Raul Cordeiro é candidato à Concelhia do PS em Portalegre

Raul Cordeiro apresenta no próximo domingo, dia 2 de outubro, pelas 17h30, no Pavilhão Multiusos de S. Tiago, na Urra, a sua candidatura à Comissão Política Concelhia de Portalegre do Partido Socialista (PS).

A lista, liderada por Raul Cordeiro, tem como mandatário Luís Moreira Testa e apresenta-se “com o espírito e a força de uma equipa rejuvenescida, multidisciplinar e representativa de todas as freguesias e em estreito compromisso com todos os eleitos locais”.

Raul Cordeiro tem 56 anos, é doutorado em Ciências e Tecnologias da Saúde, professor coordenador de carreira do Politécnico de Portalegre e, desde março de 2020, vogal executivo do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA). É, no presente mandato autárquico, líder do Grupo Municipal do PS, na Assembleia Municipal de Portalegre.

José Carlos Ramalhão, o último oleiro no concelho de Mora

Desde os seus sete anos de idade que José Carlos Ramalhão se dedica à Olaria, em Brotas, no concelho de Mora. Passados 46 a trabalhar, nesta arte, é agora o único oleiro, no concelho.

Aos nossos microfones, José Carlos Ramalhão revela como nasceu o gosto pela olaria. “Comecei desde criança, saía da escola ia logo brincar com barro e, é uma alegria para mim, ter pessoas de todo o mundo a comprar as nossas lembranças e a ajudar o artesanato que é algo muito antigo”.

José Carlos Ramalhão explica que tipo de trabalhos realiza, desde loiças utilitárias e decorativas, que são divulgados também no facebook, onde todos podem ter uma ideia do seu trabalho, já com as crianças desenvolve “workshops de pintura e com a roda de oleiro, cheguei mesmo a estar na Ciranda em Montemor”.

Este oleiro acrescenta que esta, não é uma arte fácil, e garante que para a mesma ter continuidade “é necessário que alguém incentive os jovens e os faça acreditar que é possível”.

Trabalhar na roda, com pessoas, é o que mais gosta de fazer, acrescenta José Carlos Ramalhão, adiantando que “hoje sou oleiro porque sempre me foi dada a possibilidade, hoje tenho rodas elétricas, mas na altura eram manuais, é um gosto que nasce no nosso coração e a minha vida tem sido isto”.

José Carlos Ramalhão, o último de mais de 40 oleiros, que existiam no concelho de Mora, em Brotas.

“Idealizado é um vinho para partilhar”, diz João Barroso

O jovem elvense João Barroso (na foto) lançou, recentemente, o seu primeiro vinho, de produção própria, intitulado “Idealizado”.

Idealizado surgiu de um projeto pessoal e que já há algum tempo estava no horizonte do jovem. Com o surgir da pandemia, João Barroso achou que “era oportunidade ideal. Abordei um familiar meu, o Luís Louro, que tem uma adega em Estremoz, e ele disse que me podia ajudar. No dia 14 de janeiro, feriado em Elvas, o meu primo disse-me: do que estás à espera? Não podemos fazer grande quantidades mas tens aqui a minha adega para fazer alguma coisa”.

O Idealizado conta com três castas alentejanas, Arinto, Atão Vaz e Roupeiro, e assume-se como “um vinho aromático, elegante e fácil de beber, ideal para partilhar momentos bons e maus”.

Todo o processo durou um ano. Ver o produto final já engarrafado “foi uma sensação muito boa. Esperar custa mas ver o produto e a garrafa rotulada é muito bom”, garante João Barroso.

O vinho, que contou com a produção de 800 garrafas, pode ser adquirido através das redes sociais do João Barroso, em Elvas, Lisboa e Estremoz. A edição 2022 já está a ser produzida também.

“Sierra” de Luís Silveirinha para visitar até sexta-feira no espaço.arte

O campomaiorense Luís Silveirinha tem em exposição, até dia 30 deste mês de setembro, no espaço.arte, em Campo Maior, “Sierra”. Trata-se de uma exposição, com 12 quadros de guache sobre tela de bambú, em que a “flor em metamorfose” ganha destaque.

Esta mostra, que marca o regresso do artista às exposições na sua terra natal, trinta anos depois, explica o próprio, mistura trabalhos que já passaram, quer por Vila Nova da Barquinha, quer por Lisboa. “Há trabalhos aqui que estiveram patentes em 2021 em Vila Nova da Barquinha, na Galeria do Parque, com o aval da Fundação EDP e com a curadoria do João Pinharanda”, começa por conta.

Depois, adianta Luís Silveirinha, o trabalho continuou e houve um convite para realizar uma exposição para um espaço em Lisboa, o La Space. “Os responsáveis do espaço envolveram-se na dinâmica do processo e foram várias vezes ao meu ateliê, para fazer a seleção do trabalho, dos desenhos, que depois deu origem à exposição ‘Sierra’, com muitos mais trabalhos que tem a ‘Sierra’ em Campo Maior”, explica. Após o convite da Câmara Municipal de Campo Maior para expor no espaço.arte, o artista plástico levou até à vila parte deste trabalho.

Com uma relação estreita às flores, esta exposição, adianta Luís Silveirinha, tem muito a ver com “a preocupação com a natureza e o ressurgir da natureza”. Mais que procurar retratar “a flor A, B ou C”, o artista procura desenhar e pintar “a flor primordial, aquilo que é a primeira flor”.

“Sierra” foi inaugurada a 2 de julho. Pode ser visitada até final deste mês de setembro, no espaço.arte, instalado na antiga Escola da Avenida.