Mora com eventos ligados ao vinho e às migas em janeiro e fevereiro

A Prova do Vinho Novo de Cabeção está de regresso nos dias 27 e 28 deste mês.

Esta 26ª edição do certame conta com novas atividades e promete envolver todos os visitantes na cultura do Vinho da Talha de Cabeção.

Para presidente da Câmara de Mora Paula Chuço, o objetivo desta iniciativa é visitar as adegas de Cabeção, aderentes, bem como degustar o vinho”.

Para além deste evento, e já no mês de fevereiro será dado destaque “às migas alentejanas do concelho de Mora, que há muita variedade e todos os anos lançam novidades”, no que a esta iguaria diz respeito.

A presidente convida ainda todos a desfrutarem não ó destas iniciativas, bem como dos restantes atrativos do concelho. “Convido todos a visitar-nos, para além da gastrostomia temos vários locais aprazíveis, em Mora podem ver o Fluviário e Museu, em Brotas uma igreja lindíssima que vai completar 6500 anos, em Cabeção, temos muitas adegas, em Pavia um património megalítico, além da nossa população que tem uma característica muito própria, que é o bem receber”.

Concelho de Mora que conta no final deste mês com prova de vinhos de Talha de Cabeção, e em fevereiro dá destaque às migas do concelho.

Corta-Mato de Portalegre este domingo em novo circuito no Campus Politécnico

Este domingo, dia 8 de janeiro, é estreado o novo circuito de corta-mato de Portalegre, localizado no Campus Politécnico, com o Atletismo Clube de Portalegre e o Instituto Politécnico a promoverem uma prova que contempla todos os escalões oficiais, bem como uma Corrida e Caminhada da Família.

Este novo circuito de corta-mato tem 1600 metros de extensão, em terrenos do Politécnico de Portalegre, que circundam o lago e o olival. Comunidade académica e população são convidadas a participar neste evento desportivo inaugural ou apenas para assistir e aplaudir os atletas em prova.

O início da Corrida e da Caminhada da Família está marcado para as 10 horas. Segue-se, às 10h30, a prova masculina de corta-mato, de 6.400 metros; às 10h35, a feminina, de 4.800 metros; às 11h05, a competição de sub-18 (3.200 metros); às 11h25, a de sub-16 (2.400 metros); às 11h45, a de sub-14 (1.600 metros); às 11h55, a de sub-12 (800 metros); e, por fim, ao meio-dia, a de sub-10 (600 metros).

Arronches: FICAR organiza passeio micológico este domingo no Marco

Um passeio micológico, com vista a promover a preservação e a partilha de conhecimento sobre os cogumelos presentes na região, é a sugestão da associação FICAR, para a manhã deste domingo, dia 8 de janeiro, no Marco, em Esperança, no concelho de Arronches.

No decorrer de um passeio “descontraído, pela natureza, ar ao livre”, os participantes terão oportunidade de observar várias espécies de cogumelos da época e aprender mais sobre eles, revela o presidente da FICAR, Luís Garção.

“A associação sempre olhou para o património natural de uma forma especial e acreditamos que seja através deste tipo de iniciativas que conseguimos puxar a atenção das pessoas para os recursos que nós temos e, por isso, também quebrar alguns mitos e medos que as pessoas têm quando se fala de cogumelos”, adianta o responsável.

Com intenção de realizar mais saídas de campo, Luís Garção assegura que o importante, com estas atividades, é “explorar tudo aquilo que é o património natural, a micologia e a diversidade presente também” no Parque Natural da Serra de São Mamede.

A cada participantes, a organização recomenda estar “bem hidratado, trazer água extra, ter tido uma boa refeição pela manhã e sapatos apropriados”. “Caminhamos com chuva ou sol, então venha preparado para o clima húmido. O trilho pode estar lamacento”, alerta ainda.

O início do percurso, amanhã, está marcado para as 9h30, no Marco, terminando, por volta das 12h30, com a degustação e análise de várias espécies de cogumelos.

A FICAR, sediada em Portalegre, pretende desenvolver atividades de caráter cultural e recreativo pelos vários ramos artísticos e promover o contacto entre diversas gerações, estilos e aprendizagens. Consideram-se realizáveis pela associação atividades como workshops, música ao vivo, exposições, palestras, debates, sessões de cinema, dança, representação, fotografia, artesanato e arte urbana.

A FICAR encara 2023 como um ano de renovação tendo sido eleita, pela primeira vez desde a sua criação, em 2012, uma nova direção com o objetivo de angariar novos sócios e novas fontes de financiamento através da dinamização de atividades de carácter cultural e de outras ações geradoras de recursos indispensáveis ao seu funcionamento e à perenidade dos seus projetos.

Higino Maroto prepara novas obras para 2023

Higino Maroto (na foto), escritor natural de Barbacena, no concelho de Elvas, lançou recentemente o seu último livro, intitulado “Por detrás da fechadura”.

Trata-se de “um livro de poesia que pretende mostrar uma forma diferente de olha a realidade”, segundo Higino Maroto. Em 2023, o escritor pretende, pelo menos, lançar mais um livro.

“Por detrás da fechadura” é a nona obra lançada por Higino Maroto, tendo já escrito três romances e seis livros de poesia.

A entrevista completa para ouvir no podcast abaixo:

Orfeão de Portalegre em Concerto de Ano Novo este domingo em Campo Maior

A Igreja Matriz de Campo Maior será, na tarde deste domingo, 8 de janeiro, palco de um concerto de Ano Novo, pelo Orfeão de Portalegre.

Este é um espetáculo que estava inicialmente prevista para 18 de dezembro, mas que foi adiado, devido às cheias, que, no dia 13, devastaram as casas e os bens de várias famílias campomaiorenses.

Ainda que seja um concerto de ano novo, explica um dos elementos do órfão, José Ceia, serão apresentados vários temas de natal, com o objetivo de confortar todas as pessoas que sofreram na pele esta catástrofe. “Nós somos compreensíveis ao que se passou em Campo Maior, falámos com a Câmara e adiámos o concerto”, explica.

Para confortar “um pouco as pessoas que sofreram tanto em Campo Maior”, José Ceia garante que o Orfeão vai dar o seu “melhor”. Esta promete ser uma tarte “muito especial”, onde não faltarão temas como o Natal de Elvas. “Serão basicamente músicas portugueses, feitas há muitos anos, de vários natais que fomos descobrindo e que vamos mostrando aquilo que, realmente, se faz de bom em Portugal”, remata.

O início do concerto está marcado para as 16 horas.

Euromilhões: jackpot de 50 milhões para terça-feira

O próximo concurso do Euromilhões, na terça-feira, vai contar com um jackpot de 50 milhões de euros, uma vez que nenhum apostador acertou na chave sorteada ontem.

O segundo prémio, de 342 mil euros, saiu a dois apostadores no estrangeiro. Já o terceiro não foi atribuído a nenhum apostador, saindo em Portugal um quarto prémio, no valor de 9.900 euros.

A chave sorteada no concurso de ontem do Euromilhões é composta pelos números 16, 31, 35, 44 e 45 e pelas estrelas 4 e 12.

Esta notícia não dispensa a consulta dos números através do portal dos Jogos Santa Casa.

Tradição de cantar as Janeiras em Campo Maior reúne várias gerações (c/fotos e vídeos)

A população de Campo Maior saiu esta sexta-feira, 6 de janeiro, em massa, à rua para cumprir a tradição de cantar as Janeiras.

Esta iniciativa promovida pelo município, acabou por resultar num convívio de gerações, contando, entre outros, com o Grupo “Despertar Alentejano”, os alunos da Academia Sénior da CURPI e do Centro Educativo Alice Nabeiro, que pelas ruas cantaram as Janeiras, e onde não faltaram as pandeiretas e as castanholas.

Para o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, este momento assume-se como uma forma de levar alegria às ruas da vila, deixando alguns momentos menos bons para trás, e abraçando o novo ano com otimismo. “Este é um início de ano com muita esperança e muita fé, numa iniciativa com muitas crianças e pessoas mais velhas associadas, e este sair à rua e cantar, depois de uma quadra natalícia que não foi a esperada, é também deixar as mágoas para trás e pensar que este é um ano, com mais otimismo para os campomaiorenses”, refere o autarca.

Já Carlos Clemente, presidente do Grupo “O Despertar Alentejano”, que colaborou esta iniciativa, “para trazer de novo a tradição a Campo Maior” enaltece a presença das gerações mais novas.

Foram cerca de 120 as crianças do Centro Educativo Alice Nabeiro que se associaram ao Cantar as Janeiras. Carlos Pepê, coordenador pedagógico da instituição de ensino, revela que estas iniciativas “são sempre muito importantes”, até porque estão a trabalhar com as crianças, “os anos 80, num projeto que se chama “conta-me como foi” e cantar as janeiras faz parte desses anos, e por isso, essas iniciativas são muito importantes e estaremos sempre ao lado dos nossos parceiros, como eles estão para nós, esta é uma tradição em Campo Maior e assim somos uma comunidade mais forte”.

Falámos ainda com algumas pessoas que saíram à rua para cantar as Janeiras. Marcelina Pingo considera que este é “um convívio muito bonito”.

Nas palavras de Céu Militão esta iniciativa “é maravilhosa, e isso nota-se pela presença de todas as gerações”, para si, esta é uma forma de começar o ano “em grande, de forma divertida, em paz e com muita saúde”.

Campomaiorenses que saíram esta tarde à rua para Cantar as Janeiras, como manda a tradição, juntando várias gerações e percorrendo as ruas da vila.


Abertas candidaturas para o Prémio Fluviário 2022 – Jovem Cientista do Ano

Estão abertas as candidaturas para ao Prémio Fluviário 2022- Jovem Cientista do ano, até dia 15 deste mês. A presente edição premiará o investigador com o valor monetário de mil euros.

O Fluviário de Mora abre novamente portas a um jovem cientista de mostrar o seu trabalho, através do Prémio Fluviário 2022. Esta distinção pretende destacar um aluno (PhD, MSc, Lic.), que tenha publicado, como primeiro autor, um artigo (revista SCI), no ano a que se refere o concurso, na temática conservação e biodiversidade de recursos aquáticos continentais (Estuários e Rios).

As candidaturas deverão ser submetidas até ao dia 15 deste mês e poderão ser feitas pelos orientadores, co-autores dos artigos ou pelos próprios alunos. Cada candidato só poderá submeter um artigo a concurso.

Regulamento e ficha de inscrição disponível aqui.

Município de Arronches vai concluir recuperação de edifício na Rua do Arco

Depois de ter sido iniciada, por administração direta, a empreitada de reabilitação dos edifícios com os números 11 e 13 da Rua do Arco, em Arronches, foi agora adjudicada a um empresário do ramo de construção civil, que irá realizar os acabamentos para deixar os referidos fogos prontos a ser habitados.

O contrato de adjudicação da obra foi assinado na tarde de terça-feira, dia 3 de janeiro, tendo estado presente, nos Paços do Concelho de Arronches, o empresário que irá avançar com a empreitada, Luís Gonçalves, que foi recebido pelo presidente da autarquia, João Crespo, acompanhado pelo chefe da Divisão Administrativa e Financeira, Paulo Trindade e pela técnica da Divisão de Obras e Serviços Urbanos da Câmara Municipal, Dulce Bigares.

Esta empreitada de recuperação de mais uma casa devoluta, na qual o Município de Arronches vai investir a importância de 102.810 euros, vem dar continuidade àquilo que é o compromisso assumido pelo executivo para com a população de revitalizar o centro histórico da vila, valorizando-o não só a nível estético, como também através da disponibilização das habitações reabilitadas para arrendamento a famílias jovens.

De relembrar que a autarquia já se encontra a recuperar outra moradia na Rua do Arco, esperando iniciar em breve as obras para reabilitação das habitações adquiridas anteriormente e que se situam na Rua Almirante Cândido dos Reis, popularmente conhecida como Rua do Paço.

DECO exige ao Governo a criação de um Fundo de Catástrofe

A DECO tem vindo a exigir ao Governo a criação de um Fundo de Catástrofe, que proteja os consumidores na ocorrência de fenómenos climáticos extremos, como as ondas de calor e os incêndios, no verão, e as cheias, que recentemente afetaram fortemente distritos como os de Portalegre e Évora.

Ana Sofia Rosa, jurista na delegação do Alentejo da DECO, questiona-se quando é que o Governo pretende criar a este fundo, quando os consumidores, como aqueles que perderam quase todos os bens, nas inundações, se “encontram totalmente desprotegidos e a terem de suportar elevados prejuízos sozinhos”.

Os danos sofridos com as cheias são muito elevados, sendo, por isso, necessário, para quem os tem, acionar os seguros. Ana Sofia Rosa explica de que forma os consumidores devem proceder, nesse caso: “caso tenha contratado uma cobertura que o proteja contra as consequências de fenómenos naturais, como tempestades, inundações, aluimento de terras e demolição e remoção de escombros, reúna fotografias dos danos sofridos e contacte a sua seguradora dando conta do que aconteceu”.

“Tem dificuldade em interpretar a apólice e as condições contratuais? Já participou o sinistro e tarda em chegar a resposta da Companhia de Seguros? Contacte os serviços da DECO e o Gabinete de Apoio ao Consumidor vai analisar a situação que nos expôs e irá entrar em contacto consigo”, adianta a jurista.

A verdade é que a grande maioria dos consumidores pertence à franja da população que não tem seguro ou cobertura para estes casos relacionados com os fenómenos climáticos extremos, daí a necessidade da criação deste fundo exigido ao Governo pela DECO.

“A grande maioria de consumidores não subscreveu um seguro, seja porque desconhecia que podia fazê-lo, seja porque não tem capacidade económica para contratar mais esta cobertura”, assegura Ana Sofia Rosa. Ciente desta realidade, a DECO tem defendido, nos últimos anos, junto do Governo, “que reconheça a situação de fragilidade em que muitos consumidores e os seus bens se encontram face a fenómenos climáticos extremos, incluindo também os incêndios que destes decorram, e crie um Fundo de Catástrofe que proteja os cidadãos que sejam vítimas destes eventos”.

A edição desta semana da rubrica da DECO para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo: