a amêndoa, azeite e caju.

A Skizo tem como missão deixar um Oceano mais limpo, transformando o plástico recolhido no mar em fio e têxtil. Contribui, assim, para um Planeta melhor e dá uma solução mais sustentável ao mercado e à indústria têxtil, transformando resíduos em matéria-prima. A solução vai permitir um piloto que numa primeira fase consiste na incorporação de borras de café em fio contínuo, utilizado na indústria têxtil, o que irá atribuir características a esses fios de forma orgânica, tais como o controlo de odor, secagem rápida e proteção UV, numa segunda fase do piloto serão também efetuados testes de comportamento para a criação de uma bio-massa utilizando as borras de café e outras matérias orgânicas e/ou inertes para a criação de uma bio-pele com utilidade na indústria da moda.

Já a Plasblock centra-se na circularidade, convertendo os desperdícios de várias indústrias em valor e maior desempenho para o mercado das paletes de madeira. Esta solução irá permitir testar a adaptação de sistema com recurso a 100% cápsulas recicladas.

O DISRUPTION22 decorreu ao longo de cinco meses e contou com a inscrição de 124 startups, 70 empresas internacionais e 54 portuguesas.

“Aurora” de Cátia Ezequiel no Museu Militar de Elvas até 21 de março

Vários cantos e recantos do Museu Militar de Elvas são, desde o dia 21 de dezembro, palco de uma mostra do trabalho artístico da elvense Cátia Ezequiel, que abrange áreas como o desenho, a instalação, a fotografia e o som.

“Aurora”, assim se chama esta exposição, tem por base uma comunicação circular entre opostos, como branco e preto, sombra e luz, destruição e construção, natureza e ação humana, em que a artista explora, sobretudo, a relação do Homem com a Terra.

Sendo natural do concelho de Elvas, explica Cátia Ezequiel, e seis anos depois de ter sido mãe, encontrou no museu militar o espaço ideal para apresentar este seu projeto, no qual vinha a trabalhar desde o verão. “Quando passei pelo quartel, achei que o quartel deveria ter qualquer minha para mostrar. Surgiu a oportunidade, foi feita a proposta, muito bem acolhida. O diretor foi muito recetivo”, começa por contar. A motivar a apresentação desta proposta, adianta, esteve o facto de ter sido em Elvas que cresceu, estudou e onde quer passar a sua velhice.

Esta, que acaba por ser uma exposição bastante imersiva, conta com um roteiro, que convida a visitar o trabalho de Cátia, entrosado com o espólio do próprio museu, e que tem início na sala de exposições temporárias e que conduz o público até a uma casamata. “Estive aqui em residência e a ideia será projetar toda a realidade militar – e agora mais do que nunca -, mas a minha intervenção aqui no espaço, complementa o que cá está, passa por quatro momentos”, explica a artista.

Numa primeira fase, na sala de exposições temporárias do museu, encontra-se uma fotografia retroiluminada. “Num segundo momento, podem encontrar, na casamata, uma instalação luminosa, com alguns registos fotográficos, de outro artista plástico, Rui Cambraia, que foi meu professor na Escola Superior de Educação de Portalegre”, adianta Cátia Ezequiel. Esta instalação, assegura, representa “o renascer e o recomeçar”, que pretende que estejam “bem marcados” nesta exposição.

As carpideiras, uma instalação preta e branca e “um símbolo de esperança” são outras das peças em exposição no museu, mais propriamente na Messe de Sargentos. Ainda na Messe, é possível visualizar “Aurora”, um vídeo captado por Cátia Ezequiel, antes do dia nascer, a partir do ponto mais alto do museu.

Com este projeto, Cátia Ezequiel pretende alertar para a necessidade de se ter uma consciência de tudo aquilo que está a acontecer no planeta Terra e para as questões da sustentabilidade, por mais que a arte contemporânea permita várias leituras e interpretações. Em três palavras, a artista descreve este seu projeto como “provocatório, exigente e harmonioso”.

Com curadoria de Ana Calçada, “Aurora” pode ser visitada até dia 21 de março.

Quaresma: Via Sacra às sextas-feiras em Campo Maior

Com o início da Quaresma, é retomado, em Campo Maior, o exercício da Via Sacra todas as sextas-feiras deste tempo.

A primeira acontece já hoje, 24 de fevereiro, com início às 21 horas, na Igreja Matriz, animada por um grupo de jovens.

“Nesta Via Sacra, estaremos unidos a todos os Jovens da Jornada Mundial da Juventude que estarão a participar nesta celebração”, revela a Paróquia de Campo Maior nas redes sociais.