O auditório da Escola Secundária de Campo Maior recebeu ontem, dia 14 de fevereiro, a palestra “Recuso ser Vítima”, com Sílvia Abreu, da associação “Tocar n’Alma”.

A iniciativa decorreu em  duas sessões alusivas ao Dia de São Valentim, dirigidas aos alunos do ensino secundário e do ensino profissional. A vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, e o diretor do Agrupamento de Escolas, Jaime Carmona, marcaram presença na ocasião.

Foi através de recursos artísticos e da história na primeira pessoa que se pretendeu desenvolver o tema da violência, quebrar estereótipos, crenças e preconceitos. Para além disso, os vários modos deste ato, a forma de pedir ajuda e também como aprender a transmitir o sofrimento para que em conjunto se mude o problema, foram outros dos assuntos abordados.

Foi um momento impactante, divertido e inspirador, onde se passou a mensagem de que todos os sonhos são possíveis, que cada um pode criar a sua realidade e um mundo melhor e que só o amor e a compaixão são a solução. A interação com os alunos e a sua contribuição para o tema fez-se notar no auditório da Escola Secundária.

Fonte: Município de Campo Maior

O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, assinou ontem, dia 14 de fevereiro, um protocolo de parceria com a Coordenação Nacional da Garantia para a Infância, projeto sob tutela do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no sentido de constituir no nosso concelho um Núcleo Local da Garantia para a Infância que permita dar resposta às vulnerabilidades das crianças em risco de pobreza e das suas famílias, tornando assim Campo Maior no concelho pioneiro do distrito de Portalegre neste âmbito.

O momento aconteceu durante uma reunião do Conselho Local de Ação Social, no auditório do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada, e contou com a presença de Sónia Almeida, Coordenadora Nacional da Garantia para a Infância.

De referir que o Plano de Ação da Garantia para a Infância 2022-2030 está assente em 4 pilares fundamentais de intervenção e 12 objetivos estratégicos, visa prevenir e combater a exclusão social e garantir o acesso das crianças e dos jovens em situação de pobreza a um conjunto de serviços essenciais, promovendo a igualdade de oportunidades e os direitos das crianças e dos jovens. A construção deste plano de ação contou com a participação de várias entidades públicas e da sociedade civil, personalidades, parceiros sociais e do setor social, bem como das próprias crianças e jovens.

O Núcleo agora estabelecido em Campo Maior irá contar, numa primeira fase, com a participação de elementos do Município de Campo Maior, do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Portalegre, do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, do Centro de Emprego e Formação Profissional de Elvas, do Coração Delta – Associação de Solidariedade Social, da Guarda Nacional Republicana, da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior e da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Campo Maior.

No decorrer da reunião, o Instituto Politécnico de Portalegre apresentou ainda um projeto de elaboração das cartas sociais municipais para os concelhos do distrito de Portalegre, que serão complementadas pela elaboração de uma Carta Social Supramunicipal, num trabalho desenvolvido a pedido da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).

Fonte: Município de Campo Maior