Ponte de Sor: GNR detém jovem na posse de 196 doses de haxixe

Um homem de 23 anos foi detido, esta terça-feira, 2 de agosto, em Ponte de Sor, pelos militares do Posto Territorial de Ponte de Sor da GNR, por tráfico de estupefacientes.

De acordo com o Comando Distrital de Portalegre da GNR, foi no decorrer de “uma ação de patrulhamento e prevenção criminal”, que os militares da Guarda “abordaram um veículo suspeito, tendo os ocupantes demonstrado um comportamento nervoso”.

No decorrer da ação policial, “foi efetuada uma revista pessoal de segurança aos ocupantes, sendo que um deles, tinha em sua posse 196,20 doses de haxixe”.

O detido foi constituído arguido e os factos remetido ao Tribunal de Ponte de Sor.

Águas de Portugal lança campanha “Um minuto por dia, vamos fechar a torneira à seca”

Sob o mote “Vamos fechar a torneira”, o Grupo Águas de Portugal e a Agência Portuguesa do Ambiente, em parceria com a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos e com o financiamento do Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, lançam uma campanha de comunicação com o objetivo de sensibilizar para a importância de reduzir os consumos e fazer um uso eficiente da água no contexto de seca que se vive em Portugal.

Explorando o conceito de “tempo”, a campanha multimeios reforça que uma torneira aberta durante um minuto pode gastar até 12 litros de água, o suficiente para garantir as necessidades básicas diárias de 1 milhão de portugueses.

“Um minuto por dia, vamos fechar a torneira à seca” é o apelo principal das mensagens de sensibilização que vão ser veiculadas através de suportes de comunicação em outdoor, imprensa, digital e redes sociais.

Não controlamos o tempo que faz, mas podemos controlar o que fazemos com o tempo e, juntos, mobilizarmo-nos para a urgência de fechar a torneira à seca.

Esta campanha de sensibilização faz parte das medidas previstas no Plano de Prevenção, Monitorização e Contingência para Situações de Seca aprovado pela Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca.

A Águas de Portugal deixa ainda alguns conselhos úteis para uma boa utilização da água:

  • Fechar a torneira durante a lavagem dos dentes ou durante o barbear. Desta forma, poderá reduzir entre 10 a 30 litros de água por dia.
  • Fechar a torneira do duche durante o ensaboamento. Por cada 2 minutos no banho com a torneira aberta são gastos cerca de 24 litros de água.
  • Não deitar na sanita resíduos que devem ir para o lixo. Além de entupir os esgotos, cada descarga do autoclismo representa entre 10 a 15 litros de água. Fazer descargas de autoclismo apenas quando necessário.
  • Aproveitar a água do duche, enquanto está a aquecer, para outros usos, como descargas na sanita, lavagem de chão, rega de plantas, etc.
  • Confirmar que deixa as torneiras bem fechadas. Uma simples torneira a pingar pode significar um desperdício de 30 litros de água por dia.
  • Ao substituir as máquinas de lavar, optar por eletrodomésticos que consomem menos água. Na utilização, use os programas eco e as máquinas sempre com a carga máxima.
  • Não lavar a louça ou roupa à mão com água corrente, utilizando para tal o lavatório tapado ou um alguidar ou bacia.
  • Aproveitar a água da lavagem de frutas e legumes para regar as plantas. Regar as plantas nas horas de menos calor devido à evaporação. Não regar em excesso e escolher espécies com menor necessidade de água ajuda a reduzir o consumo.
  • Em situação de seca, evitar lavar o carro. Se tiver mesmo que o fazer, não usar mangueira, que pode consumir até 400 litros de água.
  • Controlar os gastos de água através da leitura mensal do contador ou da fatura da água. Desta forma também poderá identificar consumos anormais que podem ter origem em fugas de água.

Programa Emprego Interior MAIS já recebeu mais de 1.100 candidaturas

Ana Mendes Godinho: ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Em vigor há dois anos, o programa Emprego Interior MAIS já recebeu 1.114 candidaturas, de acordo com Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS).

Este programa, que apoia os trabalhadores que se fixem no interior, com as 1.114 candidaturas efetuadas, abrange 1.973 pessoas.

Até ao momento, e segundo o MTSSS, já foram 1.119 as pessoas que se deslocaram para o interior, cerca de metade para os distritos de Portalegre, Évora, Castelo Branco e Guarda.

Das pessoas que se candidataram, mais de 700 pretendem trabalhar por conta de outrem, enquanto mais de 300 procuram criar o seu próprio emprego.

O programa, que foi alargado em dezembro de 2021, até final de 2023, atribui um apoio de até 4.827 euros para os trabalhadores que se fixarem no interior e uma comparticipação nos gastos associados à mudança.

Emprego Interior MAIS conheceu também um alargamento da sua abrangência a quem vive fora de Portugal, sendo que, para isso, essas pessoas, após 31 de dezembro de 2015, tenham vivido, pelo menos, um ano no estrangeiro, antes de se terem fixado num território do interior.

O programa foi ainda alargado a situações de teletrabalho e a estrangeiros que vivam fora de Portugal e pretendam mudar-se para o interior do país.

Insolação: um dos maiores perigos do verão em destaque no “De Boa Saúde”

A insolação, um dos grandes perigos desta altura do ano e, sobretudo, das idas à praia, é um processo que resulta da exposição corporal a temperaturas elevadas por períodos prolongados de tempo, em que os mecanismos habituais que o organismo tem para arrefecer o corpo falham.

Uma insolação, ou seja, uma queimadura do sol, que pode acarretar graves consequências, como a desidratação, pode mesmo matar, revela o médico Pintão Antunes, na edição desta semana do “De Boa Saúde”.

As insolações chegam mesmo a resultar em queimaduras de segundo grau, revela o médico, assegurando que, para quem quer ganhar algum bronzeado, o melhor é ir-se expondo, aos poucos, entre cinco a dez minutos, ao sol, numa varanda ou janela, em casa, em vez de se passar um dia inteiro, na praia, numa exposição prolongada a altas temperaturas.

Os principais sintomas de uma insolação são dores de cabeça intensas, pele muito seca e quente e temperatura corporal acima dos 40ºC. A respiração pode tornar-se rápida e o pulso parecerá forte, sendo que a vítima fica confusa e pode perder rapidamente a consciência

Perante estes sintomas, deve-se ligar imediatamente 112, levar a vítima para um local fresco, sentando-a ou deitando-a, passando água à temperatura ambiente por todo o corpo, com uma toalha ou mesmo o chuveiro.

Luís Rosinha espera arranque das obras do Centro de Saúde o quanto antes

O Centro de Saúde de Campo Maior irá sofrer um conjunto de obras de remodelação e adaptação, nos próximos tempos, sendo que se encontra aberto o concurso público para a empreitada em questão, publicado em Diário da República no passado dia 13 de julho.

Numa altura em que muitos concursos públicos não têm qualquer concorrente, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, espera que este possa ter o melhor desfecho, lembrando que todo o processo já “dura há praticamente dois anos”.

O Município de Campo Maior é a entidade parceira da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) neste projeto, sendo que caberá à Câmara Municipal assegurar a contrapartida nacional, de mais de meio milhão de euros. “Neste momento, aquilo que foi lançado são 300 mil euros”, valor das obras físicas “propriamente ditas”, explica Rosinha.

A intervenção a ser feita no Centro de Saúde prevê, numa primeira fase, a substituição de caixilharia, a melhoria da eficiência energética e climatização, bem como o redimensionamento de gabinetes e salas de espera. “É uma mudança que o Centro de Saúde já necessitava há bastantes anos. Neste momento, encontra-se em procedimento concursal e aguardemos que tenha o melhor resultado e que apareça algum concorrente”, comenta o autarca.

Depois da obra, adianta Rosinha, no decorrer de “mais duas fases” da intervenção, será necessário equipar o Centro de Saúde de mobiliário e a nível informático, para que aquela unidade de saúde possa oferecer um serviço renovado e com outra qualidade à população de Campo Maior.

Luís Rosinha espera ainda que as obras avancem, o quanto antes, lembrando que o município esteve sempre a acompanhar os desenvolvimentos deste projeto. “Nós, aquilo com que nos preocupámos, desde o passado mês de outubro, foi em tentarmos que, o mais depressa possível, os projetos das especialidades fossem aprovados nos sítios certos e tentámos andar sempre atrás da ULSNA e da autoridade regional de saúde para que este projeto fosse um projeto a ser iniciado o mais rápido possível”, revela.

Depois das obras, não tem dúvidas o presidente, será prestado um “serviço com melhores condições a todos os campomaiorenses”.