A Guarda Nacional Republicana, realiza uma campanha de prevenção e sensibilização, entre esta segunda e sexta-feira, dias 13 e 17 de fevereiro. Esta campanha tem como objetivo combater comportamentos violentos e todas as formas de agressão existentes, em especial no namoro entre jovens, onde estes comportamentos são precoces e mais facilmente evitados no futuro.

Com o intuito de alterar comportamentos e evitar que a violência se prolongue no futuro, é intenção, com esta campanha, sensibilizar os jovens, para que digam não à violência e para que consigam travar este tipo de comportamentos quer para si próprios quer para os outros. A campanha #NãoTeCales visa incentivar todos os jovens a denunciar e a não aceitar qualquer tipo de violência psicológica, emocional, física, social ou sexual.

É importante alertar os jovens para a importância das relações saudáveis, baseadas em princípios e valores tais como a autoestima, o respeito e a tolerância, que são pilares das relações de namoro, promovendo uma cultura anti-violência através de uma maior consciencialização. Para isso, a Guarda continua a direcionar e a priorizar as Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário para as escolas e para a educação dos mais jovens.

A prevenção, a investigação e o acompanhamento do crime de violência doméstica constitui-se como uma absoluta prioridade para a Guarda Nacional Republicana. Neste âmbito, a GNR tem vindo a reforçar as suas campanhas de sensibilização, a apostar em ações de formação ao seu efetivo, para que também esteja mais preparada para agir e acompanhar este tipo de situações.

Durante o ano de 2022, na área de responsabilidade da GNR, foram registados 1 421 crimes de violência no namoro em todas as faixas etárias. Desses crimes, 244 vítimas encontravam-se na faixa etária até aos 24 anos. Em 2021 foram registados 1 105 crimes de violência no namoro, em todas as faixas etárias, registando-se 332 vítimas com idade até aos 24 anos.

A violência no namoro enquadra-se na violência psicológica e emocional, na violência física e social, e na violência sexual. O impacto deste tipo de violência em idades precoces pode ser a aceitação desta violência no futuro, comprometendo as vítimas envolvidas, as suas famílias e a sociedade no seu conjunto.

Na semana semana passada, entre os dias e 10 de fevreiro, teve lugar mais uma mobilidade do projeto Erasmus+ “CLIL and cross-curricular relations”, desta vez em Campo Maior e em formato presencial, visto ter sido realizada uma mobilidade virtual, anteriormente, devido à pandemia.

Estiveram envolvidos 45 professores e alunos dos seis países que participam no projeto: Espanha, Portugal, Itália, República Checa, Turquia e Polónia. Os alunos estrangeiros ficaram alojados em casa dos seus colegas portugueses, tendo esta modalidade de alojamento sido uma mais-valia para o estreitamento de relações e, sobretudo, para o conhecimento de novas culturas, hábitos e costumes.

O tema tratado em Portugal foi a História e, neste sentido, foram desenvolvidas atividades indo ao encontro do tema: os participantes puderam conhecer as diferentes valências culturais e turísticas de Campo Maior, como os castelos, o Museu Lagar, a Casa das Flores, o Espaço Arte, o Centro de Ciência do Café e a Adega Maior. O grupo fez também uma visita à cidade de Elvas. Todas estas atividades possibilitaram a aquisição e consolidação de conhecimentos e o desenvolvimento da Língua Inglesa.

Professores e alunos destacam os excelentes momentos vividos e a possibilidade da partilha “in loco”. No último dia, as atividades envolveram também as famílias que tão bem receberam os parceiros, participando numa festa de despedida.

Em maio realizar-se-á a última mobilidade do projeto. Desta vez será em Itália, o país anfitrião.

Fazer os mais jovens perceber o que é a violência, as suas várias formas, como pedir ajuda, quebrar estereótipos, crenças e preconceitos e ainda mostrar que se pode transmutar o sofrimento são os principais objetivos da palestra “Recuso ser Vítima”, a ter lugar amanhã, 14 de fevereiro, em Dia dos Namorados, na Escola Secundária de Campo Maior.

Mais que assinalar a efeméride, com a iniciativa, explica o diretor do Agrupamento de Escolas, Jaime Carmona, pretende-se abordar temas fracturantes da sociedade, como a violência no namoro. “Aquilo que é importante, independentemente das datas, por mais que sirvam de pretexto para que se abordem certos temas que são pertinentes nesta sociedade em que vivemos hoje em dia, é falar-se desta questão da violência no namoro e, acima de tudo, do respeito mútuo, que não devemos deixar de ter uns pelos outros, e que não podem deixar de estar na ordem do dia”, começa por dizer.

“Queremos que os nossos alunos tenham a noção do que é que andamos a fazer e se queremos uma sociedade em que todos têm os mesmos direitos, também convém que todos tenhamos uma forma de estar correta e condigna, sejam eles de que sexo forem, de que orientação e crenças tenham”, acrescenta Jaime Carmona.

Ainda que esta seja uma palestra muito direcionada para a questão da violência sobre as mulheres, a iniciativa “serve para se debater vários assuntos que acabam por se encadear neste tema principal”.

Sendo atribuída à escola a responsabilidade de educar os alunos, a vários níveis, e quando os ensinamentos “não surtem efeito”, garante ainda Jaime Carmona, há que voltar a dar aos alunos a informação “mais básica e a promover o debate”.

Esta palestra será apresentada, amanhã, em duas sessões, aos alunos da Secundária de Campo Maior no auditório da escola: a primeira a partir das 10h40 e a segunda com início às 14h20.

Hoje, 13 de fevereiro, celebra-se o Dia Mundial da Rádio. Foi neste mesmo dia, no ano de 1964, que, pela primeira vez, foi emitido um programa para seis países em simultâneo, pela Rádio das Nações Unidas. Ainda assim, a data só foi proclamada, pela UNESCO, em 2011.

A rádio, que muitos ditavam o seu fim com o aparecimento da internet, sendo um meio de comunicação de baixo custo e bastante popular, tem vindo a adaptar-se ao desenvolvimento de novas tecnologias, continuando a chegar às áreas mais remotas e às pessoas mais marginalizadas ou isoladas.

O objetivo deste Dia Mundial passa por consciencializar o público da importância da rádio e sensibilizar os decisores políticos para disponibilizarem informação através deste meio e promoverem a cooperação internacional entre emissoras.

Após a revolução de 25 de Abril de 1974, são nacionalizadas todas as rádios em Portugal, exceção feita à Rádio Renascença.

Mais tarde, em 1976, a Emissora Nacional passa a chamar-se Rádio Difusão Portuguesa (RDP) e, desde então, muitas outras rádios foram criadas no país. Mais recentemente, passaram a ocupar um lugar importante nas emissões pela internet.