Loja Social da Câmara de Portalegre entrega cabazes a 90 famílias

A Loja Social da Câmara Municipal de Portalegre promoveu, no passado dia 21, a entrega de mais de 90 cabazes de Natal, com o objetivo de proporcionar umas festas mais calorosas e felizes às famílias com maiores vulnerabilidades económicas e sociais do concelho.

Nesta quadra festiva, em que os gestos de solidariedade ganham um sentido maior e mais abrangente, a Câmara de Portalegre uniu esforços com diferentes instituições e particulares de modo a chegar à mesa de Natal e Ano Novo dos utentes da Loja Social e das famílias ucranianas acolhidas.

Estes cabazes foram constituídos de forma personalizada, em função do número de elementos do agregado familiar, com bens de primeira necessidade e outros que fazem parte da tradicional ceia de Natal, tais como bacalhau e perú, vinho, queijo, enchidos, abacaxi, bombons, açúcar, farinha, massa grossa e massa miúda, leite, cereais, bolachas, atum, salsichas, grão, esparguete, manteiga, azeite e óleo, sumo, marmelada, compota e pudins.

Paralelamente, também se associou a esta campanha de solidariedade a Companhia de Seguros Fidelidade, com a oferta de 40 cabazes, que foram distribuídos por outras famílias, também sinalizadas no concelho de Portalegre.

Os Quatro e Meia prometem casa cheia na Ovibeja em 2023

Foto: Arlindo Camacho

“Amanhã” é apenas uma das muitas músicas que vão ecoar no palco principal da 39ª Ovibeja, com a atuação de Os Quatro e Meia.

No dia 28 de abril de 2023, os palcos da Ovibeja vão render-se às virtudes de João Cristóvão Rodrigues (violino e bandolim), Mário Ferreira (acordeão e voz), Pedro Figueiredo (Percussão), Ricardo Liz Almeida (guitarra e voz), Rui Marques (contrabaixo) e Tiago Nogueira (guitarra e voz), os seis elementos que compõem Os Quatro e Meia.

A banda, que se caracteriza pela energia e boa disposição, fez-se ao caminho em 2013 pela mão de cinco amigos com gosto pela música (hoje já são seis), sendo que o seu álbum de estreia – “Pontos nos Is” – editado em 2017 com o selo da Sony Music Portugal, entrou diretamente para o primeiro lugar do top nacional de vendas.

Ano após ano a banda tem vindo a acumular posições de sucesso. Em 2020, o segundo longa-duração de originais “O Tempo Vai Esperar”, álbum composto por 11 faixas, conquistou o primeiro lugar no top nacional de vendas na semana em que foi editado.

Conforme informação oficial da banda, 2021 trouxe ainda uma nomeação para os Prémios Play, na categoria de “Melhor Banda”. No leque dos muitos desafios de 2022 conta-se ainda a participação d’Os Quatro e Meia como finalistas do Festival da Canção com “Amanhã”, da autoria de Tiago Nogueira, terminando o concurso em 2º lugar.

Em 2023 a Ovibeja vai ser um dos palcos de excelência em que a banda Os Quatro e Meia vão cantar e encantar, no dia 28 de abril, os seus milhares de fãs.

A 39ª Ovibeja, a decorrer de 27 de abril a 1 de maio, em Beja, é uma organização da ACOS – Associação de Agricultores do Sul.

Colégio da Europa tem candidaturas abertas para bolsas de estudo

O Colégio da Europa, uma instituição académica estabelecida em Bruges desde 1949, tem abertas as candidaturas às bolsas de estudo das pós-graduações para o ano letivo 2023/2024.

“Direito da União Europeia, estudos económicos europeus e estudos políticos europeus são algumas das áreas de investigação deste colégio que conta com propinas a rondar os 27 mil euros”, referiu-nos Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo.

Os candidatos devem ter pelo menos 240 ECTs na sua formação, o que corresponde, por exemplo, a uma licenciatura e pelo menos um ano de mestrado”, diz a responsável.

As candidaturas devem ser apresentadas no site do Colégio da Europa, até dia 18 de janeiro de 2023.

As bolsas de estudo do Colégio da Europa são o tema da edição desta semana do Espaço Europa, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo.

Cátia Ezequiel explora relação do Homem com a Terra em exposição no Museu Militar de Elvas

Vários cantos e recantos do Museu Militar de Elvas são, desde o passado dia 21, palco de uma mostra do trabalho artístico da elvense Cátia Ezequiel, que abrange áreas como o desenho, a instalação, a fotografia e o som.

“Aurora”, assim se chama esta exposição, tem por base uma comunicação circular entre opostos, como branco e preto, sombra e luz, destruição e construção, natureza e ação humana, em que a artista explora, sobretudo, a relação do Homem com a Terra.

Sendo natural do concelho de Elvas, explica Cátia Ezequiel, e seis anos depois de ter sido mãe, encontrou no museu militar o espaço ideal para apresentar este seu projeto, no qual vinha a trabalhar desde o verão. “Quando passei pelo quartel, achei que o quartel deveria ter qualquer minha para mostrar. Surgiu a oportunidade, foi feita a proposta, muito bem acolhida. O diretor foi muito recetivo”, começa por contar. A motivar a apresentação desta proposta, adianta, esteve o facto de ter sido em Elvas que cresceu, estudou e onde quer passar a sua velhice.

Esta, que acaba por ser uma exposição bastante imersiva, conta com um roteiro, que convida a visitar o trabalho de Cátia, entrosado com o espólio do próprio museu, e que tem início na sala de exposições temporárias e que conduz o público até a uma casamata. “Estive aqui em residência e a ideia será projetar toda a realidade militar – e agora mais do que nunca -, mas a minha intervenção aqui no espaço, complementa o que cá está, passa por quatro momentos”, explica a artista.

Numa primeira fase, na sala de exposições temporárias do museu, encontra-se uma fotografia retroiluminada. “Num segundo momento, podem encontrar, na casamata, uma instalação luminosa, com alguns registos fotográficos, de outro artista plástico, Rui Cambraia, que foi meu professor na Escola Superior de Educação de Portalegre”, adianta Cátia Ezequiel. Esta instalação, assegura, representa “o renascer e o recomeçar”, que pretende que estejam “bem marcados” nesta exposição.

Por inaugurar está ainda um outro espaço desta exposição, que poderá ser visitado no início de 2023, no paiol do museu militar, que resulta de uma performance que Cátia Ezequiel apresentou ali, ao longo de 24 horas: “quis que ficasse uma marca dentro espaço, do que aconteceu ali dentro, num primeiro momento, das 18 horas às seis da manhã e, depois, no dia da inauguração, das seis da manhã até às 18 horas”.

As carpideiras, uma instalação preta e branca e “um símbolo de esperança” são outras das peças em exposição no museu, mais propriamente na Messe de Sargentos. Ainda na Messe, é possível visualizar “Aurora”, um vídeo captado por Cátia Ezequiel, antes do dia nascer, a partir do ponto mais alto do museu.

Com este projeto, Cátia Ezequiel pretende alertar para a necessidade de se ter uma consciência de tudo aquilo que está a acontecer no planeta Terra e para as questões da sustentabilidade, por mais que a arte contemporânea permita várias leituras e interpretações. Em três palavras, a artista descreve este seu projeto como “provocatório, exigente e harmonioso”.

Com curadoria de Ana Calçada, “Aurora” pode ser visitada até dia 21 de março de 2023.

Melhores alunos de Campo Maior recebem prémio de mérito escolar

Os Prémios de Mérito Escolar, do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, referentes aos anos letivos de 2019/2020, 2020/2021 e 2021/2022, que não puderam ser entregues anteriormente devido às restrições impostas pela pandemia, foram entregues ontem, dia 28 de dezembro, numa cerimónia que aconteceu na Biblioteca Escolar da Escola Secundária.

Estes reconhecimentos premeiam os melhores alunos do Ensino Secundário Regular e do Ensino Secundário Profissional e foram entregues aos alunos pelo presidente do Município, Luís Rosinha, e pelo diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona.

Os prémios, no valor de 500 euros, foram oferecidos pelo Município de Campo Maior, pelo Agrupamento de Escolas e pela Delta Cafés.

Foram reconhecidos nesta cerimónia, José Cruz, enquanto melhor aluno do Ensino Regular, e Andreia Pereira, enquanto melhor aluna do Ensino Profissional, no ano letivo 2019/2020; João Pereira (melhor aluno do Ensino Regular) e Luís Louro (melhor aluno do Ensino Profissional), em 2020/2021; e Pedro Martins (melhor aluno do Ensino Regular) e Eduardo Orelhas (melhor aluno do Ensino Profissional), em 2021/2022.

Fonte: Município de Campo Maior

Luís Fava é o novo presidente da direção dos Bombeiros de Campo Maior

Luís Fava é o novo presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, depois da lista única, que encabeçava, se ter submetido, ontem à noite, 28 de dezembro, às eleições para os novos órgãos sociais da corporação, para o triénio 2023-2025.

Eleita com 21 votos dos sócios, todos a favor, esta direção é composta por vários elementos que transitam da anterior. Ainda assim, e com algumas novas caras, garante Luís Fava, este é “um projeto de continuidade” do trabalho desenvolvido e assumido há três anos.

“Eu venho da direção anterior, mas assumo o mesmo papel, porque eu digo sempre que nós éramos quatro presidentes, dos quadros da direção, e continuamos com o mesmo método de trabalho. Eu não gosto de ser presidente de nada, mas gosto que os meus colegas de direção tomem também decisões”, assegura Luís Fava.

Na direção, a vice-presidência é assumida agora por Paulo Amaral e Paulo Pinheiro, enquanto Carlos Belo é o tesoureiro. José António Caramelo é vogal e Luís Paio e Amélia Palma os suplentes.

Esperando que a população acredite nesta equipa, Luís Fava deixa ainda um agradecimento pelo apoio dos seus colegas de direção, nesta recandidatura, ao comandante Paulo Moreiras, “que foi também importante”, a todos os operacionais, que “deram tudo para que este projeto fosse uma realidade” e ao presidente da Câmara, Luís Rosinha, que “tem sido incansável com a instituição e com os bombeiros”.

De recordar que a antiga direção era presidida por João Monho que, após a sua demissão, em junho de 2021, foi assumida pelo vice-presidente Paulo Pinheiro.

Junta da Expectação “abraça” instituições de Campo Maior com novo programa de apoio

Quando se prevê que 2023 seja um ano de grandes dificuldades, a Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação criou o programa de apoio “Abraçar o Social”, com vista a ajudar várias instituições de Campo Maior.

O presidente da junta, Hugo Milton, assegura que, através deste programa, as diversas associações e coletividades apoiadas, e que se encontram “mais próximas dos campomaiorenses”, vão poder entrar no novo ano “mais fortalecidas”.

“São eles que nos ajudam no dia a dia e faz todo o sentido este apoio, para estarmos todos unidos. 2023 vem aí, poderá até ser um ano com mais dificuldades, e este apoio servirá para eles o encararem de uma forma mais firme e com os pés bem assentes no chão”, explica o presidente.

Hugo Milton explica ainda que instituições como os Bombeiros, a CURPI, o União Futebol de Degolados, a Casa do Povo e a Banda 1º de Dezembro vão poder contar com a ajuda da junta de freguesia, com a atribuição de valores monetários para a compra de algo que necessitem, para que possam continuar a desempenhar as suas funções. “Essas instituições poderão encarar 2023 de uma forma mais calorosa e sempre sabendo que, todos os unidos, poderemos sempre ultrapassar qualquer barreira que se nos coloque pela frente”, remata.