Ouguela esteve em festa com extensão do festival Periferias

Depois da apresentação de uma maratona de filmes infantis, no Centro Cultural de Campo Maior, e uma caminhada noturna pelo percurso “Ouguela, Sentinela da Raia”, na sexta-feira, a extensão do festival Periferias ao concelho, culminou na noite de sábado, 30 de julho, com várias atividades na Praça de Armas de Ouguela.

Naquela aldeia histórica foi apresentado o livro “Ouguela Milenar”, que surge no âmbito do projeto “Ouguela ComVida”, promovido pela associação AVOAR. A obra, da autoria de Fernando Antunes, foi ilustrada pela população da aldeia. A apresentação deste trabalho contou com a participação do presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, estando ainda presentes o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, os vereadores Paulo Pinheiro, São Silveirinha e Fátima Vitorino, assim como Vanda Portela, em representação da Junta de Freguesia de S. João Baptista.

Depois da apresentação do livro, os presentes tiveram oportunidade de visitar uma exposição de trabalhos realizados pelos habitantes de Ouguela. Seguiu-se a projeção do filme “Diários de Otsoga”, de Maureen Fazendeiro e Miguel Gomes, integrado na programação oficial da edição deste ano do Periferias, tendo a noite terminado com um concerto dos Flor Batom.

Fonte: Município de Campo Maior

InnovPlantProtect é a prova “de que não há territórios condenados”

O laboratório Colaborativo InnovPlantProtect de Elvas já foi inaugurado, na presença das ministras da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato. Marcaram ainda presença a Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira e o secretário de estado da agricultura e do desenvolvimento rural, Rui Martinho, entre outras entidades.

Para Ana Abrunhosa, este laboratório “é a prova de que nos territórios do interior também podem existir projetos de com tecnologias de ponta, ligados à ciência e ao conhecimento. Este é mais um exemplo de que o interior do país é o centro da Península Ibérica e de que não há territórios condenados. O essencial é fazermos as parcerias certas, uma vez que tivemos uma CCDR muito sensível para este projeto, resultante de um investimento de seis milhões de euros, financiados a 85 por cento pelo Programa Operacional Regional”.

De acordo com a ministra da Coesão Territorial, “o trabalho desenvolvido no laboratório permitirá ao país ser mais autónomo e menos dependente da importação de determinados produtos. É claro que não conseguimos ser completamente autónomos mas a verdade é que podemos evoluir muito”.

Já a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, felicita todos os envolvidos neste projeto garantindo que “estão reunidos todos os ingredientes para que seja um sucesso. Engloba a universidade, as empresas e a região, através do município, tendo todos os ingredientes para que a investigação feita nas universidades passe para a sociedade”.

Para Pedro Fevereiro, CEO do InnoPlantProtect, “há ainda um longo caminho a percorrer. Tratamos aqui problemas muito complicados de resolver e, nesse sentido, nós estamos a ajudar a desenvolver tecnologias que resolvam essas pragas e doenças”.

Este laboratório resultado de uma parceria entre o Município de Elvas, a Universidade Nova de Lisboa, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e instituições públicas e privadas, nacionais e estrangeiras e está instalado no pólo de Inovação de Elvas, do INIAV.