O Auditório Municipal Ary dos Santos, em Avis, acolhe, no próximo dia 28, as XIII Jornadas Técnicas Apícolas – Avis Melífera.
O evento, organizado pela ADERAVIS, tem início marcado para as 9h30, contando com a participação, entre outros, de apicultores, técnicos apícolas e dirigentes associativos ligados ao setor.
Durante a manhã, decorrem dois workshops, um sobre a “manufactura de sabonetes de mel”, orientado por Paulo Ventura (MELGARBE), e outro, com debate sobre o “combate à vespa velutina”, com as intervenções de Bruno Moreira (Turma da Abelha) e Carlos Filipe (CAF EXPERT LDA) e moderação de Paulo Varela.
Já durante a tarde serão debatidos os seguintes temas: a “optimização sustentável da condução de colónias ao longo do ano”; o “Programa Nacional 2023/2027”; e as “estratégias para combater a subida dos custos de produção na apicultura”.
No decorrer do evento, serão ainda homenageados três associados da ADERAVIS já falecidos. O encerramento das jornadas está previsto para as 18 horas.
Os interessados em participar no almoço destas jornadas devem fazer a sua inscrição através do email montedemel@gmail.com.
A Câmara Municipal de Portalegre entregou, na passada quarta-feira, dia 11 de janeiro, equipamentos desportivos a vários clubes do concelho, nomeadamente bolas de futebol e de futsal, para utilização em competições oficiais.
O material desportivo foi entregue pela presidente do Município, Fermelinda Carvalhom e pelo vereador do Desporto, António Casa Nova, aos responsáveis de cinco clubes do concelho com a prática federada de Futebol e de Futsal, tanto masculino como feminino, em diversos escalões, nomeadamente ao Sport Clube Estrela, Clube Desportivo Portalegrense 1925, C.P.T. São Cristóvão, Casa do Benfica de Portalegre e Clube Feminino dos Covões.
Esta medida vem no seguimento de diversas iniciativas da Câmara Municipal, com o objetivo da projeção da área desportiva, tais como os Contratos Programa entre o Município e as associações desportivas do concelho, a requalificação de espaços, a aquisição de equipamentos e uma especial atenção por candidaturas que promovam a prática desportiva.
O 1º Fórum de Cooperativas Integrais resultou no surgimento da Rede de Cooperativas Integrais. Em outubro de 2022, na aldeia de Casa Branca, em Montemor-o-Novo, esta nova rede, permitiu o progresso ambiental e social através de uma “economia de proximidade, cooperação em rede e descentralização”.
Criar economias sem fins lucrativos de base comunitária e ecológica, foi o objetivo deste Fórum, do qual nasceu um projeto com vista assentar “nos princípios de democracia direta, economia de proximidade, cooperação em rede e descentralização”, conforme afirma José Janela, da Quercus.
As cooperativas Integrais distinguem-se como multissetoriais. Os cooperantes estão no controlo do consumo, quer nos meios de produção como na forma de produção, e na estrutura da cooperativa integral, não se cingindo “apenas a um ramo de atividade, permitindo integrar cooperantes de áreas profissionais muito distintas. Opera em todos os ramos de atividade social e económica necessários ao viver, desde a produção de bens e serviços ao desenvolvimento de projetos em áreas como a saúde, a educação, a habitação ou a energia”, como indica José Janela, tendo em conta as preocupações ambientais e princípios ecológicos.
No Alentejo, as cooperativas integrais desenvolvem e promovem as diferentes atividades, atualmente, em duas cooperativas: a Minga, em Montemor-o-Novo que “reúne pequenos produtores e consumidores e que é a primeira cooperativa integral que surgiu em Portugal, já em 2015”, e a Regenerativa em Odemira. A Cooperativa Minga “está ativa nas secções agrícola – apoia a produção de pequenos agricultores do concelho – comercialização, serviços, habitação e construção”, estabelece José Janela.
A criação da Rede de Cooperativas Integrais é o tema da edição desta semana no programa “Ambiente em FM”, que pode ouvir no podcast abaixo:
A exposição de pintura e desenho “Animalium vs. Bestiário – Entre o Sagrado e o Profano”, de Teresa Ribeiro, é inaugurada, no próximo dia 21 de janeiro, pelas 17 horas, na Galeira de São Sebastião, em Portalegre.
A mostra pode ser visitada até dia 28 de fevereiro, de segunda-feira a domingo, das 9 às 12h30 e das 13h30 às 17 horas.
O vinho tinto 2021 da Adega da Torre, em Campo Maior, é um dos premiados da 9ª edição do Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola.
Na cerimónia de entrega de prémios, que decorreu na passada sexta-feira, 13 de janeiro, na Estufa-Fria, em Lisboa, a Adega da Torre recebeu o galardão Tambuladeira de Ouro.
Este concurso de vinhos é desenvolvido pelo Crédito Agrícola em parceria com a Associação dos Escanções de Portugal.
Esta última edição deste ano do concurso recebeu um total de 218 vinhos – brancos, tintos e espumantes -, colocados à prova por 94 produtores nacionais das várias regiões vitivinícolas do país, clientes e associados do Crédito Agrícola.
Ao fim de dois anos, a procurar a integração e a inclusão social de crianças e jovens, a nível educacional e social, provenientes de contextos mais vulneráveis, em Campo Maior, a Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos (CURPI), enquanto gestora, na vila, do programa governamental Escolhas, deu, no final de 2022, por terminado o seu trabalho neste âmbito.
Através deste programa, três funcionárias da CURPI acompanharam, ao longo de dois anos, crianças e jovens de etnia cigana, no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, bem como alunos de países do leste. Integrar e combater o insucesso escolar foram sempre as principais premissas deste projeto.
Terminado o contrato, e apesar de ter sido solicitado à instituição que o mesmo fosse prolongado por mais meio ano, a CURPI não aceitou, revela o presidente José Pedro Caldeirão, lembrando que este foi um projeto que lhe deu muitas dores de cabeça: “eles pediram-me mais seis meses, mas eu disse-lhes que nem mais um dia”.
Com o Escolhas, cabia à CURPI, por mais que, posteriormente, fosse ressarcida, avançar com os ordenados das funcionárias afetas ao projeto, o que, inevitavelmente, deixava a instituição numa posição mais vulnerável. “As funcionárias gastavam o dinheiro, para acompanhar as crianças menos privilegiadas, de maneira que eu tinha de avançar com esse dinheiro e com os ordenados e o Escolhas só nos pagava ao fim de três meses”, recorda o presidente da CURPI.
Descrevendo esta como uma fase complicada para a instituição, José Pedro Caldeirão explica que “o Escolhas usou sempre as instituições particulares de solidariedade social em benefício deles”. “Nós é que ficávamos abananados”, acrescenta.
Para se poder gerir um projeto como este, assegura José Pedro, é necessário ter dinheiro, algo que a CURPI não tem. Não tendo verbas suficientes para fazer face às despesas, a CURPI contou com um empréstimo de sete mil euros, por parte do comendador Rui Nabeiro, a pedido de “alguém”. “Eu não queria, porque eu tenho confiança suficiente para pedir-lhe o que necessito, aliás, esta casa está feita porque ele ofereceu para aqui cem mil euros”, acrescenta.
Ainda assim, e apesar das dificuldades, José Pedro Caldeirão não tem dúvidas que este foi um projeto “muito importante”, sobretudo para as crianças e jovens que estiveram abrangidos pelo Escolhas.
O Escolhas é um programa governamental de âmbito nacional, criado em 2001, promovido pela Presidência do Conselho de Ministros e integrado no Alto Comissariado para as Migrações.