Lesados das cheias “não estão sozinhos”, garante Hugo Milton

Lembrando este final de ano difícil para Campo Maior, o presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, Hugo Milton, assegura que os lesados com as cheias “não estão sozinhos”, desejando “um santo natal” a todos os campomaiorenses, “com muita paz e saúde”.

Para Hugo Milton, “2022 poderia ter terminado de uma forma muito melhor”, assegurando que tanto o Município de Campo Maior, como as três juntas de freguesia do concelho estão ao lado destas pessoas que viram os seus bens arrastados pelas águas.

A esperança é que “2023 seja um ano como foi este, mas que não termine da mesma forma”.

Luís Rosinha: Campo Maior vive “momento difícil” numa altura em que se quer “estar em paz”

Num momento difícil para o concelho de Campo Maior, após os estragos provocados pelas cheias, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, assegura que os danos “vêm penalizar o natal de alguns campomaiorenses”, não deixando de desejar um feliz natal a todos, “em família e em paz”, e um 2023 melhor que este ano que se aproxima do fim.

“Esta é uma mensagem que eu não pensava que fosse tão difícil de dar, mas o nosso povo tem uma grande capacidade de resiliência. É desejar que o ano de 2023 termine de nos pregar este tipo de partidas, sobretudo o São Pedro, que tem sido, um tanto ou quanto, injusto, naquilo que tem sido a gestão da nossa Câmara”, assegura o autarca.

A esperança de Luís Rosinha é que, também no novo ano, campomaiorenses e autarquia continuem unidos, em prol do concelho, da mesma forma que essa união ficou evidente na semana passada, depois das inundações. “Isto será apenas uma pedra no sapato e que uma forma de mostrar que o povo campomaiorense se consegue reerguer em todas as situações”, diz ainda o autarca.

“Foi um contratempo e penso que, em 2023, vamos poder olhar para trás, ficar tristes pelo acontecimento, mas já felizes por o termos superado. É um momento difícil para o concelho, numa altura em que todos queremos estar em paz”, remata Luís Rosinha.

Famílias reúnem à mesa para a consoada com alternativas ao bacalhau

Hoje, 24 de dezembro, é véspera de Natal, data que antecede uma das festas mais celebradas do calendário cristão, sendo que é nesta noite que as famílias se reúnem à mesa, para a ceia, para celebrar o nascimento de Jesus.

A tradição, contudo, já não vai sendo o que era, sobretudo em termos daquilo que, em tempos, era quase obrigatório colocar na mesa para degustar em família. As prendas, principalmente para os mais novos, continuam a ser abertas à meia-noite ou na manhã seguinte.

Para saber como vai ser a noite de natal dos ouvintes, quais as suas tradições e o que significa esta quadra festiva, a Rádio Campo Maior saiu à rua.

“O natal, para mim, é passar um bom tempo com a família e não tanto gastar muito dinheiro com os presentes”, revela uma jovem ouvinte, que adianta que, nesta noite, em sua casa, são as sopas de cação e a carne que compõem a ementa, com molotof e tarte de amêndoa a servirem de sobremesa.

Para um outro ouvinte, o natal “representa a união entre as famílias e a paz, que é o mais importante”, para quem esta quadra é, sobretudo, das crianças. “O meu natal é passado em família, damos uma lembrança a cada um – não coisas muito caras, porque são muitos”, conta outra ouvinte.