Presidente da CIMAA apela à solidaridade e humanidade da população

A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), garante o presidente Hugo Hilário, tem conseguido passar uma “mensagem de concertação entre todos”, apelando à comunidade para que, também nesta época de natal, seja “mais solidária e humana”.

“Em primeiro lugar estão os nossos territórios, as nossas pessoas e depois estão as nossas diferenças e é isso que também temos de passar à comunidade”, assegura Hugo Hilário. “Depois de tudo o que está a acontecer, as pessoas têm de perceber que isto é inesperado, estas cheias, e que não digam que na rua do presidente não há cheias de certeza. Nós temos de ser mais solidários, mais humanos e sentir que, quem está connosco, também está para fazer o melhor e para nos defender”.

“Não haverá nunca, nenhum de nós, enquanto presidente de autarquia ou eleito, que não tente fazer o melhor pela sua comunidade”, assegura ainda.

Por esta ocasião do natal, o presidente da CIMAA deixa ainda uma “mensagem de união, de concertação e de exemplo”, na esperança que 2023 limpe “algumas coisas cinzentas que temos vivido nos últimos anos”.

Vera Escoto: “o maior presente que podemos dar, este Natal, é ouvir os outros”

Neste Natal, a Diretora Clínica da ULSNA, Vera Escoto deixou uma mensagem para todos, para que “tenhamos esperança, tenhamos fé e que ouçamos os outros, porque o grande presente que podemos dar aos outros é saber ouvi-los”.

Vera Escoto espera que, este ano, “o nosso embrulho vá cheio de generosidade, humanidade, fé e esperança por um dia melhor, que tem de ser construído por nós, porque não podemos esperar nada de mão beijada, temos que fazer crescer, amando das pessoas, dando o melhor de nós”.

“Um bom e santo natal e que o ano novo traga tudo de bom”, deseja ainda Vera Escoto.

João Crespo espera que este possa ser um natal de “esperança e paz”

Numa mensagem de “muita esperança e força”, dirigida à população de Arronches e dos ouvintes da Rádio Campo Maior, e lembrando o mau tempo que causou inúmeros estragos em vários concelhos da região, o presidente da Câmara de Arronches, João Crespo, assegura que este foi um “ano difícil”, devido também à pandemia, “que continua à assolar-nos, mas também às contingências que a guerra na Ucrânia nos provocou”.

Descrevendo 2022 como um ano difícil, tanto para as famílias,como para as autarquias, João Crespo lembra que os municípios “tiveram de se reinventar e criar mecanismos, para ajudar a população”.

Recordando também o dia 13 de dezembro, como um dia trágico para o Alto Alentejo, devido às cheias que “condicionaram muito a vida das pessoas”, o presidente dirige, a todos, neste natal, uma mensagem de “esperança e paz, neste mundo louco em que vivemos”, na esperança que 2023 seja “muito melhor” que 2022.

Joaquim Lourenço transforma madeira em obras de arte

Joaquim Lourenço tem, num anexo da sua casa, em Vila Boim, um presépio composto por centenas de peças, a maioria feitas em madeira.

Tudo começou com um desafio em fazer “bancos em madeira e recrear o seu quintal em ponto pequeno, há cerca de três anos. Mas posso dizer-lhe que nunca tinha feito nada em madeira. Pedi apenas ao meu neto para me desenhar num papel o pé do banco. O primeiro não ficou muito bom. No dia seguinte, decidi tentar novamente e assim chegámos a este ponto. Este ano, decidi, em Agosto, começar a fazer a igreja de Vila Boim. A mulher pediu-me também uma casa para colocar uma mulher à janela a estender roupa e cá estão as duas peças novas”.

Este presépio já se transformou num trabalho de família, com o envolvimento de algumas pessoas: “a minha nora tirou as fotografias na igreja, a namorada do meu neto colocou a fotografia, o meu neto tratou da eletricidade e a minha senhora trata da pintura e de vestir os bonecos”.

Fátima Lourenço assume as funções de pintar e vestir os bonecos. Quando o marido começou a fazer estas peças achou estranho: “ainda lhe disse, então quando te peço para fazer alguma coisa não queres e agora vais fazer casinhas. Mas olhe, percebi que afinal tem jeito”.

Para o próximo ano, Joaquim Lourenço já tem mais ideias para este presépio, que, apesar de estar em espaço privado, “pode ser visitado por quem quiser. Uma das novas peças já era para ter sido feita que é o coreto de Vila Boim para colocar a banda que ali tenho. A outra, é supresa!”.

Joaquim e Fátima Lourenço dedicam-se, desde 2019, a um presépio artesanal, feito à mão. Em meados de Novembro todas as peças saem das caixas para estarem expostas até dia 8 de Janeiro.

GNR alerta para cuidados a ter na estrada nas deslocações de Natal

A GNR está nas estradas, com a Operação Natal e Ano Novo, até dia 2 de janeiro, durante a qual procura intensificar o patrulhamento rodoviário nas vias de maior tráfego, de forma a garantir que as deslocações durante a época festiva decorrem em segurança, por todo o país.

Esperando-se sempre um aumento significativo do tráfego rodoviário, nesta altura do ano, segundo o comandante do Destacamento de Trânsito de Portalegre da GNR, capitão Diogo Vicente, com esta operação tenta-se, acima de tudo, “combater a sinistralidade rodoviária e regularizar o trânsito, apoiando os cidadãos na própria via”.

Durante estes dias, a Guarda está particularmente atenta aos comportamentos de risco nas estradas, como excesso de velocidade, manobras perigosas, utilização indevida do telemóvel, correta utilização do cinto de segurança e dos sistemas de retenção para crianças.

O capitão Diogo Vicente apresenta ainda alguns conselhos importantes às pessoas que, por estes dias, fazem longas viagens para o reencontro com a família: “fazer um planeamento cuidado das viagens, evitando períodos de maior tráfego se possível; descansar antes de sair de viagem; parar de, pelo menos, duas em duas horas ou sempre que sintas necessidade; adequar a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da estrada e ao trânsito; evitar manobras perigosas ou que possam resultar em embaraços no trânsito; e adotar uma condução atenta, cautelosa e defensiva”.

O comandante aconselha uma condução “muito prudente, sobretudo à noite”, lembrando ainda que há várias estradas do distrito de Portalegre que sofreram estragos devido às cheias, “com muitos buracos”, sendo que algumas delas ainda se encontram, inclusive, encerradas ao trânsito: a Estrada Nacional (EN) 373, que liga Campo Maior a Elvas; a EN 243, que liga Monforte a Santa Eulália; a EN 243, que liga Monforte a Fronteira; e a EN 245, que liga Alter do Chão a Fronteira.

“Tenham cuidado convosco, tenham cuidado com as vossas famílias, para que tudo corra bem, para que não tenhamos números de sinistralidade a ocorrerem e para que todos possam passar um natal e uma passagem de ano juntos daqueles que mais gostam”, diz ainda o capitão.

Operação “Natal e Ano Novo” da GNR já regista sete vítimas mortais nas estradas

No âmbito da Operação “Natal e Ano Novo” a Guarda Nacional Republicana fiscalizou até às 7.30 horas deste domingo, 25 de dezembro, 22 858  condutores, dos quais, 189 conduziam com excesso de álcool e, destes, 94 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 57 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.

Das 4 806 contraordenações rodoviárias detetadas, destacam-se: 1 502 por excesso de velocidade; 362 por falta de inspeção periódica obrigatória; 175 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças; 102 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução; 132 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Relativamente à sinistralidade rodoviária, a GNR registou 718 acidentes, dos quais há a registar 7 vítimas mortais, 11 feridos graves e 159 feridos leves.

Durante a operação, a GNR irá continuar a priorizar a fiscalização à condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas; excesso de velocidade; falta de inspeção periódica obrigatória; manobras perigosas; incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem; e utilização indevida do telemóvel.

A mensagem de Natal de José Pedro Caldeirão para campomaiorenses e sócios da CURPI

“Aquilo que nós desejamos a todos os campomaiorenses, a todos os sócios, à Rádio Campo Maior, enfim, a todos aqueles que nos têm ajudado ao longo destes 22 anos, é um feliz natal e um próspero ano novo”: é esta a mensagem que, aos microfones da RCM, o presidente da direção da CURPI de Campo Maior, José Pedro Caldeirão, quis deixar.

Esperando que esta sua mensagem possa ficar “bem patente e gravada”, José Pedro Caldeirão assegura que a instituição nunca se esquece dos seus sócios.

Comandante dos Bombeiros de Campo Maior: que seja um Natal de “partilha e comunhão”

Numa mensagem de natal, direcionada à população de Campo Maior, o comandante da corporação de bombeiros da vila, Paulo Moreiras, espera que todos possam ter um excelente natal, “de partilha e comunhão”.

“Que todos os campomaiorenses tenham um excelente natal, junto daqueles que mais amam, porque esta é uma altura de união, de partilha e de comunhão com todos os nossos familiares e aqueles que nos são mais próximos”, diz Paulo Moreiras, em nome do quadro ativo e administrativo da corporação.

“Caminhar juntos na Esperança”: é este o desejo do Arcebispo de Évora

O Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, dirige sempre uma mensagem de natal a todos os diocesanos, sendo que, desta vez, apela para que todos “caminhem juntos na esperança”.

 


A mensagem para ler na íntegra:

“Estimados diocesanos, saúdo-vos neste tempo de Natal com a certeza que o caminho percorrido durante os últimos quatro anos do nosso Plano Pastoral Diocesano nos fez crescer em maturidade cristã e, por isso mesmo, em testemunho de vida. Celebramos em 2022 o último Natal do quadriénio pastoral em que ressoou em nossas vidas a consciência que ser discípulo é ser missionário da esperança. As apreensões face ao futuro que marcam o nosso tempo, fizeram-nos crescer numa maior consciência da urgência da nossa missão perante o mundo que anseia por ser mais humano e mais fraterno.

Neste Natal, reafirmamos à luz da fé que a missão da Igreja se centra na certeza de que só Jesus Cristo é a fonte e a meta da verdadeira esperança. Esta descoberta assumida pelos pastores de Belém e pelos magos do Oriente faz-nos redescobrir a nossa identidade como Discípulos Missionários da Esperança.

Nesta peregrinação de maturidade cristã, temos como ícone Maria, Mãe de Jesus: “Maria levantou-se e partiu apressadamente” (Lc. 1, 39).O caminho que Maria percorreu de Nazaré a Ainkarim foi o mesmo que percorreu a Arca da Aliança quando David a transportou através da terra de Judá até Jerusalém (2Sm. 6, 2);pela mesma estrada caminhará Jesus quando se dirigir a Jerusalém para por nós oferecer a Sua vida (Lc. 9, 51). Três viagens, a da Arca, a de Maria e a de Jesus; todas seguem o mesmo caminho de Deus rumo à Humanidade velha e necessitada de se encontrar com Aquele que é luz entre as trevas, o Emanuel.

Maria ensina-nos que quem está cheio do Espírito de Deus, caminha de coração alegre, de ânimo aberto, mesmo por estradas fatigantes. A maternidade de Maria, presente no Presépio de Belém, expressa a grandeza pessoal d’Aquela que pôs toda a sua esperança no poder da Palavra de Deus. Como ela, somos nós convidados a percorrer os mesmos caminhos carentes de salvação e marcados pela cultura da morte. Discípulos Missionários da Esperança que erguem com as suas vidas a luz entre as trevas.

Percebendo nós o grito da Terra e dos pobres, através da pandemia de SARS-CoV-2, da trágica guerra na Ucrânia, com cruéis desumanidades e previsto agravamento do sofrimento com mortes de crianças e populações indefesas, inclusivamente pelo frio e pela fome; sentindo-se por toda a Casa Comum a deterioração das condições económicas básicas, derivadas deste e de outros conflitos que agudizam o empobrecimento e a miséria dos mais frágeis e sem voz do nosso planeta; constatando-se a constante agudização das condições climatéricas com graves e irreversíveis riscos de danos para todo o planeta, nomeadamente ao nível do desaparecimento de espécies criadas por Deus na beleza da biodiversidade; sofrendo o nosso País o revés golpe do retrocesso civilizacional que significa a pretensa aprovação da eutanásia e da morte assistida; experimentando nós a desertificação populacional do mais extenso território diocesano de Portugal, com a perca de 14.282 pessoas no distrito de Évora e de 23.239 habitantes no território da Arquidiocese, constituído por 24 concelhos centro alentejanos, alto alentejanos e ribatejanos, percebemos a urgência de partir, com Maria, e levar o rosto amoroso de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo a todos os recantos que anseiam sequiosamente por um Natal de renovação de critérios e valores para que o mundo e a nossa região sejam diferentemente valorizados.

Porque tudo começa no coração de cada homem, de cada mulher e de cada jovem urge partilhar a luz de Cristo com todos os Irmãos, eis a nossa missão! Seja-me permitido lembrar os nossos queridos irmãos idosos, dos quais 44.511 foram sinalizados como sobreviventes à solidão ou ao isolamento. Fixemo-nos no nosso distrito de Évora onde 2924 idosos aguardam gestos de procura, de encontro e de presença, compromisso, promoção humana, ternura, carinho e os diversos apoios necessários às suas idades. Sinais dos tempos a pedir-nos que ultrapassemos as barreiras do egoísmo individualista gerador de “natais consumistas”, marcados pelo banal e pelo fútil e nos encontremos com a raiz desta solenidade em que Deus se faz homem para que os homens sejam filhos de Deus e irmãos entre si.

Ergue-se um grande sinal de esperança, um abraço universal de paz, eco e continuidade deste Natal, refiro-me à Jornada Mundial da Juventude, que olhará para a Mãe de Jesus como educadora “Maria levantou-se e partiu apressadamente”.

Será a nova geração de cristãos, os jovens que nos acompanham e interpelam, capazes de fazer acontecer o espírito do Natal na sua geração? Com São João Paulo II, iniciador destas Jornadas, continuamos a ecoar: “Só os jovens, sabem evangelizar os outros jovens”. Quanto necessita a nossa Arquidiocese de rejuvenescer! Como é urgente que nesta Igreja particular haja Natal, natalidade, vida! Como não perceber que jovens vidas abracem a vocação exclusiva ao serviço do Reino de Deus, nem como a beleza na família, construída a partir do matrimónio cristão? Como é importante sermos semeadores de esperança quando se percebe desistência, apatia, alheamento e indiferença. Que cada cristão leve o espírito do Natal a todos os que o procuram ou desistiram de sonhar a possibilidade de um mundo novo.

Caros sacerdotes, diáconos, consagrados, seminaristas, famílias cristãs, rezo para que sejais obreiros do nascimento de Cristo no nosso quotidiano, no mundo que nos é dado viver, pensando nos doentes, nos idosos, nas pessoas com deficiência, nos presidiários, nos sós, nos pobres, e nos desterrados. Solicito a todos, neste tempo santo de Natal, mais caridade operativa e maior comunhão de oração.

Para todos Santo e Feliz Natal!

+ Francisco José,

Arcebispo de Évora”