Feira de saldos de stocks este fim de semana em Estremoz

A Feira de Saldos de Stocks de Inverno está de regresso ao Pavilhão A do Parque de Feiras e Exposições de Estremoz, este fim de semana, dias 11 e 12 de fevereiro.

Numa organização do Município de Estremoz, que, através da iniciativa, procura apoiar o comércio local, a feira vai funcionar, no sábado, das 10 às 20 horas, e no domingo, das 10 às 18 horas.

A abertura do evento, por parte do município, está marcado, no sábado, para as 10h30.

Trail da Herdade dos Hospitais este domingo em Montemor-o-Novo

O Trail na Herdade dos Hospitais é a primeira prova do circuito “Por Trilhos do Montado”, em Montemor-o-Novo, e realiza-se já este domingo, dia 12 de fevereiro.

Pela primeira vez, no ano passado, foi feito o trilho na Herdade dos Hospitais, com a organização da Equimor e o Ginásio SpotFit. Pedro Mariano, da Equimor, refere que o Trilho Perdido, na Herdade dos Hospitais, no ano anterior ultrapassou as expectativas, o que levou à aposta na dinamização do percurso este ano: “ano passado correu melhor do que estávamos à espera (o Trail na Herdade dos Hospitais) e decidimos, desde logo, que era para manter e para tentar melhorar e fazer algumas coisas novas”.

Assim sendo, este ano vai ser disponibilizado transporte gratuito aos participantes até à Herdade dos Hospitais. “Nós temos um autocarro cedido pela Câmara Municipal, que vai parar junto ao estacionamento do Parque Urbano. Tendo a viagem de ida e vinda”, afirma Pedro Mariano. A partida do estacionamento do Parque Urbano tem lugar às 7.30 horas.

Já David Azinhaga, do Ginásio SpotFit, refere que “para além do percurso, também vão haver muitas novidades, exigindo mais dos atletas em certos percursos”. Este ano o trilho vai ter a distância de 15km, o mini-trilho 10km e a caminhada 6km.

“Vamos querer pôr um bocadinho mais de altura, mais alguns obstáculos naturais. No fim, dificultar um bocadinho a vida às pessoas”, desafia Pedro Mariano.

A primeira prova na Herdade dos Hospitais vai ter também escalões, ou seja, “um prémio de equipas, para entregar nos 15km. A equipa é composta pelos três melhores elementos e os três primeiros a chegar à meta vão ser os premiados”

O desafio pela Herdade dos Hospitais é organizado pela Equimor e o Ginásio SpotFit. No entanto, a Câmara de Montemor foi a pioneira da iniciativa do circuito “Por Trilhos do Montado” sendo: “um incentivo para que cada vez mais Montemor esteja na montra nacional do desporto e neste caso dos trails, para que cada vez mais as nossas provas estejam repletas de pessoas dos quatro cantos de Portugal”, expressa David Azinhaga.

O circuito está dividido, ao longo do ano, em quatro provas. A primeira prova vai ser na Herdade dos Hospitais, este domingo. A segunda no dia 28 de maio, que se intitula por Trail da Filhós. A terceira prova, o Trail Run Castle, tem data marcada para dia 24 de Setembro e a última prova, trail pelas terras de Lavre, vai ser no dia 8 de Outubro.

Presidente da CAP: “agricultores que não aceitam ficar em segundo plano vão manter-se na rua”

Há cerca de 20 anos que não se assistia a uma manifestação de agricultores tão participada no distrito, como aquela que juntou esta quinta-feira, 9 de fevereiro, mais de 300 tratores e perto de dois mil manifestantes em Portalegre.

A manifestação teve como mote “contra a incompetência de quem nos governa” e foi convocada pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

O presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, considera que esta manifestação demonstra a insatisfação geral do setor e é o reflexo do empenho das associações dos agricultores da região. “Nós sabíamos que a manifestação, em Portalegre, seria muito grande, porque o empenho das associações desta região foi muito grande e, quando há trabalho, os resultados aparecem, que é o que não está a acontecer no ministério da agricultura”.

Para o presidente da CAP esta situação demonstra, “por um lado, que a indignação é generalizada, ao nível dos agricultores do país, por outro, que nesta região, com a agricultura mais mecanizada era natural que viessem mais máquinas e por isso esta moldura faz um efeito extraordinário e demonstrativa do poder de que quando as pessoas se sentem tocadas, daquilo que são capazes de fazer”.

Eduardo Oliveira e Sousa acrescenta que a indignação se prende também com a “forma como o Governo trata os agricultores e a agricultura em Portugal, que é uma agricultura sem Governo, um Governo que não quer agricultura, uma ministra que se transformou num carrasco, porque se está a transformar numa pessoa anti agricultura e está aqui a prova que tínhamos razão, na oportunidade desta manifestação”.

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal afirma ainda que se pretende que o Governo reveja a Política Agrícola Comum e reconheça que é preciso uma mudança. “A nossa esperança é que o primeiro-ministro reconheça que tem de promover uma mudança de políticas e essas precisam de bons políticos, precisamos de uma pessoa com peso institucional e organizar um ministério que tenha proximidade com os agricultores e uma Política Agrícola Comum que se adeque ao território nacional e nada disso foi feito, muito pelo contrário, estamos a perder valor, significado e os agricultores que não aceitam ficar em segundo plano, estão na rua e vão manter-se na rua”.

Já José Eduardo Gonçalves, o vice-presidente da CAP, que garante que “alguma coisa tem de mudar em Portugal”, assegura que “os agricultores estão revoltados e cansados de faltas de respeito e mentiras”, pelo que hoje é uma “manifestação de protesto para mostrar que, nós agricultores e o mundo rural não está bem, em Portugal”.

O vice-presidente da CAP diz que “o ministério da Agricultura está muito mal entregue, esta senhora”, referindo-se à ministra, “já não tem condições para ser ministra e é nessa revolta que estamos aqui, e nunca foi vista uma manifestação local tão grande, todos dizemos Não a esta senhora, esta ministra não pode continuar no Governo”.

Vouchers de apoio ao registo de patentes no “Espaço Europa”

A União Europeia volta a disponibilizar, através do Fundo de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME), vouchers, para que estas possam proteger os seus direitos de propriedade intelectual.

Segundo Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, “a melhor forma de proteger” patentes, marcas ou desenhos é procedendo ao seu registo. Proteger uma propriedade intelectual é indispensável, sobretudo, nesta era digital, sendo uma forma legal de impedir que ideias, produtos ou serviços únicos sejam copiados ou utilizados sem autorização.

A proteção da propriedade intelectual, através do Fundo de Apoio às PME pode abranger muitos ativos diferentes, incluindo marcas, desenhos e modelos, patentes e variedades vegetais. Financiados por ordem de entrada dos pedidos, estes vouchers, ainda assim, explica Ana Pereira, não cobrem as despesas associadas ao processo de registo a cem por cento.

O Fundo PME é uma iniciativa da Comissão Europeia implementada pelo Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia, que decorre até 8 de dezembro de 2023. Este fundo oferece apoio financeiro às Pequenas e Médias Empresas com sede na União Europeia, sendo que o pedido pode ser apresentado por um proprietário, por um empregado ou por um representante externo autorizado que atue em nome da PME em questão.

Os vouchers de apoio para o registo de patentes estão em destaque na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, para ouvir na íntegra no podcast abaixo.

Agricultores do Alto Alentejo exigem demissão de Maria do Céu Antunes

Foi para contestar “a competência de quem nos governa”, segundo os agricultores, que várias centenas de agentes do setor se reuniram, na manhã desta quinta-feira, 9 de fevereiro, em Portalegre, para se manifestar, num protesto que teve início junto à Associação de Agricultores do Distrito, no Parque de Leilões de Gado, seguindo-se uma marcha até à sede da Direção Regional de Agricultura.

A participar nesta manifestação, convocada pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), encontram-se cerca de 60 associações do setor, na sua maioria oriundas dos distritos de Portalegre e Évora, mas não só.

A presidente da Câmara de Portalegre e da Associação dos Agricultores do Disitrito de Portalegre, Fermelinda Carvalho, assegura que esta é “uma das maiores manifestações de sempre” na cidade, sendo que os agricultores estão “muitos descontentes” com aquilo que consideram ser o desmantelamento do Ministério da Agricultura. “Os agricultores têm sido muito desrespeitados e mal tratados e não acompanhados por parte do Ministério da Agricultura, que está a ser destruído, com a perda da secretaria de Estado”, acrescenta.

Entre aqueles que quiseram, por esta ocasião, manifestar a sua insatisfação perante a atual situação vivida, a Rádio Campo Maior encontrou o presidente da Câmara de Arronches, João Crespo, que “a apoiar a causa”, lembra que a agricultura “é fundamental ao desenvolvimento da região e do país”. “É uma causa mais que justa, porque sem agricultura o país não pode progredir. É chegada a hora do Governo olhar para este setor fundamental da nossa economia e apoiá-lo como deve ser”, garante.

Já Luís Machado, agricultor do concelho de Campo Maior, lembrando que uma manifestação com esta envergadura não acontecia no distrito de Portalegre não acontecia há cerca de 20 anos, lamenta o “estado” a que o Ministério da Agricultura chegou: “a ministra não dialoga com a agricultura, não põe cá fora os regulamentos pelos quais nos vamos reger nos próximos quatro anos”. “Vivemos um momento que é pior que a pandemia. Neste momento não sabemos com que linhas nos cosemos, nem sabemos qual é a direção, nem o que pretendem de nós”, diz ainda.

Os agricultores, que protestam contra aquilo a que apelidam de “desmantelamento do Ministério da Agricultura”, e que está a levar ao “desnorte governativo no setor agrícola e florestal”, exigem a demissão de Maria do Céu Antunes do cargo de ministra da Agricultura. “A ministra não percebe rigorosamente nada de agricultura”, garante uma das agricultoras presente nesta manifestação, lembrando que, neste momento, não há secretário de Estado e que, com a abertura de candidaturas aos fundos comunitários a 1 de março, ainda não há qualquer informação sobre o assunto.

“Eu espero que esta quantidade de pessoas que está nesta manifestação mostre o descontentamento em relação ao ministério da Agricultura, que é um ministério inexistente, que não procura uma estratégia para a agricultura em Portugal e os agricultores sofrem na pele a incompetência desta ministra”, diz outro agricultor.

Terras d’Ossa organiza caminhada para ajudar vítimas do terramoto na Síria e Turquia

A Associação Terras D’ Ossa está a proceder à angariação de fundos, para apoio às vítimas do terramoto, que ocorreu na Turquia e Síria, para serem entregues às ONG que estão no terreno.

A Associação conta com um associado de nacionalidade turca e um amigo de nacionalidade síria, que a vai guiando e pondo em contacto com pessoas no terreno.

Desta forma a Associação organiza, este domingo, 12 de fevreiro, uma caminhada solidária. Os donativos podem ser feitos atgravés do IBAN PT50 0045 6186 4033 2209 9414 5 ou MBWay 924 280 700.

 

Câmara de Elvas quer rever o regulamento das bolsas de estudo

A Câmara Municipal de Elvas divulgou, recentemente, a lista dos alunos contemplados com bolsas de estudo para o ensino superior.

Com um impacto financeiro de 300 mil euros, a autarquia vai, este ano, atribuir cerca de 200 bolsas de estudo. No entanto, de acordo com o presidente José Rondão Almeida, “é necessário rever o regulamento das bolsas de estudo, uma vez que um aluno que fique a estudar em Elvas não tem a mesma despesa que alguém que estude fora do concelho”.

Rondão Almeida refere que quase todos os candidatos viram aprovada a sua bolsa de estudo, o que faz com que a câmara “passe de 50 bolsas, aprovadas em regulamento, para cerca de 200, verdadeiramente atribuídas”.

A Câmara Municipal de Elvas atribui cerca de 200 bolsas de estudo para o ensino superior, num investimento de 300 mil euros. A lista completa dos contemplados para ver aqui.

Ensino Superior e Coesão Territorial em debate esta sexta-feira no CCC

“O Ensino Superior enquanto Dinamizador do Desenvolvimento e da Coesão Territorial” é o tema de uma conferência promovida, amanhã, 10 de fevereiro, no Centro de Ciência do Café (CCC), em Campo Maior, pelo Centro Internacional de Pós-Graduação Comendador Rui Nabeiro.

A abertura arrancará com uma sessão de boas-vindas presidida pelo comendador Rui Nabeiro, seguindo-se as intervenções de personalidades nacionais e internacionais, ligadas ao Ensino Superior e ao tecido empresarial, que irão analisar a iniciativa legislativa proposta por um grupo de cidadãos que pretendem ver atribuída ao Ensino Superior Politécnico a capacidade para outorgar Doutoramentos.

A conferência surge num momento em que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior procede à reavaliação do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES). A abrir os trabalhos, estará em análise o papel das Universidades Politécnicas no Desenvolvimento Territorial e na dinamização dos territórios em prol da coesão territorial. A ligação ao tecido empresarial local, o contributo para o desenvolvimento das regiões e o alinhamento com o mercado de trabalho são outros dos temas em debate.

A concretização desta alteração legislativa irá representar um importante contributo para potenciar uma tipologia formativa de matriz politécnica e reforçar o acesso à ciência baseada na prática pelas empresas que estão implementadas em Portugal. Um contributo que poderá ser ainda maior se se verificar a possibilidade de os Institutos Politécnicos passarem a usar a denominação de Universidade Politécnica, com naturais ganhos na internacionalização do Ensino Superior português e na captação de estudantes internacionais.

Recorde-se que o último relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), “Resourcing Higher Education in Portugal”, sublinhou a importância de o nosso País alterar o modelo de financiamento do Ensino Superior, de modo que este passe a ter em conta as necessidades de formação no território e a empregabilidade.

O programa completo:

9:00h – Receção de convidados

9:30h – Abertura – Sessão de Boas Vindas

Fundador do CIPGCRN, Comendador Rui Nabeiro

10:00h – Abertura dos trabalhos da conferência. Universidades Politécnicas e Desenvolvimento Territorial

Moderador: Jornalista, Hugo Alcântara

Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira

Presidente do Grupo Visabeira, Fernando Nunes

Presidente do Clube de Produtores Continente, Ondina Afonso

Special Advisor Higher Education Authority (Ireland), Rory Neavyn

11:00h – Coffee Break

11:30h – Financiamento vs Território

Moderador: Jornalista, Patrícia Matos

Investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, João Ferrão

Presidente do Conselho Geral do Politécnico de Leiria, Pedro Lourtie

Professora Catedrática da Universidade Nova de Lisboa, Fernanda Rollo

12:30h – Conclusões

Presidente do CCISP, Maria José Fernandes

12:45h – Encerramento dos trabalhos da conferência

A história e o legado de Degolados retratados em “Filhos da Freguesia”

Durante mais de meio ano, André Meira produziu, ao serviço da Junta de Freguesia de Degolados, a curta-metragem “Filhos da Freguesia”, que tem por base o legado e a história daquela aldeia do concelho de Campo Maior.

Recentemente divulgado nas redes sociais, este trabalho, que segundo o autor, licenciado em Cinema Documental, é “um produto artístico bastante honroso da história” de Degolados, apesar de “difícil” de executar, contou com o contributo de muita gente. “Consegui reunir meios suficientes para criar uma história que fosse legitimamente coerente e bem conseguida”, assegura.

Com o objetivo de tornar este filme uma apresentação de Degolados ao país, até porque “muita gente não conhece esta freguesia”, André Meira considera que “Filhos da Freguesia” acaba por servir de “introdução” à história da aldeia e a tudo aquilo que os degoladenses representam. Para isso, este jovem procurou, ao longo do filme, dar destaque, entre outros, às fontes e à igreja de Nossa Senhora da Graça, bem como às “várias coisas que existem nas fronteiras da freguesia, como as barragens e as instalações do Grupo Nabeiro e da Delta”, sem que nada ficasse por mostrar.

Havendo muitas pessoas em Degolados com histórias interessantes para contar, garante o cineasta, procurou-se dar voz a todos aqueles que quiseram contribuir para esta curta-metragem, mas sobretudo a pessoas nascidas na freguesia. “A história de Degolados não se conta sem falarmos daqueles que sempre viveram e que sempre conheceram a freguesia”, garante.

Sem possibilidade de trabalhar com equipamentos de alta gama, André Meira garante que o resultado final acaba por ser melhor que aquilo que podia imaginar. Com este trabalho, este jovem tem esperança que se lhe possam ser abertas portas para um futuro profissional na área do cinema.

A curta-metragem “Filhos da Madrugada” tem cerca de 25 minutos e conta, entre outros, com as participações do presidente da Junta de Freguesia, João Cirilo; da secretária, Olga Madeira; do tesoureiro, Bruno Marques; e do presidente da União Futebol de Degolados, Florival Cirilo.

A curta-metragem para ver, na íntegra, no vídeo abaixo.

Homem detido por caça ilegal em Fronteira

Um homem de 39 anos foi detido na passada terça-feira, 7 de fevereiro, por caça ilegal, no concelho de Fronteira, pelo Comando Territorial de Portalegre, através do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA).

No âmbito de uma ação de fiscalização ao exercício do ato venatório, os elementos do NPA detetaram um indivíduo a caçar numa montaria ao javali, que detinha uma arma de caça semiautomática, contendo uma munição na câmara e um carregador inserido com dez munições, perfazendo um total de 11 munições, quando o limite máximo para este tipo de arma são três munições.

No seguimento das diligências policiais, foi possível apreender uma arma de caça semiautomática; um carregador; 42 munições e uma carta de caçador.

O detido foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Fronteira.