Projeto Sitestar.pt comemora dez anos

O projeto Sitestar.pt está de volta, este ano, com edição especial e com novidades para destacar o seu 10º aniversário a promover a literacia digital junto dos mais novos.

Assim, assinalando a 10ª edição, o desafio é dirigido não apenas à comunidade educativa de Portugal, mas também aos alunos das escolas portuguesas de Países de Língua Oficial Portuguesa.

Com o projeto Sitestar.pt, que tem o apoio da .PT, a DECOJovem fortalece a criatividade, o sentido crítico, a inclusão, a participação e o trabalho em equipa. É nas escolas que tudo acontece – os alunos, em equipas, constroem sites em domínio.pt sobre as mais variadas atividades e projetos em que estão envolvidos, podendo ainda ganhar prémios aliciantes.

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A iniciativa Sitestar.pt já envolveu cerca de 6 500 alunos na construção de 645 sites sobre as suas escolas, comunidades, projetos e atividades. Os jovens, ao mesmo tempo que aprendem a fazer sites e a trabalhar em equipa, são promotores de projetos e criadores de conteúdos digitais em português.

Ao criarem os seus sites, aprendem a planear os seus projetos, a trabalhar em equipa, a criar conteúdos escritos e audiovisuais, a respeitar os direitos de autor, a promover as suas ideias e a terem um sentido crítico que lhes permite navegar em segurança e com confiança na internet.

As equipas têm até 16 de dezembro para se constituir e pedir a um professor para inscrever a sua proposta de projeto numa das categorias:

– Escalão 1: dirigido a alunos entre os 13 e os 15 anos e/ou a frequentar o 8o e 9o ano letivos com propostas de site sobre temas na área do consumo e proteção dos consumidores.

– Escalão 2: dirigido a alunos entre os 15 e os 18 anos e/ou a frequentar o ensino secundário regular, profissional e de aprendizagem e de projetos de competências de inclusão social com propostas de site numa das seguintes categorias: (a) Escola mais Digital, (b) Faz a diferença! (c) Jovens com Talento e (d) Escola + Sustentável.

As propostas de sites validadas receberão grátis um voucher 3 em 1, válido para 1 ano, e que integra as ferramentas necessárias para a construção do site – domínio para o site em .pt, ferramenta para a construção do site e respetivo alojamento e caixas de correio eletrónico.

Os melhores sites serão selecionados por um júri e serão atribuídos 3 prémios por escalão/categoria. Os professores que inscreverem e apoiaram as equipas premiadas terão também direito a um prémio.

São parceiros deste projeto a Direção Geral de Educação, a Direção Geral do Consumidor, o IGAC – Inspeção Geral das Atividades Culturais, o INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial, o PNL 2027- Plano Nacional de Leitura 2027 e a RBE – Rede de Bibliotecas Escolares, a ANPRI – Associação Nacional de Professores de Informática e o Centro Internet Segura.

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GNR detém seis pessoas numa semana

Seis pessoas foram detidas em flagrante, entre os dias 14 e 20 de novembro, pelo Comando Territorial de Portalegre da GNR, das quais três por condução sob o efeito do álcool; uma por condução sem habilitação legal e outra por crime de caça.

A GNR detetou, no mesmo período 207 infrações, das quais 40 relacionadas com pneumáticos; 31 por falta de excesso de velocidade; 19 por falta ou mau uso do cinto de segurança; 14 por falta de inspeção periódica e seis por uso indevido do telemóvel durante a condução.

Ao nível da sinistralidade rodoviária ocorreram 16 acidentes , dos quais resultaram quatro feridos leves.

A GNR levantou ainda 12 autos de contraordenação relativos à proteção da natureza e do ambiente.

Quanto a ações de sensibilização foram efetuadas 182 no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido sensibilizadas 637 pessoas da comunidade escolar; 171 ações no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 255 idosos; e 49 ações no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 100 comerciantes.

Guia Geológico dedicado à Serra de São Mamede no “Ambiente em FM”

Um guia geológico dedicado à serra de São Mamede, da autoria professora portalegrense Ana Paula d’Ascensão, lançado recentemente, tem como mote a “beleza natural da Serra e o interesse histórico e arquitetónico dos locais onde a população se concentra”.

Na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, José Janela, da Quercus, revela que esta obra resulta da tese de mestrado desta professora de biologia: “este livro resulta da tese de mestrado sobre geologia com o tema «Percursos Geológicos no Parque Natural da Serra de São Mamede», que a professora Ana Paula d’Ascensão fez há uns anos atrás e que agora foi adaptado para livro, para o público em geral”.

O livro, adianta o ambientalista, “é de fácil manuseio, com menos de 150 páginas”. A obra possui um glossário dos termos geológicos. “Algumas palavras não são utilizadas no dia-a-dia, mas esse glossário permite-nos perceber a origem dessas palavras e o seu significado, o que é muito útil”, revela José Janela.

O livro começa com uma caracterização da Serra de São Mamede, “do ponto de vista climático e hidrológico, mas também do património cultural e histórico. A seguir faz uma descrição da história geológica da Serra e das principais formações. Finalmente faz uma classificação dos geossítios da Serra de São Mamede. Tem uma série de fichas descritivas com excelentes fotografias que dão a conhecer os Locais de Interesse Geológico, os Locais de Observação Paisagística e os Locais de Interesse Arqueológico”.

O programa “Ambiente em FM” desta semana para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo:

Em Elvas já faltam medicamentos para a diabetes e hipertensão

As farmácias portuguesas estão com roturas em várias centenas de medicamentos, sobretudo para hipertensão e diabetes.

Filipe Martins, farmacêutico na farmácia Moutta, em Elvas, explica que também neste estabelecimento “se verifica a falta de medicação, já há alguns meses. Medicamentos como a Ozempic, indicada para a diabetes, estão cada vez mais em falta porque a prescrição tem aumentado bastante, uma vez que, além da prescrição terapêutica para que é recomendado, tem sido utilizado também para o emagrecimento”.

Apesar de serem medicamentos comparticipado e sujeitos a receita médica, “há pessoas que, mesmo não sendo diabéticas, conseguem essa receita. Os diabéticos têm que encontrar algumas alternativas e encontram-se em lista de espera para adquirir o produto”.

Há farmácias a reportar falta de paracetamol, devido ao aumento das infecões respiratórias. Na farmácia Moutta “ainda há stock existente, mas não sabemos como vai ser o futuro. Quanto ao Inderal, medicamento utilizado para controlar a hipertensão, a solução tem passado pela aquisição do genérico vindo de Espanha”.

Também na Farmácia Lux, a falta de insulina tem gerado alguma preocupação. No entanto, Maria do Céu Fernandes, diretora técnica da farmácia, explica que “esta situação já é antiga, agora está é agravado, bem como os antiarrítmicos. São medicamentos que têm muitas pessoas a tomar e, muitos deles, têm um valor muito baixo de comércio, o que não quer dizer que seja essa a cauda para a falta”.

Em alguns casos, a solução passa pela mudança de medicação ou pela procura em Espanha. No entanto, “também já há medicamentos esgotados em Espanha”.

Por parte dos laboratórios, a falta de medicamentos é justificada “com os atrasos na importação da matéria-prima, devido à guerra da Ucrânia”. Maria do Céu Fernandes garante que o principal motivo para a falta de insulina no mercado prende-se com “a sua utilização no processo de emagrecimento. Depois temos que ver que os direitos de importação de um país são militados. Se as embalagens são escoadas para pessoas que não são diabéticas, depois não há para as diabéticas”.

A diretora técnica considera que “há alguma falta de informação. Os médicos são informados que sai a insulina e que tem aquele efeito secundário que é bom, mas não são informados que a quantidade existente no mercado não dá para todos”.

Medicamentos destinados ao tratamento da diabetes e da hipertensão, como o Inderal e o Ozempic, estão em falta nas farmácias portuguesas. A procura em Espanha ou a mudança de medicação são as soluções encontradas.

Câmara de Campo Maior procura levar crianças até à Biblioteca Municipal

A Biblioteca Municipal João Dubraz, em Campo Maior, está de “Portas Abertas”, para que os alunos do ensino pré-escolar e do 1.º e 2.º anos assistam a uma animação de leitura da história infantil “Formiga Horripilante”, de Liz Pichon.

Segundo a vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, esta iniciativa, que resulta de um trabalho “muito bem conseguido” pelos técnicos da biblioteca, surge da necessidade de voltar a levar as crianças até àquele espaço. “A biblioteca foi, aos poucos, perdendo estas dinâmicas, por uma série de questões e achamos que faz todo o sentido levar vida a este espaço muito digno de Campo Maior”, acrescenta.

A iniciativa decorre até ao final deste mês de novembro. Os professores que queiram participar com os seus alunos podem fazer a marcação diretamente na Biblioteca Municipal João Dubraz ou através de telefone 268 680 306.