O Elvas vence em Mosteiros por 5-1 no primeiro jogo da Taça

O Elvas venceu esta tarde o Mosteirense, por 5-1, em jogo da Taça da Associação de Futebol de Portalegre. No outro jogo da jornada, Elétrico e Gavionenses empataram a uma bola.

Marcaram para os azuis e ouro Luís Dias (3 golos) e Tiago Espírito Santo (2). Para o Mosteirense marcou José Pedro Lavado, que acabou expulso aos 44 minutos de jogo. De recordar que o Mosteirense acabou o jogo com nove jogadores, depois de também Sandro ter sido expulso aos 84 minutos.

A Taça da Associação, nos seniores da Associação de Futebol de Portalegre, preenche a interrupção do campeonato.

Nesta fase de grupo, com cinco equipas, entre 20 de novembro e 29 de janeiro, vão ser apurados os quatro conjuntos para as meias-finais, a duas mãos, nos dias 12 de fevereiro e 5 de março.

Complexo de Piscinas da Fonte Nova com novos horários

A partir de amanhã, segunda-feira, 21 de novembro, o Complexo de Piscinas da Fonte Nova, em Campo Maior, funciona de terça a sexta-feira, das 9 às 14 horas e das 15 às 21h30, com os espaços a encerrarem às 21 horas.

Nestes quatro dias da semana, os tanques das piscinas estão encerrados das 17 às 18 horas.

Às segundas-feiras, as piscinas só funcionam no período da tarde, entre as 15 e as 21h30. Aos sábados e domingo, pelo contrário, as piscinas estão abertas apenas no período da manhã, das 8h30 às 13h30.

Iluminação de Natal em Portalegre só nas áreas comerciais

Muitos têm sido os municípios que, perante a crise energética que se vive, têm vindo a implementar um conjunto de medidas de redução de consumo energético, com o objetivo de fazer face às dificuldades que se sentem, a nível global.

No caso da Câmara de Portalegre, revela a presidente Fermelinda Carvalho, “não é de agora” que a autarquia tem procurado fazer “alguns investimentos” com vista à redução do consumo e automatização de todos os equipamentos, para “não gastarem além do necessário”. “Nós já estamos muito virados para esse tema. A eletricidade tem custos elevadíssimos, agora mais que nunca”, comenta.

A autarquia tem, neste momento, “mais viaturas elétricas, mais eficientes”. Apesar do elevado valor de eletricidade, altualmente, Fermelinda Carvalho quer crer que “ainda compensa ter viaturas elétricas, apesar do investimento inicial ser grande”.

Por outro lado, a autarca assegura que as medidas europeias, no âmbito do quadro comunitário que está a terminar, de eficiência energética, para os municípios, “não foram muito bem preparadas”, pelo que acabaram por não ser implementadas, por muitas autarquias. “Têm de ser revistas, têm de ser mais atrativas, porque muitas destas medidas pressupunham no final a devolução da verba investida, ou seja, têm de ser medidas a fundo perdido, para ser aqui um verdadeiro incremento para os municípios poderem investir nestas áreas”, assegura.

Lembrando que a iluminação pública representa para os municípios sempre “valores astronómicos”, Fermelinda Carvalho revela que, este ano, a iluminação de natal, em Portalegre, este ano, será restringida às áreas comerciais da cidade, “não só por uma questão económica, mas também por uma questão de exemplo para os munícipes”.

Segundo a ADENE, a Agência para a Energia, as medidas previstas no plano de poupança de energia devem ser prolongadas até ao próximo ano. De recordar que para poupar energia, em plena crise energética, o Governo propôs várias medidas, desde o teletrabalho até à redução do horário da iluminação nos edifícios.

“AlViGen permite identificar problemas mais cedo”, diz investigador do InnovPlantProtect

O projeto “AlViGen: Criação de pólo no Alentejo para a Vigilância Genómica de doenças na agricultura”, liderado pelo InnovPlantProtect (InPP) em parceria com a Universidade de Évora (UÉ), é um dos vencedores da 4ª edição do Programa Promove, na categoria de projetos-piloto inovadores.

Ricardo Ramiro (na foto) foi o investigador do laboratório de Elvas responsável pelo projeto e, em declarações à Rádio ELVAS, explica que “vai ser possível distinguir as diferentes espécies de fungos existentes nas culturas em Portugal, mas também as diferentes estripes que chegam ao país

De acordo com o responsável, esta vigilância vai ser aplicada, numa fase inicial, ao trigo e ao olival: iremos identificar quais as espécies de fungos que circulam no ar e também caracterizar as estirpes de dois fungos chave nestas culturas: Puccinia striiformis f.sp. tritici (ferrugem amarela no trigo) e Colletotrichum spp. (gafa no olival). Tal permitirá detetar precocemente e de forma rápida as estirpes destes fungos e algumas das suas características, incluindo virulência e resistência a fungicidas/pesticidas”.

Ricardo Ramiro explica que “com esta vigilância genómica vai ser possível identificar os fungos antes dos sintomas serem visíveis. Então, o que vamos fazer é colocar nos campos uma espécies de armadilhas, com aspeto de um funil, sendo que o ar circula para dentro desse funil e os poros dos fungos ficam acumulados numa espécie de uma membrana”.

Para o InnovPlantProtect, este prémio, no valor de 150 mil euros, “vai permitir prestar mais um serviço. Já os agricultores, vão poder detetar os problemas mais cedo”.

Este projeto permitirá ao laboratório InnovPlantProtect criar capacidade para detetar precocemente doenças de múltiplas culturas, através de métodos moleculares que permitem identificar características importantes dos agentes patogénicos, tais como virulência, variedades suscetíveis e resistência a fitofármacos, beneficiando produtores e entidades/autoridades governamentais.

A quarta edição do programa Promove 2022 concedeu apoios a fundo perdido de perto de 3,6 milhões de euros a um total de 13 projetos-piloto inovadores, 7 projetos de Investigação e Desenvolvimento (I&D) mobilizadores e 9 ideias inovadoras

Município de Campo Maior distribui 11 mil euros em prémios

O Município de Campo Maior vai distribuir 11 mil euros em prémios através da campanha de apoio “Comércio Local… Onde Tudo Se Faz Natal!”, que tem como objetivo fomentar a revitalização da economia do concelho, gerando o hábito de consumo local, principalmente durante a época natalícia.

A campanha conta com o sorteio de 75 pacotes de vales de compras, nos valores de 500 € (5), 300 € (5), 200 € (5) e 100 € (60), a atribuir a quem realizar as suas compras no comércio local aderente.

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Entre 25 de novembro e 5 de janeiro de 2023, ao fazer compras nos estabelecimentos aderentes, os consumidores receberão um cupão por cada 10 € gastos, que servirão para participar nos 5 sorteios a realizar nas datas definidas nas respetivas normas.

Podem aderir a esta campanha, de forma gratuita, todos os estabelecimentos de comércio local e restauração do concelho de Campo Maior, devidamente licenciados.

Os prémios sorteados serão atribuídos em vales de compras que poderão ser utilizados nos estabelecimentos aderentes à campanha até ao dia 28 de fevereiro de 2023.

Mais informações sobre esta campanha, bem como as normas de participação, estão disponíveis no site: https://campomaior.pt/comercio-local-onde-tudo-se-faz-natal/

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Óleo das grainhas da uva da Adega Mayor dá lugar a cremes corporais

Tendo por base o óleo de grainha das uvas da Adega Mayor, em Campo Maior, e numa parceria com a startup Âmbar, a empresa do Grupo Nabeiro lançou-se, recentemente, no mundo da biocosmética.

Encarado como um complemento à produção do vinho e como um acrescento de valor à marca, garante a CEO da Adega Mayor, Rita Nabeiro, o projeto OR, procura, por um lado, dar nova vida aos desperdícios da produção vitivinícola, assim como aproveitá-los em prol de vários benefícios para a saúde. “(O projeto) surge de uma forma natural, em utilizar as grainhas e a pele da uva, que têm benefícios para a saúde, e mais que irmos sozinhos, decidimos fazer uma parceria, com uma pequena startup, de duas empreendedoras, que é a Âmbar”, começa por explicar Rita Nabeiro.

Com o óleo da grainha da uva, adianta a CEO da Adega Mayor, foram feitas algumas experiências, que resultaram nos dois primeiros produtos: um creme de mãos e um de corpo. Agora, começam-se a pensar produzir outros produtos, “que a seu tempo também serão revelados”.

“Tem sido uma aventura interessante, mas para já é um complemento, um caminho alternativo”, assegura a responsável, lembrando que este projeto acaba por fazer pensar “formas diferentes de reaproveitar”, no caso, os subprodutos da uva.

Rita Nabeiro garante ainda que esta tem sido “uma boa aposta”, estando muito satisfeita com o resultado, lembrando a sua componente de economia circular, bem como de sustentabilidade.

Estes cremes, tendo em conta as propriedades regeneradoras das grainhas da uva, hidratam e renovam a pele, preservando a sua firmeza e luminosidade. Para já, o projeto OR conta com um creme de mãos e outro de corpo. Ambos podem ser adquiridos através da loja online da Adega Mayor.