Banda 1º de Dezembro promoveu concerto no Jardim Municipal de Campo Maior

A Banda 1.º de Dezembro apresentou-se em concerto na de sábado, 17 de setembro, no Coreto do Jardim Municipal, no contexto da edição 2022 da Rota dos Coretos Alentejanos.

Esta foi uma iniciativa da Fundação INATEL, com o apoio da Federação de Bandas Filarmónicas do Distrito de Portalegre e do Município de Campo Maior.

O muito público presente desfrutou da qualidade musical a que já nos habituou a Banda 1.º de Dezembro que apresentou um repertório variado e muito animado sob a batuta do Maestro Francisco Pinto.

No concerto houve ainda espaço para a canção, com as vozes dos campomaiorenses Leonor Alegria e Duarte Silvério acompanhadas pelos músicos da Banda 1.º de Dezembro.

Durante o evento, no qual marcou presença a vereadora São Silveirinha, a Banda 1.º de Dezembro fez entrega de diplomas de boas vindas a alguns dos músicos que recentemente passaram a integrar ou regressaram à sua formação.

Quercus promove quarto curso sobre biodiversidade fronteiriça

Tem início esta segunda-feira, 19 de setembro, o quarto curso de formação sobre biodiversidade fronteiriça, promovido pela Quercus, como parte integrante do projeto BIOTRANS, um projeto de cooperação transfronteiriça entre Portugal e Espanha.

A ação, cofinanciada pelo FEDER através do Programa Interreg, tem por objetivo a gestão conjunta e integrada da conservação da biodiversidade na região da EUROACE (Centro-Alentejo-Extremadura), através da implementação de ações conjuntas e sinérgicas entre parceiros ibéricos para proteger e conservar a biodiversidade da área, explica José Janela, da Quercus, na edição desta semana do “Ambiente em FM”.

Este é um curso “lecionado no formato telemático, gratuito e aberto, que inclui webinares temáticos com especialistas”, tendo a duração de cinco semanas, num total de 25 horas (incluindo cinco sessões síncronas de uma hora). Decorre em horário pós-laboral.

De acordo com o ambientalista, “a singularidade e diversidade biológica existente ao longo da fronteira, assim como a necessidade de conservar e valorizar a biodiversidade e os espaços naturais transfronteiriços com extensos ecossistemas e áreas naturais protegidas, é um dos fatores valorizados. O conhecimento da biodiversidade regional por parte dos cidadãos é importante para a sua conservação”.

“Sensibilizar e divulgar os valores naturais, dar a conhecer a biodiversidade transfronteiriça, identificar os distintos problemas e riscos ambientais que se possam gerar nas atividades e projetos de desenvolvimento assim como as possíveis soluções e medidas de intervenção e sensibilizar sobre vigilância ambiental” são os principais objetivos deste curso.

Atletismo adaptado quarta-feira no Estádio Municipal de Atletismo de Elvas

O Estádio de Atletismo de Elvas acolhe, esta quarta-feira, 21 de setembro, a modalidade de atletismo adaptado, no âmbito da edição deste ano, dos Jogos do Alto Alentejo.

A iniciativa tem início marcado para as 10.30 horas e conta com cerca de seis ou sete instituições, entre as quais a APPACDM de Elvas. Para Luís Mendes, presidente da instituição, esta atividade é “bastante importante para os utentes, em que eles gostam muito, não só na confraternização entre instituições e utentes, mas também pela prática desportiva, porque nós trabalhamos isso diariamente”.

Luís Mendes convida “a população a assistir a esta atividade e apoiar os utentes da APPACDM de Elvas, que merecem todo o apoio”, rematando que “a inclusão é muito importante e neste tipo de iniciativa, todos os atletas merecem apoio, porque também há qualidade, no atletismo adaptado”.

Modalidade de atletismo adaptado que decorre na quarta-feira, no Estádio de Atletismo de Elvas.

São Silveirinha: “Pés no Chão” vai colocar Campo Maior no mapa cultural de Portugal

O Festival Internacional de Dança “Pés no Chão” terminou ontem, domingo, 18 de setembro, em Campo Maior, com a apresentação de “O Que Uma Vez Foi”, de Maria Lama, no adro da Igreja Matriz.

A bailarina, e professora de dança, explica que esta é uma performance que aborda um sentimento único português: a saudade. Este espetáculo, adianta Maria Lama, leva a “refletir na saudade daquilo que é positivo, quando tentamos esquecer o negativo”.

“Eu acho que devemos ter presente o que não queremos para poder avançar. É pensar sobre as memórias, a nostalgia, sobre o que quisemos fazer um dia e não fizemos, mas que podemos fazer, porque o futuro não está escrito”, revela ainda a bailarina sobre a temática do seu espetáculo.

Já em jeito de balanço daquilo que foi esta primeira edição do festival, a vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, garante que este terá, seguramente, continuidade, por mais que haja necessidade de “limar arestas”. Para a vereadora, este foi mesmo “um marco muito importante” na cultura do concelho. “Para o próximo ano, poderemos fazer coisas diferentes, mas, a seu tempo, iremos pensar, mas acredito que este festival vai colocar Campo Maior no mapa cultural de Portugal”, assegura ainda.

São Silveirinha diz ainda que este festival é só mais uma prova da “forte aposta” que o atual executivo tem feito na cultura, lembrando aquilo que foi o Mês do Teatro, a feira do livro, com o lançamento do prémio literário Hugo Santos, o festival “Outros Sons”, um festival Raya “sem igual” e uma Feira de Santa Maria de Agosto com espetáculos de “muita qualidade”.