Luís Gomes vence 7ª etapa da Volta a Portugal em Braga

Luís Gomes, da Kelly – Simoldes – UDO foi primeiro a cruzar a meta em sprint, em Braga, e assim vencer a sétima etapa da Volta a Portugal em Bicicleta, esta sexta-feira, 12 de agosto, que teve início em Santo Tirso.

Na Geral, Frederico Figueiredo, da Glassdrive – Q8 – Anicolor, mantém a Camisola Amarela, com diferença de sete segundos para Maurício Moreira, da mesma equipa.

Amanhã, sábado, 13 de agosto, a oitava etapa vai ligar Viana do Castelo a Fafe, numa distância de 182,4 quilómetros, com partida marcada para as 12.25 horas.

Baloiço Panorâmico do Talefe inaugurado este sábado no lugar de Alter Pedroso

A Junta de Freguesia de Alter do Chão vai inaugurar este sábado, 13 de agosto, o Baloiço Panorâmico do Talefe.

A inauguração está marcada para as 19.30 horas, a decorrer junto ao Marco Geodésico, no lugar de Alter Pedroso, freguesia de Alter do Chão.

O Baloiço do Talefe está localizado num ponto estratégico, a 400 metros de altitude, rodeado pelas ruínas do castelo, onde se encontra o Marco Geodésico de 1ª Ordem de Alter Pedroso.

É um baloiço assente num “deck” em madeira com uma vista panorâmica deslumbrante. Tem espaço para se sentarem duas pessoas e proporciona, aos visitantes, momentos de pura descontração em harmonia com a sua envolvente.

Com um investimento de cerca de vinte mil euros, promete ser uma forte atração e mais um ponto turístico e de registo fotográfico do pitoresco lugar de Alter Pedroso. Servirá, ainda, de complemento aos pontos turísticos já existentes no nosso concelho.

Quercus discorda da construção da Barragem do Pisão devido aos impactos negativos

A consulta pública do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato, a Barragem do Pisão, terminou ontem, quinta-feira, 11 de agosto.

O Núcleo Regional de Portalegre da Quercus participou na consulta pública, tendo apresentado uma participação de discordância.

Na consulta pública foram registadas 166 participações. O número de participantes nesta como noutras consultas “poderia ser muito maior, o que mostra que é necessário facilitar e incentivar a participação pública”, revela a Quercus. Contudo, “o número de participantes está acima da média relativamente a outras consultas públicas, o que é de saudar”.

A Quercus apresentou uma participação fundamentada sobre o estudo de Impacto Ambiental da Barragem do Pisão, onde refere claramente que “o projeto gerará significativos impactos negativos, quer na fase de construção, quer na fase de exploração, com afetação substancial de valores naturais, patrimoniais, ecológicos e socioeconómicos”.

Alguns destes impactos são de carácter de alguma singularidade e relevância (quer conservacionista quer histórica), nomeadamente: “alteração do uso dos solos atuais por outros mais artificiais; redução significativa do sequestro anual de carbono na área de estudo devido à desmatação e desarborização causada pela Barragem do  Pisão; possibilidade de contaminação dos solos e das águas superficiais e subterrâneas através do uso de pesticidas e fertilizantes nas atividades agrícolas; alteração do regime de caudais gerada pela barragem na ribeira de Seda, com passagem deste regime de águas correntes para águas paradas, e com influência nas condições naturais de escoamento em direção à foz e no regime de transporte de materiais finos arrastados pela corrente; afetação da flora (particularmente do montado) e da fauna (sobretudo da comunidade de aves), nomeadamente nas áreas intersetadas pela albufeira; conversão de áreas agrícolas de sequeiro em regadio, podendo conduzir a alguma diminuição da biodiversidade; alagamento da aldeia do Pisão e consequente deslocalização da população residente”.

Considerando os impactos identificados no Estudo de Impacto Ambiental e a argumentação descrita a Quercus considera que é obvio que “não é clara a justificação do principal objetivo da construção da barragem do Pisão de abastecimento público”.

“Os dados apresentados sugerem que o volume útil da Barragem de Póvoa e Meadas é suficiente para abastecimento público, considerando o cenário de decréscimo da população das regiões em causa. De acordo com estes dados, não se justifica a construção da barragem com o fim de abastecimento público; o projeto não cumpre os objetivos ambientais, estabelecidos no princípio de não causar dano significativo (DNSH) do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR); a avaliação subjacente ao princípio de DNSH deve implicar uma análise do projeto com a opção 0 (manutenção da situação existente)”.

Essa lógica comparativa “não resulta clara, sequer suficiente, do estudo de impacte ambiental apresentado, pelo que não se cumpriram os critérios de avaliação do princípio”.

Deste modo, o Núcleo Regional de Portalegre da Quercus considera “impreterível a necessidade de reavaliar o cumprimento dos objetivos ambientais dispostos no MRR, considerando as conclusões do Estudo de Impacto Ambiental agora apresentado”.

Prática comerciais desleais em destaque na deco

Práticas comerciais desleais são ações que podem ser enganosas, fraudulentas, ou ilegais e que induzem o consumidor em erro, pois, na grande parte das vezes, promovem informações falsas.

São muitos os consumidores que acabam por assinar contratos fraudulentos e desleais, aquando da intervenção de alegados técnicos, ou representantes de empresas de gás, telecomunicações ou até mesmo, eletricidade.

Esta semana na rubrica da Deco, Neide Brás, jurista na delegação do Alentejo da Associação para a Defesa do Consumidor alerta para estas práticas comerciais desleais, alertando o consumidor para não abrir a porta de sua casa, nem facultar qualquer tipo de dados a estes técnicos que têm por hábito promover promoções porta-a-porta.

As práticas desleais são o tema em destaque esta semana na Deco com Neide Brás, jurista na delegação do Alentejo da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir às 12.45 horas e às 16.30 horas na emissão.

Elvas atrai cada vez mais turistas, sobretudo em tempo de férias

Elvas é, por norma, durante todo o ano, uma cidade turística, dada a sua localização geográfica, monumentalidade, gastronomia e história. Neste período de férias, muitos são os turistas que escolhem a cidade de Elvas para passear, conhecer e descobris os vários pontos de interesse.

Por estes dias, e no decorrer de uma visita ao Castelo da cidade, encontrámos turistas provenientes de várias partes do país e também da vizinha Espanha. Lan Martim Dias, de Chaves, regressou este ano a Elvas “para visitar a cidade com a sua família. Eu já conhecia mas acho que há sempre recantos novos para descobrir. Elvas é uma cidade histórica e com muita riqueza, sendo que o que me desperta mais curiosidade são os vestígios das diversas religiões”.

João Pina e Ângela Pereira vieram de Leiria. Com formação académica na área da história, os monumentos “assumem-se como um aspeto de interesse” e em comum para os dois. “Viemos aqui passar uns dias para fugir ao normal, numa altura em que muitos se deslocam para o litoral. Fizemos uma pesquisa prévia mas queremos também procurar o improviso e, até agora, Elvas está a surpreender”.

Já Miguel Isert, de Castelloon, em Espanha, já conhecia a gastronomia elvense e aproveitou as férias para conhecer os monumentos: “a família da minha mulher é de Cáceres a aproveitámos para visitar os monumentos de Elvas. Já estivemos na Sé e agora no Castelo e é tudo muito impressionante”.

Elvas recebeu, em 2012, o selo da Unesco que classifica a Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações como Património Mundial, Do aqueduto ao castelo, dos fortes ao centro histórico, Elvas é uma cidade com 20 igrejas e sete conventos e com uma arquitetura digna de ser visitada.