Os portugueses estão de regresso à rua: consumo aumentou 29% no 1º semestre do ano

Depois de dois anos de constrangimentos vários, a liberdade chegou e os portugueses estão de regresso a uma vida normal que, como vamos perceber com o auxílio do mais recente relatório REDUNIQ Insights, solução de conhecimento da UNICRE que analisa as transações registadas pela rede de aceitação de pagamentos da REDUNIQ, já chegou ao consumo.

De acordo com este documento, depois de um ano de 2021 em que a economia portuguesa cresceu 4,9% (dados do INE) e a faturação dos negócios que disponibilizam meios de pagamento REDUNIQ cresceu cerca de 22% face a 2020 (o “Ano da Pandemia”), os primeiros 6 meses de 2022 evidenciam um crescimento ainda mais expressivo (45% face ao período homólogo de 2021).

Este crescimento reflete, por um lado, a recuperação do consumo dos portugueses, a par de uma normalização dos seus perfis de consumo, com fortes taxas de crescimento observadas em categorias como a restauração, a moda, a hotelaria ou combustíveis.

Os portugueses estão de regresso à rua, à sociabilização e aos grandes espaços de consumo, algo que é realçado, no 1º semestre de 2022, pelo aumento do consumo dos portugueses na REDUNIQ em 29% face ao período homólogo.

Faturação estrangeira cresceu 228%

Por outro lado, o crescimento observado é explicado pela impressionante e célere recuperação do turismo que, em termos de consumo na REDUNIQ, configurou um crescimento de 228% no 1º semestre face ao período homólogo de 2021. No essencial é o turismo que explica as performances muitíssimo positivas da hotelaria e da restauração, duas atividades centrais no tecido económico português.

Por exemplo, neste 1º semestre de 2022, na REDUNIQ, o consumo proveniente de cartões estrangeiros já supera os valores observados em 2019, tendo em junho, representado quase ¼ da faturação total no sistema e situando-se 40% acima dos valores alcançado em 2019 – que terá sido um dos melhores anos para o turismo em Portugal, em que foram recebidos cerca de 27 milhões de turistas – e que, paralelamente, e desde abril, representa já mais de 20% da faturação total dos negócios (valores próximos dos observados no pré-pandemia). Por sua vez, também a faturação de cartões nacionais continuou a evoluir, face a 2021, evidenciando uma normalização do comportamento de consumo dos portugueses.

Com base nestes números, Tiago Oom, Diretor Comercial da UNICRE, comenta: “Com o regresso dos turistas e retoma das atividades associadas ao turismo, existe uma grande expectativa em relação aos resultados dos setores ligados ao turismo – hotelaria, restauração, etc. – e do seu impacto positivo na economia nacional. Depois do INE anunciar que as receitas do turismo ultrapassaram os valores de 2019, os dados da REDUNIQ vêm agora comprovar essa tendência, que acreditamos poder trazer resultados bastante interessantes aquando de uma análise mais fina da faturação obtida durante o Verão.”

E acrescenta: “Após um fortíssimo e inevitável impacto económico, bem como, consequentemente, uma crise de consumo sentida a nível mundial, por causa da COVID-19, começamos a recuperar e até a ultrapassar os valores alcançados em 2019. O turismo, que foi um dos principais setores impactados, voltou a impulsionar a nossa economia com o regresso de turistas de países como os Estados Unidos (peso de 11% em 2022 vs. 8% em 2019) e da Irlanda (9%) – que entra no top 5 das nacionalidades, retirando a Espanha da lista de países com maior peso no consumo em Portugal. Apesar de uma perda de 6%, um natural efeito do BREXIT, o Reino Unido continua a ser a origem mais relevante dos turistas que visitam Portugal (16% do total).”

Este regresso dos portugueses à rua marca ainda a consolidação de uma tendência que se vinha a manifestar desde finais de 2019: os pagamentos contactless.

O contactless, enquanto forma de pagamento, está cada vez mais democratizado entre os consumidores. Nos últimos seis meses, cerca de 3 em cada 4 compras com cartão (74%) foram efetuadas utilizando a tecnologia contactless. Para Tiago Oom, “é inquestionável que o contactless já faz parte do dia-a-dia de praticamente todos os portugueses. A nossa expectativa é que a utilização desta tecnologia continue a aumentar, ainda que de forma mais lenta, no quotidiano de consumo dos portugueses, acompanhando desta forma a realidade de outros países europeus”.

Diz-nos ainda o relatório que o peso dos pagamentos por TPA com recurso a meios contactless representa já 55% do total de faturação dos negócios ligados ao sistema REDUNIQ, mais 9% do que se verificava em 2021 e mais 30% do que acontecia em 2020. Já na rubrica transações, os dados são ainda mais impressionantes, com o contactless a representar 74% do total, mais 9% do que em 2021 e mais 22% do que em 2020.

TPAs inovadores que contribuem para o crescimento da faturação nacional e estrangeira

Acomodar este crescimento dos pagamentos através de meios de pagamento contactless só seria possível com o auxílio de terminais de pagamento inovadores e adaptados aos novos hábitos de consumo.

Esse é o caso do TPA Android REDUNIQ Smart que, além de permitir que um negócio aceite pagamentos contactless com cartão, chip, MB WAY, Google Pay e Apple Pay, traz incorporadas um conjunto de apps de gestão que auxiliam os negócios e lhes permitem ser totalmente móveis e digitais.

Ao funcionar como TPA Contactless e centro de gestão com ligação ao mundo digital, esta nova solução TPA Android da REDUNIQ oferece uma flexibilidade extra aos negócios na gestão dos seus recursos, uma vez que, por exemplo, com a app WinRest ou a ZSRest, um negócio de restauração passa a poder apresentar menus, registar e confirmar pedidos de clientes e ainda integrar o seu software de faturação num único TPA físico.

Ponte de Sor: GNR apreende mais de 1 500 doses de droga em festival

O Comando Territorial de Portalegre, através do Destacamento Territorial de Ponte de Sor, entre os dias 15 e 23 de agosto, realizou uma operação especial de prevenção criminal direcionada para a segurança e policiamento do festival “ZNA Gathering”, que decorreu na localidade de Galveias e Montargil, no concelho de Ponte de Sor.

No âmbito das ações policiais desenvolvidas foram registados 21 crimes por tráfico de estupefacientes, dos quais resultaram 15 pessoas detidas, com idades compreendidas entre os 23 e os 46 anos.

No decorrer da operação foi ainda apreendido o seguinte material: 745 doses cocaína; 317 doses de haxixe; 268 doses de cannabis; 92 doses anfetaminas; 165,6 gramas cogumelos alucinogénios; 51 selos LSD e 40 doses MDMA.

Foram ainda elaborados 44 autos de consumo de produtos estupefacientes, tendo sido enviados para as respetivas Comissões para a Dissuasão da Toxicodependência (CDT).

Durante toda a ação, que contou com o reforço da Secção Cinotécnica de Évora e do Grupo de Intervenção de Cinotécnia (GIC) da Unidade de Intervenção (UI), foram garantidas as condições de segurança necessárias para que o evento decorresse sem incidentes, auxiliando os cidadãos que se deslocaram ao evento, e garantindo a fluidez do trânsito, onde estivaram empenhados militares de várias valências operacionais da Guarda.

Crianças dos Clubes de Verão sensibilizadas para a recolha seletiva do óleo alimentar usado

Com o objetivo de sensibilizar as crianças e jovens para a importância da recolha seletiva do óleo alimentar usado, e de dar a conhecer uma nova atividade para a ocupação de tempos livres, decorreu, na passada segunda-feira, 22 de agosto, no Centro Comunitário de Campo Maior, um workshop para elaboração de sabão dirigido às crianças dos Clubes de Verão.

Com a ajuda dos Kits “SOAPY”, as crianças tiveram a oportunidade de experienciar a preparação de sabão líquido feito a partir de óleo alimentar usado.

A Ação foi realizada em parceria com a empresa Ecoexperience (ECOX), que tem como atividade principal a produção de sabão e detergentes de forma sustentável. Esta empresa é responsável pela recolha dos oleões existentes nas ruas do concelho, através de um Protocolo entre a CIMAA e a ECOX, para os Municípios do Alto Alentejo.

O município de Campo Maior relembra que todos podem deixar o seu óleo alimentar usado nos oleões, depois de arrefecido e colocado em garrafa de plástico bem fechada, evitando assim problemas ambientais como a poluição das águas dos rios e ribeiras e ao mesmo tempo contribuir para um fim mais útil dos resíduos.

Campanha “Viajar sem pressa” regista 16 mortes em acidentes numa semana

A Campanha de Segurança Rodoviária “Viajar sem pressa”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), decorreu nos dias 16 a 23 de agosto e teve como objetivo alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas.

Na campanha foram sensibilizados 432 condutores e passageiros e  fiscalizados em controlo de velocidade por radar 3,3 milhões de veículos, 92% dos quais pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

Dos veículos fiscalizados, 19,7 mil circulavam com excesso de velocidade, dos quais 5,5 mil foram detetados pelos radares das Forças de Segurança e 14,2 mil pelos da ANSR:

No período da campanha registou-se um total de 2 849 acidentes com vítimas, de que resultaram 16 vítimas mortais (entre os 24 e 87 anos), 70 feridos graves e 939 feridos leves.

Relativamente ao período homólogo de 2021, verificaram-se mais oito acidentes, menos duas vítimas mortais, mais sete feridos graves e menos 13 feridos leves.

Os acidentes ocorreram nos distritos de Viana do Castelo, Porto (3), Aveiro, Viseu (2), Coimbra, Castelo Branco, Santarém (2), Lisboa, Setúbal (2) e Évora. Estes acidentes resultaram de oito despistes, cinco colisões e dois atropelamentos.

Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022, a campanha foi divulgada nos meios digitais e através de seis ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, em Lisboa, Coina, Torres Novas, Castelo Branco, Leiria e Trofa. Idênticas ações ocorreram na Região Autónoma da Madeira.

Arranjo paisagístico na zona Ponte Internacional do Marco pode estar concluído até final do mês

A zona envolvente da Ponte Internacional do Marco, que faz a fronteira entre a freguesia de Esperança, em Arronches, com Espanha, está a ser alvo de uma requalificação paisagística.

O vice-presidente da Câmara de Arronches, Paulo Furtado afirma que o município entendeu fazer esta intervenção, para o tornar mais acessível e aprazível, porque é um local que tem recebido alguma afluência de pessoas” para conhecer esta, que é a ponte mais pequena do Mundo.

Neste momento, as obras decorrem “a bom ritmo” e, como revela o vice-presidente da Câmara de Arronches contam que, “até ao final deste mês os trabalhos que estão ali a ser realizados possam estar terminados”.

Esta intervenção resulta de um investimento de cerca de 40 mil euros, por parte do município. Paulo Furtado acrescenta que “a questão paisagista é muito importante, para tornar aquela zona mais bonita, para aqueles que visitam aquele espaço se sintam bem”.

Zona envolvente da Ponte Internacional do Marco, em Arronches que está a ser alvo de uma requalificação.

Barragem do Caia com 36% da sua capacidade, metade do valor de 2021

Segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, no final do mês de julho, 45% do país, encontrava-se em situação de seca extrema, principalmente na região Alentejo, e no interior Norte e Centro, devido às altas temperaturas e à fraca precipitação, neste ano.

A Barragem do Caia, que é a terceira maior a sul do rio Tejo, atrás do Alqueva e Maranhão, tem neste momento metade da capacidade que tinha em 2021, por esta altura, revela Luís Rodrigues, gerente da Associação de Beneficiários do Caia. “Neste momento, a situação hidrológica da Barragem do Caia são 68 milhões de m3, que corresponde a 36% da sua capacidade, mas em 2021, nesta data, o volume que se encontrava na Barragem era o dobro 120 milhões para 63%, sendo uma diferença enorme”.

No início da campanha de rega, em 2021, que começou no final em março, a Barragem do Caia tinha disponíveis 152 milhões m2, no final de novembro, do mesmo ano, tinha 109 milhões, já este ano a campanha começou com 107 milhões m3, ou seja houve uma perda de dois milhões em relação ao final da campanha do ano passado e início da campanha deste ano”, acrescenta.

Segundo afirma Luís Rodrigues “estes valores são assustadores, o que demonstra, cada vez mais, o efeito das alterações climáticas”, apesar de “a campanha de rega deste verão estar a decorrer com normalidade, devido aos valores que a Barragem tinha acumulado no início da campanha”.

A maioria das culturas, no perímetro de rega do Caia, estão praticamente terminadas, embora a campanha de rega só termine em outubro.

Luís Rodrigues espera que este “outono e inverno sejam favoráveis”, no que à chuva diz respeito, para que no próximo ano “a campanha de rega agrícola seja assegurada com tranquilidade, porque, neste momento se não cover, não conseguimos fazer uma campanha normal”!.

Já o abastecimento de água para o consumo residencial está garantido para os próximos três anos. “Somos obrigados a deixar cativos 10 milhões de m3, que é o suficiente para abastecer a população para três anos com água de qualidade e em quantidade”, remata Luís Rodrigues.

A Barragem do Caia encontrava-se ao dia de ontem, terça-feira, com 68 milhões de metros cúbicos, o que corresponde a 36% da sua capacidade em relação à cota de descarga, um valor bastante inferior ao de agosto do ano passado, quando a barragem tinha 63% da sua capacidade.

Nem no verão Luís Correia dá férias à poesia

Não há quem, em Campo Maior, não conheça Luís Correia e os seus poemas. Presença assídua na CURPI, onde, ao longo do ano, participa nas aulas de poesia, da Academia Sénior, este homem, nem no verão deixa de se agarrar ao papel e à caneta.

E foi precisamente assim que o fomos encontrar, sozinho, numa das mesas do bar da instituição. Seja na CURPI, seja em casa, conta Luís, nunca deixa de escrever os seus poemas, sobre as mais diversas temáticas, procurando depois dá-los a conhecer através das redes sociais.

“Gosto de escrever uns versos, uns poemas bonitos e estou a publicar bastante, no Facebook, poemas com inspiração cristã, também fraternais, sociais. Também vou dando os parabéns às pessoas que vão fazendo anos”, relata.

Na CURPI, para além do café que gosta de beber todas as manhãs, Luís vai dando asas à imaginação, passando para o papel o que lhe sai da alma e do coração. Quando chega a hora do almoço, regressa a casa. Volta no dia seguinte, ansiando já pelo regresso do clube da Poesia à instituição, depois das férias.